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Direito Civil II Casos Concretos 1 a 7

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UNESA
Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	PLANO DE AULA 01.
CASO CONCRETO 1
Da leitura do material didático, autor Flávio Tartuce, p. 03-39, responda:
a) É correto afirmar que as normas de Direito Obrigacional são hoje as que mais se aplicam com frequência? Explique sua resposta.
R.: Em regra as normas do Direito Obrigacional estão presentes no dia a dia da pessoa natural. Entretanto, as demais regras também deverão ser conhecidas.
b) Os princípios da eticidade e da socialidade se aplicam ao direito obrigacional? Ao responder, explique os princípios.
R.: Sim. O princípio da eticidade funda-se no valor da pessoa humana como fonte de todos os demais valores. Prioriza a equidade, a boa-fé, a justa causa e demais critérios éticos. Confere maior poder ao juiz para encontrar a solução mais justa ou equitativa. Já o princípio da socialidade reflete a prevalência dos valores coletivos sobre os individuais. Com efeito, o sentido social é uma das características mais marcantes do novo Código.
c) Há diferença entre obrigação, dever, responsabilidade, ônus e estado de sujeição? Explique sua resposta e dê um exemplo de cada situação.
R.: Sim. 
Obrigação – a obrigação se refere a um dever de realizar uma prestação que se traduz numa obrigação de dar, de fazer ou não fazer.
Dever – surge em decorrência de uma obrigação. Se eu causo um dano eu tenho o dever de reparar.
Responsabilidade – é a consequência jurídica pelo descumprimento de uma obrigação (decorrente da lei ou da vontade das partes). Art. 927 CC.
Ônus significa o cumprimento de alguma obrigação.
Sujeição – tem significado de obediência. No estado de sujeição uma pessoa deverá sujeitar-se mesmo contra a sua vontade a vontade de outrem. Ou melhor, do titular do direito potestativo ou pela autoridade pública.
 CASO CONCRETO 2
Identifique as fontes das seguintes obrigações:
1. Obrigação alimentar decorrente de parentesco. - Da Lei. Fonte imediata. 
2. Obrigação de indenizar uma pessoa que foi atropelada. - Prática de ato ilícito. Fonte mediata.
3. Pagar uma recompensa. - Ato unilateral. 
4. Pagar o café comprado na cantina durante o intervalo. - Contrato de compra e venda. NJ bilateral.
5. Pagar uma nota promissória. - Título de crédito. NJ bilateral.
 QUESTÃO OBJETIVA
Assinale a alternativa correta:
a) A obrigação se refere a um dever de realizar uma prestação, portanto, é dever jurídico derivado, decorrente, por exemplo, de um contrato de compra e venda. (dever jurídico originário)
b) A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, tratando-se, portanto, de dever jurídico originário, como é o caso do dever de indenizar (dever jurídico derivado ou secundário).
c) A servidão é uma espécie de obrigação “propter rem” uma vez que limita a fruição e a disposição da propriedade (direito real).
d) A obrigação de pagar o condomínio é considerada um ônus real (obrigação propter rem).
e) O vínculo jurídico é considerado o elemento abstrato ou imaterial das obrigações uma vez que é o liame que une o sujeito ativo ao sujeito passivo, conferindo ao primeiro o direito de exigir do segundo uma determinada prestação. 
UNESA
Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	
PLANO DE AULA 02.
CASO CONCRETO 1
(CESPE  TJ-CE  2012  adaptada) Marina comprometeu-se com Carla a entregar-lhe determinada quantia em dinheiro quando esta terminasse o curso superior. Ao perceber que Carla havia entregue a monografia de conclusão do curso, Marina entregou-lhe o valor prometido. Um mês depois, ela descobriu que Carla ainda não havia terminado o curso. Com base nessa situação hipotética, Marina poderia pedir a restituição do valor? Justifique sua resposta.
R.: Obrigação condicional. Sim, pois não ocorreu o implemento da condição. 
CASO CONCRETO 2
Considere que no último sábado à noite você foi a um bar com seus amigos para realizar um happy hour. No momento de pagar a conta, voluntariamente, você destinou 10% (dez por cento) de gorjeta ao garçom que lhes atendeu. No entanto, durante a aula de Direito Civil na segunda-feira seguinte, você descobriu que a gorjeta não é devida e não pode ser cobrada. Você, então, pergunta ao seu professor se pode retornar ao bar e pedir ao garçon a restituição dos valores a esse título pagos. O que o seu professor lhe respondeu? Justifique sua resposta explicando a que tipo de obrigação se refere.
