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1° Homeostasia: Definições: -Homeostasia é o equilíbrio das funções do organismo, frente ás perturbações externas e internas, para que as funções das células, sistemas e órgãos do organismo sejam preservadas. Entender a homeostasia nos ajuda identificar o que está alterado em um organismo quando o mesmo está frente a uma situação de patologia, em outras palavras, entender a homeostasia é fundamental para conseguir identificar uma fisiopatologia/doença. -Feedback Negativo: Se a quantidade de um determinado hormônio estiver baixa, o feedback negativo entra em ação, informa a glândula da necessidade de produção e esta responde com produção e liberação de mais hormônios no sangue. Exemplos: 1° ↓ Ca2+ → ↑ PTH (Paratormônio) → ↑ Ca2+. (UFRGS) 2° ↑ pCO2 → ↑ Ventilação Pulmonar → ↓ pCO2. 3° ↑ PA → ↑ Estímulo dos receptores neurais das artérias → ↓ Impulso transmitidos; Bombeamento do coração → ↓ PA. (Biomed padrão) Obs: Então, se algum fator diminui ou aumenta demais, o sistema de controle relacionado a este fator ativa o mecanismo de feedback negativo, que provoca uma série de alterações, fazendo com que esse fator volte a seu valor médio, mantendo a homeostasia. -Feedback Positivo: Ocorre quando a concentração de um hormônio é baixa e há necessidade de secretá-lo para que uma determinada atividade fisiológica possa ser desenvolvida. Na maioria das vezes são ciclos viciosos e podem até causar a morte do indivíduo. 1° ↑ Glicose SG → ↑ Insulina → ↓ Glicose SG. 2° A dilatação do colo do útero que ocorre no parto faz com que a hipófise posterior libere Ocitocina que por sua vez, estimula a contração uterina, o que provoca mais dilatação do colo do útero. 3° ↓ Perda aguda de SG → ↓ PA; Fluxo de SG; Enfraquecimento do coração; Bombeamento do coração → ↓PA; Fluxo de SG; Enfraquecimento do coração; Bombeamento do coração → Morte. (Biomed padrão) -Osmose: é a difusão da água através de uma membrana seletivamente permeável sem gasto de ATP. Na osmose, a água move-se para diluir a solução mais concentrada. Um exemplo didático e nada legal é o "Sal no sapo". -Pressão osmótica: é a pressão que deve ser exercida sobre um sistema para evitar que a osmose ocorra. Somente as moléculas (proteínas) ou íons que não são capazes de passar pelos poros da membrana semipermeável exercem pressão osmótica. Guyton -Osmolaridade: descreve o número de partículas em uma solução por litro. Em referência ao sg, essa medida é usada para descrever a relação entre soluto e solvente. -Tonicidade: É um termo fisiológico utilizado para descrever uma solução e como esta afeta o volume de uma célula se a mesma for colocada nessa solução até o equilíbrio. Exemplos: 1° Solução Isotônica: concentração do soluto é o mesmo no interior e no exterior da célula; nenhum movimento de água ocorre através da membrana plasmática. ÁGUA PARADA. 2° Solução Hipertônica: Concentração de soluto que é maior no exterior do que no interior da célula, célula perde água. ÁGUA SAI DE DENTRO. 3° Solução Hipotônica: Concentração de soluto é inferior no exterior em relação ao interior da célula, há ganhos celulares de água. ÁGUA ENTRA PARA DENTRO. Obs A distribuição de solutos no or anismo depende do fato de uma subst ncia poder ou não, atravessar as membranas celulares. -Pressão Coloidosmótica/Oncótica: As proteínas plasmáticas causam a pressão coloidosmótica ou pressão oncótica. Como as proteínas são os únicos constituintes dissolvidos no plasma e nos líquidos intersticiais que não atravessam facilmente os poros capilares, são elas as responsáveis pelas pressões osmóticas nos dois lados da membrana capilar. -Fluidoterapia: Razões para emprego da fluidoterapia: 1° Repor perda de volume intravascular. 2° Repor o volume de fluído intersticial (desidratação). 3° Repor perdas devido a vômitos, diarreias, queimaduras, ascite. 4° Manter colume de fluidos em paciente que não estão consumindo quantidades suficientes de fluido. Tipos de Fluidos: A = Colóides: Solução com substâncias de alto peso molecular (proteínas) que se mantém exclusivamente no plasma. Usados para restaurar a pressão oncótica (pressão exercida pelas proteínas). Exemplos: Plasma - Dextran. B = Cristalóides: Solutos com e sem eletrólitos que penetram em todos os compartimentos corporais. Exemplos: Solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% - Ringer com lactato. -Líquido extracelular: Localizado no exterior das células (LEC). Exemplos: 1° Liquido intersticial (LIS): Líquido existente fora dos capilares, que circunda imediatamente as células, "seu aumento de volume é caracterizado como edema" UFRGS. 2° Liquido transcelular (LTC): O líquido transcelular é o líquido encontrado nas cavidades corporais Inclui o líquido intraocular, o líquido cerebrospinal, o líquido sinovial, a bile e os líquidos do trato digestório. 3° Líquido intravascular (LIV): Liquido presente na vascularização (SG). -Líquido intracelular: Localizado no interior das células (LIC). -Água: -Importância da água: 1° Solvente das substâncias químicas: soluções aquosas formadas são transportadas por difusão para as células = TRANSPORTE. 2° Alto calor específico: manutenção da temperatura corpórea. 3° Lubrificação: reduzir ao máximo o atrito associado ao fluxo de líquidos. 4° Função Renal: Produção de Urina. 5° Movimentação dos gases respiratórios. 6° Pressão intravascular (hipotensão = ↓ quantidade). -Ganho de água: Podemos ganhar água por ingestão da mesma ou produzir através do catabolismo de moléculas usadas para produção de energia (aminoácidos, ácidos graxos e glicose). -Perda de água: Classificada em de duas formas: 1° Perda insensível: Evaporação pela pele. - Vapor do ar exalado. 2° Perda sensível: Urina. - Fezes. -Desidratação: Quando as perdas de água excedem os ganhos, surge a desidratação. Na desidratação, o LEC constitui a fonte imediata de perda de água do corpo, seguida de um deslocamento do líquido intracelular para o compartimento extracelular. As concentraç es de eletr litos ons) nos l quidos corporais não con nuam aumentando durante a desidratação eles são excretados pelos rins proporcionalmente perda de ua. Com o decorrer da desidratação ocorre depleção de ua e de eletr litos. Por conse uinte a reidratação requer não apenas ua mas tamb m eletr litos apropriados. Tipos de desidratação: 1° Desidratação isOtônica: ocorre quando a perda de água acompanha a perda de eletrólitos. Exemplos: sudorese excessiva em equinos, vômito, diarreia aguda, choque hipovolêmico, febre, ferimentos abertos e hemorragia. UFRGS OBS: Perdas proporcionais de água e eletrólitos. ↓↓↓ Água ↓↓↓ Eletrólitos 2° Desidratação hipErtônica: ocorre quando há perda de água e pouca perda de eletrólitos. Exemplos: respiração ofegante, restrição de água. Nesses casos a concentração de sódio tende a aumentar. UFRGS OBS: Perda de água superior a de eletrólitos. ↓↓↓ Água ↓ Eletrólitos 3° Desidratação hipOtônica: ocorre em casos onde há perda excessiva de sódio com consequente queda na osmolaridade do plasma. Exemplos: administração equivocada de diuréticos e insuficiência adrenocortical com diminuição da produção de aldosterona. UFRGS OBS: Perda de eletrólitos superior a de água. ↓ Água ↓↓↓ Eletrólitos --------------------------------------------------------------------2° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- Fisiologia do Equilíbrio Ácido Básico: -Situação de equilíbrio estabelecido pelo balanço entre substâncias de caráter ácido e básico do sangue como consequência da interação entre os sistemas respiratório e metabólico. O pH afeta a estrutura tridimensional e atividade de biomoléculas. pH do sangue 7.35 á 7.45. -A fisiologia ácido-base concentra-se no ácido por boas razões, nossa dieta e nosso metabolismo têm poucas fontes significativasde bases e os desequilíbrios acidobásicos decorrentes do excesso de ácido são mais comuns do que os que ocorrem por excesso de base. -Qualquer acidose pode levar a depressão do SNC (estado de coma). Qualquer alcalose pode levar a uma estimulação do SNC (convulsão). Qualquer patologia ou circunstancia que faça produzir muito ácido ou que perda muita base o individuo entra em um estado de acidose. -Mecanismos compensatórios para controle do pH: Respiratório (Controle rápido de íons H+): Tampão da reação de hidratação. A redução de CO2 por hiperventilação/taquipneia reduz a quantidade de H+ deslocando a equação da reação de hidratação para esquerda. O aumento de CO2 hipoventilação/bradipneia aumenta a quantidade de H + deslocando a equação da reação de hidratação para direita. Tampões (Controle imediato de íons H+): Reagem com ácidos e bases neutralizando-os. Tampão Fosfato: H2PO4 - ←→ HPO4 2- + H+. Tampão da reação de hidratação. Proteínas: Contêm um grande número de grupos ácidos e básicos. Os grupos básicos atuam como tampões ao aceitar íons hidrogênio. Hemoglobina: O oxigênio se fixa ao grupo heme da molécula de hemoglobina. Sempre que a hemoglobina libera um oxigênio, ela liga-se a um hidrogênio e vice versa, mantendo assim o pH constante. Rins (Controle lento de ions H+ e HCO-, porém, mais eficiente e permite o controle por longos períodos): Os rins controlam a concentração de íons hidrogênio do líquido extracelular ao excretarem urina ácida ou básica. A excreção de urina ácida reduz a quantidade de ácido nos líquidos extracelulares, enquanto a excreção de urina alcalina remove a base (bicarbonato) dos líquidos extracelulares. Acidose → Reabsorção de Bicarbonato (Compensação). Alcalose → Excreção de Bicarbonato (Compensação). -Transporte de CO2: 7% é transportado dissolvido no plasma difundido no interior das hemácias. 