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Resumo de Fisiologia Animal 1

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1° Homeostasia: 
Definições: 
-Homeostasia é o equilíbrio das funções do organismo, frente ás perturbações externas e internas, para que as funções 
das células, sistemas e órgãos do organismo sejam preservadas. Entender a homeostasia nos ajuda identificar o que está 
alterado em um organismo quando o mesmo está frente a uma situação de patologia, em outras palavras, entender a 
homeostasia é fundamental para conseguir identificar uma fisiopatologia/doença. 
-Feedback Negativo: Se a quantidade de um determinado hormônio estiver baixa, o feedback negativo entra em ação, 
informa a glândula da necessidade de produção e esta responde com produção e liberação de mais hormônios no 
sangue. Exemplos: 
 1° ↓ Ca2+ → ↑ PTH (Paratormônio) → ↑ Ca2+. (UFRGS) 
 2° ↑ pCO2 → ↑ Ventilação Pulmonar → ↓ pCO2. 
 3° ↑ PA → ↑ Estímulo dos receptores neurais das artérias → ↓ Impulso 
transmitidos; Bombeamento do coração → ↓ PA. (Biomed padrão) 
 Obs: Então, se algum fator diminui ou aumenta demais, o sistema de controle relacionado a 
este fator ativa o mecanismo de feedback negativo, que provoca uma série de alterações, 
fazendo com que esse fator volte a seu valor médio, mantendo a homeostasia. 
-Feedback Positivo: Ocorre quando a concentração de um hormônio é baixa e há necessidade de secretá-lo para que 
uma determinada atividade fisiológica possa ser desenvolvida. Na maioria das vezes são ciclos viciosos e podem até 
causar a morte do indivíduo. 
 1° ↑ Glicose SG → ↑ Insulina → ↓ Glicose SG. 
 2° A dilatação do colo do útero que ocorre no parto faz com que a hipófise posterior libere 
Ocitocina que por sua vez, estimula a contração uterina, o que provoca mais dilatação do 
colo do útero. 
 3° ↓ Perda aguda de SG → ↓ PA; Fluxo de SG; Enfraquecimento do coração; Bombeamento 
do coração → ↓PA; Fluxo de SG; Enfraquecimento do coração; Bombeamento do coração 
→ Morte. (Biomed padrão) 
-Osmose: é a difusão da água através de uma membrana seletivamente permeável sem gasto de ATP. Na osmose, a 
água move-se para diluir a solução mais concentrada. Um exemplo didático e nada legal é o "Sal no sapo". 
-Pressão osmótica: é a pressão que deve ser exercida sobre um sistema para evitar que a osmose ocorra. Somente as 
moléculas (proteínas) ou íons que não são capazes de passar pelos poros da membrana semipermeável exercem 
pressão osmótica. Guyton 
-Osmolaridade: descreve o número de partículas em uma solução por litro. Em referência ao sg, essa medida é usada 
para descrever a relação entre soluto e solvente. 
-Tonicidade: É um termo fisiológico utilizado para descrever uma solução e como esta afeta o volume de uma célula se a 
mesma for colocada nessa solução até o equilíbrio. Exemplos: 
 1° Solução Isotônica: concentração do soluto é o mesmo no interior e no exterior da célula; nenhum 
movimento de água ocorre através da membrana plasmática. ÁGUA PARADA. 
 2° Solução Hipertônica: Concentração de soluto que é maior no exterior do que no interior da célula, célula 
perde água. ÁGUA SAI DE DENTRO. 
 3° Solução Hipotônica: Concentração de soluto é inferior no exterior em relação ao interior da célula, há 
ganhos celulares de água. ÁGUA ENTRA PARA DENTRO. 
 Obs A distribuição de solutos no or anismo depende do fato de uma subst ncia poder ou não, atravessar 
as membranas celulares. 
-Pressão Coloidosmótica/Oncótica: As proteínas plasmáticas causam a pressão coloidosmótica ou pressão oncótica. 
Como as proteínas são os únicos constituintes dissolvidos no plasma e nos líquidos intersticiais que não atravessam 
facilmente os poros capilares, são elas as responsáveis pelas pressões osmóticas nos dois lados da membrana capilar. 
-Fluidoterapia: Razões para emprego da fluidoterapia: 
1° Repor perda de volume intravascular. 
2° Repor o volume de fluído intersticial (desidratação). 
3° Repor perdas devido a vômitos, diarreias, queimaduras, ascite. 
4° Manter colume de fluidos em paciente que não estão consumindo quantidades suficientes de fluido. 
Tipos de Fluidos: 
A = Colóides: Solução com substâncias de alto peso molecular (proteínas) que se mantém 
exclusivamente no plasma. Usados para restaurar a pressão oncótica (pressão exercida pelas 
proteínas). Exemplos: Plasma - Dextran. 
B = Cristalóides: Solutos com e sem eletrólitos que penetram em todos os compartimentos 
corporais. Exemplos: Solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% - Ringer com lactato. 
-Líquido extracelular: Localizado no exterior das células (LEC). Exemplos: 
1° Liquido intersticial (LIS): Líquido existente fora dos capilares, que circunda imediatamente as células, "seu 
aumento de volume é caracterizado como edema" UFRGS. 
2° Liquido transcelular (LTC): O líquido transcelular é o líquido encontrado nas cavidades corporais Inclui o 
líquido intraocular, o líquido cerebrospinal, o líquido sinovial, a bile e os líquidos do trato digestório. 
3° Líquido intravascular (LIV): Liquido presente na vascularização (SG). 
-Líquido intracelular: Localizado no interior das células (LIC). 
-Água: 
-Importância da água: 
1° Solvente das substâncias químicas: soluções aquosas formadas são transportadas por difusão para 
as células = TRANSPORTE. 
2° Alto calor específico: manutenção da temperatura corpórea. 
3° Lubrificação: reduzir ao máximo o atrito associado ao fluxo de líquidos. 
4° Função Renal: Produção de Urina. 
5° Movimentação dos gases respiratórios. 
6° Pressão intravascular (hipotensão = ↓ quantidade). 
-Ganho de água: Podemos ganhar água por ingestão da mesma ou produzir através do catabolismo de moléculas 
usadas para produção de energia (aminoácidos, ácidos graxos e glicose). 
-Perda de água: Classificada em de duas formas: 
1° Perda insensível: Evaporação pela pele. - Vapor do ar exalado. 
2° Perda sensível: Urina. - Fezes. 
-Desidratação: Quando as perdas de água excedem os ganhos, surge a desidratação. Na desidratação, o LEC constitui 
a fonte imediata de perda de água do corpo, seguida de um deslocamento do líquido intracelular para o 
compartimento extracelular. As concentraç es de eletr litos ons) nos l quidos corporais não con nuam 
aumentando durante a desidratação eles são excretados pelos rins proporcionalmente perda de ua. Com o 
decorrer da desidratação ocorre depleção de ua e de eletr litos. Por conse uinte a reidratação requer não apenas 
 ua mas tamb m eletr litos apropriados. Tipos de desidratação: 
1° Desidratação isOtônica: ocorre quando a perda de água acompanha a perda de eletrólitos. Exemplos: 
sudorese excessiva em equinos, vômito, diarreia aguda, choque hipovolêmico, febre, ferimentos abertos e 
hemorragia. UFRGS 
 OBS: Perdas proporcionais de água e eletrólitos. ↓↓↓ Água ↓↓↓ Eletrólitos 
2° Desidratação hipErtônica: ocorre quando há perda de água e pouca perda de eletrólitos. Exemplos: 
respiração ofegante, restrição de água. Nesses casos a concentração de sódio tende a aumentar. UFRGS 
 OBS: Perda de água superior a de eletrólitos. ↓↓↓ Água ↓ Eletrólitos 
3° Desidratação hipOtônica: ocorre em casos onde há perda excessiva de sódio com consequente queda na 
osmolaridade do plasma. Exemplos: administração equivocada de diuréticos e insuficiência adrenocortical com 
diminuição da produção de aldosterona. UFRGS 
 OBS: Perda de eletrólitos superior a de água. ↓ Água ↓↓↓ Eletrólitos 
--------------------------------------------------------------------2° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- 
Fisiologia do Equilíbrio Ácido Básico: 
-Situação de equilíbrio estabelecido pelo balanço entre substâncias de caráter ácido e básico do sangue como 
consequência da interação entre os sistemas respiratório e metabólico. O pH afeta a estrutura tridimensional e 
atividade de biomoléculas. pH do sangue 7.35 á 7.45. 
-A fisiologia ácido-base concentra-se no ácido por boas razões, nossa dieta e nosso metabolismo têm poucas fontes 
significativasde bases e os desequilíbrios acidobásicos decorrentes do excesso de ácido são mais comuns do que os que 
ocorrem por excesso de base. 
-Qualquer acidose pode levar a depressão do SNC (estado de coma). Qualquer alcalose pode levar a uma estimulação do 
SNC (convulsão). Qualquer patologia ou circunstancia que faça produzir muito ácido ou que perda muita base o 
individuo entra em um estado de acidose. 
-Mecanismos compensatórios para controle do pH: 
 Respiratório (Controle rápido de íons H+): 
 Tampão da reação de hidratação. A redução de CO2 por hiperventilação/taquipneia reduz a 
quantidade de H+ deslocando a equação da reação de hidratação para esquerda. O aumento 
de CO2 hipoventilação/bradipneia aumenta a quantidade de H
+ deslocando a equação da 
reação de hidratação para direita. 
 Tampões (Controle imediato de íons H+): 
 Reagem com ácidos e bases neutralizando-os. 
 Tampão Fosfato: H2PO4
- ←→ HPO4
2- + H+. 
 Tampão da reação de hidratação. 
 Proteínas: Contêm um grande número de grupos ácidos e básicos. Os grupos básicos atuam 
como tampões ao aceitar íons hidrogênio. 
 Hemoglobina: O oxigênio se fixa ao grupo heme da molécula de 
hemoglobina. Sempre que a hemoglobina libera um oxigênio, ela liga-se a 
um hidrogênio e vice versa, mantendo assim o pH constante. 
 Rins (Controle lento de ions H+ e HCO-, porém, mais eficiente e permite o controle por longos períodos): 
 Os rins controlam a concentração de íons hidrogênio do líquido extracelular ao excretarem 
urina ácida ou básica. A excreção de urina ácida reduz a quantidade de ácido nos líquidos 
extracelulares, enquanto a excreção de urina alcalina remove a base (bicarbonato) dos líquidos 
extracelulares. 
 Acidose → Reabsorção de Bicarbonato (Compensação). 
 Alcalose → Excreção de Bicarbonato (Compensação). 
-Transporte de CO2: 
 7% é transportado dissolvido no plasma difundido no interior das hemácias. 
 23% Combinado com a hemoglobina. 
 70% Convertido em bicarbonato (HCO3
-) e transportado no plasma. 
-Ácidos decorrentes do catabolismo de moléculas: 
1° Carboidratos: 
 Glicose: C6H12O6 + H2O --> H2CO3 --> H
+HCO -3. NADH e FADH2. 
 Ácido Láctico. 
2° Lipídios: 
 Triglicerídeos: Cetona - Ácido acetoacético - Ácido B-hidroxibutírico (Cetoácidos/Corpos Cetonicos). 
3° Proteínas: 
 Ácido Úrico. 
 
