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Configurações Familiares e Direito de Família

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1-(Colaboração Campus Anchieta Noite) - Na contemporaneidade,observamos várias configurações familiares que são estabelecidas, com base no estabelecimento de vínculos afetivos. Nesse sentido a família pode ser pensada como um grupo de pessoas que são unidas por laços de consangüinidade, de aliança e de afinidade. Juridicamente a família pode ser constituída da seguinte forma:
A - Família Consangüínea e Família Civil.
B - Família Civil.
C - União estável e Família Monoparental.
D - Família Civil, Monoparental e União Estável.
E - Família Consangüínea, Família Civil, Entidade Familiar (união estável) e Família Monoparental.
R: A resposta correta é: E. JUSTIFICATIVA: A partir de 1889, com a Proclamação da República, predominou o modelo de família laico, caracterizando-se pela progressiva redução do modelo patriarcal, quando, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, não só se extinguiu de vez o modelo patriarcal, como teve fim o formato hierárquico de família, prevalecendo agora a democratização das relações, na qual se prioriza a igualdade, a dignidade da pessoa humana e o  respeito mútuo.
Hoje, a Carta Magna reconhece as seguintes espécies de entidades familiares:
a) a originária do casamento civil ou religioso com efeitos civis;
b) união estável, constituída pela convivência duradoura, pública e contínua entre homem e mulher com o animusde constituir família;
c) família monoparental, que se restringe a convivência de apenas um dos ascendentes com seu descendente;
d) família substitutiva – termo utilizado por Monteiro (2007) – ou adotiva, que se caracteriza pelo lar no qual a criança é colocada, seja por não possuir a família biológica ou no lugar desta, quando essa medida for verificada como mais apropriada para o menor (MONTEIRO, 2007; VENOSA, 2008).  
Nota-se que o legislador, ao elevar a união estável ao patamar de entidade familiar, concedeu-lhe status de família tão só pela simples e pura existência dos laços de afetividade existentes entre os conviventes, ou seja, houve o reconhecimento da afetividade como elemento formador da entidade familiar. 
2- (Colaboração Campus Paraíso) - Arnaldo (45 anos) e Jeane (37 anos) - foram casados durante 15 anos. Desta união tiveram os filhos Jaine de 08 anos e Mirela de 07 anos. A separação do casal ocorreu há três anos. Arnaldo entrou com processo de guarda, alegando que Jeane se envolveu em um relacionamento extra-conjugal e por isso não teria condições de exercer adequadamente os cuidados com os filhos. Durante a audiência Arnaldo referiu ter experimentado sentimento de humilhação diante da atitude da ex-esposa e agora valia que Jeane - deverá somente exercer o direito de visitas quinzenais aos filhos, uma vez que foi ela quem optou por viver um novo relacionamento ainda durante o período do casamento. Ao analisar a situação descrita, à luz das considerações expostas no texto “Histórico do Casamento, do Divórcio e a Evolução do Papel da criança e da Família na Sociedade Ocidental”, de Vainer, R. é correto afirmar que:
A- Os relatos de Arnaldo estão relacionados à confusão apontada pelo autor entre os conflitos do casal parental e do casal conjugal.
B - Conforme exposto pela autora, o sistema de visitação quinzenal foi instituído pela nova Lei da Guarda Compartilhada em Dezembro de 2014, sendo o que melhor atende os interesses das crianças, pois permite um acompanhamento sistemático e cria a figura do genitor visitante;
C- Para a definição da guarda e regulamentação de visitas é importante a oitiva de testemunhas e realização psicológica pericial para verificar se há comprovação para as alegações feitas por Arnaldo quanto ao relacionamento extraconjugal mantido por Jeane;
D-A legislação brasileira na atualidade preconiza que “os filhos menores ficarão com o cônjuge que a separação não houver dado causa”, sendo que no presente caso se utilizaria o critério exposto no texto como “falta conjugal” para se definir a guarda e regulamentar visitas.
E- Em alteração recente na legislação ficou garantido a guarda dos filhos ao genitor que comprovar que o outro genitor praticou “conduta desonrosa”, desta forma a solução judicial mais indicada para o presente conflito seria o deferimento da guarda para Arnaldo.