R.: Não, pois que se trata de obrigação natural e foi paga voluntariamente. Conforme prevê o caput do art. 814, o garçom não será obrigado a restituir o valor da gorjeta.
QUESTÃO OBJETIVA 1
(CEPERJ 2012 ? PROCON RJ) No Direito Civil, podem ser classificadas as obrigações sob ótica diversa. Assim, quanto ao modo de execução, elas podem ser consideradas:
a) de meio
b) instantânea
c) condicional
d) cumulativa
e) modal
 
QUESTÃO OBJETIVA 2
(TRT 20a. Região ? 2004) No tocante à obrigação natural é correto afirmar que:
a) Há nela elementos “debitum“ e “obligatio“, segundo a teoria dualista de Brinz do vínculo obrigacional.
b) Se trata de uma consequência dos contratos bilaterais válidos.
c) É sempre nula por ilicitude do objeto.
d) Não encontra previsão no Direito brasileiro.
e) É inexigível, entretanto, depois de validamente cumprida não enseja repetição (art. 882 CC).
UNESA
Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	PLANO DE AULA 03.
CASO CONCRETO 1
Adoaldo compromete-se a entregar a Ivan, em razão de um contrato de compra e venda, o livro Curso de Direito Civil, v. II, de Carlos Roberto Gonçalves, Editora Saraiva, até o dia 02 de outubro de 2012. Ivan pagou pelo livro o equivalente a R$ 80,00 (oitenta reais). Com relação ao livro identifique: 
a) Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato. 
R.: Accipiens (Credor) = Ivan / Solvens (Devedor) = Adoaldo. Objeto imediato (está relacionado a prestação) = Obrigação de dar coisa certa. / Objeto mediato (é a “coisa”) = livro.
b) Suponha que Adoaldo, descuidado, perdeu o livro e não poderá entregá-lo no dia combinado e, por isso, Ivan não poderá estudar para a prova que se realizará no dia 06 de outubro. O que acontece com essa obrigação? Justifique sua resposta.
R.: Pela falta do dever de cuidado, do zelo, ocorrerá ato ilícito e Adoaldo responderá – de acordo com a segunda parte do art. 234 CC - pelo equivalente, mais perdas e danos.
CASO CONCRETO 2
Analise o relato a seguir e aponte pelo menos cinco erros na assertiva referente ao problema (cada erro encontrado deve ser indicado e corrigido corretamente). Os cinco erros encontrados devem ser corrigidos (reescrever a frase ou expressão apontando o erro que se pretende corrigir) e, quando for possível, corrigi-lo indicando o artigo respectivo!
Carlos empresta gratuitamente a Andreza, em razão de um contrato de comodato, a casa localizada na Rua Enzo Ferrari, n. 27. Andreza se comprometeu a devolvê-la em perfeitas condições até o dia 02 de outubro de 2009.
Pode-se afirmar que, quanto à casa, Andreza é solvens e Carlos accipiens. Trata-se de uma obrigação moral, divisível, simples, de trato sucessivo e condicional. 
A sua fonte mediata é a lei e a fonte imediata obrigação de dar coisa certa. O seu objeto imediato é o contrato de comodato e o objeto mediato é a casa, que pode ser substituída por uma outra de valor equivalente caso Andreza por qualquer motivo não consiga devolvê-la. Imagine que no dia anterior à devolução começa a chover o que ocasiona o alagamento do bairro onde está localizada a casa e consequente deterioração do imóvel. Neste caso Carlos deverá receber a casa tal qual se ache, sem direito à indenização, nos termos do art. 234, CC. Em outra situação, suponha que Andreza, intencionalmente ateou fogo ao imóvel, destruindo-o completamente,pode-se, então, afirmar que Carlos não poderá exigir perdas e danos nos termos do art. 234, CC.
R.: Pode-se afirmar que, quanto à casa, Andreza é solvens e Carlos accipiens. Trata-se de uma obrigação CIVIL, INDIVISÍVEL, simples, INSTANTÂNEA e PURA E SIMPLES. 