 
Obs: A produção de H+ a partir de CO2 e H2O é a maior fonte de produção de ácidos sob condições normais. Visto 
na equação acima (conhecida como reação de hidratação). 
- Distúrbios respiratórios que podem levar a um desequilíbrio Ác/Bá. Capnia é a concentração de CO2 em nosso sangue. 
Distúrbios: 
A - Hipercapnia: Edema Pulmonar, Enfisema Pulmonar, D.P.O.C. (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), 
S.A.R.A. (Síndrome da Angustia Respiratória Aguda), Pneumotórax, Metástase pulmonar. (HIPOVENTILAÇÃO/ 
Acidose Respiratória) 
B - Hipocapnia: Ansiedade, Oxigênioterapia, Lesão Cerebral nos centros repiratórios. (HIPERVENTILAÇÃO/ 
Alcalose Respiratória) 
 
-Distúrbios Metabólicos que podem levar a um desequilíbrio Ác/Bá: 
 Acidose Metabólica (Adição de ácido ao LEC ou perda de base/bicarbonato): Diabetes (devido à produção de 
corpos cetônicos), Perda de bicarbonato, Inanição, privamento de carboidratos, diarreia (Sucos pancreáticos e 
secreção intestinal contendo bicarbonato não são reabsorvidos). 
 Alcalose Metabólica (Ganho de bases "íons hidroxila ou bicarbonato" pelo LEC ou perda de ácido do LEC): 
Vomito (perda HCL), Ingestão de antiácidos, Diarreia, Deficiência de potássio. 
 A resposta metabólica (Resposta Compensatória) na tentativa de controlar o problema é oposta a causa, como 
visto no quadro acima, sendo feita pelos Rins, pulmões e bicarbonato. Detalhes: 
 Fases da resposta compensatória: 
1° Fase: Ocorre o distúrbio sem resposta compensatória. Aci/Alca M. ou R. Descompensada. 
2° Fase: Ocorre a resposta compensatória perante o distúrbio. Aci/Alca M. ou R. em Compensação. 
3° Fase: Ocorre a compensação ao distúrbio normalizando o pH. Aci/Alca M. ou R. Compensada. 
OBS: Toda vez que o pH estiver dentro da normalidade já é um distúrbio compensado. 
--------------------------------------------------------------------3° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- 
Termorregulação: 
-Entender a termorregulação nos proporciona uma maior segurança do paciente, maior bem estar do paciente, maior 
desempenho de animas de produção. 
-A temperatura influencia em atividade enzimática, contração muscular, função imunológica e atividade neural. 
-Animais ectotérmicos dependem do calor do ambiente para manutenção de suas funções metabólicas. 
-Animais endotémicos possuem a capacidade de gerar seu próprio calor através do metabolismo. 
-A temperatura pode variar de acordo com diversos fatores: 
 Digestão, ingestão de alimento e água. 
 Horário do dia (mais alta de acordo com a atividade). 
 Animais diurnos (temperaturas mais baixas pela manhã e então aumenta). 
 Animais noturnos (temperaturas mais altas pela manhã e então diminui). 
 Época do ano (hibernação). 
-Formação de calor: 
 Produção interna: 
 Através do metabolismo. 
 Contração muscular. 
 Vasocontrição. 
 Obs: O sangue é um veículo de distribuição do calor corporal. 
 Produção externa: 
 Radiação (calor emitido por ondas). 
 Condução (transferência de calor através do contato). 
-Perda de calor: 
 Radiação, condução (perda do calor através do contato com algo frio) e convecção (contato do ar com a pele). 
 Evaporação da água da pele (transpiração) e vias respiratórias (respiração ofegante). 25% do calor produzido 
por um animal em repouso são perdidos quando a água é eliminada por meios imperceptíveis. A perda de 
calor por transpiração é mais acentuada nos equinos e menos no suíno (devido a alta quantidade de gordura). 
Obs: Os animais possuem menos glândulas sudoríparas écrinas (Eficientes) ao contrario dos humanos. 
 Perda de calor através da transpiração em animais do mais eficiente para o menos eficiente: 
 + Cavalo → Boi → Ovelha → Cão → Gato → Suíno -. 
 A respiração ofegante proporciona uma maior ventilação do espaço morto (Narinas - 
Cavidades Nasais - Faringe - Laringe - Traqueia - Brônquios), o que promove o resfriamento do 
corpo por meio de evaporação da água a partir das mucosas dos tecidos envolvidos. A 
hematose na respiração ofegante não aumenta, por tanto não ocorre alcalose respiratória. 
 Convecção: Ar frio em contato com a pele retira o calor dela e o devolve para o ar. 
 Vasodilatação: Faz com que o sangue irrigue mais a pele, com isso o sangue perde calor devido à pele estar 
mais externo e a mesma estar em contato com o ar do ambiente. 
-Febre X Hipertermia X Intermação: ← PROVA 
 A termorregulação é realizada por um sistema de controle fisiológico (Hipotálamo), que consiste em 
termorreceptores centrais e periféricos (internos - cutâneos), um sistema de condução aferente, o controle 
central de integração dos impulsos térmicos e um sistema de respostas eferentes (mm esqueléticos - vasos 
sanguíneos cutâneos - gg sudoríparas e salivares) levando a respostas compensatórias. 
 Hipertermia é caracterizada pelo aumento da temperatura corporal que vai além da capacidade do corpo de 
perder calor. O “set point” do hipotálamo está normal. A hipertermia não está envolvida com propriedades 
pirogênicas sendo que normalmente é causada por exposição ao calor externo e produção de calor endógeno. 
 Febre é uma síndrome em que aumento da temperatura corporal além da variação diária habitual, a febre 
est relacionada a um reajuste no “set point” do hipot lamo. Em um processo infeccioso 
bactérias/vírus/endotoxinas ativam o sistema imune que faz liberação de quimiocinas (Interleucinas) que 
desregulam o "set point" do hipotálamo fazendo com ele produza prostaglandinas, aumentando assim a 
temperatura corporal. ← PROVA!!!!! 
 Intermação: 
 Ocorre a partir da exposição do animal a altas temperaturasambientais, o que ocasiona o aumento da 
carga de calor a uma taxa mais rápida do que o corpo é capaz de dissipar. Predisposição raças de grande 
porte, braquicefálicas (nariz achatado). 
 Quando cães são trancados ou transportados por carros sob o sol, seu ofego satura o ar com vapor de 
água, e fica impossível continuar a perder calor. Com a elevação da temperatura corporal, aumentam a 
taxa metabólica e a produção de calor. O ofego, (a sudorese), ou ambos, levam a desidratação e ao 
colapso circulatório, de modo que fica mais difícil a transferência de calor para a pele. 
 ↑ T° do Ambiente → ↑ T° Corporal → ↑ Sudorese ↑ Respiração ofegante → ↑ Vapor produzido 
na respiração → ↓ Calor perdido na respiração → ↑↑ T° Corporal → ↑ Taxa metabólica → ↑ 
Produção de calor → ↑↑↑ T° Corporal → Lesão térmica em diversos tecidos → Necrose Celular 
generalizada e Resposta inflamatória sistêmica → Falência múltipla de órgãos → Morte. 
 ↑ Sudorese ↑ Respiração ofegante → Desidratação → 
Colapso circulatório → ↓ Transferência de calor para a pele → CID → Morte. 
 ↑↑↑ T° Corporal → ↑ Débito cardíaco e Vasodilatação → ↑ da 
vascularização de órgãos viscerais → ↓ do volume de sangue circulante = Hipotensão → ↓ 
Débito cardíaco e choque circulatório → Morte. 
 ↓ do volume de sangue circulante = Hipotensão → ↓ 
Mecanismos de dissipação de calor → ↑↑↑↑ T° Corporal. 
--------------------------------------------------------------------5° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- 
Sistema Cardiovascular (visão geral do sistema circulatório): 
-Função: 
 A função do sistema cardiovascular pode ser simplificada a um sistema de transporte que distribui 
oxigênio e nutrientes aos tecidos e remove dióxido de carbono e outros subprodutos metabólicos. O 
calor também circula pelo sangue, movendo-se do centro do corpo para a superfície, onde é dissipado. 
-Componentes: 
 Veia: "Veias são os vasos que carregam sangue das várias partes do corpo de volta para o coração. Elas 
devem ser mais largas para manter o mesmo volume de sangue das artérias. As paredes das veias tem 
menos músculos. Para que o sangue volte ao coração, mesmo com a pessoa em pé, existem pequenas 
válvulas embutidas nas paredes das veias" UFSC. 
"A veia tem parede mais delgada, seu diâmetro externo é maior e sua luz é mais ampla. Na maioria dos 
casos as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a sua túnica média" USP. Transporta o sangue 
sob baixa pressão, tem paredes finas e é um importante reservatório. 
 Artéria: Transportam sangue sob alta pressão, sendo necessário, portanto, paredes elásticas e fortes. 
Não se dilata facilmente devido a presença de colágeno e elastina. 
"A artéria tem parede mais espessa, seu diâmetro externo é menor e a luz é mais estreita. Na maioria 
dos casos as artérias têm a túnica média mais espessa que a sua túnica adventícia. As artérias têm uma 
lâmina elástica interna durante quase todo o seu trajeto, o que não existe nas veias" USP. Transporta o 
sangue sob alta pressão e alta velocidade. 
 Capilar: Sem túnica media e adventícia, apenas íntima (camada única de células endoteliais) para 
facilitar a troca de substâncias com o interstício. 
 Coração: Propulsão do sangue. 
 Válvulas cardíacas: 
 Mitral: Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. 
 Pulmonar: Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direto em direção á artéria 
pulmonar. 
 Tricúspide: Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o ventrículo direito. 
 Aórtica: Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção á aorta. 
-Tipos de circulação: 
 Circulação pulmonar pequena circulação) Átrio direito → Ventr culo direito → Pulm es. 
 Circulação sistêmica (grande circulação): Átrio esquerdo → Ventr culo esquerdo → Ór ãos sistêmicos. 
-Conceitos importantes: 
1. Débito cardíaco: É a quantidade de sangue bombeado pelo coração por minuto (litro/min). 
2. Frequência cardíaca: É a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de contrações do coração por 
minuto (batimentos/min). 
3. Pressões sanguíneas: Refere-se á pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. As pressões 
intravasculares são medidas em milímetros de mercúrio (mmHg). Normalmente, a pressão média nas 
artérias sistêmica é próxima de 100 mmHg, e a pressão média nas veias sistêmicas fica em torno de 0 
mmHg. 
4. Complacência vascular: Quantidade total de sangue que pode ser armazenada em determinada parte da 