R: A resposta correta é: A. JUSTIFICATIVA: É importante compreender o histórico do casamento, do divórcio e o papel da criança como partes integrantes, em nível jurídico e social, da complexa trama psicodinâmica que os conflitos da ruptura do vínculo matrimonial e familiar envolvem quando pensamos no tema separação.
Na cultura ocidental, a história do sistema jurídico do casamento tem em grande parte origem no Direito Romano. O casamento romano se definia e tinha três status: confarreatio – casamento da classe patrícia, casamento religioso onde se oferecia entre outras coisas um pão de trigo, hoje bolo de noiva; coemptio – casamento da plebe, casamento civil e usus – aquisição da mulher pela posse, espécie de usucapião. A mulher passa a pertencer ao marido manus maritalis ou continua a pertencer ao lar paterno sine manus.
3- A constituição familiar modificou-se muito no decorrer dos séculos devido a questões sociais, políticas, econômicas, culturais, entre outras. Nos séculos XVI e XVII, nas famílias aristocráticas e camponesas, as crianças não eram o centro da vida familiar e não tinham quase valor social. A partir do século XIX, questões como privacidade e intimidade tornam-se atributos das famílias burguesas, criando aspectos de intensidade emocional nas relações, inclusive com as crianças. Considerando a afirmativa acima e os debates realizados em sala de aula, leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
a) Falar de instinto materno sem contextualizar o seu uso num período sócio-histórico faz com que nos deparemos com uma generalização errônea, isto porque, no século XVI, as mães amamentavam seus filhos quando necessário sem que houvesse envolvimento emocional e quando tinham condições delegavam a tarefa da amamentação para as amas de leite.
b) Nas famílias aristocráticas o uso de castigos e maus tratos eram tidos como naturais pela sociedade na educação dos filhos, porque a hierarquia era primordial nas relações entre pais e filhos e a relação entre eles não era de intimidade nem proximidade.
c) Já no século XVIII e XIX, a estrutura da família se modifica: baixa fertilidade e baixa mortalidade. Ou seja, diminui a quantidade de filhos nas famílias. Assim, as relações na família burguesa se tornam mais próximas, íntimas e emocionais.
d) No século XX, a autoridade dos pais sobre os filhos pode sofrer interferências do Estado quando os pais falham no papel de provedores de bem estar dos filhos, expondo-os ao abandono, a situações de maus tratos e abuso.
Assinale a alternativa correta:
A- As alternativas a/d estão corretas.
B -Todas as afirmativas estão corretas.
C -Todas as afirmativas estão incorretas.
D -As alternativas a/b estão erradas.
E -As afirmativas a/b estão corretas.
R: A resposta correta é: B. JUSTIFICATIVA: A evolução da família, em especial dentro das sociedades ocidentais, baseou-se em seu princípio na consangüinidade entre seus membros, isto é, na origem comum de seus membros, formando-se grandes grupos familiares originários de um único patriarca. Gradualmente, essa estrutura foi substituída por núcleos familiares menores, formados a partir da união entre homens e mulheres mediante um ato solene, chamado casamento, que foi consolidado e sacralizado pela Igreja Católica, a qual dominou a cultura e a sociedade das nações européias ocidentais por mais de um milênio.
4- Leia o texto a seguir:
O discurso da separação amorosa.
“Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína na solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembrao mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar. Se o outro está se recuperando com rapidez, se busca novas companhias, mostrando-se à vontade na condição de descasado, ficamos surpresos e deprimidos. Percebemos que não somos tão indispensáveis quanto pensávamos. Nosso orgulho, então, é atingido, pois precisamos nos sentir importantes, precisamos saber que nossa ausência provoca dor. Se o outro estiver feliz, duvidamos de nós mesmos e isso é desgastante. "Como é possível que alguém se ajeite na vida mais rapidamente do que eu?", indagamos, e a certeza de que semelhante absurdo aconteceu nos deixa tristes. Muitas pessoas confundem essa tristeza com amor. Será que ainda estamos apaixonados? Será que a separação foi precipitada? Pode até ser. Mas o ingrediente principal de nossas emoções é a vaidade, o orgulho ferido. Às vezes, procuramos disfarçar esse sentimento menos nobre, escondendo-o por trás de uma inesperada dor de amor. É uma forma de negar pensamentos que não gostaríamos de ter.” (Flávio Gikovate - http://pensador.uol.com.br/divorcio_e_separacao/3/(http://pensador.uol.com.br/divorcio_e_separacao/3/)).
