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Práticas Funcionais - Fisiologia UCIV

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Práticas Funcionais - Fisiologia 
Eixo Hipotálamo Hipófise Adrenal 
Hormônios Adrenocorticais: 
Medula Adrenal – epinefrina e norepinefrina (adrenalina 
e noadrenalina); SN Simpático 
Córtex Adrenal – corticosteroides (mineralocorticoides, 
glicocorticoides, androgênicos em pequena quantidade) = 
efeito da testosterona precursor – colesterol 
→ Como o cortisol e a testosterona têm a mesma 
origem (colesterol), quando um é produzido em excesso, 
o outro não é tão produzido. 
 
 Mineralocorticoides – afetam os eletrólitos dos 
líquidos extracelulares (ex: sódio e potássio) – 
aldosterona 
 Glicocorticoides – aumentam a concentração de 
glicose no sangue, com efeito sobre o 
metabolismo proteico e de lipídeos – cortisol 
 
Transporte e Destino dos Hormônios: 
 Cortisol – combina-se com globulina fixadora do 
cortisol ou transcortina e com albumina. 6% transportado 
na forma livre 
 Aldosterona – combina-se frouxamente a 
proteínas plasmáticas. 50% na forma livre. 
Ambos são transportados pelo líquido extracelular. 
São degradados no fígado, sendo 25% secretados na 
bile e 75% na urina. 
 
[ ] normal de Aldosterona no sg = 6ng/dl e 150ug/dia 
[ ] normal do cortisol = 12 ug/dl e 15-20 mg/dia 
 
Cortisol: anti-inflamatório natural – diminui a quantidade 
de linfócitos enviados; atrofia tecido linfoide; inibe o 
sistema imunológico; condição físico/psicológica: precisa 
de energia para reparar 
↑ Cortisol = atividade física intensa, doença auto imune, 
pouca libido (testosterona), atrofia do tecido linfoide 
 
Obesidade associada ao cortisol: corticoide → cortisol → 
redução da inflamação do corpo; retém líquido, o 
tratamento com corticoides engorda, apesar do cortisol 
estimular a quebra de lipídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Entérico 
O TGI é revestido por, de dentro para fora, mucosa, 
submucosa, muscular e serosa. Na camada mucosa, 
temos as glândulas unicelulares; na submucosa, temos 
vasos sanguíneos, nervos e glândulas. 
A motilidade no TGI é realizada por músculo liso, o qual 
realiza as ondas peristálticas (mais lentas, menos 
organizadas, menos intensas – os estímulos vão para 
todas as regiões por meio das fibras que se tocam; 
sincício) 
Sistema Nervoso → Sistema Entérico (100 milhões de 
neurônios; controla 80% das funções do TGI) → Plexos 
Mioentérico/Auerbach e Submucoso/Meissner; 
regulados pela presença ou ausência de alimento no 
lúmen gatrointestinal. 
 Mioentérico/Auerbach – motilidade do TGI; 
contração tônica e rítmica 
 Submucoso/Meissner – secreção 
Exemplo: quando o quimo sai do estômago (Mioentérico) 
muito ácido, juntamente com sinapses do SNA, o sistema 
endócrino regula a liberação de bicarbonato pelo 
pâncreas (submucoso) para fazer a regulação do pH no 
duodeno, ou ordena que o alimento seja despejado mais 
lentamente pelo estômago. 
 
