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Capitulo_14_terceira_parte

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FLUIDOS
CAPÍTULO 14 
(3a. Parte)
Halliday, Resnick, Walker; 
Fundamentos de Física, 8a. edição; 
volume 2, LTC editora, 2008.
• Dinâmica dos Fluidos
• Linhas de Corrente
• Equação da Continuidade Para Fluidos
• Equação de Bernoulli
Fluidos Ideais em Movimento:
O movimento de fluidos reais é muito complicado e ainda não 
totalmente compreendido. Por esta razão, um fluido ideal é 
definido, conforme quatro requisitos, que estão relacionados 
ao seu escoamento:
1. Escoamento laminar: a velocidade de um fluido em um 
ponto fixo qualquer não varia com o tempo, nem em módulo 
nem em orientação. Para um certo valor crítico da velocidade, 
o escoamento muda de laminar para turbulento.
Escoamento Turbulento:
A velocidade v do 
fluido em movimento 
em qualquer ponto 
fixo não muda com o 
passar do tempo.
2. Escoamento incompressível: Supomos que um fluido 
ideal é incompressível, isto é, sua massa específica é 
uniforme e constante.
3. Escoamento não-viscoso: a viscosidade de um fluido 
pode ser entendida como uma medida da resistência que o 
fluido oferece ao escoamento. Viscosidade em fluidos é 
análoga a fricção entre sólidos. Ambos os mecanismos 
convertem energia cinética em energia térmica. Um objeto 
movendo-se em um fluido não-viscoso não experimenta uma 
força de arrasto.
4. Escoamento irrotacional: quando uma pequena partícula 
que se move com o fluido não gira em torno de um eixo que 
passa pelo seu centro de massa, embora possa girar em 
torno de um outro eixo qualquer.
Podemos observar o escoamento de um 
fluido usando um traçador (e.g. 
corante), onde cada partícula de 
traçador torna visível uma linha de 
fluxo, que é a trajetória seguida por um 
pequeno elemento do fluido.
Como visto no capítulo 4, a 
velocidade de uma partícula é 
sempre tangente a sua 
trajetória. No caso do fluido, sua 
velocidade v é sempre tangente 
a uma linha de fluxo. 
Por esta razão, duas linhas de fluxo nunca se cruzam; se o 
fizessem, uma partícula que chegasse ao ponto de 
interseção poderia ter ao mesmo tempo duas velocidades 
diferentes, o que seria um absurdo.
Equação da continuidade:
Considere o escoamento de 
um fluido através de um tubo 
cuja seção reta A não é 
constante. Queremos 
encontrar uma equação que 
conecte a área A com a 
velocidade do fluido v.
Considere um elemento de fluido “e” que 
se move com velocidade v através de um 
tubo com seção reta A. em um intervalo 
de tempo Δt o elemento “e” percorre uma 
distância Δx = v. Δt, como mostrado na 
figura (b). O volume de fluido ΔV é dado 
pela equação:
Em um intervalo de tempo Δt um 
volume ΔV do fluido entra no 
segmento de tubo pela extremidade 
esquerda (em roxo). Como o fluido é
incompressível, um volume igual ΔV 
deve sair pela extremidade direita do 
tubo (verde). O volume do fluido é
dado pela equação:
Como o volume que entra pelo lado esquerdo é o mesmo 
que sai pelo lado direito, tem-se que:
EQUAÇÃO DA 
CONTINUIDADE
EQUAÇÃO DA 
CONTINUIDADE
A equação da continuidade pode ser escrita na forma:
RV = A.v = constante Vazão, equação da continuidade
Onde RV é a vazão do fluido (volume que passa por uma 
seção reta por unidade de tempo). A unidade de vazão no 
SI é o metro cúbico por segundo (m3/s)
A vazão é a mesma em 
todas as seções retas 
de um tubo de fluxo.
RV = A.v = constante Vazão, equação da continuidade
Vazão mássica Rm (massa por unidade de tempo):
Rm = ρ.RV = ρ.A.v = constante Vazão mássica
A unidade de vazão mássica no 
SI é o quilograma por segundo 
(kg/s). Essa equação mostra 
que a massa que entra pelo 
segmento de tubo da figura ao 
lado, por segundo, deve ser 
igual à massa que sai do 
segmento por segundo.
Exercício 1 (exemplo 14-6, pág. 72, Halliday, 8a. Edição):
A figura abaixo mostra que o jato de água que sai de uma 
torneira fica progressivamente mais fino durante a queda. 
As áreas das seções retas indicadas são A0 = 1,2 cm2 e A 
= 0,35 cm2. Os dois níveis estão separados por uma 
distância vertical h = 45 mm. Qual é a vazão da torneira?
Resp.: 34 cm3/s.
Exercício 2: (prob. 49 – cap. 14 – vol 2 – Halliday, 8a. Ed.)
Uma mangueira de jardim com diâmetro interno de 1,9 cm 
está ligada a um borrifador (estacionário)que consiste 
apenas em um recipiente com 24 furos de 0,13 cm de 
diâmetro. Se água circula na mangueira com uma 
velocidade de 0,91 m/s, com que velocidade deixa os furos 
do borrifador?
Resp.: 8,1 m/s.
Exercício 3: (prob. 50 – cap. 14 – vol 2 – Halliday, 8a. Ed.)