Assinale a alternativa incorreta:
A- Atualmente, apesar das relações afetivas funcionarem com os mesmos mecanismos das práticas de consumo, ou seja, só me serve enquanto é útil, as separações sempre ocorrem porque as mulheres vivem em lares em que o marido excede no uso do álcool e não consegue manter uma estabilidade financeira.
B- No cenário contemporâneo, as pessoas se divorciam não porque o casamento deixou de ser importante, mas sim, porque a sua importância é tão grande que a falta de correspondência em relação as expectativas sobre o casamento fica difícil de ser tolerada.
C- Considerando as demandas sociais como igualdade entre os gêneros, autonomia feminina e individualidade, características do amor romântico tem se fragmentado, prevalecendo o “amor confluente”, que é aquele em que se tem igualdade em dar e receber afeto e se desenvolve a partir da intimidade.
D- Até o século XVIII era muito comum o casamento ser usado como forma de aliança entre duas famílias, a perpetuação das mesmas através dos filhos e a manutenção dos bens e poder familiar.
R: A resposta correta é: A. JUSTIFICATIVA: A referente alternativa esta incorreta por não ser o principal motivo de separações, pois aqui mostra apenas uma das vertentes de uma relação desestabilizada.
5-Assinale a única alternativa correta que responda à evolução do Direito de Família em nossa sociedade, cronologicamente
falando:
A-A Constituição Federal brasileira de 1988 foi a responsável por prever a união estável, instituto este até então não previsto na legislação brasileira, que somente se baseou em costumes da civilização oriental.
B-O Direito de família brasileiro não evoluiu desde seu surgimento nas civilizações greco-romanas e nem teve reflexos no Código Civil de 1916. Somente a Lei do Divórcio de 1977 conseguiu disciplinar o casamento e sua dissolução, não havendo outras leis a respeito no Brasil.
C-O Direito de Família brasileiro tem sua origem basicamente no Direito Romano, cujas tradições puderam ser observadas até a entrada do Código Civil de 2003 em vigor, que exclui o regime de bens dotal, insere outros e passa a prever o divórcio e a proteção dos bens pessoais da esposa, retirando-a da condição de objeto de seu cônjuge. Nada dispõe acerca da proteção dos filhos do casal, nem da união estável.
D-O direito de família tem origem no direito grego, que refletiu a construção do Código Civil de 1916; perdurando até 2003, quando entra em vigor o novo Código Civil e acaba de vez com a idéia de que a mulher é objeto, “coisa”, posse de seu marido. Podemos dizer que foi a Lei do Divórcio de 1977 que conseguiu a dissolução do vínculo matrimonial, deixando de lado a idéia de que era um instituto indissolúvel.
E-O direito de família tem origem no direito romano, que refletiu a construção do Código Civil de 1916; perdurando até 2003, quando entra em vigor o novo Código Civil. Todavia, antes da Lei do Divórcio, o Estatuto da Mulher Casada (Lei 4121/62) devolveu a plena capacidade às esposas e foi um marco à sociedade feminina, principalmente diante da evolução da engenharia genética. As famílias começaram a ser planejadas na quantidade de filhos que viriam a ter, pela independência devolvida às mulheres. Em 1977, podemos dizer que foi a Lei do Divórcio que conseguiu a dissolução do vínculo matrimonial, deixando de lado a idéia de que era um instituto contratual indissolúvel.
R: A resposta correta é: E. JUSTIFICATIVA: A família ao longo da História da humanidade passou por uma profunda transformação. Esse processo evolutivo inseriu inúmeras situações na seara jurídica, do qual o Direito ainda não obtém entendimento pacificado, como o abandono afetivo paterno-filial. Antes de enfrentar essa discussão, faz-se necessário percorrer alguns períodos históricos para que se possa compreender a evolução histórica e legislativa da família e da filiação. Primeiramente, pretende-se demonstrar a evolução conceitual e a modificação do modelo de família até chegar à atualidade. Em seguida, detalhar-se-á a evolução legislativa intrínseca ao assunto, desde o advento do Código Civil de 1916 até a vigência do novo Código Civil brasileiro.