Os nervos podem ser categorizados em dois grupos 
com base na função: uma fibra nervosa aferente conduz 
a informação ao sistema nervoso central, onde a 
informação é então processada. Pacotes de fibras ou 
axônios, no sistema nervoso periférico são chamados 
nervos, e feixes de fibras aferentes são conhecidos 
como nervos sensoriais. Uma fibra nervosa eferente 
conduz sinais de um neurônio motor no sistema nervoso 
central aos músculos. 
Princípios Gerais da Função Gastrointestinal: 
 Movimento do alimento ao longo do tubo, 
secreção de sucos digestivos e a digestão do 
alimento 
 Absorção dos produtos digestivos, de água e 
eletrólitos 
 Circulação do sangue pelos órgãos 
gastrointestinais para transportar as substâncias 
absorvidas 
 Controle de todas as funções acima pelo sistema 
nervoso e pelo sistema hormonal 
Reflexos Gastrointestinais: três tipos 
- Ocorrem totalmente no sistema endócrino; exemplo: 
diminuir a liberação de quimo muito ácido pelo estômago 
- Vai do intestino p/ os gânglios pré-vertebrais e de volta 
p/ intestino (longas distâncias); exemplo: gastrocólico → 
novo alimento = defecação (bebês) 
- Vai do intestino p/ medula/tronco cerebral e de volta 
p/ intestino; exemplo: estômago e duodeno, dor (cólica), 
defecação (força muito maior) 
Controle Hormonal 
 Colecistocinina – contração da vesícula biliar e 
relaxamento do esfíncter de Oddi; Célula I da 
mucosa do duodeno e jejuno em resposta a 
produtos da degradação de lipídios, ácidos 
graxos e monossacarídeos no conteúdo 
intestinal 
 Secretina – estimular a motilidade gástrica; 
células S da mucosa do duodeno em resposta 
ao suco gástrico ácido 
 Peptídeo gástrico inibidor – inibir a mobilidade 
gástrica; secretado pela mucosa da parte 
superior do intestino delgado em resposta a 
ácidos graxos, aminoácidos e carboidratos 
Movimentos de Propulsão 
 Mistura: ondas em eixos distintos e mais intensos 
(estômago) 
 Peristáltico: ondas ao longo do TGI 
 Contração em Massa: final; eliminação das fezes; 
mais forte, maior eliminação e mais nervos do 
parassimpático 
Fluxo Sanguíneo: circulação mesentérica; 
 O sangue do TGI é contaminado pelo meio 
externo; no fígado, as células reticulo endoteliais 
removem as bactérias nos sinusoides hepáticos 
 O sistema linfático ajuda na absorção de 
gorduras e substâncias grandes; fluxo em 
contracorrente com lactífero central (linfático) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo
 Parassimpático – vasodilatação causa maior fluxo 
sanguíneo (acetilcolina) 
 Simpático – vasoconstrição causa menor fluxo 
sanguíneo (adrenalina/epinefrina) 
- Importante: exercício excessivo aumenta o fluxo de 
sangue nos músculos e no coração; choque 
hemorrágico (perda de sangue) diminui o volume de 
sangue do sistema entérico 
 
 
Regulação da Secreção Gástrica: 
- fase cefálica: salivação; presença de alimento (20%) 
- fase gástrica: presença alimento no estômago (70%) 
- fase intestinal: presença de bolo no intestino (10%) 
Sistema Respiratório 
Quem respira, na verdade, é a célula (mitocôndrias) 
Gases só são trocados por difusão. 
Depende de: diferença de concentração das membranas 
(vai do mais pro menos); qual a permeabilidade da 
membrana; qual a área de troca; distância; 
 
Etapas das Trocas Gasosas: 
1) Movimentos respiratórios 
2) Difusão de O2 e CO2 no epitélio respiratório 
3) Transporte de gases pelo sangue 
4) Difusão de O2 e CO2 para os tecidos 
Ventilação pulmonar → troca gasosa no alvéolo 
(hematose) → sangue rico em oxigênio → tecido alvo 
– troca entre sangue com oxigênio e célula com gás 
carbônico 
Mecânica Respiratória: movimentos respiratórios 
(diafragma e intercostais externos); líquido pleural cria 
uma pressão que “cola” o pulmão à caixa torácica. 
Pressão negativa: inspiração; pressão positiva: expiração. 
Complacência/compliância Pulmonar: quanto mais elástico 
ele for, mais volume irá entrar de ar nos pulmões. 
Controla o volume de ar que entra e sai dos pulmões. 
Para ocorrer a troca gasosa, é preciso que o epitélio 
esteja úmido (H2O); gera pontes de hidrogênio – tensão 
superficial. 
 Surfactante – diminui a tensão superficial, pois 
outras substâncias são misturadas à água, 
diminuindo a tensão superficial. 
 Bebês prematuros têm menos, pois é produzido 
no final da idade fetal. 
Volume corrente VT – o volume inspirado e expirado 
em cada ciclo normal 
 Volume de reserva inspiratória VRI – o volume a 
mais que se coloca no pulmão em uma 
inspiração forçada 
 Volume de reserva expiratória VRE – o volume 
a mais que é liberado pelo pulmão em uma 
expiração forçada. 
 Volume Residual VR – volume de ar que 
permanece nos pulmões mesmo sob expiração 
forçada 
Capacidade inspiratória = VRI + VT (3500 ml) 
Capacidade residual = VRE + VR (2300 ml) 
Capacidade Vital = VRI + VT + VRE (4600 ml) 
Capacidade Pulmonar Total = Capacidade Vital + VR 
(5800 ml) 
 
O sangue chega no pulmão por meio das artérias 
pulmonares,cheias de sangue rico em CO2; e sai pelas 
veias pulmonares com sangue rico em O2 
 A hemoglobina tem muito mais afinidade (230x) 
por monóxido de carbono/gás carbônico que 
por oxigênio. 
 Por consequência, precisamos de muito mais 
pressão (muito mais quantidade de oxigênio) 
para a troca acontecer. 
pO2 – pressão parcial de oxigênio; o corpo, em repouso, 
utiliza 60% do oxigênio arterial. 
 