circulação. (Termo utilizado para descrever a natureza elástica dos vasos sanguíneos 'refere-se a 
mudança de volume vascular'). 
5. Resistência vascular: Dificuldade do líquido fluir pelo vaso, os vasos tendem a resistir ao movimento do 
fluxo que os percorre devido ao atrito desenvolvido entre o movimento do líquido e a parede do tubo. 
6. Por que o sangue flui: Líquidos fluem por gradientes de pressão de alta pressão para regiões de baixa 
pressão. Por essa razão, o sangue pode fluir no sistema circulatório apenas se uma região desenvolver 
pressão mais elevada do que outras. 
7. Fatores que influenciam o fluxo de líquido através de um tubo: Comprimento - Pressão de entrada - 
Pressão de saída - Resistência ao fluxo - Raio do tubo. 
8. Jean Leonard Marie Poiseuille: Segundo ele os fatores que influenciam na resistência ao fluxo de líquido 
em um tubo são o raio interno do tubo (constante) - comprimento do tubo (constante) - viscosidade do 
l quido ↑ viscosidade → ↓ fluxo). 
9. Principais fatores que afetam o fluxo sanguíneo no sistema vascular são: 
 Pressão arterial ---- Comprimento e raio do vaso ---- Viscosidade do sangue. 
10. O sangue flui para fora do coração (região de pressão mais alta) para o circuito fechado de vasos 
sanguíneos (região de menor pressão). Conforme o sangue se move pelo sistema, a pressão diminui, 
devido ao atrito entre o sangue e a parede dos casos sanguíneos. Consequentemente, a pressão cai de 
forma contínua com o movimento do sangue para longe do coração. A pressão mais alta nos vasos do 
sistema circulatório é encontrada na aorta e nas artérias sistêmicas, as quais recebem sangue do 
ventrículo esquerdo. A pressão mais baixa ocorre nas veias cavas, imediatamente antes de 
desembocarem no átrio direito. 
11. O sistema arterial é o sistema de alta resistência e alta pressão e baixa capacitância, que distribui o 
sangue a partir do ventrículo esquerdo." Duke 
12. "O sistema venoso é o sistema de baixa pressão e alta capacitância, que armazena e faz o sangue 
retornar aos átrios." Duke 
13. Complacência: Termo utilizado para descrever a natureza elástica dos vasos sanguíneos (refere-se à 
mudança de volume vascular "capacitância"). 
14. Distribuição de sangue na circulação sistêmica: 17% Artérias //// 4% Capilares //// 64% Veias. 
15. O sistema circulatório é um circuito fechado, e o fluxo (L/min) de sangue venoso que retorna ao 
coração, precisa ser igual ao fluxo de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo. O coração não pode 
bombear mais sangue do que aquele que é fornecido pelo retorno venoso. A quantidade exata de fluxo 
pelo circuito depende do número e da força das contrações cardíacas, do volume total de sangue e das 
características dos vasos. 
-Microcirculação: 
 Circulação que ocorre nas arteríolas, capilares e vênulas e vasos linfáticos. 
 Função: 
1. Principal acesso para fornecimento de oxigênio, nutrientes e remoção das substâncias 
envolvidas no metabolismo das células de todos os tecidos do organismo. 
2. A microcirculação conta com esfíncteres pré-capilares que podem fechar os capilares em 
resposta a sinais locais, isso ajuda a direcionar o sangue para o local de maior necessidade. 
 Processos de troca de substâncias: 
1. Difusão: Passagem de substâncias através da membrana do capilar. Exemplo: O2 e CO2. 
 A taxa de difusão dos solutos dissolvidosé basicamente determinada pelo gradiente de 
concentração entre o plasma e o líquido intersticial. 
2. Filtração: Passagem de substâncias pelas fendas no sentido do capilar para os tecidos. 
 Para filtração ocorrer é necessário que haja: 
A. Permeabilidade capilar: Alguns capilares (em músculos, tecido nervoso) 
possuem junções de vazamento para facilitar a troca de substâncias e outros 
possuem fenestras (rim, intestino) para a passagem rápida de grandes volumes 
de fluido. 
B. Pressão hidrostática: 
C. A filtração capilar ocorre pela pressão hidrostática que força o líquido a sair 
dos capilares através de junções celulares permeáveis. 
D. Pressão osmótica ou oncótica: Exercida pelas proteinas. 
E. Pelas suas dimensões, as proteínas não são filtradas, ficando retidas no 
interior dos capilares. 
3. Absorção: Passagem de substâncias pelas fendas no sentido dos tecidos para os capilares. 
 A pressão coloidosmótica das proteínas dentro do capilar puxa o líquido para dentro do 
capilar. 
 Obs: Tecidos com maior taxa metabólica requerem mais oxigênio e nutrientes. Esses tecidos 
têm mais capilares por unidade de área. 
 Quanto maior a pressão → Maior pressão hidrost tica → Maior a filtração de subst ncias → Maior a passa em 
de substância para o interstício. 
 Fluxo de massa: Refere-se ao movimento de massa do líquido como resultado de gradientes de pressão 
hidrostática ou osmótica. A pressão hidrostática é a pressão exercida nas paredes de um recipiente por um 
líquido que se encontra dentro dele, sendo a força do líquido exercida igualmente em todas as direções. 
 Pressão oncótica: É a pressão osmótica gerada pelas proteínas (70% da pressão exercida pela albumina) no 
plasma sanguíneo.. 
-Sistema Linfático: 
 Sistema vascular linfático inicia-se nos vasos capilares linfáticos situados nos tecidos. São túbulos de fundo 
cego que se juntam para formar tubos de diâmetro crescente. Os vasos maiores desse sistema terminam no 
sistema vascular sanguíneo, desembocando em grandes veias (Veia cava) na região próxima ao coração. 
 Funções: 
1. Restituir de volta ao sistema circulatório os líquidos e proteínas filtrados para fora dos capilares. 
2. Capturar a gordura absorvida no intestino delgado e transferi-la para o sistema circulatório. 
3. Atuar como um filtro para ajudar a capturar e destruir patógenos. 
 Componentes: 
 Linfa - Vasos Linfáticos - Linfonodos - Baço - Timo. 
 Existem dois tipos de Linfa: 
 Linfa circulante: É a drenagem de parte da linfa intersticial para o interior dos vasos 
linfáticos. Suas principais funções são: Defesa do organismo - Drenar o excesso de 
linfa intersticial dos tecidos - Transportar nutrientes resultantes da digestão da dieta 
alimentar. 
 Linfa intersticial: "Fluido que se encontra nos tecidos linfáticos entre as células" UDC. 
 Constituição da linfa: "A linfa é derivada do líquido intersticial que flui para os 
linfáticos. Por isso, logo após entrar nos linfáticos terminais, ela apresenta 
praticamente a mesma composição que o líquido intersticial" Guyton. "Fluido que 
circula no interior dos vasos linfáticos. Constituído por plasma e glóbulos brancos, 
que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos por diapedese. Composição: 
90% água e o restante de sais, glicose, glóbulos brancos, poucas proteínas, pouco O2, 
CO2" UCD. 
--------------------------------------------------------------------6° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- 
Sistema Cardiovascular (Pressão Arterial): 
-Conceitos Importantes: 
 Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias, refletindo a pressão de propulsão 
criada pela ação de bombeamento dor coração, sendo medida em milímetros de mercúrio "mmHg". Ao se 
mensurar essa pressão, determinam-se duas pressões: 
A. Pressão Máxima: Quando o coração se contrai temos uma pressão máxima (Sistólica). 
 120 mmHg (pressão sistólica na aorta). 
B. Pressão Mínima: Quando o coração dilata temos uma pressão mínima (Diastólica). 
 80 mmHg (pressão diastólica na aorta). 
OBS: A pressão diastólica alta nas artérias é decorrente da capacidade desses vasos de 
capturar e armazenar energia nas suas paredes elásticas. 
 O coração trabalha em dois momentos: 
A. Diástole - 1° Quando se dilata (diástole) enche-se de sangue. 
B. Sístole - 2° Na contração expulsa o sangue. 
 Obs: Diástole Geral (o sangue entra nos átrios) → Sístole Auricular (o sangue passa 
para os ventrículos) → Sístole Ventricular (o sangue passa para as artérias)... 
 Uma parte da energia da contração cardíaca é dissipada como fluxo para os capilares (sístole) e o restante é 
armazenada como energia potencial elástica nas artérias, garantindo o fluxo sanguíneo quando ocorre a 
diástole. 
 A pressão arterial é maior nas artérias e menor veias devido o sistema arterial ser responsável por distribuir 
o sangue para todo o sistema, e devemos levar em conta que o sangue sofre "atrito" por todo o percurso 
até retornar átrio direito, tornando assim a pressão ainda menor nas veias. PROVA 
 Pressão de pulso é uma medida de amplitude de onda de pressão, definida como a pressão sistólica menos 
a pressão diastólica: Exemplo: 120 mmHg - 80 mmHg = 40 mmHg. 
 A pressão arterial é balanço determinado pela quantidade de volume ejetado pelo ventrículo esquerdo e a 
quantidade de irrigação de órgãos sistêmicos, ou seja, a quantidade de sangue que entra para as artérias e 
a quantidade que sai das artérias. Se entra bastante e sai pouco = ↑ PA. Se entra bastante e sai bastante = 
↓ PA. 
 A pressão arterial média (PAM) representa a pressão média exercida pelo sangue quando ele circula 
através das artérias. 
 Fatores que influenciam a PAM: 
 Volume sanguíneo: Determinado por ingestão e perda de líquidos. 
 Efetividade do coração como bomba (débito cardíaco): Determinado pelo DC (volume 
de sangue bombeado por um ventrículo por unidade de tempo) e Volume Sistólico 
(volume de sangue bombeado por um ventrículo durante uma contração). 
 Resistência do sistema ao fluxo sanguíneo: Determinado por diâmetro das arteríolas, 
comprimento e viscosidade do sangue. 
 Distribuição relativa do sangue entre os vasos sanguíneos arteriais e venosos: 
Determinado por diâmetro das veias. Observação: Se a pressão arterial cai, ocorre um 
aumento da atividade simpática que leva á constrição das veias, reduzindo assim sua 
capacidade de reter volume. 
 Mecanismos de controle da pressão arterial: 
1. Alteração do DC. 
2. Modificação do diâmetro dos vasos de resistência (principalmente as arteríolas). 
3. Alteração da quantidade de sangue acumulado nos vasos de capacitância (as veias). 
4. Mecanismos neurais. 
 Barorreceptores/Mecanorreceptores: Receptores sensíveis ao estiramento. Situados no 
arco aórtico e seio carotídeo onde monitoram continuamente a PA que flui para o 