6-Os psicólogos jurídicos tem colocado a família como objeto central de estudos e intervenções pois entendem que ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável ou não – Das crianças e adolescentes que continuem a sociedade. De acordo com os estudos desenvolvidos sobre famílias assinale a alternativa incorreta:
A- Através da relação é que se desenvolve a cultura familiar- entendida como saberes e práticas que se de􀍅nem a partir a partir das relações internas e externas à família.
B- A complexidade dos fatores que interferem na manutenção da família enquanto organização social nos dias atuais requer que todos aqueles que procuram focalizá-la em seus estudos ou tra
C -A evolução do concetio de família nos últimos anos levou a necessidade do legislador de􀍅nir juridicamente - através do artigo 226 da CF de 1988 - família como a união única e exclusiva ent
D- O conceito de família pode ser considerado até certo ponto como algo subjetivo - pois depende de quem a de􀍅ne - do contexto social, político e familial em que está inserido.
E -A partir das diversas concepções de família e de nossa própria vivência familiar - entendemos família como um sistema inserido numa diversidade de conceitos e constituído de pessoas com
R: A resposta correta é: C. JUSTIFICATIVA: Visto que, o novo Código Civil, prevê que é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência publica, contínua e duradoura e estabilidade com o objetivo de constituição de família. 
7- Os psicólogos jurídicos tem colocado a família como objeto central de estudos e intervenções pois entendem que ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável ou não – Das crianças e adolescentes que continuem a sociedade. De acordo com os estudos desenvolvidos sobre famílias assinale a alternativa incorreta:
A- Através da relação é que se desenvolve a cultura familiar- entendida como saberes e práticas que se de􀍅nem a partir a partir das relações internas e externas à família.
B- A complexidade dos fatores que interferem na manutenção da família enquanto organização social nos dias atuais requer que todos aqueles que procuram focalizá-la em seus estudos ou tra
C -A evolução do concetio de família nos últimos anos levou a necessidade do legislador de􀍅nir juridicamente - através do artigo 226 da CF de 1988 - família como a união única e exclusiva ent
D- O conceito de família pode ser consideradoaté certo ponto como algo subjetivo - pois depende de quem a de􀍅ne - do contexto social, político e familial em que está inserido.
E -A partir das diversas concepções de família e de nossa própria vivência familiar - entendemos família como um sistema inserido numa diversidade de conceitos e constituído de pessoas com
R: A resposta correta é: C. JUSTIFICATIVA: Visto que, o novo Código Civil, prevê que é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência publica, contínua e duradoura e estabilidade com o objetivo de constituição de família. 
8- Em se tratando das avaliações realizadas pelo psicólogo no contexto judiciário, a adequação dos instrumentos na situação judiciária está relacionada à:
A-A natureza científica das questões - grau de aceitação dos avaliados em participar da avaliação - tempo disponível pelas partes e interesse pessoal do profissional.
B- Número de elemtnos da família a ser avaliada e interesse destes na avaliação.
C- Disponibilidade das partes para avaliação e tempo disponível de todos para tal
D- Natureza do processo judicial - gravidade da demanda judicial - interesse dos entrevistados e habilidade do avaliador E Interesse das aprtes em solucionar a demanda judicial.
R: A resposta correta é: D. JUSTIFICATIVA: Trata-se de uma área emergente de conhecimento específico para a atuação do profissional da Psicologia, que estabelece uma relação estreita com o Direito, buscando responder às demandas trazidas pelas instituições jurídicas em seus diversos âmbitos:infância e juventude, família e sucessões, cível e criminal.Tratada costumeiramente como Psicologia Forense, ela abarca, entretanto, várias campos de atuação, entre eles, aqueles relativos aos processos judiciais nos Fóruns. Nessa área, também conhecida como de Psicologia Judiciária, o profissional psicólogo desempenha a função principal de auxiliar do Juízo, isto é, de assessorar os magistrados para tomada de decisões jurídicas, por meio dos estudos psicológicos de casos. Tais estudos implicam na realização de avaliações psicológicas no contexto institucional, envolvendo todas as pessoas implicadas como partes do processo judicial.