Curva – direita: facilita; esquerda: dificulta. 
 
Equilíbrio ácido-básico. 
 Quanto mais CO2 há livre, mais H+ tem livre, mais 
ácido está o sangue. 
o Mais ácido faz com que a hemoglobina 
libere mais gás carbônico – Efeito Bohr 
 A forma de transporte do gás carbônico é, 
principalmente, com o íon bicarbonato. 
Regulação: 
 Uma molécula de hemoglobina carrega 4 
oxigênios. 
 A taxa do fluxo sanguíneo (Q) na superfície 
respiratória está relacionada à necessidade de 
troca nos tecidos e com a capacidade do sangue 
de transporte de gases. 
 A ventilação (V), de ar deve ser ajustada com a 
taxa do fluxo sangue para garantir o suprimento 
de O2 
 Relação V/Q = constante - depende da 
diferença de concentração do gás entre o 
sangue arterial e o sangue venoso e, ainda, entre 
o ar inalado e exalado 
o Ventilação e Q (perfusão) 
o ↑ qntd ar (V) = ↑vasodilatação 
o ↓ qntd ar (V) = ↓ vasodilatação 
Espaço morfofisiológico = espaço em que não ocorre 
hematose. Ex: uma girafa tem espaço maior que 
humanos. 
 V/Q maior que normal = morte do espaço 
morfofisiológico; vasodilatação 
 V/Q menor que normal = vasoconstrição Shunt 
Regulação Nervosa da Respiração: 
Centro respiratório envolve neurônios do bulbo e da 
ponte; dividido em: 
 Dorsal: inspiração 
 Ventral: pode causar tanto expiração quanto 
inspiração (forçadas) 
 Pneumotáxico: frequência e padrão da 
ventilação. 
* O centro respiratório sofre influência direta do CO2 e 
H+ 
 Ventilação pulmonar - ação do diafragma e 
músculos intercostais. Esses músculos são 
ativados por neurônios motores espinais e nervo 
glossofaríngeo, que recebe impulsos de 
neurônios dos centros respiratórios medulares. 
 Gerador rítmico central dependente de 
quimiorreceptores centrais e periféricos, bem 
como receptores pulmonares de estiramento. 
 Centro respiratório medular 
o Neurônios inspiratórios 
o Neurônios expiratórios 
 Inibição reflexa pelo vago através dos 
receptores pulmonares de estiramento. 
 Quimiorreceptores em corpúsculos aórticos e 
corpúsculo carotídeo, além da área 
quimiossensível no bulbo (0,2 mm abaixo da 
superfície ventral do bulbo) (+ sensível ao O2) 
 Inervação pelos nervos cranianos glossofaríngeo 
e vago 
Bulbo → inervação intercostais e diafragma (DORSAL) 
Filtração Glomerular - Rins 
Funções Renais: 
Quando quebra as proteínas → ureia → o rim excreta 
esse metabólico, entre outros (hormônios esteroides). 
Equilíbrio acidobásico; regulação do pH dos líquidos 
corporais (juntamente com o sistema de tampão e a 
respiração). 
O rim controla a produção de hemácias pelo mecanismo 
de liberação de eritropoietina. 
Pode contribuir para a gliconeogênese, em situações 
drásticas (como jejum muito prolongado); 
Produção de hormônios – eritropoietina e angiotensina I 
e angiotensina II (água e pressão arterial) 
Componentes: 
 Vascular → quem traz substâncias para serem 
filtradas pelos rins. 
 Tubular → para onde será filtradas as 
substâncias. 
Arteríola aferente → glomérulo/capilares glomerulares 
→ arteríola eferente; em volta: capilares peritubulares 
Corpúsculo de Malpighi/Cápsula de Bowman → onde a 
filtração acontece; túbulo contorcido proximal; alça de 
Henle; túbulo contorcido distal; 
Glomérulos: 
 Justa glomerulares → a alça de Henle penetra 
totalmente na medula, sendo mais longa; mais 
eficiente. (10-30% de todos) 
 Corticais → quase todo dentro do córtex renal; 
alça de Henle mais curta; menos eficientes (70-
90% de todos) 
o Menor = menor área de superfície. 
 