cérebro e para o corpo. Mecanismo de funcionamento: Barorreceptores recebem a 
informação e transmite para → Tronco encefálico da resposta → Alteração de 
frequência cardíaca, Volume de ejeção, Diâmetro do vaso → Pressão Arterial 
estabelecida → Barorreceptores recebem a informação para reduzir sua atividade. 
 Inervação simpática vasoconstritora mediada por noradrenalina (e acetilcolina 
também) em todos os vasos exceto capilares. A redução da frequência de sinal nos 
nervos simpáticos reduz a liberação de noradrenalina, consequentemente ocorre 
dilatação, o contrário causa vasocontrição. 
 Inervação parassimpática mediada por acetilcolina. O aumento da frequência de sinal 
nos nervosos simpáticos aumenta a liberação de Acetilcolina, consequentemente 
redução da frequência cardíaca, consequentemente redução da pressão arterial. 
 Reflexo quimiorreceptor periférico ativado pela redução de PO2 e PCO2 causando 
vasoconstrição. 
5. Controle renal. 
 Sistema Renina Angiotensina Aldosterona. Funcionamento do sistema: 
1. ↓ PA → Pr -renina produzida e armazenada nos rins é convertida em sua forma 
ativaRENINA. 
2. RENINA é Liberada na corrente sanguínea. 
3. ANGIOTENSINOGÊNIO circulante produzido pelo fígado é convertido em 
ANGIOTENSINA 1 pela RENINA. 
4. ANGIOTENSINA 1 passa pelo pulmões e é convertida em ANGIOTENSINA 2 pela 
ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) presente nas células do endotélio 
pulmonar. 
5. ANGIOTENSINA 2 exerce os seguintes papeis: 
A. Vasocontrição em muitas áreas corporais aumentando a 
resistência vascular periférica e aumento do retorno venoso por 
contrição de veias. 
B. Atua nas gg surpra-renais fazendo com que elas secretem 
ALDOSTERONA. 
OBS: ALDOSTERONA causa aumento intenso da reabsorção de 
sódio pelo túbulos renais, elevando a quantidade de líquido 
extracelular e consequentemente aumentando a PA. O resultado 
desses eventos são significativos, pois podem reduzir até 80% do 
débito urinário. 
C. Promove a liberação de vasopressina (ADH) pela neuro-hipófise. 
6. Controle hormonal. 
 Feito pela ADRENALINA e NORADRENALINA ambas catecolaminas (neutransmissores) 
produzidas pelas gg adrenais. Catecolaminas ativam os receptores Beta-adrenérgicos 
cardíacos causando Aumento da FC e Contratilidade do miocárdio. As catecolaminas são 
vitais durante a resposta ao estresse, em agravos psicológicos ou físicos, situações como 
hemorragia grave, diminuição dos níveis de glicose sanguínea, lesões traumáticas, etc... 
 Peptídio natriurético atrial (ADH), mecanismo de redução de pressão: 
 Hipotálamo reduz a produção de ADH 
 Redução da sede, redução do apetite por sódio. Relaxamento do 
endotélio (musculatura lisa). 
 Aumento da excreção de sódio e água. 
 Redução da secreção de Renina e Aldosterona. 
 Redução da pressão. 
--------------------------------------------------------------------7° PDF de Slides---------------------------------------------------------------------------- 
Sistema Cardiovascular/Eletrofisiologia do Coração: 
-As células do músculo estriado cardíaco são longas, cilíndricas, estriadas e ramificadas. Estas ramificações unem uma 
célula á outra através de uma estrutura permeável ao impulso elétrico e íons, o disco intercalar. Estes discos intercalares 
são formados por junções do tipo GAP e desmossomas que favorece o fluxo de íons e sinais elétricos facilmente de uma 
célula a outra, esta estrutura também favorece a transmissão de força entre as miofibrilas das diversas células, o que é 
essencial para o bom funcionamento do coração com um, isto quer dizer que apesar de o órgão ser formado por 
diferentes células ele se comporta como se fosse um bloco celular. 
-Existem dois sinc cios funcionais no coração, um atrial e outro ventricular. Os dois são separados por um tecido fibroso 
estabelecendo o que é chamado de esqueleto fibroso do coração. Isso possibilita que a contração nas fibras que 
compõem o sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular. 
-Sistema gerador e condutor de impulsos : 
 Céls musculares modificadas geram o estímulo para as várias regiões do miocárdio: 
1. -Nodo sinoatrial (SA) ou Nodo sinusal é marca-passo do coração. 
OBS: Nele se inicia espontaneamente o impulso elétrico que é então 
propagado para outras células cardíacas. Todas as células cardíacas são 
capazes de propagar o impulso 
elétrico que desencadeiam a contração. 
2. -Nodo atrioventricular (A-V). 
OBS: O Nodo A-V contém células de condução lenta que normalmente 
funcionam para criar um pequeno atraso entre a contração atrial e a 
contração ventricular 
3. -Feixe AV (Feixe de His) 
4. -Fibras de Pukinje. 
OBS: São especializadas para condução rápida e asseguram que todas 
as células ventriculares se contraiam aproximadamente no mesmo instante. 
 Sistema de condução: 
1. Nodo Sinoatrial (SA) inicia o impulso cardíaco. 
2. Via intermodal conduz o impulso do nodo sinusal até o Nodo 
A-V. 
3. odo AV retarda os impulsos proveniente do trio em direção 
aos ventr culos. 
4. Feixe de His – retarda e conduz os impulsos para os 
ventr culos. 
5. Feixes da direita e da esquerda de fibras de Purkinje: 
conduzem os impulsos para todas as partes do ventrículo. 
-A maior parte do coração é composta por células musculares cardíacas, ou miocárdio. A maioria das células musculares 
cardíacas é contrátil, mas cerca de 1% delas são especializadas em gerar potenciais de ação espontaneamente. Essas 
células são responsáveis por uma propriedade única do coração: sua capacidade de se contrair sem qualquer sinal 
externo. O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do sistema nervoso central, mas de células miocárdicas 
especializadas, denominadas células auto excitáveis. As células auto excitáveis são também denominadas células marca 
passo, uma vez que elas determinam a frequência dos batimentos cardíacos. 
-----------------------4 e 7° PDF de Slides------------------------ 
Potenciais elétricos: 
-Células excitáveis: são aquelas caracterizadas pela criação e propagação de impulsos bioelétricos através da membrana 
em repouso em resposta a algum estímulo. Neurônios transmitem impulsos dentro do sistema nervoso. Músculos 
contraem em resposta a um estímulo nervoso. 
-O potencial de membrana é criado por uma diferença entre a concentração de íons entre LEC (líquido do interstício - 
maior quantidade de Na+ = +) e LIC (maior quantidade de K+ = -) e o fato da membrana celular ser seletivamente 
permeável. 
-Dois fatores influenciam o potencial de membrana: 
1 - A distribuição desigual de íons através da membrana celular: 
-Sódio/Cloreto/Cálcio estão mais concentrados no LEC. 
-Potássio é mais concentrado no citosol do que no LEC. 
2 - Diferenças de permeabilidade de membrana para esses íons: 
-A membrana celular em repouso é muito mais permeável ao potássio. Isso torna o potássio o íon que mais 
contribui para a manutenção do potencial de membrana em repouso. 
-Os potencias de ação da célula do músculo cardíaco diferem daqueles das células do músculo esquelético. A primeira 
diferença observada são os íons envolvidos na geração do potencial cardíaco. Além do sódio e potássio, há a presença 
do íon cálcio no processo. Os íons mais importantes do potencial de membrana cardíaca são: Sódio e Cálcio = 
Extracelular. Potássio = Intracelular. PROVA 
-A comunicação elétrica no coração começa com um potencial de ação em uma célula autoexcitável. A despolarização 
se propaga rapidamente para as células vizinhas através das junções comunicantes nos discos intercalares. A onda de 
despolarização é seguida por uma onda de contração, que passa pelo átrio e depois vai para os ventrículos. O potencial 
de ação de um ciclo cardíaco inclui duas etapas principais: a despolarização e a repolarização. Em repouso, a voltagem 
da membrana celular é de -90 mV. 
-O coração consiste de 3 tipos de células com diferentes propriedades eletrofisiológicas: 
1. Células musculares: Especializadas na contração muscular e estão presentes nos átrios e nos ventrículos. 
2. Células de condução: Especializadas na condução rápida de impulsos elétricos e estão localizados no 
sistema His-Purkinje. 
3. Células Marca-passo: Tem propriedade de automatismo e são capazes de gerar estímulo elétrico. 
-Potenciais de ação das células musculares cardíacas: 
 Resposta rápida: Fibras de purkinje: Força de contração para ejeção do sangue. 5 fases: 
 Fase 0. Despolarização da célula muscular cardíaca. + 20 mV. 
Esta fase começa quando o estímulo proveniente do nodo sinusal é 
transmitido célula á célula. 
 Fase 1. Repolarização precoce. 
 Fase 2. Platô. 
 Fase 3. Repolarização da membrana. 
 Fase 4. Repouso. -90 mV. 
 Resposta lenta: Nodo sinoatrial e atrioventricular. 
 Fase 0. Despolarização da célula muscular cardíaca. -40 mV. 
 Fase 1. Repolarização precoce. (Não ocorre) 
 Fase 2. Platô. 
 Fase 3. Repolarização da membrana. 
 Fase 4. Repouso. -60 mV. 
--------------------------------------------------------- 
Eletrocardiograma: 
-ECG: Registro gráfico da atividade elétrica do coração durante cada ciclo.Exame clínico mais comum do coração. 
-Campos de potencial elétrico provocados pela atividade elétrica do coração estendem-se pelo tecido corporal e podem 
ser medidos com eletrodos colocados na superfície do corpo. 
-Diferentes componentes do ECG refletem a despolarização ou a repolarização dos átrios e dos ventrículos. 
-As principais características de um eletrocardiograma são a onda P, o complexo Q-R-S e a onda T. 
1. A onda P corresponde á despolarização atrial. 
2. O complexo Q-R-S à despolarização ventricular. PROVA 
3. A onda T á repolarização ventricular. 
 OBS: A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas está 
incorporada no complexo Q-R-S. 
-A atividade parassimpática diminui a frequência cardíaca, ao passo que a atividade simpática a aumenta. O 
neurotransmissor parassimpático acetilcolina (ACh) diminui a frequência cardíaca. A acetilcolina ativa os receptores 
colinérgicos muscarinicos que influenciam os canais de K e Ca2 nas células marca-passo. 
 