A sua fonte IMEDIATA é a lei e a fonte imediata MEDIATA a obrigação de dar coisa certa. O seu objeto imediato é o contrato de comodato e o objeto mediato é a casa, que pode ser substituída por uma outra de valor equivalente caso Andreza por qualquer motivo não consiga devolvê-la (SEM CULPA = OBRIGAÇÃO RESOLVIDA). Imagine que no dia anterior à devolução começa a chover o que ocasiona o alagamento do bairro onde está localizada a casa e consequente deterioração do imóvel. Neste caso Carlos deverá receber a casa tal qual se ache, sem direito à indenização, nos termos do art. 240, CC. Em outra situação, suponha que Andreza, intencionalmente ateou fogo ao imóvel, destruindo-o completamente, pode-se, então, afirmar que Carlos não poderá exigir perdas e danos nos termos do art. 239, CC.
QUESTÃO OBJETIVA
(FCC TJ-GO 2012) Antonio obrigou-se a entregar a Benedito, Carlos, Dario e Ernesto um determinado touro reprodutor, avaliado em R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Embora bem guardado e bem tratado em lugar apropriado e seguro, o animal morreu afogado em inundação causada por fortes chuvas. Nesse caso, a obrigação é
a) de dar coisa certa, indivisível, resolvida para ambas as partes com ausência de culpa do devedor, ante o perecimento do objeto (art. 234).
b) indivisível, com o perecimento do objeto por culpa do devedor.
c) indivisível e tornou-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa do devedor.
d) solidária, devendo o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) ser entregue a qualquer dos credores, em lugar do objeto perecido.
e) de dar coisa certa, indivisível, devendo o devedor entregar a indenização a todos os credores.
UNESA
Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	PLANO DE AULA 04.
CASO CONCRETO 1
(CESPE – ABIN Oficial Técnico de Inteligência – 2010 – adaptada) A obrigação de dar coisa incerta apresenta um estado de indeterminação transitório. Certo ou errado? Justifique sua resposta. 
R.: Certo, pois o objeto é definido por gênero e quantidade. Ao definir a qualidade, deixa de ser coisa incerta e passa a ser coisa certa.
Caso Concreto 2
Pedro compromete-se com a confecção Radial, em razão de um contrato de publicidade, a só aparecer em público utilizando as roupas pela empresa fornecidas. O contrato foi firmado pelo período de um ano e com remuneração mensal fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Com relação à cláusula proibitiva contida no contrato, identifique:
a. Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato.
R.: Accipiens = Confecção Radial / Solvens = Pedro / Objeto Imediato (relacionado a prestação) = Obrigação de Não Fazer / Objeto Mediato = as roupas.
b. Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifique sua resposta.
R.: Não. Não houve culpa do devedor, conforme art. 250 CC, tornando-se impossível a ele abster-se do ato que se obrigou a não praticar.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/PR - 2003) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Obrigação é a relação jurídica na qual um determinado sujeito se obriga a realizar uma prestação em favor de outro, e o conteúdo desta prestação não é necessariamente patrimonial (É NECESSARIAMENTE PATRIMONIAL), pois existem obrigações cuja prestação não é de caráter patrimonial (É DE CARÁTER PATRIMONIAL).
b) Nas obrigações de dar a coisa certa, se esta se perder por culpa do devedor, este responderá pelo equivalente, mais perdas e danos. 
c) A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 
d) A obrigação de fazer é aquela que vincula o devedor à prestação de um serviço ou à realização de um ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em beneficio do credor ou de terceira pessoa. Trata-se de uma obrigação positiva.
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Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	PLANO DE AULA 05.
CASO CONCRETO 1
(CESPE 2012 – STJ Analista Judiciário - adaptada) Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao credor e recair sobre prestação inexigível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou optar pelo recebimento do valor da inexigível acrescentado de perdas e danos. Certo ou Errado? Justifique sua resposta.
R.: Errado, de acordo com o art. 255 CC/02.
Caso Concreto 2
Analise o relato a seguir e aponte pelo menos cinco erros na assertiva referente ao problema (cada erro encontrado deve ser indicado e corrigido corretamente). Os cinco erros encontrados devem ser corrigidos (reescrever a frase ou expressão apontando o erro que se pretende corrigir) e, quando for possível, corrigi-lo indicando o artigo respectivo!
Caroline compromete-se a entregar a Joana, em razão de contrato de compra e venda, o cachorro Ickx ou o cachorro Jack, ambos de seu premiado canil. O preço ajustado é de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). O direito de escolha é conferido a Caroline que deverá exercê-lo até 1º de outubro de 2009, direito que é exercido em 25 de setembro recaindo a escolha sobre o cachorro Ickx. A comunicação da escolha é feita em 26 de setembro. A tradição do bem, então deverá ser realizada até 10 de novembro de 2009 no domicílio da credora.