 
Urina é resultante de: 
1. Filtração – sangue passa pra cápsula sem 
proteína (água, sal, etc); praticamente igual ao 
plasma sanguíneo. Muito do que está ali, não é 
vantajoso que se jogue fora (açúcar, etc) 
2. Reabsorção – elimina do filtrado as substâncias 
que não precisam ser jogadas fora; continua na 
corrente sanguínea algumas coisas que precisam 
ser jogadas fora (ureia, etc) 
3. Secreção – transporte ativo do sistema 
peritubular para dentro do túbulo; o resultado 
final é a urina. 
 A urina é o sangue sem as substâncias 
que é preciso para o corpo, as excretas 
e aquilo que foi secretado. 
 
4 modelos de filtração: 
1. Entra no corpúsculo → é totalmente 
reabsorvido (ex: glicose, normalmente) 
2. Entra no corpúsculo → um pouco é reabsorvido 
pro sangue → uma parte vai para a urina, 
mudando a concentração anterior (ex: glicose, 
na diabetes) 
3. Entra no corpúsculo, mas não totalmente → 
como a substância precisa ser eliminada 
totalmente (como a ureia), o resto é secretado 
pelos capilares peritubulares para dentro do 
glomérulo. 
4. Entra no corpúsculo → sai na urina sem sofrer 
mudança 
A filtração glomerular é determinada por: 
K: coeficiente de filtração/permeabilidade – o quanto o 
tecido do capilar é permeável; é uma constante 
característica do capilar. Podócitos: epitélio cheio de poros, 
por isso é tão permeável. 
Três pressões – pressão hidrostática (do líquido dentro 
das estruturas); PH da cápsula de Bowman (tende a jogar 
água para fora); PH do capilar glomerular (mais ou menos 
60mmHg; facilita a entrada de água na cápsula); pressão 
coloidosmótica do capilar glomerular (gera uma tendência 
de puxar a água para dentro do vaso) 
Pressão efetiva do PH do capilar glomerular → 10 mmHg 
↑pressão arterial = ↑ filtração glomerular 
Vasoconstrição da arteríola aferente → menos sangue 
do corpúsculo
 
 
Mácula Densa – entre as arteríolas aferentes e 
eferentes; altamente sensível a cloreto de sódio. Se cai a 
pressão arterial, cai a PHCG, cai a filtração glomerular, cai 
a quantidade de NaCl, causando: 
 A própria falta de NaCl leva à 
vasodilatação da arteríola aferente e 
 Ativa o sistema renina-angiotensina, 
atingindo a arteríola eferente e 
causando vasoconstrição. 
o Inunda de sangue no glomérulo 
o Alta pressão 
o Alta filtração glomerular 
Toda vez que o meio estiver ácido, o rim excreta H+ na 
urina (urina ácida) e regula o equilíbrio acidobásico 
Toda vez que o meio estiver básico, o rim excreta OH- 
na urina (urina básica) e regula o equilíbrio acidobásico. 
 
 
 
 
Sistema Cardiovascular 
Na membrana plasmática, temos a bicamada lipídica; as 
substâncias entram e saem por meio de 2 proteínas: 
proteínas carreadoras e transmembrânicas (com canais). 
Os canais podem estar abertos ou fechados – 
seletividade da membrana. 
 Potenciais de Ação 
Pode ser do músculo ou do neurônio. O repouso da célula 
ocorre quando o que entra e o que sai estão em 
equilíbrio (entra e sai a mesma quantidade). 
Potencial de Membrana = Potencial de Repouso 
Por cada canal, passa um tipo de íon – um canal para Na, 
um canal para K, e assim por diante. Essas bombas de 
íons contribuem para as diferentes cargas vistas no ciclo 
cardíaco. Entende-se que há mais carga positiva fora do 
que dentro da célula, sendo assim a célula “mais negativa”. 
Um potencial de ação é a perda súbita do sinal negativo. 
Após uma sinalização ou um estímulo, ocorre a abertura 
dos canais de Na+; como a célula é mais negativa, há 
uma atração por cargas positivas, fazendo com que o 
Na+ entre na fibras (despolarização). A negatividade 
diminui, indo de -90mV para +20mV nas fibras de 
Purkinje, o que causa uma repulsão por cargas positivas; 
isso faz com que os canais de Na+ se fechem, para que 
não fique mais positivo. Entretanto, como o canal está 
agora fechado, o Na+ não pode mais sair também; isso 
faz com que a célula expulse K+, para que ela volte ao 
seu repouso elétrico. 
Por sua vez, o repouso elétrico foi atingido, mas o 
repouso químico não. Assim, para reestabelecero 
repouso químico, ocorre a bomba de sódio e potássio 
(pós-potencial), que vai jogar Na+ para fora e trazer K+ 
para dentro da célula novamente. 
 