9- Em relação ao trabalho pericial realizado pelo psicólogo jurídico nas avaliação em Vara de Família - assinale a alternativa incorreta:
A-Utilizar uma perspectiva interdisicplinar do fenômeno estudado para uma perícia pode atrapalhar a compreensão da complexidade envolvida.
B- A complexidade do comportamento se dá pela multiplicidade de fatores que o determinam
C-É importante que os peritos reconheçam o limite da perícia - que tem o seu conhecimento produzido a partir de um recorte da realidade.
D-Muitas vezes, os conhecimentos produzidos pelas perícias são tratados como verdades integrais e absolutas sobre o sujeito
E-O conhecimento produzido pela perícia não representa a compreensão do sujeito como um todo.
R: A resposta correta é: A. JUSTIFICATIVA: A alternativa incorreta e a A, visto que, o psicólogo na vara de família, pode atuar na pericia psicológica e na função de assistente técnico. De acordo com Brandimiller (1996 APUD SILVA 2013, p.4), a pericia é o exame de situações (relações entre coisas e/ou pessoas) ou fatos (ocorrências envolvendo coisas e/ou pessoas), realizado por um especialista ou uma pessoa entendida de matéria que lhe é submetida, dominada perito, com o objetivo de determinar aspcetos técnicos ou científicos. 
10- Nas Varas de Família o trabalho do psicólogo jurídico é bastante utilizado, seja nas ações de adoção e guarda de filhos.
Neste caso, a perícia psicológica é importante para a compreensão da dinâmica familiar e da comunicação verbal e não verbal de cada um dos genitores. O psicólogo perito deve escutar as mensagens conscientes e inconscientes do grupo familiar e através de procedimentos específicos fornecer subsídios à decisão judicial. Geralmente, nesses casos, a relação perito-periciado estará mergulhada em necessidades emocionais e carências de todos os lados, devendo o profissional estar atento a:
I. As possibilidades e capacidades dos genitores em suprir as necessidades dos filhos, vão além de moradia e educação, envolve as necessidades de afeto, lazer, dignidade, convivência familiar e social
II. Que nem sempre o melhor genitor é aquele que terá maiores recursos financeiros para a guarda, pois as relações afetivas entre genitor e filho podem ser desenvolvidas a qualquer tempo e em qualquer lugar, independente da moradia ser conjunta.
III. O quanto os pais já sofreram com o desgaste da separação e devem ser protegidos no que se refere ao cuidado com os filhos, despendendo a estes atenções especiais pelas perdas sofridas.
Está correto o que se afirma em:
A- I, II e III estão corretas
B- Apenas I está correta
C- I e II estão corretas
D- II e II estão corretas
E- Apenas II está correta.
R: A resposta correta é: B. JUSTIFICATIVA: A família, como elemento básico da sociedade, ao desempenhar nítida função social, deve reproduzir valores éticos fundamentados no afeto, amor e zelo a todos que nela estejam inseridos, tendo o seu comportamento ideal ditado com fulcro nos deveres da vida em comum.
11- A perícia realizada pelo perito psicólogo constitui-se num tipo específico de avaliação psicológica no contexto forense, seja na Vara de Família, seja na Vara Criminal. Leia as afirmativas abaixo que dizem respeito a este assunto e assinale a alternativa incorreta:
A-Desde o início do processo da perícia, o perito psicólogo deve garantir o sigilo absoluto sobre as informações reveladas pelo entrevistado, visando estabelecer um vínculo de confiança.
B-A perícia recairá sobre uma questão legal, ou seja, recorre-se ao psicólogo no intuito de buscar uma resposta a uma questão-problema de origem e natureza psicológica.
C-No contexto da perícia há um enquadre específico que difere do enquadre clínico, razão pela qual deve haver a máxima transparência quanto ao papel de todos os envolvidos na avaliação.
D-Nos casos de perícia, a atitude ética do psicólogo é primordial, devendo este agir com imparcialidade e isenção, explicitando com clareza as condições da avaliação.
E-O termo assistente técnico é utilizado para designar o perito parcial, contratado por uma das partes e que acompanha todo o processo da perícia.
