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Fisiologia Homeostasia Equilíbrio de funcionamento do meio interino Homeostase: manutenção da condição constante do meio interno Ex: Laceração femoral (hemorragia) - aumento da frequência cardíaca: levar sangue mais rápido para os órgãos principais - constrição periférica: tentar diminuir a perda sanguínea - diminuição da pressão arterial: menor volume dentro dos vasos, consequentemente, menor pressão - ativação do centro de sede: com a perda de líquidos ativa o centro de cede aumentando a absorção de água através do intestino e do rim e estimula a busca por água - caso aumento o volume de líquidos a pressão arterial regula Feedback ou alça de retroalimentação: é a interação entre um estímulo e a sua resposta - positivo : aumenta um estímulo já iniciado - negativo: reduz a intensidade de um estímulo Ex: Hipotireoidismo e hipertireoidismo Hipotálamo → TRH → Hipófise → TSH → Tireóide → T3 e T4 Se houver < de T3 e T4 por feedback positivo aumenta a produção de TRH e TSH Se houver > de T3 e T4 por feedback negativo diminui a produção de TRH e TSH Homeostasia da água Balanço hídrico, aproximadamente 70% do organismo Movimento constante entre intravascular ↔ interstício célula → capilar : pressão oncótica (atrai a água) capilar → célula: pressão hidroestática (força a saída da água) célula → vaso linfático: drenagem linfática * Edema: aumento da pressão hidroestática causando acúmulo de água no interstício * Quanto menor a pressão osmótica maior a concentração de soluto Estrutura celular e membrana – transporte a) Passivo : não tem gasto energético - > concentração → < concentração - Difusão: energia cinética - Difusão simples: substâncias pequenas e lipossolúveis - Difusão facilitada: moléculas grandes e não lipossolúveis, utilizam proteínas carreadoras - Osmose: movimento da água do meio hipotônico (menos concentrado) para o meio hipertônico (mais concentrado) b) Ativo: tem gasto energético - < concentrado → > concentrado - Sistema simporte: todas as substâncias no mesmo sentido Ex: Na + glicose - Sistema antiporte: dois solutos ou íons são transportados em direções opostas ao mesmo tempo Ex: Na + H - T.A.Primário: Bomba Na/k A concentração de Na no meio extracelular é inversamente proporcional a concentração de K no meio intracelular, a proteína carreadora Na-K-ATPase joga 3 íons de Na para fora da célula e captura 2 íons de K para dentro da célula Bioeletrogênese e potencial de membrana Intracelular: - Extracelular: + Membrana em repouso: praticamente impermeável a Na e muito permeável a K, fazendo com que o K vá para fora da célula deixando o meio extracelular + - Difusão pela membrana: comportas a) Canais sem comporta: aquaporinas – estão sempre abertas b) Canais com comporta: são ativados por estímulo químico (neurotransmissor), elétrico ( voltagem dependente) e físico (receptor sensitivo de tato) b.1) Canal de Na voltagem dependente: Se houver alteração do potencial de membrana para -70mV a -50mV há abertura dos canais de Na e tem um vazamento de sódio para dentro da célula, quando chega em +35mV o canal fica inativo e fecha a comporta b.2) Canal de K voltagem dependente: Se abre quando a membrana está positiva e seu pico coincide com o fechamento da comporta de Na, tem abertura lenta. É responsável pela repolarização e um novo potencial de repouso - Potencial de ação Fase 1: Repouso Fase 2 : Despolarização – abertura dos canais de neurotransmissores, ativação dos canais voltagem dependente e influxo de Na Fase 3: Pico do potencial Fase 4 : Repolarização: pico da abertura de canais de K e fim da entrada de Na Fase 5 : Hiperpolarização: membrana fica abaixo do potencial de repouso devido a velocidade de abertura dos canais de K Fase 6: Repouso - Potencial de ação rítmico Repouso da membrana menos eletronegativo ( -60mV) O próximo potencial de ação é retardado pelo maior tempo da abertura dos canais de K após a repolarização - Potencial de ação de Platô Permite uma contração mais duradoura Fibras musculares cardíacas Há um atraso na abertura dos canais de K Canais de Na são mais lentos - Propagação do potencial de ação Período refratório: momento em que não se pode começar um novo potencial de ação - Fibras mielinizadas Condução elétrica saltatória Bainha de mielina ajuda na propagação Sistema nervoso - Neuro transmissor de fibra muscular → estimulado pela acetilcolina Sistemas corporais - Sistema cardíaco Controlado pela alteração da frequência cardíaca, calibre