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Resumo Fisiologia- Gustação e olfação

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FISIO GERAL (10/04) Maria
Sentidos Químicos - Gustação e olfato
	A vida iniciou seu desenvolvimento em um mar de substâncias químicas que indicavam: Alimentos, substâncias nocivas e sinalizadores de possíveis parceiros sexuais. A sensação química é o mais antigo e comum dos sistemas sensoriais.
	Humanos são mais intolerantes ao sabor amargo como um mecanismo de proteção, devido a maioria dos venenos e toxinas das plantas serem desse sabor.
	Gustação: Detecção de químicos dissolvidos provenientes do alimento ingerido.
	Olfação: Detecção de químicos presentes no ar.
	Os Quimiorreceptores apresentam importantes funções regulatórias além da gustação e da olfação, são importantes para detectar qualquer variação química no organismo, podendo estar presentes na pele e ser centrais ou periféricos.
	A gustação e o olfato apresentam conexão forte e direta com as funções básicas do organismo: Sede e fome ( quando sentimos cheiro de alguma comida começamos a salivar para receber o alimento), sexo ( os animais machos sabem quando a fêmea está em seu período fértil) e memórias (quando sentimos cheiro ou gosto que gera associação a algum momento passado bom ou ruim) .
	Os humanos desenvolveram um sensível e versátil sistema de gustação para distinguir novas fontes de alimentos e possíveis toxinas: 
		-Preferência inata por alguns sabores: Doce (leite materno)- Essa preferência vem desde o nascimento e depois também é adquirida.
		-Rejeição por sabores amargos: Venenos- Mecanismo de proteção, já que a maioria dos venenos possuem gosto amargo.
		-A experiência pode modificar a tolerância a determinados sabores: Café (amargo)- O café amargo se torna tolerável quando amargo porque não associamos a algo tóxico.
	Embora haja uma variedade de sabores em nossa dieta, somos capazes de reconhecer apenas alguns sabores básicos: Azedo(ácido), salgado, doce, amargo, umami (glutamato monossódico).
	Como então percebemos os diferentes sabores??
		-Primeiro: Cada alimento ativa uma combinação de sabores básicos. Ou seja, liberação de diferentes transmissores faz com que sejamos capazes de distinguir diferentes gostos.
		-Segundo: Muitos alimentos têm sabores distintos como resultado da soma do seu sabor com seu aroma. Ou seja, o cheiro nos ajuda a diferenciar um alimento do outro, como cebola e maçã.	
		-Diferentes modalidades sensoriais podem contribuir para uma experiência gustativa única. Ou seja, Quando estamos fazendo inúmeras coisas ou simplesmente não nos concentrando na gustação, o comer se torna automático e não saboreamos corretamente.
Órgãos da gustação
-Língua -Epiglote
-Palato -Passagem do alimento pela faringe ativa receptores olfativos 
-Faringe (por isso quando comemos, sentimos o cheiro ao mesmo tempo)
Papilas
São alterações da língua.
Dependendo do grau de nutrição e hidratação do indivíduo, as papilas ficam mais evidentes.
Região anterior da língua>> Doce
 ii anterolateral>> Salgado
 ii lateral>> Azedo
 ii posterior>> Amargo
	Se estimular apenas 1 papila, o sabor será sentido por uma região específica apenas, porém quando a concentração do estímulo(da comida) for muito grande, é estimulado as outras papilas para que sintam seu sabor.
	Receptores Gustativos
-Papilas: Filiformes, valadas e fungiformes.
-Cada uma das papilas possuem os botões gustativos
-Botões gustativos:Onde estão presentes os receptores gustativos; possuem microvilosidades que servem para aumentar a superfície de contato e são as regiões mais sensíveis; inervação ocorre através de células modificadas que NÃO são neurônios mas que possuem mecanismos parecidos que fazem sinapse.
	* Cada papila possui centenas de botões gustativos.
	* Cada botão possui cerca de 50-150 receptores.
	* Estão associados a células basais e axônios aferentes gustativos.
	* Sua renovação é estimulada pelas células basais.
Concentrações muito baixas de determinada substância não são percebidas pelas papilas, pois só percebemos o sabor quando a concentração é crítica e atinge o limiar, e quando maior que o limiar, percebemos mais de 1 sabor devido a perda de sensibilidade de uma papila.
Altamente renováveis (+/- 2 semanas); microvilosidades quimicamente sensíveis; histologicamente não são considerados neurônios.
Transdução de sinal PROVA
	É a transferência de um estímulo de qualquer natureza em estímulo elétrico capaz de disparar o potencial de ação.