R: A resposta correta é: A. JUSTIFICATIVA: A(s) entrevista(s) psicológica(s) constitui-se como o primeiro momento junto ao periciando; através desta busca-se colher dados pertinentes da história de vida do indivíduo, compreender aspectos do seu funcionamento psicológico, entender os fatos que motivaram o processo e a perícia em questão e observar a posição do periciando frente aos mesmos. É também o momento no qual o psicólogo realiza o enquadramento, apresenta tanto a si próprio quanto o próprio processo avaliativo (objetivo, papéis, número de encontros, lugar, horários e, se for o caso, honorários) e esclarece possíveis dúvidas do periciando. Será também o momento de se observar aspectos relacionais do periciando a partir do modo como se vincula ao psicólogo, as reações transferenciais, levantar hipóteses e, ainda, observar coerências e incoerências entre suas linguagens verbal e não-verbal. Será necessário informar ao sujeito que os dados colhidos e que sejam pertinentes ao caso serão relatados ao agente jurídico que solicitou a perícia (laudo pericial), estando, portanto, comprometidas a confidencialidade e o sigilo dos dados. Para Taborda (2004) a questão da não-confidencialidade dos dados introduz no setting a presença deste terceiro que solicitou a avaliação, podendo provocar uma distorção nos dados e fatos que são comunicados pelo examinando ao perito.
12- Em um laudo pericial psicológico referente a um processo de guarda de duas crianças de seis e oito anos de idade, o psicólogo apresenta a seguinte conclusão:
“Diante dos dados obtidos ao longo deste estudo foi possível verificar que a genitora, embora demonstre importante afeto em relação às crianças,não apresenta no momento, condições ideais de se responsabilizar pelo cuidado dos filhos. Já o genitor, além de apresentar condições de oferecer aos filhos ambiente melhor estruturado, conta com o suporte da avó paterna, que poderá oferecer assistência integral às crianças. Neste sentido concluímos que a guarda seja concedida ao genitor, e à genitora seja regulamentado o direito de visitas aos finais de semana, férias e datas comemorativas.”
Assinale a alternativa correta:
A-O psicólogo realizou de forma adequada seu trabalho pericial, utilizando as técnicas de avaliação psicológica tendo em vista alçar a verdade com vistas ao melhor interesse das crianças.
B- Os dados obtidos pelo perito ao longo de seu estudo foram apresentados de forma parcial, mas não conclusiva.
C-Pode-se considerar que a conclusão apresentada implica que o psicólogo aceita a existência de um prognóstico, ou seja, que tal decisão contém implícita uma predição de que o desenvolvimento das crianças em questão será melhor se estiverem sob a guarda do genitor.
D-O perito demonstrou ter atuado de forma neutra, buscando discriminar os fatores psicológicos em jogo e concluindo seu estudo a partir da congruência dos dados obtidos.
E-Pode-se afirmar que o perito atuou de forma imparcial, evitando que seus valores e preferências pessoais influenciassem em seu trabalho.
R: A resposta correta é: C. JUSTIFICATIVA: Pois, um laudo não ira se basear apenas em fatores afetivos, mas também no ambiente em seu todo para que a criança esteja em total segurança e assistência, garantindo os cuidados necessários. 
13- Silva (2003) - caracteriza a prova pericial psicológica como sendo um momento importante nos processo de disputa de guarda. Qual das assertivas abaixo não corresponde a estas características?
A-A perícia psicológica é considerada um meio de prova, podendo o perito, para o desempenho de suas funções – utilizar se de diversas fontes de prova, tais como documentos ou depoimentos de testemunhas
B- Cabe ao perito apresentar o laudo - sendo opcional e de interesse das partes o parecer do assistente técnico
C -O debate de divergências técnicas - desde que realizado dentro das normas éticas, oferece subsídios para que o juiz elabore seu convencimento
D- O perito, por ser de con􀍅ança do juiz, não precisa ser responder às restrições de impedimento ou suspeição.
E- Nos processos que envolvem discussões familiares , o laudo do psicólogo, poderá apresentar sugestões de atitudes para o juiz.