Dois riachos se unem para formar um rio. Um dos riachos 
tem uma largura de 8,2 m, uma profundidade de 3,4 m e a 
velocidade da água é 2,3 m/s. O outro riacho tem 6,8 m de 
largura, 3,2 m de profundidade e a velocidade da água é 2,6 
m/s. Se o rio tem uma largura de 10,5 m e a velocidade da 
água é 2,9 m/s, qual é a profundidade do rio?
Resp.: 4,0 m.
Exercício 4: (prob. 53 – cap. 14 – vol 2 – Halliday, 8a. Ed.)
A água de um porão inundado é bombeada com uma 
velocidade de 5,0 m/s através de uma mangueira com 1,0 
cm de raio. A mangueira passa por uma janela 3,0 m acima 
do nível da água. Qual é a potência da bomba?
Resp.: 66 W.
Exercício 5: (prob. 54 – cap. 14 – vol 2 – Halliday, 8a. Ed.)
A água que sai de um cano de 1,9 cm (diâmetro interno) 
passa por três canos de 1,3 cm.
a) Se as vazões nos três canos menores são 26, 19 e 11 
L/min, qual é a vazão no tubo de 1,9 cm?
b) Qual é a razão entre a velocidade da água no cano de 
1,9 cm e a velocidade no cano em que a vazão é 26 L/min?
Resp.: 
a) 56 L/m.
b) 1,0.
Equação de Bernoulli: Considere um fluido ideal escoando como 
mostrado na figura ao lado. Um volume de 
fluido ΔV entra pelo lado esquerdo à altura 
y1 , com velocidade v1 e pressão p1. O 
mesmo volume sai pelo lado direiro à
altura y2 , velocidade v2 e pressão p2.
Aplicando-se o Teorema do 
Trabalho-Energia Cinética: 
W = ΔK
A variação na energia cinética é uma 
consequência da variação da 
velocidade do fluido entre as 
extremidades do tubo:
2
1
2
2 2
1
2
1 mvmvK Δ−Δ=Δ
)(
2
1 2
1
2
2 vvVKW −Δ=Δ= ρ EQUAÇÃO 1
Por outro lado, o trabalho realizado sobre o sistema tem duas 
origens. Um termo do trabalho deve-se a força gravitacional e 
outro deve-se à pressão:
EQUAÇÃO 2
Agora, combinando-se as equações 1 e 2, têm-se:
)(
2
1 2
1
2
2 vvVW −Δ= ρ
VppyyVgW Δ−−−Δ−= )()( 1212ρ
EQUAÇÃO 1
EQUAÇÃO 2
Rearranjando os termos:
teconsgyvp tan
2
1 2 =++ ρρ
Formas 
equivalentes 
da equação 
de Bernoulli
Para um fluido em repouso (v1 = v2 = 0) a equação de Bernoulli torna-se:
).(. 2112 yygpp −=− ρ (Também conhecido como 
Princípio de Stevin)
Uma previsão importante da equação de Bernoulli surge 
quando supomos que y é constante (y = 0, por exemplo), 
ou seja, que a altura do fluido não varia:
2
22
2
11 2
1
2
1 vpvp ρρ +=+
“Se a velocidade de um fluido aumenta enquanto ele 
se move horizontalmente ao longo de uma linha de 
fluxo, a pressão do fluido diminui, e vice-versa”.
Exercício 6 (prob. 55, cap. 14, vol. 2, Halliday, 8a. edição):
A água se move com uma velocidade de 5,0 m/s em um cano 
com uma seção reta de 4,0 cm2. A água desce gradualmente 10 
metros, enquanto a seção reta aumenta para 8 cm2. 
a) Qual é a velocidade da água depois da descida?
b) Se a pressão antes da descida é 1,5x105 Pa, qual é a pressão 
depois da descida?
Resp.:
a) 2,5 m/s.
b) 2,6 x 105 Pa. 
Exercício 7 (prob. 56, cap. 14, vol. 2, Halliday, 8a. edição):
A entrada da tubulação mostrada na figura abaixo tem uma 
seção reta de 0,74 m2 e a velocidade da água é 0,40 m/s. Na 
saída, a uma distância D = 180 m abaixo do nível de entrada a 
seção reta é menor que a da entrada e a velocidadeda água é 9,5
m/s. Qual é a diferença de pressão entre a entrada e a saída?
Resp.: 1,7 x 106 Pa.
Exercício 8 (prob. 57, cap. 14, vol. 2, Halliday, 8a. edição):
Um cano com um diâmetro interno de 2,5 cm transporta água 
para o porão de uma casa a uma velocidade de 0,90 m/s com 
uma pressão de 170 kPa. Se o cano se estreita para 1,2 cm e 
sobe para o segundo piso, 7,6 m acima do ponto de entrada, 
quais são
a) a velocidade e
b) a pressão da água no segundo piso?
Resp.: 
a) 3,9 m/s.
b) 88 kPa.
Exercício 9: (exemplo 14-8, pág. 75, Halliday, 8a. edição)
Alguém atira em uma caixa d´água sem tampa, abrindo um furo a 
uma distância h da superfície da água, como mostra a figura. Qual é 
a velocidade v da água ao sair da caixa?
Resp.: ghv 2=

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