23% Combinado com a hemoglobina. 70% Convertido em bicarbonato (HCO3 -) e transportado no plasma. -Ácidos decorrentes do catabolismo de moléculas: 1° Carboidratos: Glicose: C6H12O6 + H2O --> H2CO3 --> H +HCO -3. NADH e FADH2. Ácido Láctico. 2° Lipídios: Triglicerídeos: Cetona - Ácido acetoacético - Ácido B-hidroxibutírico (Cetoácidos/Corpos Cetonicos). 3° Proteínas: Ácido Úrico. Obs: A produção de H+ a partir de CO2 e H2O é a maior fonte de produção de ácidos sob condições normais. Visto na equação acima (conhecida como reação de hidratação). - Distúrbios respiratórios que podem levar a um desequilíbrio Ác/Bá. Capnia é a concentração de CO2 em nosso sangue. Distúrbios: A - Hipercapnia: Edema Pulmonar, Enfisema Pulmonar, D.P.O.C. (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), S.A.R.A. (Síndrome da Angustia Respiratória Aguda), Pneumotórax, Metástase pulmonar. (HIPOVENTILAÇÃO/ Acidose Respiratória) B - Hipocapnia: Ansiedade, Oxigênioterapia, Lesão Cerebral nos centros repiratórios. (HIPERVENTILAÇÃO/ Alcalose Respiratória) -Distúrbios Metabólicos que podem levar a um desequilíbrio Ác/Bá: Acidose Metabólica (Adição de ácido ao LEC ou perda de base/bicarbonato): Diabetes (devido à produção de corpos cetônicos), Perda de bicarbonato, Inanição, privamento de carboidratos, diarreia (Sucos pancreáticos e secreção intestinal contendo bicarbonato não são reabsorvidos). Alcalose Metabólica (Ganho de bases "íons hidroxila ou bicarbonato" pelo LEC ou perda de ácido do LEC): Vomito (perda HCL), Ingestão de antiácidos, Diarreia, Deficiência de potássio. A resposta metabólica (Resposta Compensatória) na tentativa de controlar o problema é oposta a causa, como visto no quadro acima, sendo feita pelos Rins, pulmões e bicarbonato. Detalhes: Fases da resposta compensatória: 1° Fase: Ocorre o distúrbio sem resposta compensatória. Aci/Alca M. ou R. Descompensada. 2° Fase: Ocorre a resposta compensatória perante o distúrbio. Aci/Alca M. ou R. em Compensação. 3° Fase: Ocorre a compensação ao distúrbio normalizando o pH. Aci/Alca M. ou R. Compensada. OBS: Toda vez que o pH estiver dentro da normalidade já é um distúrbio compensado. --------------------------------------------------------------------3° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- Termorregulação: -Entender a termorregulação nos proporciona uma maior segurança do paciente, maior bem estar do paciente, maior desempenho de animas de produção. -A temperatura influencia em atividade enzimática, contração muscular, função imunológica e atividade neural. -Animais ectotérmicos dependem do calor do ambiente para manutenção de suas funções metabólicas. -Animais endotémicos possuem a capacidade de gerar seu próprio calor através do metabolismo. -A temperatura pode variar de acordo com diversos fatores: Digestão, ingestão de alimento e água. Horário do dia (mais alta de acordo com a atividade). Animais diurnos (temperaturas mais baixas pela manhã e então aumenta). Animais noturnos (temperaturas mais altas pela manhã e então diminui). Época do ano (hibernação). -Formação de calor: Produção interna: Através do metabolismo. Contração muscular. Vasocontrição. Obs: O sangue é um veículo de distribuição do calor corporal. Produção externa: Radiação (calor emitido por ondas). Condução (transferência de calor através do contato). -Perda de calor: Radiação, condução (perda do calor através do contato com algo frio) e convecção (contato do ar com a pele). Evaporação da água da pele (transpiração) e vias respiratórias (respiração ofegante). 25% do calor produzido por um animal em repouso são perdidos quando a água é eliminada por meios imperceptíveis. A perda de calor por transpiração é mais acentuada nos equinos e menos no suíno (devido a alta quantidade de gordura). Obs: Os animais possuem menos glândulas sudoríparas écrinas (Eficientes) ao contrario dos humanos. Perda de calor através da transpiração em animais do mais eficiente para o menos eficiente: + Cavalo → Boi → Ovelha → Cão → Gato → Suíno -. A respiração ofegante proporciona uma maior ventilação do espaço morto (Narinas - Cavidades Nasais - Faringe - Laringe - Traqueia - Brônquios), o que promove o resfriamento do corpo por meio de evaporação da água a partir das mucosas dos tecidos envolvidos. A hematose na respiração ofegante não aumenta, por tanto não ocorre alcalose respiratória. Convecção: Ar frio em contato com a pele retira o calor dela e o devolve para o ar. Vasodilatação: Faz com que o sangue irrigue mais a pele, com isso o sangue perde calor devido à pele estar mais externo e a mesma estar em contato com o ar do ambiente. -Febre X Hipertermia X Intermação: ← PROVA A termorregulação é realizada por um sistema de controle fisiológico (Hipotálamo), que consiste em termorreceptores centrais e periféricos (internos - cutâneos), um sistema de condução aferente, o controle central de integração dos impulsos térmicos e um sistema de respostas eferentes (mm esqueléticos - vasos sanguíneos cutâneos - gg sudoríparas e salivares) levando a respostas compensatórias. Hipertermia é caracterizada pelo aumento da temperatura corporal que vai além da capacidade do corpo de perder calor. O “set point” do hipotálamo está normal. A hipertermia não está envolvida com propriedades pirogênicas sendo que normalmente é causada por exposição ao calor externo e produção de calor endógeno. Febre é uma síndrome em que aumento da temperatura corporal além da variação diária habitual, a febre est relacionada a um reajuste no “set point” do hipot lamo. Em um processo infeccioso bactérias/vírus/endotoxinas ativam o sistema imune que faz liberação de quimiocinas (Interleucinas) que desregulam o "set point" do hipotálamo fazendo com ele produza prostaglandinas, aumentando assim a temperatura corporal. ← PROVA!!!!! Intermação: Ocorre a partir da exposição do animal a altas temperaturasambientais, o que ocasiona o aumento da carga de calor a uma taxa mais rápida do que o corpo é capaz de dissipar. Predisposição raças de grande porte, braquicefálicas (nariz achatado). Quando cães são trancados ou transportados por carros sob o sol, seu ofego satura o ar com vapor de água, e fica impossível continuar a perder calor. Com a elevação da temperatura corporal, aumentam a taxa metabólica e a produção de calor. O ofego, (a sudorese), ou ambos, levam a desidratação e ao colapso circulatório, de modo que fica mais difícil a transferência de calor para a pele. ↑ T° do Ambiente → ↑ T° Corporal → ↑ Sudorese ↑ Respiração ofegante → ↑ Vapor produzido na respiração → ↓ Calor perdido na respiração → ↑↑ T° Corporal → ↑ Taxa metabólica → ↑ Produção de calor → ↑↑↑ T° Corporal → Lesão térmica em diversos tecidos → Necrose Celular generalizada e Resposta inflamatória sistêmica → Falência múltipla de órgãos → Morte. ↑ Sudorese ↑ Respiração ofegante → Desidratação → Colapso circulatório → ↓ Transferência de calor para a pele → CID → Morte. ↑↑↑ T° Corporal → ↑ Débito cardíaco e Vasodilatação → ↑ da vascularização de órgãos viscerais → ↓ do volume de sangue circulante = Hipotensão → ↓ Débito cardíaco e choque circulatório → Morte. ↓ do volume de sangue circulante = Hipotensão → ↓ Mecanismos de dissipação de calor → ↑↑↑↑ T° Corporal. --------------------------------------------------------------------5° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- Sistema Cardiovascular (visão geral do sistema circulatório): -Função: A função do sistema cardiovascular pode ser simplificada a um sistema de transporte que distribui oxigênio e nutrientes aos tecidos e remove dióxido de carbono e outros subprodutos metabólicos. O calor também circula pelo sangue, movendo-se do centro do corpo para a superfície, onde é dissipado. -Componentes: Veia: "Veias são os vasos que carregam sangue das várias partes do corpo de volta para o coração. Elas devem ser mais largas para manter o mesmo volume de sangue das artérias. As paredes das veias tem menos músculos. Para que o sangue volte ao coração, mesmo com a pessoa em pé, existem pequenas válvulas embutidas nas paredes das veias" UFSC. "A veia tem parede mais delgada, seu diâmetro externo é maior e sua luz é mais ampla. Na maioria dos casos as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a sua túnica média" USP. Transporta o sangue sob baixa pressão, tem paredes finas e é um importante reservatório. Artéria: Transportam sangue sob alta pressão, sendo necessário, portanto, paredes elásticas e fortes. Não se dilata facilmente devido a presença de colágeno e elastina. "A artéria tem parede mais espessa, seu diâmetro externo é menor e a luz é mais estreita. Na maioria dos casos as artérias têm a túnica média mais espessa que a sua túnica adventícia. As artérias têm uma lâmina elástica interna durante quase todo o seu trajeto, o que não existe nas veias" USP. Transporta o sangue sob alta pressão e alta velocidade. Capilar: Sem túnica media e adventícia, apenas íntima (camada única de células endoteliais) para facilitar a troca de substâncias com o interstício. Coração: Propulsão do sangue. Válvulas cardíacas: Mitral: Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Pulmonar: Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direto em direção á artéria pulmonar. Tricúspide: Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o ventrículo direito. Aórtica: Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção á aorta. -Tipos de circulação: Circulação pulmonar pequena circulação) Átrio direito → Ventr culo direito → Pulm es. Circulação sistêmica (grande circulação): Átrio esquerdo → Ventr culo esquerdo → Ór ãos sistêmicos. -Conceitos importantes: 1. Débito cardíaco: É a quantidade de sangue bombeado pelo coração por minuto (litro/min). 