R: A resposta correta é: D. JUSTIFICATIVA: Segundo Silva (2003, recorre-se á prova pericial quando os argumentos ou demais provas de que dispõe não são suficientes para o convencimento do juiz em seu poder decisório, portanto, esta tem como finalidade ultima auxiliar o juiz em sua decisão acerca dos fatos que estão sendo julgados. A pericia psicológica e considerada um meio de prova no âmbito forense e sua materialização se dá através da elaboração do chamado laudo pericial. O laudo que será apreciado pelo agente jurídico que o solicitou, deve ser redigido em linguagem clara e objetiva para que possa efetivamente fornecer elementos que auxiliem a decisão judicial, devendo responder aos quesitos solicitados, quando presente. Segundo a autora, embora o direito exija respostas imediatas e definitivas, o laudo psicológico poderá somente apontar tendências e indícios.
14- Essa intervenção visa criar um ambiente facilitador para que a criança possa falar o que de fato aconteceu com ela - através das práticas discursiva, lúdica e gráfica, isenta de emoções como culpa
A -Depoimento
B -Notificação
C- Entrevista Psicológica
D- Revelação
E- Psicodiagnóstico
R: A resposta correta é: D. JUSTIFICATIVA: Pois a estratégia usada nos mostra que e revelação.
15- (Colaboração Campus Campinas) A determinação desta prática garante a ambos os pais a responsabilidade sobre o filho. De acordo com a mesma, será cobrado, de maneira homóloga, o cumprimento de deveres e direitos dos genitores. Estamos falando de qual prática?
A- Síndrome de Alienação Parental
B- Guarda Compartilhada
C- Guarda Alternada
D- Guarda Unilateral
E- Guarda Judicial
R: A resposta correta é: B. JUSTIFICATIVA: Visto que guarda conjunta ou compartilhada – este tipo de guarda tem evoluído nas ultimas décadas e surgiu do desejo de ambos os genitores – de serem responsáveis integralmente pela educação e cuidados com os filhos. Quando a guarda e monoparental, dependendo do vinculo e da relação pós separação dos pais – o convívio destes com seus filhos pode ser muito difícil e com isso o afastamento do genitor descontinuo é muito provável. Esse distanciamento com o passar do tempo, pode se tornar definitivo e com isso prejudicar o emocional da criança e até mesmo dos pais.
16- João ressente-se de que Maria lhe faltou com os deveres conjugais ao abandonar o lar. Por isso, considera-se merecedor da guarda do 􀍅lho, com idade de seis anos, achando importante que a criança seja escutada em juízo para manifestar sua vontade ao juiz. Por sua vez, Maria reclama que João cria di􀍅culdades às visitas, pleiteando, assim, a guarda compartilhada. Dessa maneira, a seu ver, o ideal seria o 􀍅lho revezar as semanas, ora na casa dela, ora na casa paterna. Ela acrescenta ainda que, por ser mãe, naturalmente tem mais direitos do que o pai sobre a criança. Sabemos que ao psicólogo cabe não apenas avaliar, mas também mediar, encaminhar, orientar e prestar esclarecimentos. Mediante a situação acima, o esclarecimento correto seria que (Adaptado FGV 2014, TJ-RJ)
A- O critério de falta conjugal deve ser levado em conta tanto quanto o de interesse da criança;
B-A guarda compartilhada pressupõe necessariamente a convivência física alternada, sendo permitido dividir os dias como combinarem;
C-A vontade do filho, se fosse adolescente, prevaleceria sobre a decisão judicial; mas, sendo criança, deve ser levado em conta o melhor interesse
D-De acordo com o Código Civil e Estatuto da criança e adolescente, a mãe fica com as filhas menores e com os filhos até os seis anos de idade
E-Diante de conflitos persistentes, o juiz leva em conta a assistência material, moral e educacional, proporcionados pelo genitor mais apto.
R: A resposta correta é: E. JUSTIFICATIVA: Visto que a função do psicólogo é ser mediador, além de outras funções, devido a isso, o juiz levará em conta essa mediação do mesmo.
17- Com base nos diversos tipos de guarda judicial assinale a opção correta ao final.
A guarda compartilhada e a alternada se mostram diferentes em aspectos essenciais, como a segunda se manter unilateral.
PORQUE
Na guarda compartilhada os filhos permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os genitores, que vêm a tomar decisões importantes em conjunto.
A- As duas asserções são proposições falsas.
B- A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
C- As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
D- As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
E- A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
R: A resposta correta é: C. JUSTIFICATIVA: Uma é independente da outra por isso uma não justifica a outra, mesmo sendo verdadeiras.