Pode-se afirmar que, quanto ao cachorro escolhido, Caroline é o solvens e Joana o accipiens. Trata-se de uma obrigação natural, divisível, facultativa, de execução instantânea e condicional. A sua fonte mediata é a lei e a fonte imediata obrigação de dar coisa certa (antes da concentração), cuja escolha pertence ao devedor. O seu objeto imediato é o contrato de compra e venda e seu objeto mediato é a obrigação de dar coisa certa (após a concentração). Imagine que antes da concentração da obrigação, o cachorro Jack morre fulminado por doença genética incurável; pode-se afirmar que a obrigação, nesse caso, se resolverá nos termos do art. 234, CC. Em outra situação, após a concentração da obrigação, o cachorro escolhido morre porque Caroline deixou de vaciná-lo; nesse caso, a obrigação se concentrará no cachorro remanescente, nos termos do art. 253, CC.
R.: Pode-se afirmar que, quanto ao cachorro escolhido, Caroline é o solvens e Joana o accipiens. Trata-se de uma obrigação civil, indivisível, alternativa, de execução diferida e a termo. A sua fonte imediata é a lei e a fonte mediata é o contrato de compra e venda, cuja escolha pertence ao devedor. O seu objeto imediato é a obrigação de dar coisa certa e seu objeto mediato é o cachorro. Imagine que antes da concentração da obrigação, o cachorro Jack morre fulminado por doença genética incurável; pode-se afirmar que a obrigação, nesse caso, se concentrará no cachorro remanescente nos termos do art. 253, CC. Em outra situação, após a concentração da obrigação, o cachorro escolhido morre porque Caroline deixou de vaciná-lo; nesse caso, Joana poderá exigir o equivalente mais perdas e danos, nos termos do art. 254, CC.
QUESTÃO OBJETIVA 1
(CEPERJ 2012 – PROCON RJ) Mévio contrata com Caio o empréstimo de um valor correspondente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), que poderá ser pago em moeda nacional corrente ou através da transferência de um bem, do mesmo valor, à escolha do devedor. Nesse caso, estamos diante da seguinte obrigação:
a) alternativa
b) condicional
c) cumulativa
d) simples
e) instantânea
QUESTÃO OBJETIVA 2
(MP/RS - 2001) À solução de questões que envolvemdanos decorrentes de erro médico, nas cirurgias plásticas de correção de defeito físico e embelezamento, quanto à relação paciente-médico e à relação paciente-hospital, é correto afirmar-se que: 
a) a relação paciente-hospital é regulada pela responsabilidade civil subjetiva. 
b) a relação paciente-médico não é contratual. 
c) a obrigação resultante da relação paciente-médico é de resultado, salvo prova de intervenção de fator imprevisível, força maior ou caso fortuito. 
d) a obrigação resultante da relação paciente-médico é sempre de meio. 
e) nenhuma das alternativas anteriores está correta.
UNESA
Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	PLANO DE AULA 06.
CASO CONCRETO 1
(TRT 6a. região – 2010 – Adaptada) Clodoaldo e Jerônimo são coproprietários de uma fazenda de criação de cavalos de raça no interior do estado. E, como pessoas físicas, negociam conjuntamente a venda de animais, inclusive por meio de feiras e leilões. Obrigaram-se, então, a entregar a Manoel e a Francisco um cavalo de raça, campeão de vários prêmios. No entanto, o cavalo fugiu da fazenda por descuido de Teotônio, empregado de Clodoaldo e Jerônimo e funcionário da fazenda, que deixou a porteira aberta. O animal morreu atropelado. Clodoaldo e Jerônimo podem ser responsabilizados pelo inadimplemento dessa obrigação? Explique sua resposta.
R.: Sim, pois houve o perecimento do objeto por culpa dos devedores, perdendo assim o caráter da indivisibilidade. A obrigação deixa de ser indivisível e passa a ser divisível, passando cada um a responder por sua quota parte, de acordo como o art. 263, §1º c/c art. 257 CC.
A obrigação deixou de ser indivisível e passou a ser divisível, por perecimento do objeto, respondendo cada devedor culpado proporcionalmente pela sua quota do objeto (art. 263, §1º c/c art. 257 CC).