2. Frequência cardíaca: É a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de contrações do coração por minuto (batimentos/min). 3. Pressões sanguíneas: Refere-se á pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. As pressões intravasculares são medidas em milímetros de mercúrio (mmHg). Normalmente, a pressão média nas artérias sistêmica é próxima de 100 mmHg, e a pressão média nas veias sistêmicas fica em torno de 0 mmHg. 4. Complacência vascular: Quantidade total de sangue que pode ser armazenada em determinada parte da circulação. (Termo utilizado para descrever a natureza elástica dos vasos sanguíneos 'refere-se a mudança de volume vascular'). 5. Resistência vascular: Dificuldade do líquido fluir pelo vaso, os vasos tendem a resistir ao movimento do fluxo que os percorre devido ao atrito desenvolvido entre o movimento do líquido e a parede do tubo. 6. Por que o sangue flui: Líquidos fluem por gradientes de pressão de alta pressão para regiões de baixa pressão. Por essa razão, o sangue pode fluir no sistema circulatório apenas se uma região desenvolver pressão mais elevada do que outras. 7. Fatores que influenciam o fluxo de líquido através de um tubo: Comprimento - Pressão de entrada - Pressão de saída - Resistência ao fluxo - Raio do tubo. 8. Jean Leonard Marie Poiseuille: Segundo ele os fatores que influenciam na resistência ao fluxo de líquido em um tubo são o raio interno do tubo (constante) - comprimento do tubo (constante) - viscosidade do l quido ↑ viscosidade → ↓ fluxo). 9. Principais fatores que afetam o fluxo sanguíneo no sistema vascular são: Pressão arterial ---- Comprimento e raio do vaso ---- Viscosidade do sangue. 10. O sangue flui para fora do coração (região de pressão mais alta) para o circuito fechado de vasos sanguíneos (região de menor pressão). Conforme o sangue se move pelo sistema, a pressão diminui, devido ao atrito entre o sangue e a parede dos casos sanguíneos. Consequentemente, a pressão cai de forma contínua com o movimento do sangue para longe do coração. A pressão mais alta nos vasos do sistema circulatório é encontrada na aorta e nas artérias sistêmicas, as quais recebem sangue do ventrículo esquerdo. A pressão mais baixa ocorre nas veias cavas, imediatamente antes de desembocarem no átrio direito. 11. O sistema arterial é o sistema de alta resistência e alta pressão e baixa capacitância, que distribui o sangue a partir do ventrículo esquerdo." Duke 12. "O sistema venoso é o sistema de baixa pressão e alta capacitância, que armazena e faz o sangue retornar aos átrios." Duke 13. Complacência: Termo utilizado para descrever a natureza elástica dos vasos sanguíneos (refere-se à mudança de volume vascular "capacitância"). 14. Distribuição de sangue na circulação sistêmica: 17% Artérias //// 4% Capilares //// 64% Veias. 15. O sistema circulatório é um circuito fechado, e o fluxo (L/min) de sangue venoso que retorna ao coração, precisa ser igual ao fluxo de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo. O coração não pode bombear mais sangue do que aquele que é fornecido pelo retorno venoso. A quantidade exata de fluxo pelo circuito depende do número e da força das contrações cardíacas, do volume total de sangue e das características dos vasos. -Microcirculação: Circulação que ocorre nas arteríolas, capilares e vênulas e vasos linfáticos. Função: 1. Principal acesso para fornecimento de oxigênio, nutrientes e remoção das substâncias envolvidas no metabolismo das células de todos os tecidos do organismo. 2. A microcirculação conta com esfíncteres pré-capilares que podem fechar os capilares em resposta a sinais locais, isso ajuda a direcionar o sangue para o local de maior necessidade. Processos de troca de substâncias: 1. Difusão: Passagem de substâncias através da membrana do capilar. Exemplo: O2 e CO2. A taxa de difusão dos solutos dissolvidosé basicamente determinada pelo gradiente de concentração entre o plasma e o líquido intersticial. 2. Filtração: Passagem de substâncias pelas fendas no sentido do capilar para os tecidos. Para filtração ocorrer é necessário que haja: A. Permeabilidade capilar: Alguns capilares (em músculos, tecido nervoso) possuem junções de vazamento para facilitar a troca de substâncias e outros possuem fenestras (rim, intestino) para a passagem rápida de grandes volumes de fluido. B. Pressão hidrostática: C. A filtração capilar ocorre pela pressão hidrostática que força o líquido a sair dos capilares através de junções celulares permeáveis. D. Pressão osmótica ou oncótica: Exercida pelas proteinas. E. Pelas suas dimensões, as proteínas não são filtradas, ficando retidas no interior dos capilares. 3. Absorção: Passagem de substâncias pelas fendas no sentido dos tecidos para os capilares. A pressão coloidosmótica das proteínas dentro do capilar puxa o líquido para dentro do capilar. Obs: Tecidos com maior taxa metabólica requerem mais oxigênio e nutrientes. Esses tecidos têm mais capilares por unidade de área. Quanto maior a pressão → Maior pressão hidrost tica → Maior a filtração de subst ncias → Maior a passa em de substância para o interstício. Fluxo de massa: Refere-se ao movimento de massa do líquido como resultado de gradientes de pressão hidrostática ou osmótica. A pressão hidrostática é a pressão exercida nas paredes de um recipiente por um líquido que se encontra dentro dele, sendo a força do líquido exercida igualmente em todas as direções. Pressão oncótica: É a pressão osmótica gerada pelas proteínas (70% da pressão exercida pela albumina) no plasma sanguíneo.. -Sistema Linfático: Sistema vascular linfático inicia-se nos vasos capilares linfáticos situados nos tecidos. São túbulos de fundo cego que se juntam para formar tubos de diâmetro crescente. Os vasos maiores desse sistema terminam no sistema vascular sanguíneo, desembocando em grandes veias (Veia cava) na região próxima ao coração. Funções: 1. Restituir de volta ao sistema circulatório os líquidos e proteínas filtrados para fora dos capilares. 2. Capturar a gordura absorvida no intestino delgado e transferi-la para o sistema circulatório. 3. Atuar como um filtro para ajudar a capturar e destruir patógenos. Componentes: Linfa - Vasos Linfáticos - Linfonodos - Baço - Timo. Existem dois tipos de Linfa: Linfa circulante: É a drenagem de parte da linfa intersticial para o interior dos vasos linfáticos. Suas principais funções são: Defesa do organismo - Drenar o excesso de linfa intersticial dos tecidos - Transportar nutrientes resultantes da digestão da dieta alimentar. Linfa intersticial: "Fluido que se encontra nos tecidos linfáticos entre as células" UDC. Constituição da linfa: "A linfa é derivada do líquido intersticial que flui para os linfáticos. Por isso, logo após entrar nos linfáticos terminais, ela apresenta praticamente a mesma composição que o líquido intersticial" Guyton. "Fluido que circula no interior dos vasos linfáticos. Constituído por plasma e glóbulos brancos, que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos por diapedese. Composição: 90% água e o restante de sais, glicose, glóbulos brancos, poucas proteínas, pouco O2, CO2" UCD. --------------------------------------------------------------------6° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- Sistema Cardiovascular (Pressão Arterial): -Conceitos Importantes: Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias, refletindo a pressão de propulsão criada pela ação de bombeamento dor coração, sendo medida em milímetros de mercúrio "mmHg". Ao se mensurar essa pressão, determinam-se duas pressões: A. Pressão Máxima: Quando o coração se contrai temos uma pressão máxima (Sistólica). 120 mmHg (pressão sistólica na aorta). B. Pressão Mínima: Quando o coração dilata temos uma pressão mínima (Diastólica). 