18- Quanto à guarda de filhos, é INCORRETO afirmar que:
A-A legislação vigente relativa à guarda de filhos visa garantir o melhor interesse da criança e a igualdade entre homens e mulheres na responsabilidade frente aos cuidados com os filhos;
B-Na guarda compartilhada ambos os genitores exercem a responsabilidade sobre os filhos, podendo todavia se estabelecer sistemática de convívio com a criança/adolescente de forma a atender ao melhor interesse do filho;
C- A aplicação da guarda compartilhada favorece o acesso dos filhos a ambos os pais;
D-A guarda unilateral deverá ser considerada instituto jurídico mais adequado quando da existência de comprovado que outra modalidadede guarda favorecerá prejuízo ao filho;
E- A legislação vigente prevê o estabelecimento apenas da guarda unilateral e compartilhada.
R: A resposta correta é: E. JUSTIFICATIVA: Existem 04 tipos de guarda: Guarda alterada/descontinua; Guarda monoparental, exclusiva e única; Aninhamento ou nidação e Guarda conjunta ou compartilhada.
19- O instituto da guarda compartilhada relata que foi a Inglaterra a pioneira no sistema dessa modalidade de guarda. A guarda compartilhada não implica alternância de lares, e sim uma co-responsabilização de dever familiar entre os pais. A escolha da guarda compartilhada parece indicada nos casais com os seguintes atributos:
A-Baixos níveis de conflitos anteriores à separação; exercício da maternidade/paternidade centrado na criança; concordância e elaboração em relação ao término da relação conjugal e à decisão da guarda compartilhada.
B-Medianos níveis de conflitos anteriores e na vigência da separação conjugal; concordância durante o processo do estabelecimento da guarda sobre a escolha da modalidade de guarda compartilhada.
C-Baixos níveis de conflitos no decorrer do processo de separação conjugal; exercício da maternidade/paternidade centrado na criança; o genitor assumir o provimento de condições materiais.
D-Níveis de conflitos conjugais não são levados em consideração para a decisão; exercício da maternidade/paternidade centrado na criança; concordância com horários de visitação.
E-Baixos níveis de conflitos durante a separação conjugal; exercício da paternidade centrado no provimento de condições matérias e econômicas; concordância acerca dos horários de visitação.
R: A resposta correta é: A. JUSTIFICATIVA: Propõe o compartilhamento equânime entre os pais separados (ou que nunca foram casados ou companheiros) da convivência e de todas as responsabilidades relacionadas à vida do menor. Desta forma, ambos são considerados co-guardiães da criança, em contraposição à guarda unilateral, que delega claramente o papel de guardião para apenas um dos pais e concede ao outro o mero direito de visitação.
20- A Lei da Guarda Compartilhada - instituiu e disciplinou esta modalidade de guarda.
Desde a redação de seu Projeto de Lei, pro􀍅ssionais das mais diversas áreas discutem suas vantagens e prejuízos. Com relação a essa Lei e à instituição da Guarda Compartilhada, são feitas as segu
I. A guarda compartilhada implica que a criança resida parte do tempo com um genitor, parte com outro, de modo igualitário.
II. A lei foi um retrocesso para as crianças e adolescentes, uma vez que as expõe à convivência de genitores muitas vezes abusivos, segundo Eduardo Brandão.
III. A Lei reza que: “Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do 􀍅lho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada.” Nesses casos, esse instituto não terá suc
IV. A Lei tem a importância de valorar a participação paterna na educação e na rotina dos 􀍅lhos.
V. A guarda compartilhada implica que cada genitor tomará as decisões sobre educação, saúde e outros assuntos concernentes à vida da criança, quando esta estiver em sua companhia.
Estão Corretas:
A- Todas as afirmativas
B- Alternativas I e V
C- Alternativas III e IV
D- Alternativas I e V
E- Alternativas II, IV e V
R: A resposta correta é: C. JUSTIFICATIVA: A guarda é tanto um dever como um direito dos pais: dever pois cabe aos pais criarem e guardarem o filho, sob pena de abandono; direito no sentido de ser indispensável a guarda para que possa ser exercida a vigilância, eis que o genitor é civilmente responsável pelos atos do filho.

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