 
 
 
 Potencial em platô 
É um platô de 0,2s-0,3s que ocorre por meio dos 
mecanismos de canal rápido de Na+ e canal lento de Na+ 
e Ca2+ - deixando o sódio e cálcio passarem (exceção 
à regra de que em cada canal passa apenas um tipo de 
íon). Isso ocorre para que dê tempo de encher e esvaziar 
as câmaras. 
O canal rápido abre e fecha rápido; O canal lento abre e 
fecha lentamente (é o canal lento que vai permitir que o 
platô ocorra – longa despolarização). Esse platô é 
determinado pelo entra e sai dos íons (cargas) para 
ambos os lados, dentro e fora da célula. 
A média para o músculo cardíaco é de -85 a -95mV e 
para o Potencial de Ação é -20mV. 
 
 Período refratário 
Nos ventrículos: 0,3s 
Nos átrios: 0,2s 
Estar nesse período significa que qualquer fibra que 
esteja no potencial de ação não consegue responder a 
outro estímulo (outro potencial). 
Período Refratário Absoluto: não responde a um novo 
estímulo 
Período Refratário Relativo: a fibra pode responder, se o 
potencial for muito alto e esteja no final do período 
refratário. Assim, ocorrem contrações prematuras 
(precoce – dentro do período – ou tardia – fora do 
período) 
 
 Ciclo Cardíaco 
Circulação Pulmonar → do coração para o pulmão 
Circulação Sistêmica → do coração para o corpo 
Há uma diferença de pressão entre os dois lados: a 
esquerda é 10x maior que a direita; a pressão é gerada 
pela pressão do sangue nos vasos. 
 
Contração ventricular isovolumétrica – mitral fecha 
Relaxamento ventricular isovolumétrico – aórtica fecha 
Pouco antes da sístole ventricular ocorrer, a pressão é 
de 80mmHg 
Durante a Ejeção rápida, a pressão vai a 120mmHg 
O átrio sofre mudanças na contração atrial (onda a); na 
contração ventricular (onda c) e entre o fechamento da 
semilunar e a abertura da atrioventricular (onda v). 
Geralmente 70mLs de sangue são expulsos por 
batimento. 
 Regulação do Bombeamento Cardíaco 
É feita pelos nós sinoatrial e atrioventricular e pelas fibras 
de purkinje; o nó sinoatrial é o marca-passo natural; esse 
manda a mensagem aos átrios e então para o nó 
atrioventricular, que distribui o estímulo aos dois 
ventrículos. Isso faz com que o tempo de resposta seja 
diferente para átrios (0,2s) e ventrículos (0,3s). 
Uma fibra hiperpolarizada diminuirá a frequência cardíaca, 
uma vez que retira mais K+; ao invés de ter um repouso 
em -90mV, tem um em -110mV. 
Potencial de repouso de -90mV → alguns canais abrem 
→ - 60mV → todos os canais abrem → -40mV 
↑potássio = menor frequência cardíaca, contração fraca 
↑cálcio = maior frequência cardíaca, contração forte 
Regulação Intrínseca: 
Quem regula o bombeamento cardíaco é o retorno 
venoso, por meio do reflexo de estiramento: 
Quanto maior a distensão, maior a contração; 
Quanto menor a distensão, menor a contração; 
Regulação Nervosa: 
Parassimpático → nervo vago no átrio; abaixa a 
frequência cardíaca; age nos nós sinoatrial e 
atrioventricular; acetilcolina 
Simpático → aumenta a frequência cardíaca; age no 
coração inteiro; adrenalina 
 
Efeito da Temperatura: 
↑Temperatura – febre, exercício físico = aumenta a 
frequência cardíaca; pois aumenta a permeabilidade da 
membrana aos íons 
↓Temperatura – hipotermia = abaixa a frequência 
cardíaca

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