80 mmHg (pressão diastólica na aorta). OBS: A pressão diastólica alta nas artérias é decorrente da capacidade desses vasos de capturar e armazenar energia nas suas paredes elásticas. O coração trabalha em dois momentos: A. Diástole - 1° Quando se dilata (diástole) enche-se de sangue. B. Sístole - 2° Na contração expulsa o sangue. Obs: Diástole Geral (o sangue entra nos átrios) → Sístole Auricular (o sangue passa para os ventrículos) → Sístole Ventricular (o sangue passa para as artérias)... Uma parte da energia da contração cardíaca é dissipada como fluxo para os capilares (sístole) e o restante é armazenada como energia potencial elástica nas artérias, garantindo o fluxo sanguíneo quando ocorre a diástole. A pressão arterial é maior nas artérias e menor veias devido o sistema arterial ser responsável por distribuir o sangue para todo o sistema, e devemos levar em conta que o sangue sofre "atrito" por todo o percurso até retornar átrio direito, tornando assim a pressão ainda menor nas veias. PROVA Pressão de pulso é uma medida de amplitude de onda de pressão, definida como a pressão sistólica menos a pressão diastólica: Exemplo: 120 mmHg - 80 mmHg = 40 mmHg. A pressão arterial é balanço determinado pela quantidade de volume ejetado pelo ventrículo esquerdo e a quantidade de irrigação de órgãos sistêmicos, ou seja, a quantidade de sangue que entra para as artérias e a quantidade que sai das artérias. Se entra bastante e sai pouco = ↑ PA. Se entra bastante e sai bastante = ↓ PA. A pressão arterial média (PAM) representa a pressão média exercida pelo sangue quando ele circula através das artérias. Fatores que influenciam a PAM: Volume sanguíneo: Determinado por ingestão e perda de líquidos. Efetividade do coração como bomba (débito cardíaco): Determinado pelo DC (volume de sangue bombeado por um ventrículo por unidade de tempo) e Volume Sistólico (volume de sangue bombeado por um ventrículo durante uma contração). Resistência do sistema ao fluxo sanguíneo: Determinado por diâmetro das arteríolas, comprimento e viscosidade do sangue. Distribuição relativa do sangue entre os vasos sanguíneos arteriais e venosos: Determinado por diâmetro das veias. Observação: Se a pressão arterial cai, ocorre um aumento da atividade simpática que leva á constrição das veias, reduzindo assim sua capacidade de reter volume. Mecanismos de controle da pressão arterial: 1. Alteração do DC. 2. Modificação do diâmetro dos vasos de resistência (principalmente as arteríolas). 3. Alteração da quantidade de sangue acumulado nos vasos de capacitância (as veias). 4. Mecanismos neurais. Barorreceptores/Mecanorreceptores: Receptores sensíveis ao estiramento. Situados no arco aórtico e seio carotídeo onde monitoram continuamente a PA que flui para o cérebro e para o corpo. Mecanismo de funcionamento: Barorreceptores recebem a informação e transmite para → Tronco encefálico da resposta → Alteração de frequência cardíaca, Volume de ejeção, Diâmetro do vaso → Pressão Arterial estabelecida → Barorreceptores recebem a informação para reduzir sua atividade. Inervação simpática vasoconstritora mediada por noradrenalina (e acetilcolina também) em todos os vasos exceto capilares. A redução da frequência de sinal nos nervos simpáticos reduz a liberação de noradrenalina, consequentemente ocorre dilatação, o contrário causa vasocontrição. Inervação parassimpática mediada por acetilcolina. O aumento da frequência de sinal nos nervosos simpáticos aumenta a liberação de Acetilcolina, consequentemente redução da frequência cardíaca, consequentemente redução da pressão arterial. Reflexo quimiorreceptor periférico ativado pela redução de PO2 e PCO2 causando vasoconstrição. 5. Controle renal. Sistema Renina Angiotensina Aldosterona. Funcionamento do sistema: 1. ↓ PA → Pr -renina produzida e armazenada nos rins é convertida em sua forma ativaRENINA. 2. RENINA é Liberada na corrente sanguínea. 3. ANGIOTENSINOGÊNIO circulante produzido pelo fígado é convertido em ANGIOTENSINA 1 pela RENINA. 4. ANGIOTENSINA 1 passa pelo pulmões e é convertida em ANGIOTENSINA 2 pela ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) presente nas células do endotélio pulmonar. 5. ANGIOTENSINA 2 exerce os seguintes papeis: A. Vasocontrição em muitas áreas corporais aumentando a resistência vascular periférica e aumento do retorno venoso por contrição de veias. B. Atua nas gg surpra-renais fazendo com que elas secretem ALDOSTERONA. OBS: ALDOSTERONA causa aumento intenso da reabsorção de sódio pelo túbulos renais, elevando a quantidade de líquido extracelular e consequentemente aumentando a PA. O resultado desses eventos são significativos, pois podem reduzir até 80% do débito urinário. C. Promove a liberação de vasopressina (ADH) pela neuro-hipófise. 6. Controle hormonal. Feito pela ADRENALINA e NORADRENALINA ambas catecolaminas (neutransmissores) produzidas pelas gg adrenais. Catecolaminas ativam os receptores Beta-adrenérgicos cardíacos causando Aumento da FC e Contratilidade do miocárdio. As catecolaminas são vitais durante a resposta ao estresse, em agravos psicológicos ou físicos, situações como hemorragia grave, diminuição dos níveis de glicose sanguínea, lesões traumáticas, etc... Peptídio natriurético atrial (ADH), mecanismo de redução de pressão: Hipotálamo reduz a produção de ADH Redução da sede, redução do apetite por sódio. Relaxamento do endotélio (musculatura lisa). Aumento da excreção de sódio e água. Redução da secreção de Renina e Aldosterona. Redução da pressão. --------------------------------------------------------------------7° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- Sistema Cardiovascular/Eletrofisiologia do Coração: -As células do músculo estriado cardíaco são longas, cilíndricas, estriadas e ramificadas. Estas ramificações unem uma célula á outra através de uma estrutura permeável ao impulso elétrico e íons, o disco intercalar. Estes discos intercalares são formados por junções do tipo GAP e desmossomas que favorece o fluxo de íons e sinais elétricos facilmente de uma célula a outra, esta estrutura também favorece a transmissão de força entre as miofibrilas das diversas células, o que é essencial para o bom funcionamento do coração com um, isto quer dizer que apesar de o órgão ser formado por diferentes células ele se comporta como se fosse um bloco celular. -Existem dois sinc cios funcionais no coração, um atrial e outro ventricular. Os dois são separados por um tecido fibroso estabelecendo o que é chamado de esqueleto fibroso do coração. Isso possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular. -Sistema gerador e condutor de impulsos : Céls musculares modificadas geram o estímulo para as várias regiões do miocárdio: 1. -Nodo sinoatrial (SA) ou Nodo sinusal é marca-passo do coração. OBS: Nele se inicia espontaneamente o impulso elétrico que é então propagado para outras células cardíacas. Todas as células cardíacas são capazes de propagar o impulso elétrico que desencadeiam a contração. 2. -Nodo atrioventricular (A-V). OBS: O Nodo A-V contém células de condução lenta que normalmente funcionam para criar um pequeno atraso entre a contração atrial e a contração ventricular 3. -Feixe AV (Feixe de His) 4. -Fibras de Pukinje. OBS: São especializadas para condução rápida e asseguram que todas as células ventriculares se contraiam aproximadamente no mesmo instante. Sistema de condução: 1. Nodo Sinoatrial (SA) inicia o impulso cardíaco. 2. Via intermodal conduz o impulso do nodo sinusal até o Nodo A-V. 3. odo AV retarda os impulsos proveniente do trio em direção aos ventr culos. 4. Feixe de His – retarda e conduz os impulsos para os ventr culos. 5. Feixes da direita e da esquerda de fibras de Purkinje: conduzem os impulsos para todas as partes do ventrículo. -A maior parte do coração é composta por células musculares cardíacas, ou miocárdio. A maioria das células musculares cardíacas é contrátil, mas cerca de 1% delas são especializadas em gerar potenciais de ação espontaneamente. Essas células são responsáveis por uma propriedade única do coração: sua capacidade de se contrair sem qualquer sinal externo. O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do sistema nervoso central, mas de células miocárdicas especializadas, denominadas células auto excitáveis. As células auto excitáveis são também denominadas células marca passo, uma vez que elas determinam a frequência dos batimentos cardíacos. -----------------------4 e 7° PDF de Slides------------------------ Potenciais elétricos: -Células excitáveis: são aquelas caracterizadas pela criação e propagação de impulsos bioelétricos através da membrana em repouso em resposta a algum estímulo. Neurônios transmitem impulsos dentro do sistema nervoso. Músculos contraem em resposta a um estímulo nervoso. -O potencial de membrana é criado por uma diferença entre a concentração de íons entre LEC (líquido do interstício - maior quantidade de Na+ = +) e LIC (maior quantidade de K+ = -) e o fato da membrana celular ser seletivamente permeável. -Dois fatores influenciam o potencial de membrana: 1 - A distribuição desigual de íons através da membrana celular: -Sódio/Cloreto/Cálcio estão mais concentrados no LEC. -Potássio é mais concentrado no citosol do que no LEC. 2 - Diferenças de permeabilidade de membrana para esses íons: -A membrana celular em repouso é muito mais permeável ao potássio. Isso torna o potássio o íon que mais contribui para a manutenção do potencial de membrana em repouso. -Os potencias de ação da célula do músculo cardíaco diferem daqueles das células do músculo esquelético. A primeira diferença observada são os íons envolvidos na geração do potencial cardíaco. Além do sódio e potássio, há a presença do íon cálcio no processo. Os íons mais importantes do potencial de membrana cardíaca são: Sódio e Cálcio = Extracelular. Potássio = Intracelular. PROVA -A comunicação elétrica no coração começa com um potencial de ação em uma célula autoexcitável. A despolarização se propaga rapidamente para as células vizinhas através das junções comunicantes nos discos intercalares. A onda de despolarização é seguida por uma onda de contração, que passa pelo átrio e depois vai para os ventrículos. O potencial de ação de um ciclo cardíaco inclui duas etapas principais: a despolarização e a repolarização. Em repouso, a voltagem da membrana celular é de -90 mV. -O coração consiste de 3 tipos de células com diferentes propriedades eletrofisiológicas: 1. Células musculares: Especializadas na contração muscular e estão presentes nos átrios e nos ventrículos. 