--------A1----------------------------------------------------------8° PDF de Slides-------------------------------------------------------------------------- 
Rins: 
-Funções dos rins: 
 Regulação do volume do líquido extracelular e consequentemente o controle da pressão arterial. 
 Manutenção do equilíbrio iônico. 
 Regulação da osmolaridade. 
 Regulação homeostática do pH (Bicarbonado e H+). 
 Excreção de resíduos (ureia e creatinina). 
 Produção de hormônios (Renina, Eritropoetina). 
-O néfron é a unidade funcional do rim e quantidade deles varia consideravelmente entre as espécies (gado bovino tem 
4 milhões - Ser humano 1 milhão - Cão 415 mil - Gato 190 mil). O fato do animal ser maior (por exemplo) não muda a 
quantidade de néfrons, ocorre mudança no tamanho do néfron. 
-Componentes do néfron: 
1. Glomérulo: Emaranhado de capilares (capilares glomerulares) através dos quais ocorre a filtração. O 
epitélio deste emaranhado é modificado formando podócitos (fendas que permitem a filtração). 
2. Cápsula de Bowman: Envolve o glomérulo que coleta o filtrado glomerular para o seu transporte através 
dos túbulos e ductos do néfron. 
3. Corpúsculo Renal: Conjunto que envolve glomérulo + cápsula de bowman. 
4. Arteríola Aferente: Transporta o sangue para o glomérulo. VAAAI 
5. Arteríola Eferente: Retira o sangue do glomérulo. REEEETORNA 
6. Capilares Peritubulares: Depois que o sangue sai do glomérulo pela arteríola eferente ele segue para um 
leito de capilares que perfundem os túbulos do néfron e depois o sangue segue para veia cava caudal. 
7. Túbulos e ducto coletor dos néfrons: O conteúdo filtrado na capsula de Bowman segue para os túbulos 
(proximal, alça de Henle e depois distal) e em seguida para o ducto coletor e então sai fora do néfron. 
8. Distribuição das unidades no rim: Cortex do rim: Estão todas as cápsulas de Bowman e os túbulos proximais 
e distais - Medula: Contem as alças de Henle e os ductos coletores. 
9. Aparelho justaglomerular: O néfron se torce e se dobra para trás sobre si mesmo, de modo que a parte 
final do ramo ascendente da alça de Henle passa entre as arteríolas aferente e eferente. Essa região é 
denominada aparelho justaglomerular. 
10. Mácula Densa: Está localizada no aparelho justaglomerular. São células epiteliais que estão em contato 
com os túbulos, a partir da mácula densa começa o túbulo distal. 
11. Célula Granulares Justaglomerulares (JG): São células musculares presentes em maior quantidade nas 
arteríolas aferentes que possuem a capacidade de secretar renina. O JG está envolvido em mecanismos de 
retroalimentação, que ajudam na regulação do fluxo sanguíneo renal e taxa de filtração glomerular. 
-Sistema porta renal: Sua função é de filtrar o fluido sanguíneo para o interior do lúmen do néfron, nos capilares 
glomerulares, e, então, reabsorver o fluido do lúmen tubular de volta para o sangue, nos capilares peritubulares. 
-Resposta da Macula densa ao aumento da TFG: ↑ TFG → ↑ Fluxo de sangue na macula densa → ↑ S dio nos túbulos 
→ M cula densa libera subst ncias par crinas para arter ola aferente → Constrição da Arter ola Aferente ↓ TFG. 
-Processo de filtração: 
1. Filtração Glomerular: Ocorre apenas no corpúsculo renal, onde as paredes dos capilares glomerulares e da 
cápsula são modificadas para permitir o fluxo do líquido. Hemácias e a maior parte das proteínas não 
atravessam os capilares glomerulares. 
 A porcentagem do colume do plasma que é filtrada para dentro do túbulo é denominada Fração de 
Filtração, corresponde a 20% (ou seja 20% do plasma entra nos túbulos mas 19% retorna para o sangue) do 
volume total de plasma filtrado, desses, apenas 1% vai ser excretado pela a urina. 
 O volume de fluido que é filtrado para dentro da cápsula de bowman por unidade de tempo é a taxa 
de filtração glomerular (TFG). A TFG é influenciada por 2 fatores: Fração de filtração (pressões no glomérulo 
e na capsula) e Coeficiente de filtração (quanto maior a superfície, maior a taxa de filtração o que depende 
também de vasodilatação e vasoconstrição). 
 Para que ocorra a filtração do glomérulo para capsula deve se existir Pressão Hidrostática (PH) 
exercida pela pressão arterial. A pressão sanguínea nesses capilares é de 55 mmHg, porem, há uma pressão 
de 30 mmHg contrária, exercida por proteínas no plasma e outra de 15 mmHg exercida pelo fluido já 
filtrado dentro da capsula, se levarmos em consideração essas três pressões, temos apenas 10 mmHg que 
favorecem a filtração. A PH junto com TFG é primariamente controlada por vasoconstricção e vasodilatação 
das arteríolas aferente e eferente exemplos: A resistência aumentada na arteríola eferente diminui o fluxo 
sanguíneo renal, mas aumenta a PH e a TFG ou A vasoconstrição da arteríola aferente aumenta a 
resistência e diminui o fluxo sanguíneo renal, a pressão arterial capilar PH e a TFG. OBS: Quando ocorre 
dilatação da arteríola aferente a PH e TFG aumentam. 
 A TFG é notavelmente constante em uma ampla faixa de pressões arteriais. Contanto que a pressão 
arterial média do sangue fique entre 80 e 180 mmHg, a TFG é, em média, de 180 L/dia. 
 Controle na PA Alta: Teoria mio ênica ↑ PA renal → ↑ da distensão da arter ola aferente → ↑ da 
entrada de c lcio → ↑ da contração do músculo liso vasculo liso vascular. Balanço tubu lomerular 
mediada pela mácula densa (detecção de modificações na carga de solutos e água). 
2. Reabsorção Tubular: Mais de 99% do líquido que entra nos túbulos é reabsorvido para o sangue á medida 
que o filtrado percorre os néfrons. 65% da reabsorção ocorre no túbulo contorcido proximal. A reabsorção 
ativa de sódio é a força motriz primária para a maior parte dos mecanismos de reabsorção renal, nesse 
processo há gasto de ATP. 
 A pressão coloidosmótica, que favorece o movimento do líquido para dentro dos capilares, é de 30 
mmHg. Como resultado, o gradiente de pressão nos capilares peritubulares é de 20 mmHg, favorecendo a 
absorção do líquido para dentro dos capilares. O líquido que é reabsorvido passa dos capilares para 
circulação venosa e retorna ao coração. 
3. Secreção Tubular: É a transferência de moléculas do líquido extracelular para o lúmen do néfron. A 
secreção é um processo ativo, uma vez que requer transporte de subtratos contra seus gradientes de 
concentração. A secreção, assim como a reabsorção, depende principalmente de sistema de transporte de 
membrana. Os transportadores responsáveis pela secreção de solutos orgânicos apresentam pouca 
especificidade. Muitos compostos orgânicos são secretados. Esses compostos incluem tanto metabólitos 
produzidos no corpo quanto substâncias provenientes do meio externo, conhecidas como xenobióticos. 
4. Filtração Glomerular - Reabsorção Tubular + Secreção Tubular = Urina. 
Exemplos de conteúdos filtrados: 
-1 Apenas filtração: Creatinina. 
-2 Filtração, reabsorção parcial: Eletrólitos corporais 
-3 Filtração, reabsorção completa: Aminoácidos e glicose. 
-4 Filtração, secreção: Ácidos e bases orgânicos. 
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Sistema Nervoso (SN): 
-Funções básicas do sistema nervoso: 
1. Função Integradora: Coordenação das funções do vários órgãos (Pressão arterial, Filtração Renal e Freq. 
Respiratória). 
2. Função Sensorial: Sensações. 
3. Função Motora: Contrações musculares voluntárias ou involuntárias. 
4. Função Adaptativa: Adaptação do animal ao meio ambiente (sudorese, calafrio). 
-Divisão do sistema nervoso: 
A. O SN é composto por: 
1. Sistema nervoso periférico (SNP). 
2. Sistema nervoso central (SNC) que age como controlador. 
 O SNC é composto por cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinal. 
B. O SNP é divido em: 
1. Divisão Sensorial/Aferente (Envia informação ao SNC através de neurônios sensoriais aferentes). 
2. Divisão Eferente/Efetua (Leva a informação do SNC para as células-alvo através de neurônios). 
 O SNP é composto de Nervos (espinhais/raquidianos 'partem da medula espinhal' e cranianos 
'partem do encéfalo para diferentes partes da cabeça'), gânglios (aglomerações onde se encontram 
os corpos celulares das células nervosas) e terminações nervosas/receptores sensoriais (são 
terminações das células nervosas ou células isoladas que detectam estímulos). 
C. O SNP também pode ser divido em: 
1. Sistema nervoso somático (coordena as funções que nos relacionam com o meio externo 
'movimentos voluntários'). 
2. Sistema nervoso autônomo (coordena as funções de vida autônoma 'ações involuntárias digestão e 
respiração'). 
 Sistema nervoso Somático: As ações voluntárias resultam da contração de músculos 
estriados esqueléticos, que estão sob controle do sistema nervoso periférico voluntário ou 
somático. Determina ações conscientes (andar, falar, abraçar, correr...). 
 SNC → Axonios transmitem os sinais a musculatura esquel tica. 
 Sistema nervoso autônomo: As ações involuntárias resultam da contração da musculatura 
lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado 
involuntário ou visceral. Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e 
endócrino. 
 SNC (neurônio pré-ganglionar) → G n lio → eurônio p s-ganglionar) Órgão. 
D. O Sistema nervoso autônomo pode ser dividido em Simpático e Parassimpático, as ações desses dois 
sistemas são antagônicas 'uma age contra a outra' no organismo. 
1. Resposta simpática: Luta, fuga, aumento da frequência cardíaca. Uso de acetilcolina e 
noradrenalina como neurotransmissor. A maioria das vias simpáticas tem origem nas regiões 
torácica e lombar da medula espinal. Os gânglios simpáticos são encontrados principalmente 
em duas cadeias dispostas ao longo de ambos os lados da coluna vertebral. 
2. Resposta parassimpática: Repouso, digestão, redução da frequência cardíaca. Uso de 
acetilcolina como neurotransmissor. Originam-se no tronco encefálico e região sacral, os 
gânglios parassimpáticos estão localizados muito próximos ou sobre a parede dos órgãos 
alvo. 
 Observação: As glândulas sudoríparas e a musculatura lisa da maioria dos vasos sanguíneos 
são exceções à inervação antagonista desses dois sistemas. Esses tecidos são inervados 
somente pela divisão simpática e dependem estritamente do controle tônico. 
 Exemplo de uso de ambos os sistemas: O aumento do fluxo sanguíneo necessário para a 
ereção peniana está sob o controle da divisão parassimpática, porém a contração muscular 
necessária para a ejaculação do sêmen é controlada pela divisão simpática. 
-Neurotransmissores: (Adrenalina e Noradrenalina são catecolaminas) 
1. Adrenalina utiliza receptores Beta 2 em vasos sanguíneos que causam vasodilatação em músculo liso 
vascular do coração, fígado e arteríolas do músculo esquelético em efeito da resposta de luta ou fuga. 
2. A noradrenalina e adrenalina atuam também em receptores Beta 1 causando: No coração aumento 
contrabilidade cardíaca (↑ DC, FC); Rins liberam renina das células justaglomerulares; No tecido adiposo 
ocorre aumento da lipólise. 
3. A noradrenalina e adrenalina atuam também em receptores Alfa, causando vasocontrição que desvia o 
sangue de ógãos não essenciais, como TGI, para músculos esqueléticos, fígado e coração na resposta de 
Luta e Fuga. 
-Definições: 
1. Substância cinzenta: Áreas com alta população de pericários. 
2. Substância branca: Áreas constituídas principalmente por axônios mielinizados. 
3. Classificação dos neurônios: 
A. Sensoriais: Recebem estímulos do organismo ou do ambiente. 
B. Interneurônios: Estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos 
complexos. 
C. Motores: Controlam órgãos efetores (glândulas, músculos liso e estriado). 
OBS: A diferença mais óbvia entre neurônios e outras células do corpo reside na sua grande 
variedade de formatos e tamanhos. 
D. Neurônio unipolar: 
 Possuem um único prolongamento que se bifurca para formar dois 
prolongamentos, um periférico e outro central. 
 Inervam os tecidos periféricos, levando a informação sensorial somática e visceral 
para o SNC. 
 Também conhecidos como neurônios sensitivos primários. 
E. Neurônio bipolar: 
 Possuem dois prolongamentos. 
 São neurônios sensitivos. Seus prolongamentos periféricos inervam receptores 
sensitivos (órgãos dos sentidos), trazendo sinais sensoriais para o SNC. Podem 
estar na retina, mucosa olfatória e gânglios vestíbulos cocleares. 
 