dos vasos e contratibilidade - Sistema respiratório Ph sanguíneo ac. carbônico H + HCO2 ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2 bicarbonato acidose: taquipnéia → maior liberação de CO2 diminuindo a concentração de H2CO3 alcalose: bradipnéia → menor quantidade de O2 diminui a quantidade de bicarbonato mas o corpo entra em choque orgânico → alcalose é mais perigosa - Sistema digestório Absorção de água e nutrientes Glândulas anexas: fígado e pâncreas - Sistema renal Produção de eritrócito: rim produz eritropoetina, um hormônio que estimula a medula óssea a produzir eritrócitos (gl. Vermelhos) Sistema tampão: ajuda a controlar o Ph aumentando a absorção do bicarbonato para eliminação ou para reabsorção Sistema renina-angiotensia-aldosterona: vasoconstritor ativado em queda da pressão arterial A renina presente no rim é liberada na corrente sanguínea e converte o angiotensinogênio presente no sangue em angiotensina I que vai para o pulmão e ao encontra a enzima conversora de angiotensina (ECA) se converte em angiotensina II que é um potente vaso constritor atuando de vários modos: 1 – vasoconstrição aumentando a resistência vascular e o aumento do retorno venoso 2 – diminuição da excreção de sal e água pelos rins aumentando o volume de líquido extracelular, aumentando consequentemente a pressão arterial 3 – constrição das arteríolas renais diminuindo o fluxo sanguíneo – o fluxo lento possibilita o aumento da absorção Hemostasia → controle de hemorragia Hemostasia primária: vasoconstrição + adesão + agregação plaquetária + retração exposição do sangue ao colágeno endotelial (células ricas em tromboplastina) ativa a cascata de coagulação) estímulo → eritropoetina manutenção do endotélio Hemostasia secundária: trombina converte fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel → estabiliza o coágulo → via intrínseca: exposição da tromboplastina plasmática ao colágeno + ativação plaquetária. Fator XII, XI, IX, VIII e IV → via extrínseca: liberação de tromboplastina tecidual do tecido lesado ( lesão vascular). Fator III → via comum: reação em cascata. Fator X e V inibidores de coagulação: antitrombina III, proteína C e S (inativa fator V e VIII) Hemostasia terciária: Fibrinólise em conjunto com a cascata de coagulação Anormalidades homeostáticas Hemostasia primária: defeito vascular e alteração plaquetária → petéquias e esquemose de sangramento imediato Hemostasia secundária: defeito no fator de coagualção → equimoses, hematomas e sangramentos tardios → geralmente associado a sangramento cavitário Hemostasia terciária: excesso de estímulo de ativadores de coagualação → trombose, infarto renal e cardíaco Avaliação homeostática Primária: contagem de plaquetas e tempo de sangramento Secundária: tempo de tromboplastina parcial ativado e protrombina, fibrinogênio e tempo de trombina → dos 5 fatores do TP 3 dependem de vitamina K Terciária: produtos de degradação de fibrina Fisiologia cardíaca Ventrículo direito → não se estende ate o ápice, parede mais finas e saída das artérias pulmonares Ventrículo esquerdo → paredes mais grossas, saída da aorta para o arcoaórtico Fases 1: sangue vai para o ventrículo de forma passiva através das aberturas das valvas átrio-ventricular 2:contração isovolumétrica: aumenta a pressão intrventricular e fecha as valvas 3:contração ventricular: abertura das valvas semilunares, sangue vai para aorta e tronco pulmonar 4:relaxamento isovolumétrico: diminui a pressão, ventrículo relaxa Obs: átrio D e E assim como ventrículo D e E se contraem ao mesmo tempo Circulação artéria → sangue em grande velocidade e pressão veia → paredes mais finar e sangue com menos pressão capilares → troca com o meio INT arteríolas → grande resistência, contração periférica Impulso elétrico nó sinusial → nó atrioventricular → feixe His → ramo E/D → fibras de Purkinje simpático → aumenta parassimpático → diminui Débito cardíaco volume de sangue ejetado pelo VE em cada sístole (contração) → pré – carga: quantidade de sangue em cada ventrículo depois de cada diástole (relaxamento) deve ser igual ao DC → pós – carga: resistência para ejetar o volume de sangue depende de: volume e massa do sangue, tamanho e espessura da parede do ventrículo, funcionamento da valva, resistência vascular sistêmica (VE) e resistência vascular pulmonar (VD) Mecanismo de regulação → intrínseca: miocárdio → extrínseca: SNC simpático: noradrenalina parassimpático: acetilcolina
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