2. Células de condução: Especializadas na condução rápida de impulsos elétricos e estão localizados no sistema His-Purkinje. 3. Células Marca-passo: Tem propriedade de automatismo e são capazes de gerar estímulo elétrico. -Potenciais de ação das células musculares cardíacas: Resposta rápida: Fibras de purkinje: Força de contração para ejeção do sangue. 5 fases: Fase 0. Despolarização da célula muscular cardíaca. + 20 mV. Esta fase começa quando o estímulo proveniente do nodo sinusal é transmitido célula á célula. Fase 1. Repolarização precoce. Fase 2. Platô. Fase 3. Repolarização da membrana. Fase 4. Repouso. -90 mV. Resposta lenta: Nodo sinoatrial e atrioventricular. Fase 0. Despolarização da célula muscular cardíaca. -40 mV. Fase 1. Repolarização precoce. (Não ocorre) Fase 2. Platô. Fase 3. Repolarização da membrana. Fase 4. Repouso. -60 mV. --------------------------------------------------------- Eletrocardiograma: -ECG: Registro gráfico da atividade elétrica do coração durante cada ciclo.Exame clínico mais comum do coração. -Campos de potencial elétrico provocados pela atividade elétrica do coração estendem-se pelo tecido corporal e podem ser medidos com eletrodos colocados na superfície do corpo. -Diferentes componentes do ECG refletem a despolarização ou a repolarização dos átrios e dos ventrículos. -As principais características de um eletrocardiograma são a onda P, o complexo Q-R-S e a onda T. 1. A onda P corresponde á despolarização atrial. 2. O complexo Q-R-S à despolarização ventricular. PROVA 3. A onda T á repolarização ventricular. OBS: A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas está incorporada no complexo Q-R-S. -A atividade parassimpática diminui a frequência cardíaca, ao passo que a atividade simpática a aumenta. O neurotransmissor parassimpático acetilcolina (ACh) diminui a frequência cardíaca. A acetilcolina ativa os receptores colinérgicos muscarinicos que influenciam os canais de K e Ca2 nas células marca-passo. --------A1----------------------------------------------------------8° PDF de Slides-------------------------------------------------------------------------- Rins: -Funções dos rins: Regulação do volume do líquido extracelular e consequentemente o controle da pressão arterial. Manutenção do equilíbrio iônico. Regulação da osmolaridade. Regulação homeostática do pH (Bicarbonado e H+). Excreção de resíduos (ureia e creatinina). Produção de hormônios (Renina, Eritropoetina). -O néfron é a unidade funcional do rim e quantidade deles varia consideravelmente entre as espécies (gado bovino tem 4 milhões - Ser humano 1 milhão - Cão 415 mil - Gato 190 mil). O fato do animal ser maior (por exemplo) não muda a quantidade de néfrons, ocorre mudança no tamanho do néfron. -Componentes do néfron: 1. Glomérulo: Emaranhado de capilares (capilares glomerulares) através dos quais ocorre a filtração. O epitélio deste emaranhado é modificado formando podócitos (fendas que permitem a filtração). 2. Cápsula de Bowman: Envolve o glomérulo que coleta o filtrado glomerular para o seu transporte através dos túbulos e ductos do néfron. 3. Corpúsculo Renal: Conjunto que envolve glomérulo + cápsula de bowman. 4. Arteríola Aferente: Transporta o sangue para o glomérulo. VAAAI 5. Arteríola Eferente: Retira o sangue do glomérulo. REEEETORNA 6. Capilares Peritubulares: Depois que o sangue sai do glomérulo pela arteríola eferente ele segue para um leito de capilares que perfundem os túbulos do néfron e depois o sangue segue para veia cava caudal. 7. Túbulos e ducto coletor dos néfrons: O conteúdo filtrado na capsula de Bowman segue para os túbulos (proximal, alça de Henle e depois distal) e em seguida para o ducto coletor e então sai fora do néfron. 8. Distribuição das unidades no rim: Cortex do rim: Estão todas as cápsulas de Bowman e os túbulos proximais e distais - Medula: Contem as alças de Henle e os ductos coletores. 9. Aparelho justaglomerular: O néfron se torce e se dobra para trás sobre si mesmo, de modo que a parte final do ramo ascendente da alça de Henle passa entre as arteríolas aferente e eferente. Essa região é denominada aparelho justaglomerular. 10. Mácula Densa: Está localizada no aparelho justaglomerular. São células epiteliais que estão em contato com os túbulos, a partir da mácula densa começa o túbulo distal. 11. Célula Granulares Justaglomerulares (JG): São células musculares presentes em maior quantidade nas arteríolas aferentes que possuem a capacidade de secretar renina. O JG está envolvido em mecanismos de retroalimentação, que ajudam na regulação do fluxo sanguíneo renal e taxa de filtração glomerular. -Sistema porta renal: Sua função é de filtrar o fluido sanguíneo para o interior do lúmen do néfron, nos capilares glomerulares, e, então, reabsorver o fluido do lúmen tubular de volta para o sangue, nos capilares peritubulares. -Resposta da Macula densa ao aumento da TFG: ↑ TFG → ↑ Fluxo de sangue na macula densa → ↑ S dio nos túbulos → M cula densa libera subst ncias par crinas para arter ola aferente → Constrição da Arter ola Aferente ↓ TFG. -Processo de filtração: 1. Filtração Glomerular: Ocorre apenas no corpúsculo renal, onde as paredes dos capilares glomerulares e da cápsula são modificadas para permitir o fluxo do líquido. Hemácias e a maior parte das proteínas não atravessam os capilares glomerulares. A porcentagem do colume do plasma que é filtrada para dentro do túbulo é denominada Fração de Filtração, corresponde a 20% (ou seja 20% do plasma entra nos túbulos mas 19% retorna para o sangue) do volume total de plasma filtrado, desses, apenas 1% vai ser excretado pela a urina. O volume de fluido que é filtrado para dentro da cápsula de bowman por unidade de tempo é a taxa de filtração glomerular (TFG). A TFG é influenciada por 2 fatores: Fração de filtração (pressões no glomérulo e na capsula) e Coeficiente de filtração (quanto maior a superfície, maior a taxa de filtração o que depende também de vasodilatação e vasoconstrição). Para que ocorra a filtração do glomérulo para capsula deve se existir Pressão Hidrostática (PH) exercida pela pressão arterial. A pressão sanguínea nesses capilares é de 55 mmHg, porem, há uma pressão de 30 mmHg contrária, exercida por proteínas no plasma e outra de 15 mmHg exercida pelo fluido já filtrado dentro da capsula, se levarmos em consideração essas três pressões, temos apenas 10 mmHg que favorecem a filtração. A PH junto com TFG é primariamente controlada por vasoconstricção e vasodilatação das arteríolas aferente e eferente exemplos: A resistência aumentada na arteríola eferente diminui o fluxo sanguíneo renal, mas aumenta a PH e a TFG ou A vasoconstrição da arteríola aferente aumenta a resistência e diminui o fluxo sanguíneo renal, a pressão arterial capilar PH e a TFG. OBS: Quando ocorre dilatação da arteríola aferente a PH e TFG aumentam. A TFG é notavelmente constante em uma ampla faixa de pressões arteriais. Contanto que a pressão arterial média do sangue fique entre 80 e 180 mmHg, a TFG é, em média, de 180 L/dia. Controle na PA Alta: Teoria mio ênica ↑ PA renal → ↑ da distensão da arter ola aferente → ↑ da entrada de c lcio → ↑ da contração do músculo liso vasculo liso vascular. Balanço tubu lomerular mediada pela mácula densa (detecção de modificações na carga de solutos e água). 2. Reabsorção Tubular: Mais de 99% do líquido que entra nos túbulos é reabsorvido para o sangue á medida que o filtrado percorre os néfrons. 65% da reabsorção ocorre no túbulo contorcido proximal. A reabsorção ativa de sódio é a força motriz primária para a maior parte dos mecanismos de reabsorção renal, nesse processo há gasto de ATP. A pressão coloidosmótica, que favorece o movimento do líquido para dentro dos capilares, é de 30 mmHg. Como resultado, o gradiente de pressão nos capilares peritubulares é de 20 mmHg, favorecendo a absorção do líquido para dentro dos capilares. O líquido que é reabsorvido passa dos capilares para circulação venosa e retorna ao coração. 3. Secreção Tubular: É a transferência de moléculas do líquido extracelular para o lúmen do néfron. A secreção é um processo ativo, uma vez que requer transporte de subtratos contra seus gradientes de concentração. A secreção, assim como a reabsorção, depende principalmente de sistema de transporte de membrana. Os transportadores responsáveis pela secreção de solutos orgânicos apresentam pouca especificidade. Muitos compostos orgânicos são secretados. Esses compostos incluem tanto metabólitos produzidos no corpo quanto substâncias provenientes do meio externo, conhecidas como xenobióticos. 