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PSICOLOGIA SOCIAL II ESTUDO DIRIGIDO 1- Segundo Robert Farr, a Psicologia Social pode, classicamente ser dividida em duas vertentes. Quais são elas? R: Psicologia Social Experimental e Psicologia Socio-Histórica 2- A partir da década de 70 do SEC XX, surge um movimento de crítica relacionado a Psicologia Social. Aponte as críticas realizadas a psicologia social experimental R: A psicologia social experimental não consegue intervir, explicar ou prever os comportamentos sociais, não davam acesso a leis gerais ou explicativas dos comportamentos sociais. 3- A Psicologia Social Crítica surge como um novo paradigma para lidar com a realidade brasileira. Explique. R: A realidade brasileira precisava de algo mais para poder ser explicado os comportamentos sociais e a psicologia experimental não atendia a demanda, pois baseia-se no método descritivo, ou seja, um método que se propõe a descrever aquilo que é observável, fatual. Dessa forma, se faz necessário uma nova psicologia social, buscando compreender como se dá a construção deste mundo interno a partir das relações sociais vividas pelo homem, como conceitos básicos de análise, a atividade, a consciência e a identidade, modo de vida que são as propriedades ou características essenciais dos homens e que expressam o movimento humano. 4- A Psicologia Social Experimental está pautada no modelo positivista de ciência. Explique como o positivismo influência neste campo de saber. R: O positivismo descrevia comportamentos restritos no espaço e no tempo, sem considerar a inter-relação infra e subestrutural, estes comportamentos, mediados pelas instituições sociais, reproduziam a ideologia dominante, em termos de frequência observada, levando a considerá-los como “naturais” e muitas vezes “universais”. Assim, o modelo Positivista é reducionista, pois reduz o objeto em partes menores para estudá-lo, e chegar até ao seu funcionamento e por explicar o coletivo e o social reduzindo-os a leis individuais. Tem regras únicas, e o seu foco é no indivíduo, no seu comportamento. 5- Delimite dos objetos de estudo da Psicologia Sócio Histórica e da Psicologia Sócio Experimental. R: Sócio Histórica - Interesse pelo coletivo, Comunidades, Movimentos sociais, minorias oprimidas, visando a transformação social, individual e incorporando a participação social e as culturas populares. Sócio Experimental – Centrada no indivíduo. Comportamento observável, testes das teorias e modelos experimentais, isto é, implicam a manipulação de variáveis independentes e o registo rigoroso e a medição precisa do que acontece às variáveis dependentes. 6- Explique como a filosofia materialista dialética influenciou a construção da Psicologia Sócio Histórica. R: Foi a partir da filosofia materialista dialética que encontramos pressupostos epistemológicos para a reconstrução de um conhecimento que atenda à realidade social e ao cotidiano de cada indivíduo e que permita uma intervenção efetiva na rede de relações sociais que defina cada indivíduo. 7- Como o Fenômeno Social é considerado para as vertentes Sócio Histórica e Experimental? R: Experimental: Natural; explicações centralizadas no indivíduo, não consideram os fatos sócio históricos para a construção da subjetividade humana. Sócio Histórica: Construído através das relações. Entendido a partir de uma abordagem dialética caracterizada por uma análise processual, compreensivista e histórica. O homem constitui-se a partir dos processos sociais e culturais que são relacionados as diversas realidades. 8- Explique como a cultura influencia a construção da subjetividade humana. R: O sujeito desenvolve as características especificadamente humanas à proporção que internaliza o trabalho social, o modo de pensar e agir cristalizado na sociedade na qual está inserido. O processo de transmissão de conhecimentos e de comunicação proporcionam a continuidade ao desenvolvimento humano. Segundo Alexei Leontiev em seu texto “O homem e a cultura”, os indivíduos, para se humanizarem, precisam se apropriar da cultura e dos mediadores culturais criados pela humanidade. Portanto o homem só se torna homem ao apropriar-se do mundo, e a constituição da sua subjetividade caminha desse ir e vir do mundo interno para o mundo externo, numa relação dialética entre objetividade e subjetividade.
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