F. Neurônio multipolar: 
 Cada neurônio possui numerosos prolongamentos celulares 
(um axônio e muitos dendritos). 
 Associados ao controle dos movimentos corporais. Conduzem 
potenciais de ação do córtex do cérebro para a medula 
espinhal e desta para os complexos musculares. 
G. Neuróglia: Diferente dos neurônios, as células da neuróglia têm grande capacidade de sofrer 
divisão. A neuróglia do SNC é constituída por oligodendrócitos, células ependimárias, 
micróglia e astrócitos. A neuróglia do SNP é constituída das células de Schwann. 
H. Astrócitos: Abastecem os neurônios com substratos para a produção de ATP, e ajudam a 
manter a homeostasia do líquido extracelular do SNC captando K e água. As extremidades de 
alguns processos astrocitários cercam os vasos sanguíneos e fazem parte da barreira 
hematoencefálica, que regula o transporte de materiais entre o sangue e o líquido 
extracelular. 
I. Microglia: Células especializadas do sistema imune que residem permanentemente no SNC. 
Quando ativadas, elas removem células danificadas e invasores. 
J. Células ependimárias: Tipo celular especializados que cria uma camada epitelial com 
permeabilidade seletiva, o epêndima, o qual separa os compartimentos líquidos do SNC. 
4. Células de Schwann: Elas se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma capa 
membranosa, chamada de bainha de mielina. 
5. As células de Schwann no SNP e os oligodendrócitos no SNC mantêm e isolam os axônios por meio da 
formação da mielina, uma substância composta por várias camadas concêntricas de fosfolipídeos de 
membrana. 
6. Bainha de mielina: Atua como um isolamento elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso 
nervoso ao longo do axônio. 
7. Barreira Hematoencefálica: 
 É uma barreira estrutural e funcional que dificulta a passagem de diversas substâncias, como 
antibióticos, agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso A barreira 
hematoencefálica se deve à menor permeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido 
nervoso. Seu principal componente estrutural são as junções oclusivas entre as células 
endoteliais. Essas células não são fenestradas e mostram raras vesículas de pinocitose. 
-Quando um neurônio é lesionado, caso todo o corpo celular morrer, todo o neurônio morre Entretanto, se o corpo 
celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido, tanto o corpo celular quanto o segmento axonal ligado a ele 
sobrevivem. 
-A explicação sobre a despolarização está á acima em Potencias Elétricos. 
-Propagação do impulso nervoso: 
 Os neurônios contêm uma grande variedade de canais iônicos comportão que alternam entre os estados 
aberto e fechado, dependendo das condições intracelulares e extracelulares, isso permite a célula mudar 
sua permeabilidade iônica. A facilidade com que os íons fluem através um canal é denominada condutância 
do canal. 
 Os canais iônicos controlados mecanicamente são encontrados em neurônios sensoriais e se abrem em 
resposta a forças físicas, como pressão ou estiramento (estímulos elétricos, mecânicos e químicos). 
 Os canais iônicos dependentes de ligante da maioria dos neurônios respondem a uma grande variedade de 
ligantes, como neurotransmissores. 
 Os canais iônicos dependentes de voltagem respondem a mudanças no potencial de membrana da célula 
Os canais de Na+ e K+ dependentes de voltagem possuem um importante papel na inicialização e na 
condução dos sinais elétricos ao longo do axônio. 
-Sinapse: 
 A sinapse é uma região onde um terminal axonal se comunica com a célula alvo pós-sináptica. A 
transferência de sinais de um neurônio para outro por meio de sinapses é denominada transmissão 
sináptica. A transmissão sináptica também ocorre entre neurônios motores (somáticos, viscerais) e seus 
tecidos-alvo (músculo esquelético, músculo cardíaco, músculo liso, glândulas). 
 Sinapses químicas: Quando um sinal representado pela chegada de um potencial de ação (impulso nervoso) 
ao terminal axonal é transmitido a outra célula por sinalização química. Esta consiste em moléculas 
denominadas neurotransmissores que são liberadas para o meio extracelular por exocitose. 
 Sequência da transmissão de sinalização nas sinapses químicas: A despolarização que se propaga ao longo 
da membrana celular do axônio alcança o terminal axonal e promove a abertura de canais de cálcio na 
membrana dos botões sinápticos. Em consequência, há um rápido influxo de cálcio para o citosol do botão 
sináptico, que provoca o transporte das vesículas sinápticas para a proximidade da membrana pré 
sináptica. Na membrana pós sináptica, as vesículas aderem preferencialmente a regiões da membrana 
denominadas zonas ativas, devido à atuação de várias moléculas Nesses locais, ocorre a fusão das vesículas 
com a membrana pré sináptica e a exocitose do neurotransmissor, que se dispõe no estreito espaço da 
fenda sináptica. Vesículas liberam neurotransmissores no espaço da fenda sináptica, que são reconhecidos 
por receptores presentes na membrana pós sináptica. Estes se comportam também como canais iônicos, 
permitindo a entrada de íons através da membrana pós sináptica. Este afluxo de íons provoca uma 
despolarização local da membrana pós sináptica que pode ser conduzida ao longo da membrana dos 
dendritos e do pericário do neurônio pós sináptico. Esse neurônio integra o sinal com muitos outros 
recebidos simultaneamente de outros neurônios e pode gerar um potencial de ação que é transmitido ao 
longo do seu axônio em direção às sinapses que esse neurônio estabelece. De maneira simplificada, pode 
se dizer que essa sinapse é do tipo excitatória, e há sinapses que podem inibir a geração de um potencial de 
ação, as inibitórias. Resumo: 
Liberação de neurotransmissores: 
1. Um potencial de ação despolariza o terminal axonal. 
2. A despolarização abre canis de Cálcio dependentes de voltagem, e o Calcio entra na célula. 
3. A entrada do cálcio inicia a exocitose do conteúdo das vesículas sinápticas. 
4. O neurotransmissor difunde-se através da fenda sináptica e se liga aos receptores na célula 
pós-sináptica. 
5. A ligação do neurotransmissor inicia uma resposta na célula pós-senáptica. 
Termino da ação dos neurotransmissores: 
1. Os neurotransmissores podem retornar aos terminais axonais para reutilização ou para serem 
transportados para as células da glia. 
2. As enzimas inativam os neurotransmissores. 
3. Os neurotransmissores podem difundir-se para fora da fenda sináptica por difusão. 
 A inibição de uma sinapse ocorre através do neurotransmissor GABA, através de receptores gabaérgicos, 
causando influxo de ions Cl- e hiperpolarização. (Benzodiazepínicos 'diazepan' causam efeito sedativo) 
 A excitação de uma célula nervosa ocorre através do neurotransmissor Glutamato em receptores 
específicos, causando influxo de cátions (sódio) e então assim a despolarização. 
------------------------------------------------------------------------Estudo Dirigido------------------------------------------------------------------------ 
1. Como a difusão facilitada difere da difusão simples? 
 R: Difusão Facilitada: "A difusão facilitada requer a interação com uma proteína transportadora. A proteína 
transportadora ajuda a passagem das moléculas ou dos íons, através da membrana, por meio de ligação química com 
eles." Guyton "Não há gasto de energia na difusão facilitada." UFRGS Um exemplo é o ADH (Vasopressina) nos rins em que 
ocorre aumento da inserção de canais aquaporina 2 na membrana apical. 
das células dos túbulos e ductos coletores. 
 Difusão Simples: "A difusão simples significa que o movimento cinético das moléculas ou dos íons ocorre 
através de abertura na membrana ou através dos espaços intermoleculares, sem que ocorra qualquer interação com as 
proteínas transportadoras da membrana." Guyton Um exemplo de difusão simples é O2 atravessando as membranas nos 
alvéolos de um lugar de maior concentração para outro com menor concentração. 
 Resposta: Na difusão facilitada à velocidade de entrada de substancias é limitada a um valor menor quando 
comparada com a difusão simples. Na difusão simples não há proteínas transportadoras ajudando na entrada de 
substâncias. 
2. Como o transporte ativo difere da difusão facilitada? 
 R: Difusão facilitada: "A difusão facilitada requer a interação com uma proteína transportadora. A proteína 
transportadora ajuda a passagem das moléculas ou dos íons, através da membrana, por meio de ligação química com 
eles." Guyton "Não há gasto de energia na difusão facilitada." UFRGS 
 Transporte Ativo: "Significa o movimento dos íons ou de outras substâncias, através da membrana em 
combinação com uma proteína transportadora, de modo tal que a proteína transportadora faz com que a substância se 
mova em direção oposta à de um gradiente de energia, como passando de um estado de baixa concentração para um 
estado de alta concentração. Esse movimento requer uma fonte adicional de energia, além da energia cinética." Guyton 
Um exemplo é a bomba de sódio e potássio. 
 Resposta: A diferença reside no fato de que o transporte ativo necessita de gasto de ATP para funcionar, 
em quando a difusão facilitada não. 
3. Defina osmose. 
 R: É a difusão da água através de uma membrana seletivamente permeável sem gasto de ATP. Na osmose, a 
água move-se para diluir a solução mais concentrada. 
4. Defina tonicidade. 
 R: É um termo fisiológico utilizado para descrever uma solução e como esta afeta o volume de uma célula se a 
mesma for colocada nessa solução até o equilíbrio. Existem as soluções: 
1° Solução Isotônica: concentração do soluto é o mesmo no interior e no exterior da célula; nenhum 
movimento de água ocorre através da membrana plasmática. 
2° Solução Hipertônica: Concentração de soluto que é maior no exterior do que no interior da célula, célula 
perde água. 
3° Solução Hipotônica: Concentração de soluto é inferior no exterior em relação ao interior da célula, há 
ganhos celulares água. 
5. Dentro do contexto da fisiologia animal, defina o conceito de equilíbrio ácido-básico. 
 R: Situação de equilíbrio estabelecido pelo balanço entre substâncias de caráter ácido e básico do sangue 
como consequência da interação entre os sistemas respiratório e metabólico. 
6. De onde vêm os íons hidrogênio dos líquidos corporais? 
 R: A produção de H+ a partir de CO2 e H2O é a maior fonte de produção de ácidos sob condições normais. Outra 
fonte de produção é o catabolismo de moléculas (glicose, aminoácidos) para produção de ATP. 
7. Qual é a equação química designada como reação de hidratação? 
 R: 
 