4. Filtração Glomerular - Reabsorção Tubular + Secreção Tubular = Urina. Exemplos de conteúdos filtrados: -1 Apenas filtração: Creatinina. -2 Filtração, reabsorção parcial: Eletrólitos corporais -3 Filtração, reabsorção completa: Aminoácidos e glicose. -4 Filtração, secreção: Ácidos e bases orgânicos. --------------------------------------------------------------------9°PDF de Slides-------------------------------------------------------------------------- Sistema Nervoso (SN): -Funções básicas do sistema nervoso: 1. Função Integradora: Coordenação das funções do vários órgãos (Pressão arterial, Filtração Renal e Freq. Respiratória). 2. Função Sensorial: Sensações. 3. Função Motora: Contrações musculares voluntárias ou involuntárias. 4. Função Adaptativa: Adaptação do animal ao meio ambiente (sudorese, calafrio). -Divisão do sistema nervoso: A. O SN é composto por: 1. Sistema nervoso periférico (SNP). 2. Sistema nervoso central (SNC) que age como controlador. O SNC é composto por cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinal. B. O SNP é divido em: 1. Divisão Sensorial/Aferente (Envia informação ao SNC através de neurônios sensoriais aferentes). 2. Divisão Eferente/Efetua (Leva a informação do SNC para as células-alvo através de neurônios). O SNP é composto de Nervos (espinhais/raquidianos 'partem da medula espinhal' e cranianos 'partem do encéfalo para diferentes partes da cabeça'), gânglios (aglomerações onde se encontram os corpos celulares das células nervosas) e terminações nervosas/receptores sensoriais (são terminações das células nervosas ou células isoladas que detectam estímulos). C. O SNP também pode ser divido em: 1. Sistema nervoso somático (coordena as funções que nos relacionam com o meio externo 'movimentos voluntários'). 2. Sistema nervoso autônomo (coordena as funções de vida autônoma 'ações involuntárias digestão e respiração'). Sistema nervoso Somático: As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Determina ações conscientes (andar, falar, abraçar, correr...). SNC → Axonios transmitem os sinais a musculatura esquel tica. Sistema nervoso autônomo: As ações involuntárias resultam da contração da musculatura lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral. Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e endócrino. SNC (neurônio pré-ganglionar) → G n lio → eurônio p s-ganglionar) Órgão. D. O Sistema nervoso autônomo pode ser dividido em Simpático e Parassimpático, as ações desses dois sistemas são antagônicas 'uma age contra a outra' no organismo. 1. Resposta simpática: Luta, fuga, aumento da frequência cardíaca. Uso de acetilcolina e noradrenalina como neurotransmissor. A maioria das vias simpáticas tem origem nas regiões torácica e lombar da medula espinal. Os gânglios simpáticos são encontrados principalmente em duas cadeias dispostas ao longo de ambos os lados da coluna vertebral. 2. Resposta parassimpática: Repouso, digestão, redução da frequência cardíaca. Uso de acetilcolina como neurotransmissor. Originam-se no tronco encefálico e região sacral, os gânglios parassimpáticos estão localizados muito próximos ou sobre a parede dos órgãos alvo. Observação: As glândulas sudoríparas e a musculatura lisa da maioria dos vasos sanguíneos são exceções à inervação antagonista desses dois sistemas. Esses tecidos são inervados somente pela divisão simpática e dependem estritamente do controle tônico. Exemplo de uso de ambos os sistemas: O aumento do fluxo sanguíneo necessário para a ereção peniana está sob o controle da divisão parassimpática, porém a contração muscular necessária para a ejaculação do sêmen é controlada pela divisão simpática. -Neurotransmissores: (Adrenalina e Noradrenalina são catecolaminas) 1. Adrenalina utiliza receptores Beta 2 em vasos sanguíneos que causam vasodilatação em músculo liso vascular do coração, fígado e arteríolas do músculo esquelético em efeito da resposta de luta ou fuga. 2. A noradrenalina e adrenalina atuam também em receptores Beta 1 causando: No coração aumento contrabilidade cardíaca (↑ DC, FC); Rins liberam renina das células justaglomerulares; No tecido adiposo ocorre aumento da lipólise. 3. A noradrenalina e adrenalina atuam também em receptores Alfa, causando vasocontrição que desvia o sangue de ógãos não essenciais, como TGI, para músculos esqueléticos, fígado e coração na resposta de Luta e Fuga. -Definições: 1. Substância cinzenta: Áreas com alta população de pericários. 2. Substância branca: Áreas constituídas principalmente por axônios mielinizados. 3. Classificação dos neurônios: A. Sensoriais: Recebem estímulos do organismo ou do ambiente. B. Interneurônios: Estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos. C. Motores: Controlam órgãos efetores (glândulas, músculos liso e estriado). OBS: A diferença mais óbvia entre neurônios e outras células do corpo reside na sua grande variedade de formatos e tamanhos. D. Neurônio unipolar: Possuem um único prolongamento que se bifurca para formar dois prolongamentos, um periférico e outro central. Inervam os tecidos periféricos, levando a informação sensorial somática e visceral para o SNC. Também conhecidos como neurônios sensitivos primários. E. Neurônio bipolar: Possuem dois prolongamentos. São neurônios sensitivos. Seus prolongamentos periféricos inervam receptores sensitivos (órgãos dos sentidos), trazendo sinais sensoriais para o SNC. Podem estar na retina, mucosa olfatória e gânglios vestíbulos cocleares. F. Neurônio multipolar: Cada neurônio possui numerosos prolongamentos celulares (um axônio e muitos dendritos). Associados ao controle dos movimentos corporais. Conduzem potenciais de ação do córtex do cérebro para a medula espinhal e desta para os complexos musculares. G. Neuróglia: Diferente dos neurônios, as células da neuróglia têm grande capacidade de sofrer divisão. A neuróglia do SNC é constituída por oligodendrócitos, células ependimárias, micróglia e astrócitos. A neuróglia do SNP é constituída das células de Schwann. H. Astrócitos: Abastecem os neurônios com substratos para a produção de ATP, e ajudam a manter a homeostasia do líquido extracelular do SNC captando K e água. As extremidades de alguns processos astrocitários cercam os vasos sanguíneos e fazem parte da barreira hematoencefálica, que regula o transporte de materiais entre o sangue e o líquido extracelular. I. Microglia: Células especializadas do sistema imune que residem permanentemente no SNC. Quando ativadas, elas removem células danificadas e invasores. J. Células ependimárias: Tipo celular especializados que cria uma camada epitelial com permeabilidade seletiva, o epêndima, o qual separa os compartimentos líquidos do SNC. 4. Células de Schwann: Elas se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma capa membranosa, chamada de bainha de mielina. 5. As células de Schwann no SNP e os oligodendrócitos no SNC mantêm e isolam os axônios por meio da formação da mielina, uma substância composta por várias camadas concêntricas de fosfolipídeos de membrana. 6. Bainha de mielina: Atua como um isolamento elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio. 7. Barreira Hematoencefálica: É uma barreira estrutural e funcional que dificulta a passagem de diversas substâncias, como antibióticos, agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso A barreira hematoencefálica se deve à menor permeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido nervoso. Seu principal componente estrutural são as junções oclusivas entre as células endoteliais. Essas células não são fenestradas e mostram raras vesículas de pinocitose. -Quando um neurônio é lesionado, caso todo o corpo celular morrer, todo o neurônio morre Entretanto, se o corpo celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido, tanto o corpo celular quanto o segmento axonal ligado a ele sobrevivem. -A explicação sobre a despolarização está á acima em Potencias Elétricos. -Propagação do impulso nervoso: Os neurônios contêm uma grande variedade de canais iônicos comportão que alternam entre os estados aberto e fechado, dependendo das condições intracelulares e extracelulares, isso permite a célula mudar sua permeabilidade iônica. A facilidade com que os íons fluem através um canal é denominada condutância do canal. Os canais iônicos controlados mecanicamente são encontrados em neurônios sensoriais e se abrem em resposta a forças físicas, como pressão ou estiramento (estímulos elétricos, mecânicos e químicos). Os canais iônicos dependentes de ligante da maioria dos neurônios respondem a uma grande variedade de ligantes, como neurotransmissores. Os canais iônicos dependentes de voltagem respondem a mudanças no potencial de membrana da célula Os canais de Na+ e K+ dependentes de voltagem possuem um importante papel na inicialização e na condução dos sinais elétricos ao longo do axônio. -Sinapse: A sinapse é uma região onde um terminal axonal se comunica com a célula alvo pós-sináptica. A transferência de sinais de um neurônio para outro por meio de sinapses é denominada transmissão sináptica. A transmissão sináptica também ocorre entre neurônios motores (somáticos, viscerais) e seus tecidos-alvo (músculo esquelético, músculo cardíaco, músculo liso, glândulas). Sinapses químicas: Quando um sinal representado pela chegada de um potencial de ação (impulso nervoso) ao terminal axonal é transmitido a outra célula por sinalização química. Esta consiste em moléculas denominadas neurotransmissores que são liberadas para o meio extracelular por exocitose. Sequência da transmissão