QUESTÃO OBJETIVA 1
(CESPE – 2008 – TJAL) Considerando que os irmãos Gustavo, Eduardo e Leonardo tenham adquirido um barco de pesca a ser pago em cinco prestações mensais de R$ 5.000,00, tendo firmado, para tanto, um contrato que contém cláusula de solidariedade, assinale a opção correta com relação a esse negócio jurídico.
a) Caso os devedores não cumpram a obrigação referente ao pagamento, o credor poderá exigir apenas de um deles o total da dívida comum, pois, se pretender exigir o pagamento parcial, deverá demandar cada um pela sua cota.
b) Ainda que a prestação se impossibilite por culpa de Gustavo, subsistirá para todos o encargo de pagar o equivalente, embora somente Gustavo responda pelas perdas e danos.
c) Por se tratar de obrigação solidária, Eduardo, uma vez demandado, poderá opor ao credor a compensação do valor que o próprio credor deve a Gustavo com a dívida comum.
d) Se uma ação para cumprimento da obrigação for proposta somente contra Leonardo, apenas ele responderá pelos juros da mora.
e) Após assinado o contrato, caso Gustavo tenha estipulado, em acordo com o credor, cláusula penal para a hipótese de descumprimento da obrigação, os outros dois devedores terão sua situação agravada, ainda que não tenham consentido previamente, por se tratar de obrigação solidária.
Questão Objetiva 2
(OAB/PB - 2004) O Código Civil estabelece, com relação às obrigações divisíveis e indivisíveis que: 
a) diante da pluralidade de credores, sendo indivisível a prestação, o devedor se desobrigará pagando a apenas um deles, desde que este lhe dê caução de ratificação dos outros credores. 
b) havendo dois ou mais devedores, cada um será responsável pela dívida toda, mesmo que a prestação seja divisível. 
c) quando se trata de obrigação divisível, o credor deverá recebê-la por partes do devedor. 
d) quando indivisível, a obrigação resolvida em perdas e danos não se descaracteriza como tal.
UNESA
Disciplina: DIREITO CIVIL II.
Docente: Profa. Luciani Kastrup.
Discente: Mayara Pereira Silva – Matrícula: 2013.01.63877-3.
	PLANO DE AULA 07.
CASO CONCRETO 1
(CESCRANRIO – BNDES – 2010 – adaptada) Caio e Trício formalizaram contrato de conta-corrente com um Banco, tendo recebido talões de cheque para movimentação da conta. Trício emitiu um cheque no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) sem a devida provisão de fundos. Aduzindo existir solidariedade passiva entre os correntistas, o Banco comunicou o evento aos órgãos de proteção ao crédito, com inscrição de Caio e Trício como devedores. Inconformado, Caio postulou ao Banco a retirada do seu nome dos citados órgãos de proteção ao crédito, o que foi indeferido administrativamente. Observando o instituto da solidariedade identifique quem tem razão o Banco ou Caio? Explique sua resposta.
R.: A solidariedade não se presume, decorre da lei ou da vontade das partes. Portanto, nesse caso, o simples fato de terem aberto conta corrente conjunta não os torna devedores solidários. Segundo a jurisprudência, em contratos de conta corrente conjunta, apenas o emissor do cheque responde pela dívida contraída.
CASO CONCRETO 2
(CESPE – Promotor – MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo, irmãos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os serviços de uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas na festa de aniversário de seu pai. Pagaram metade do valor combinado no ato da contratação, ficando acertado que o restante seria pago após a prestação do serviço, convencionando-se a solidariedade dos devedores. Com base na situação hipotética acima apresentada, a morte de um dos irmãos terá o poder de romper a solidariedade
R.: Não, a solidariedade não se rompe, conforme prevê o art. 276 CC.
QUESTÃO OBJETIVA 1
(FCC – TJMS 2009) Na solidariedade ativa,
a) se um dos credores falecer deixando herdeiros, cada um destes terá direito a receber a integralidade do crédito do finado.
b) mais de um credor está obrigado à divida toda.
c) mais de um devedor pode exigir a dívida toda.
d) convertendo-se a prestação em perdas e danos não mais subsiste a solidariedade.
e) cada um dos credores tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
QUESTÃO OBJETIVA 2
(TJ/SP - 2003) Tornando-se impossível a prestação por culpa de um dos devedores solidários, 
a) subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente e as perdas e danos decorrentes da impossibilidade. 
b) os devedores solidários não culpados respondem somente pelo encargo de pagar o equivalente. 
c) fica insubsistente a solidariedade passiva, passando o devedor que impossibilitou a prestação a responder isoladamente pelo encargo de pagar o equivalente e pelas perdas e danos decorrentes. 
d) os devedores solidários não culpados respondem somente por perdas e danos decorrentes da impossibilidade.

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