8.Quais são os mecanismos reguladores de pH no organismo? 
 R: Mecanismos compensatórios para controle do pH: 
 -Respiratório (Controle da quantidade de CO2). 
 -Tampões (Controle imediato de íons H+). 
 -Rins (Controle lento de ions H+ e HCO3
- (Bicarbonato), porém, mais eficiente e permite o controle por 
longos períodos). 
9. Explique a acidose respiratória. (Capnia é a dosagem de CO2 em nosso sangue) 
 R: Condição em eu o pH sanguíneo se encontra abaixo de 7,35 causado por hipercapnia: Edema Pulmonar, 
Enfisema Pulmonar, D.P.O.C. (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), S.A.R.A. (Síndrome da Angustia Respiratória 
Aguda), Pneumotórax, Metástase pulmonar. (HIPOVENTILAÇÃO). 
 Acontece quando a taxa de produção de CO2, ultrapassa a perda de CO2 pelos pulmões. 
10. Explique o que ocorre na alcalose respiratória. 
 R: Condição em eu o pH sanguíneo se encontra a cima de 7,45 causado por hipocapnia devido á: Ansiedade, 
Oxigênioterapia, Lesão Cerebral nos centros respiratórios. (HIPERVENTILAÇÃO). 
11. Explique o que ocorre na acidose metabólica. 
 R: Adição de ácido ao LEC ou perda de base/bicarbonato, reduzindo o pH para menos de 7,35. Diabetes 
(devido o uso de corpos cetônicos), Perda de bicarbonato, Inanição, privamento de carboidratos, diarreia (Sucos 
pancreáticos e secreção intestinal contendo bicarbonato não são reabsorvidos) podem levar a está condição. 
12. Explique o que ocorre na alcalose metabólica. 
 R: Ganho de bases "íons hidroxila ou bicarbonato" pelo LEC ou perda de ácido do LEC, aumentando o pH á 
cima de 7,45. Vomito (perda HCL), Ingestão de antiácidos, Diarreia, Deficiência de potássio podem levar a está condição. 
13. Quais são os principais mecanismos para perda de calor no organismo? 
 R: Radiação, condução (perda do calor através do contato com algo gelado) e convecção (contato do ar com a 
pele). 
 Evaporação da água da pele (transpiração) e vias respiratórias (respiração ofegante). 25% do calor 
produzido por um animal em repouso são perdidos quando a água é eliminada por meios imperceptíveis. A perda de 
calor por transpiração é mais acentuada nos equinos e menos no suíno (devido a alta quantidade de gordura). Obs: Os 
animais possuem menos glândulas sudoríparas écrinas (Eficientes) ao contrario dos humanos. 
 Vasodilatação: Faz com que o sangue irrigue mais a pele, com isso o sangue perde calor devido à pele estar 
mais externa e a mesma estar em contato com o ar do ambiente. 
14. Cite uma resposta fisiológica ao frio no organismo animal. 
 R: Contração muscular. Vasoconstrição. Na tentativa de reduzir a perda de calor, os animais instintivamente 
enrolam-se sobre o corpo quando estão deitados. 
15. Do que consiste e qual a função primária do sistema circulatório? 
 R: Consiste dos seguintes componentes: Veias; Artérias; Capilares e Coração. 
 A função primaria do sistema cardiovascular é que o mesmo serve de transporte para distribuição de oxigênio 
e nutrientes aos tecidos e remoção de dióxido de carbono e outros subprodutos metabólicos 
16. Descreva os sistemas arterial e venoso como sistemas de alta resistência ou de alta capacitância, explique. 
 R: Se levarmos em consideração que o sistema arterial deve distribuir o sangue para todo o corpo e para que 
essa pressão seja o mais próximo de constante, este sistema deve ter alta resistência à dilatação (aumento do luz dos 
vasos). Como a pressão do sangue venoso é menor, este sistema deve ter a capacidade de armazenar (dilatar) uma 
maior quantidade de sangue possibilitando um ajuste de volume e pressão. 
17. Discorra sobre pressões arteriais sistólica, diastólica, de pulso e média. 
 R: Pressão sistólica: Retrata a pressão máxima de sangue na aorta gerada pela contração do ventrículo 
esquerdo, o que vale 120 mmHg. 
Pressão diastólica: Retrata a pressão mínima de sangue na aorta durante o relaxamento do ventrículo 
esquerdo, o que vale 80 mmHg. 
 Pressão de pulso: Pressão de pulso é uma medida de amplitude de onda de pressão, definida como a 
pressão sistólica menos a pressão diastólica: Exemplo: 120 mmHg - 80 mmHg = 40 mmHg. 
 Pressão média: Representa a pressão média exercida pelo sangue quando ele circula através das artérias. 
18. Quais são os fatores que influenciam a PAM? 
 R: Volume sanguíneo: Determinado por ingestão e perda de líquidos. 
 Efetividade do coração como bomba (débito cardíaco): Determinado pelo DC (volume de sangue bombeado 
por um ventrículo por unidade de tempo) e Volume Sistólico (volume de sangue bombeado por um ventrículo durante 
uma contração). 
 Resistência do sistema ao fluxo sanguíneo: Determinado por diâmetro das arteríolas, comprimento e 
viscosidade do sangue. 
 Distribuição relativa do sangue entre os vasos sanguíneos arteriais e venosos: Determinado por diâmetro das 
veias. Observação: Se a pressão arterial cai, ocorre um aumento da atividade simpática que leva á constrição das veias, 
reduzindo assim sua capacidade de reter volume. 
19. Explique o sistema renina angiotensina aldosterona. 
 R: 1° ↓ PA → Pr -renina produzida e armazenada nos rins é convertida em sua forma ativa RENINA. 
2° RENINA é Liberada na corrente sanguínea. 
3° ANGIOTENSINOGÊNIO circulante produzido pelo fígado é convertido em ANGIOTENSINA 1 pela RENINA. 
4° ANGIOTENSINA 1 passa pelo pulmões e é convertida em ANGIOTENSINA 2 pela ECA presente nas células 
do endotélio pulmonar. 
5° ANGIOTENSINA 2 exerce os seguintes papeis: 
1-Vasocontrição 
2-Atua nas gg surpra-renais fazendo com que elas secretem ALDOSTERONA. 
3-Promove a liberação de ADH. 
20. Explique em linhas gerais a eletrofisiologia cardíaca. 
 R: As células do músculo estriado cardíaco são longas, cilíndricas, estriadas e ramificadas. Estas ramificações 
unem uma célula á outra através de uma estrutura permeável ao impulso elétrico e íons, o disco intercalar, eles 
favorecem o fluxo de íons e sinais elétricos facilmente de uma célula a outra, e a transmissão de força entre as 
miofibrilas das diversas células, o que é essencial para o bom funcionamento do coração coma um bloco celular. 
Existem dois sinc cios funcionais no coração, um atrial e outro ventricular. Os dois são separados por um tecido 
fibroso estabelecendo o que é chamado de esqueleto fibroso do coração. Isso possibilita que a contração nas fibras que 
compõem o sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular. 
 Sistema de condução funciona na seguinte sequência: 
1. Nodo Sinoatrial (SA) inicia o impulso cardíaco. Nele se inicia espontaneamente 
o impulso elétrico que é então propagado para outras células cardíacas, sendo 
o marca-passo do coração. 
2. Via intermodal conduz o impulso desde o nodo sinusal até o atrioventricular. 
3. Nodo AV: retarda os impulsos provenientes do trio em direção aos 
ventr culos. 
4. Feixe AV – retarda e conduz os impulsos para os ventr culos. 
5. Feixes da direita e da esquerda de fibras de Purkinje: conduzem os impulsos 
para todas as partes do ventrículo e asseguram que todas as células 
ventriculares se contraiam aproximadamente no mesmo instante. 
21. Explique o eletrocardiograma. 
 R: As principais características de um eletrocardiograma são a onda P, o complexo Q-R-S e a onda T. 
1. A onda P corresponde á despolarização/contração atrial. 
2. O complexo Q-R-S à despolarização/contração ventricular. 
3. A onda T á repolarização/relaxamento ventricular. 
 OBS: A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas está 
incorporada no complexo Q-R-S. 
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Prova: 
1- A adição de ácido forte ao LEC ou perda de base (bicarbonato) do LEC resulta em acidose metabólica. As condições 
patológicas típicas que causam acidose metabólica incluem: cetose e diabetes melito, em que ocorre produção de ácido-Beta-
hidrobutírico e ácido acetoacético e acidose renal, em queocorre deficiência na reabsorção de bicarbonato, com perda de 
bicarbonato na urina. 
 