de sinalização nas sinapses químicas: A despolarização que se propaga ao longo da membrana celular do axônio alcança o terminal axonal e promove a abertura de canais de cálcio na membrana dos botões sinápticos. Em consequência, há um rápido influxo de cálcio para o citosol do botão sináptico, que provoca o transporte das vesículas sinápticas para a proximidade da membrana pré sináptica. Na membrana pós sináptica, as vesículas aderem preferencialmente a regiões da membrana denominadas zonas ativas, devido à atuação de várias moléculas Nesses locais, ocorre a fusão das vesículas com a membrana pré sináptica e a exocitose do neurotransmissor, que se dispõe no estreito espaço da fenda sináptica. Vesículas liberam neurotransmissores no espaço da fenda sináptica, que são reconhecidos por receptores presentes na membrana pós sináptica. Estes se comportam também como canais iônicos, permitindo a entrada de íons através da membrana pós sináptica. Este afluxo de íons provoca uma despolarização local da membrana pós sináptica que pode ser conduzida ao longo da membrana dos dendritos e do pericário do neurônio pós sináptico. Esse neurônio integra o sinal com muitos outros recebidos simultaneamente de outros neurônios e pode gerar um potencial de ação que é transmitido ao longo do seu axônio em direção às sinapses que esse neurônio estabelece. De maneira simplificada, pode se dizer que essa sinapse é do tipo excitatória, e há sinapses que podem inibir a geração de um potencial de ação, as inibitórias. Resumo: Liberação de neurotransmissores: 1. Um potencial de ação despolariza o terminal axonal. 2. A despolarização abre canis de Cálcio dependentes de voltagem, e o Calcio entra na célula. 3. A entrada do cálcio inicia a exocitose do conteúdo das vesículas sinápticas. 4. O neurotransmissor difunde-se através da fenda sináptica e se liga aos receptores na célula pós-sináptica. 5. A ligação do neurotransmissor inicia uma resposta na célula pós-senáptica. Termino da ação dos neurotransmissores: 1. Os neurotransmissores podem retornar aos terminais axonais para reutilização ou para serem transportados para as células da glia. 2. As enzimas inativam os neurotransmissores. 3. Os neurotransmissores podem difundir-se para fora da fenda sináptica por difusão. A inibição de uma sinapse ocorre através do neurotransmissor GABA, através de receptores gabaérgicos, causando influxo de ions Cl- e hiperpolarização. (Benzodiazepínicos 'diazepan' causam efeito sedativo) A excitação de uma célula nervosa ocorre através do neurotransmissor Glutamato em receptores específicos, causando influxo de cátions (sódio) e então assim a despolarização. ------------------------------------------------------------------------Estudo Dirigido------------------------------------------------------------------------ 1. Como a difusão facilitada difere da difusão simples? R: Difusão Facilitada: "A difusão facilitada requer a interação com uma proteína transportadora. A proteína transportadora ajuda a passagem das moléculas ou dos íons, através da membrana, por meio de ligação química com eles." Guyton "Não há gasto de energia na difusão facilitada." UFRGS Um exemplo é o ADH (Vasopressina) nos rins em que ocorre aumento da inserção de canais aquaporina 2 na membrana apical. das células dos túbulos e ductos coletores. Difusão Simples: "A difusão simples significa que o movimento cinético das moléculas ou dos íons ocorre através de abertura na membrana ou através dos espaços intermoleculares, sem que ocorra qualquer interação com as proteínas transportadoras da membrana." Guyton Um exemplo de difusão simples é O2 atravessando as membranas nos alvéolos de um lugar de maior concentração para outro com menor concentração. Resposta: Na difusão facilitada à velocidade de entrada de substancias é limitada a um valor menor quando comparada com a difusão simples. Na difusão simples não há proteínas transportadoras ajudando na entrada de substâncias. 2. Como o transporte ativo difere da difusão facilitada? R: Difusão facilitada: "A difusão facilitada requer a interação com uma proteína transportadora. A proteína transportadora ajuda a passagem das moléculas ou dos íons, através da membrana, por meio de ligação química com eles." Guyton "Não há gasto de energia na difusão facilitada." UFRGS Transporte Ativo: "Significa o movimento dos íons ou de outras substâncias, através da membrana em combinação com uma proteína transportadora, de modo tal que a proteína transportadora faz com que a substância se mova em direção oposta à de um gradiente de energia, como passando de um estado de baixa concentração para um estado de alta concentração. Esse movimento requer uma fonte adicional de energia, além da energia cinética." Guyton Um exemplo é a bomba de sódio e potássio. Resposta: A diferença reside no fato de que o transporte ativo necessita de gasto de ATP para funcionar, em quando a difusão facilitada não. 3. Defina osmose. R: É a difusão da água através de uma membrana seletivamente permeável sem gasto de ATP. Na osmose, a água move-se para diluir a solução mais concentrada. 4. Defina tonicidade. R: É um termo fisiológico utilizado para descrever uma solução e como esta afeta o volume de uma célula se a mesma for colocada nessa solução até o equilíbrio. Existem as soluções: 1° Solução Isotônica: concentração do soluto é o mesmo no interior e no exterior da célula; nenhum movimento de água ocorre através da membrana plasmática. 2° Solução Hipertônica: Concentração de soluto que é maior no exterior do que no interior da célula, célula perde água. 3° Solução Hipotônica: Concentração de soluto é inferior no exterior em relação ao interior da célula, há ganhos celulares água. 5. Dentro do contexto da fisiologia animal, defina o conceito de equilíbrio ácido-básico. R: Situação de equilíbrio estabelecido pelo balanço entre substâncias de caráter ácido e básico do sangue como consequência da interação entre os sistemas respiratório e metabólico. 6. De onde vêm os íons hidrogênio dos líquidos corporais? R: A produção de H+ a partir de CO2 e H2O é a maior fonte de produção de ácidos sob condições normais. Outra fonte de produção é o catabolismo de moléculas (glicose, aminoácidos) para produção de ATP. 7. Qual é a equação química designada como reação de hidratação? R: 8.Quais são os mecanismos reguladores de pH no organismo? R: Mecanismos compensatórios para controle do pH: -Respiratório (Controle da quantidade de CO2). -Tampões (Controle imediato de íons H+). -Rins (Controle lento de ions H+ e HCO3 - (Bicarbonato), porém, mais eficiente e permite o controle por longos períodos). 9. Explique a acidose respiratória. (Capnia é a dosagem de CO2 em nosso sangue) R: Condição em eu o pH sanguíneo se encontra abaixo de 7,35 causado por hipercapnia: Edema Pulmonar, Enfisema Pulmonar, D.P.O.C. (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), S.A.R.A. (Síndrome da Angustia Respiratória Aguda), Pneumotórax, Metástase pulmonar. (HIPOVENTILAÇÃO). Acontece quando a taxa de produção de CO2, ultrapassa a perda de CO2 pelos pulmões. 10. Explique o que ocorre na alcalose respiratória. R: Condição em eu o pH sanguíneo se encontra a cima de 7,45 causado por hipocapnia devido á: Ansiedade, Oxigênioterapia, Lesão Cerebral nos centros respiratórios. (HIPERVENTILAÇÃO). 11. Explique o que ocorre na acidose metabólica. R: Adição de ácido ao LEC ou perda de base/bicarbonato, reduzindo o pH para menos de 7,35. Diabetes (devido o uso de corpos cetônicos), Perda de bicarbonato, Inanição, privamento de carboidratos, diarreia (Sucos pancreáticos e secreção intestinal contendo bicarbonato não são reabsorvidos) podem levar a está condição. 12. Explique o que ocorre na alcalose metabólica. R: Ganho de bases "íons hidroxila ou bicarbonato" pelo LEC ou perda de ácido do LEC, aumentando o pH á cima de 7,45. Vomito (perda HCL), Ingestão de antiácidos, Diarreia, Deficiência de potássio podem levar a está condição. 13. Quais são os principais mecanismos para perda de calor no organismo? R: Radiação, condução (perda do calor através do contato com algo gelado) e convecção (contato do ar com a pele). Evaporação da água da pele (transpiração) e vias respiratórias (respiração ofegante). 25% do calor produzido por um animal em repouso são perdidos quando a água é eliminada por meios imperceptíveis. A perda de calor por transpiração é mais acentuada nos equinos e menos no suíno (devido a alta quantidade de gordura). Obs: Os animais possuem menos glândulas sudoríparas écrinas (Eficientes) ao contrario dos humanos. Vasodilatação: Faz com que o sangue irrigue mais a pele, com isso o sangue perde calor devido à pele estar mais externa e a mesma estar em contato com o ar do ambiente. 14. Cite uma resposta fisiológica ao frio no organismo animal. R: Contração muscular. Vasoconstrição. Na tentativa de reduzir a perda de calor, os animais instintivamente enrolam-se sobre o corpo quando estão deitados. 15. Do que consiste e qual a função primária do sistema circulatório? R: Consiste dos seguintes componentes: Veias; Artérias; Capilares e Coração. A função primaria do sistema cardiovascular é que o mesmo serve de transporte para distribuição de oxigênio e nutrientes aos tecidos e remoção de dióxido de carbono e outros subprodutos metabólicos 16. Descreva os sistemas arterial e venoso como sistemas de alta resistência ou de alta capacitância, explique. R: Se levarmos em consideração que o sistema arterial deve distribuir o sangue para todo o corpo e para que essa pressão seja o mais próximo de constante, este sistema deve ter alta resistência à dilatação (aumento do luz dos vasos). Como a pressão do sangue venoso é menor, este sistema deve ter a capacidade de armazenar (dilatar) uma maior quantidade de sangue possibilitando um ajuste de volume e pressão. 17. Discorra sobre pressões arteriais sistólica, diastólica, de pulso e média. R: Pressão sistólica: Retrata a pressão máxima de sangue na aorta gerada pela contração do ventrículo esquerdo, o que vale 120 mmHg. Pressão diastólica: Retrata a pressão mínima de sangue na aorta durante o relaxamento do ventrículo esquerdo, o que vale 80 mmHg. Pressão de pulso: Pressão de pulso é uma medida de amplitude de onda de pressão, definida como a pressão sistólica menos a pressão diastólica: Exemplo: 120 mmHg - 80 mmHg = 40 mmHg. Pressão média: Representa a pressão média exercida pelo sangue quando ele circula através das artérias. 18. Quais são os fatores que influenciam a PAM? R: Volume sanguíneo: Determinado por ingestão e perda de líquidos. Efetividade do coração como bomba (débito cardíaco): Determinado pelo DC (volume de sangue bombeado por um ventrículo por unidade de tempo) e Volume Sistólico (volume de sangue bombeado por um ventrículo durante uma contração). Resistência do sistema ao fluxo sanguíneo: Determinado por diâmetro das arteríolas, comprimento e viscosidade do sangue. Distribuição relativa do sangue entre os vasos sanguíneos arteriais e venosos: Determinado por diâmetro das veias. Observação: Se a pressão arterial cai, ocorre um aumento da atividade simpática que leva á constrição das veias, reduzindo assim sua capacidade de reter volume. 19. Explique o sistema renina angiotensina aldosterona. R: 1° ↓ PA → Pr -renina produzida e armazenada nos rins é convertida em sua forma ativa RENINA. 2° RENINA é Liberada na corrente sanguínea. 3° ANGIOTENSINOGÊNIO circulante produzido pelo fígado é convertido em ANGIOTENSINA 1 pela RENINA. 4° ANGIOTENSINA 1 passa pelo pulmões e é convertida em ANGIOTENSINA 2 pela ECA presente nas células do endotélio pulmonar. 5° ANGIOTENSINA 2 exerce os seguintes papeis: 1-Vasocontrição 2-Atua nas gg surpra-renais fazendo com que elas secretem ALDOSTERONA. 3-Promove a liberação de ADH. 20. Explique em linhas gerais a eletrofisiologia cardíaca. R: As células do músculo estriado cardíaco são longas, cilíndricas, estriadas e ramificadas. Estas ramificações unem uma célula á outra através de uma estrutura permeável ao impulso elétrico e íons, o disco intercalar, eles favorecem o fluxo de íons e sinais elétricos facilmente de uma célula a outra, e a transmissão de força entre as miofibrilas das diversas células, o que é essencial para o bom funcionamento do coração coma um bloco celular. Existem dois sinc cios funcionais no coração, um atrial e outro ventricular. Os dois são separados por um tecido fibroso estabelecendo o que é chamado de esqueleto fibroso do coração. Isso possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular. Sistema de condução funciona na seguinte sequência: 1. Nodo Sinoatrial (SA) inicia o impulso cardíaco. Nele se inicia espontaneamente o impulso elétrico que é então propagado para outras células cardíacas, sendo o marca-passo do coração. 2. Via intermodal conduz o impulso desde o nodo sinusal até o atrioventricular. 3. Nodo AV: retarda os impulsos provenientes do trio em direção aos ventr culos. 4. Feixe AV – retarda e conduz os impulsos para os ventr culos. 5. Feixes da direita e da esquerda de fibras de Purkinje: conduzem os impulsos para todas as partes do ventrículo e asseguram que todas as células ventriculares se contraiam aproximadamente no mesmo instante. 21. Explique o eletrocardiograma. R: As principais características de um eletrocardiograma são a onda P, o complexo Q-R-S e a onda T. 1. A onda P corresponde á despolarização/contração atrial. 2. O complexo Q-R-S à despolarização/contração ventricular. 3. A onda T á repolarização/relaxamento ventricular. OBS: A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas está incorporada no complexo Q-R-S. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Prova: 1- A adição de ácido forte ao LEC ou perda de base (bicarbonato) do LEC resulta em acidose metabólica. As condições patológicas típicas que causam acidose metabólica incluem: cetose e diabetes melito, em que ocorre produção de ácido-Beta- hidrobutírico e ácido acetoacético e acidose renal, em queocorre deficiência na reabsorção de bicarbonato, com perda de bicarbonato na urina. 2- Compensação da acidose metabólica: Alcalose Respiratória: pH ↓ (Aumento dos íons H+) -- ↑ Ventilação -- ↓ PCO2 3- NaCl hipertônico infundido no sangue do animal, leva o animal a sentir sede. 4- Com a desidratação contínua, ocorre a depleção de água e eletrólitos. 5- O sistema venoso é um sistema de baixa resistência e de alta complacência. 6- O LEC compreende: Liquido intersticial, Liquido transcelular, Líquido intravascular. 7- A vasopressina (ADH) aumenta a inserção de canais aquaporina 2 na membrana apical das células dos túbulos e ductos coletores. Trata-se de uma Difusão Facilitada. 8- Acidose respiratória: Se a taxa de produção de CO2 ultrapassar a perda de CO2 pelos pulmões, haverá desenvolvimento de acidose respiratória. A principal alteração consiste em elevação de PCO2 de sangue (hipercapnia) associada á incapacidade dos pulmões de expirar o CO2 em uma taxa normal. 9- Na compensação respiratória da acidose metabólica, o pH dos líquidos corporais normaliza-se, porém o conteúdo de CO2 dos líquidos corporais está REDUZIDO, em consequência de AUMENTO da respiração. 10- O mecanismo da respiração ofegante é efetivo para dissipar excesso de calor, por causa das quantidades maiores de ar que são forçadas a passar sobre as superfícies úmidas. A respiração ofegante é mais efetiva nos cães, mas também é observada em outros animais domésticos. Essencialmente, a respiração ofegante é um aumento da ventilação do espaço morto, sem alteração da ventilação alveolar respiratória. 11- O principal determinante da velocidade não é o diâmetro de um capilar individual, mas a área de secção transversal total de todos os capilares. Portanto o grupo de vasos que apresenta maior área de corte transversal são os capilares sistêmicos. 12- Hipotálamo é centro regulador da temperatura. 13- Os mecanorreceptores sensíveis ao estiramento, denominados barorreceptores, estão localizados nas paredes das artérias carótidas e aorta, onde eles monitoram continuamente a pressão do sangue que flui para o cérebro (barorreceptores carotídeos) e para o corpo (barorreceptores aórticos). 14- V - A filtração ocorre no corpúsculo renal, que consiste na rede de capilares glomerulares envolta pela cápsula de Bowman. As substâncias que deixam o plasma precisam passar através de três barreiras de filtração antes de entrarem no lúmen tubular: o endotélio do capilar glomerular, uma lâmina basal (membrana basal) e o epitélio da cápsula de Bowman. F - Correção: "A filtração do plasma para dentro dos túbulos renais é o primeiro (na alternativa estava escrito "ultimo" correto seria "primeiro") passo na formação da urina. Esse processo relativamente inespecífico gera um filtrado, cuja composição é igual à do plasma menos a maioria das proteínas plasmáticas. Sob condições normais, as células sanguíneas permanecem no capilar, de modo que o filtrado é composto apenas de água e de solutos dissolvidos". Trecho tirado do livro Silverthorn V - As três pressões que determinam a filtração glomerular - pressão do capilar sanguíneo, pressão coloidosmótica do capilar e a pressão do fluido capsular. V - A TFG é controlada primariamente pela regulação do fluxo sanguíneo através das arteríolas renais. Se a resistência global das arteríolas renais aumenta, o fluxo sanguíneo renal diminui, e o sangue é desviado para outros órgãos. 15- Após o complexo Q-R-S do ECG ocorre o relaxamento ventricular. 16- Sobre a bainha de mielina é correto afirmar que ela possibilita maior velocidade de condução do impulso nervoso. 17- Inegável é a importância do ciclo cardíaca na medicina veterinária, pois conhecer as fases de contração e relaxamento cardíacos implica em uma boa prática clínica e simiológica, além de ser bastante útil na descrição de casos e em especialidade como a ecocardiogradia. Dessa forma, o ciclo cardíaco a sístole é período de contração para ejeção do sangue. 18- A origem da contração ocorre nas células autoexcitáveis do coração (também conhecidas como marca-passo). As células autoexcitáveis são células não contrateis do miocárdio. 19- "As junções comunicantes nos discos intercalares conectam eletricamente as células musculares cardíacas umas às outras. Elas permitem que as ondas de despolarização se espalhem rapidamente de célula a célula, de modo que todas as células do músculo cardíaco se contraem quase simultaneamente. Neste aspecto, o músculo cardíaco assemelha-se ao músculo liso unitário." Trecho tirado do livro Silverthorn 20- Veias sistêmicas contem maior volume de sangue.
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