2- Compensação da acidose metabólica: 
 Alcalose Respiratória: pH ↓ (Aumento dos íons H+) -- ↑ Ventilação -- ↓ PCO2 
 
3- NaCl hipertônico infundido no sangue do animal, leva o animal a sentir sede. 
 
4- Com a desidratação contínua, ocorre a depleção de água e eletrólitos. 
 
5- O sistema venoso é um sistema de baixa resistência e de alta complacência. 
 
6- O LEC compreende: Liquido intersticial, Liquido transcelular, Líquido intravascular. 
 
7- A vasopressina (ADH) aumenta a inserção de canais aquaporina 2 na membrana apical das células dos túbulos e ductos 
coletores. Trata-se de uma Difusão Facilitada. 
 
8- Acidose respiratória: 
 Se a taxa de produção de CO2 ultrapassar a perda de CO2 pelos pulmões, haverá desenvolvimento de acidose 
respiratória. A principal alteração consiste em elevação de PCO2 de sangue (hipercapnia) associada á incapacidade dos 
pulmões de expirar o CO2 em uma taxa normal. 
 
9- Na compensação respiratória da acidose metabólica, o pH dos líquidos corporais normaliza-se, porém o conteúdo de CO2 
dos líquidos corporais está REDUZIDO, em consequência de AUMENTO da respiração. 
 
10- O mecanismo da respiração ofegante é efetivo para dissipar excesso de calor, por causa das quantidades maiores de ar 
que são forçadas a passar sobre as superfícies úmidas. A respiração ofegante é mais efetiva nos cães, mas também é 
observada em outros animais domésticos. Essencialmente, a respiração ofegante é um aumento da ventilação do espaço 
morto, sem alteração da ventilação alveolar respiratória. 
11- O principal determinante da velocidade não é o diâmetro de um capilar individual, mas a área de secção transversal total 
de todos os capilares. Portanto o grupo de vasos que apresenta maior área de corte transversal são os capilares sistêmicos. 
 
12- Hipotálamo é centro regulador da temperatura. 
 
13- Os mecanorreceptores sensíveis ao estiramento, denominados barorreceptores, estão localizados nas paredes das artérias 
carótidas e aorta, onde eles monitoram continuamente a pressão do sangue que flui para o cérebro (barorreceptores 
carotídeos) e para o corpo (barorreceptores aórticos). 
 
14- V - A filtração ocorre no corpúsculo renal, que consiste na rede de capilares glomerulares envolta pela cápsula de 
Bowman. As substâncias que deixam o plasma precisam passar através de três barreiras de filtração antes de entrarem no 
lúmen tubular: o endotélio do capilar glomerular, uma lâmina basal (membrana basal) e o epitélio da cápsula de Bowman. 
 F - Correção: "A filtração do plasma para dentro dos túbulos renais é o primeiro (na alternativa estava escrito "ultimo" 
correto seria "primeiro") passo na formação da urina. Esse processo relativamente inespecífico gera um filtrado, cuja 
composição é igual à do plasma menos a maioria das proteínas plasmáticas. Sob condições normais, as células sanguíneas 
permanecem no capilar, de modo que o filtrado é composto apenas de água e de solutos dissolvidos". Trecho tirado do livro Silverthorn 
 V - As três pressões que determinam a filtração glomerular - pressão do capilar sanguíneo, pressão coloidosmótica do 
capilar e a pressão do fluido capsular. 
 V - A TFG é controlada primariamente pela regulação do fluxo sanguíneo através das arteríolas renais. Se a resistência 
global das arteríolas renais aumenta, o fluxo sanguíneo renal diminui, e o sangue é desviado para outros órgãos. 
 
15- Após o complexo Q-R-S do ECG ocorre o relaxamento ventricular. 
 
16- Sobre a bainha de mielina é correto afirmar que ela possibilita maior velocidade de condução do impulso nervoso. 
 
17- Inegável é a importância do ciclo cardíaca na medicina veterinária, pois conhecer as fases de contração e relaxamento 
cardíacos implica em uma boa prática clínica e simiológica, além de ser bastante útil na descrição de casos e em especialidade 
como a ecocardiogradia. Dessa forma, o ciclo cardíaco a sístole é período de contração para ejeção do sangue. 
 
18- A origem da contração ocorre nas células autoexcitáveis do coração (também conhecidas como marca-passo). As células 
autoexcitáveis são células não contrateis do miocárdio. 
 
19- "As junções comunicantes nos discos intercalares conectam eletricamente as células musculares cardíacas umas às outras. 
Elas permitem que as ondas de despolarização se espalhem rapidamente de célula a célula, de modo que todas as células do 
músculo cardíaco se contraem quase simultaneamente. Neste aspecto, o músculo cardíaco assemelha-se ao músculo liso 
unitário." Trecho tirado do livro Silverthorn 
 
20- Veias sistêmicas contem maior volume de sangue.

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