Salgado: Canal de Na+ sempre aberto; despolariza membrana e abre canais de Na+ e Ca2+ VD.
		O sal entra pelos canais de Na+ amilorida fazendo com que a célula despolarize e atinja seu limiar, quando a célula atinge seu limiar canais de Ca2+ e Na+ VD abrem e o Ca2+ faz a ancoragem de vesículas permitindo a saída dos neurotransmissores para a fenda sináptica.
Azedo (ácido):Baixo pH (muito H+); H+ pode passar pelos canais sensíveis a amilorida; H+ bloqueia canais de K+.
		É ácido devido a grande quantidade de H+ no meio extracelular, os H+ entram pelos canais de Na+ sensíveis a amilorida e fecham os canais de K+ despolarizando a célula (devido ao acúmulo de cargas positivas dentro da mesma) e quando atinge o limiar, abrem-se os canais de Ca2+ e Na+ VD havendo ancoragem das vesículas e permitindo a saídas dos neurotransmissores na fenda sináptica.
Doce: Ligação à proteína G fosforila canal de K+ fechando-o; Despolarização abre canal de Ca2+.
		Ligação da sacarose nos receptores T1R2 e T1R3 ativam a membrana da proteína G e a parte alfa se desloca do complexo e NÃO se liga ao GTP, somente ao GDP. A saída de alfa-GDP ativa Adenilato Ciclase, que quebra o ATP vindo da mitocôndria em AMPc (2º Mensageiro) que ativará PKA(Cinase A), cuja fosforila canais de K+, fechando-os e acumulando carga + dentro da célula, ou seja, levando a sua despolarização, que ao chegar no seu limiar, abre canais de Ca2+ e Na+ VD fazendo a ancoragem de vesículas e liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica.
Amargo: Despolarização libera Ca2+ de estoques internos e abre canais de Ca2+ VD.
		Receptor T1R2 ativa membrana da proteína Gq associada a fosfolipase C, que forma IP3 (inositol trifosfato) formado por hidrólise de PIP2 (fosfatidilinositol bifosfato), IP3 tem como principal função a mobilização de Ca2+ nos reservatórios.Ca2+ e o DAG (diacilglicerol) atuam como segundos mensageiros e o Ca2+ despolariza a membrana, ao atingir o limiar abre canais de Ca2+ e Na+ VD ocorrendo ancoragem de vesículas.
Umami: Ligação à proteína G fosforila canal de K+ fechando-o; Despolarização abre canais de Ca2+ VD.
		Ligação nos receptores T1R1 e T1R3 ativam a membrana da proteína G e a parte alfa se desloca do complexo e NÃO se liga ao GTP, somente ao GDP. A saída de alfa-GDP ativa Adenilato Ciclase, que quebra o ATP vindo da mitocôndria em AMPc (2º Mensageiro) que ativará PKA, cujo fosforila canais de K+, fechando-os e acumulando carga + dentro da célula, ou seja, levando a sua despolarização, que ao chegar no seu limiar, abre canais de Ca2+ e Na+ VD fazendo a ancoragem de vesículas e liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica. (A diferença dele para o doce são os receptores).
Inervação da língua
⅔ anteriores: Nervo facial - VII
⅓ posterior: N. glossofaríngeo -IX
Garganta, glote, epiglote, faringe: N. vago- X
Para cada região que as papilas estão presentes há um nervo específico responsável pela inervação daquele local.
Vias Centrais da Gustação
	Informação parte da periferia pelos ramos dos nervos cranianos ( VII, IX e X);
	Entram no SNC e chegam até os núcleos gustativos no bulbo;
	Fazem sinapse com neurônio de segunda ordem que vão até o tálamo;
	Neurônios terciários partem do tálamo até o córtex cerebral;
	Vias epsilaterais: NÃO cruzam a linha média;
	Lesões no tálamo ou córtex podem causar ageusia;
	As informações gustativas podem se distribuir pelo hipotálamo a sistema límbico.
Olfato
Remete a bons ou maus sinais.Combinado com a gustação ajuda-nosa identificar alimentos e aumentar nossa satisfação, mas também nos alerta sobre o perigo potencial de algumas substâncias, como: comida estragada e lugares cheios de fumaça.
	Diferenciamos milhares de aromas, mas apenas 20% de todos eles são agradáveis e “cheiram bem”.
	O olfato também é um modo de comunicação por meio dos Feromônios (são substâncias químicas que, disseminadas entre seres de uma mesma espécie, promovem reações específicas em seus indivíduos.), como: reprodução, demarcação de território, identificação dos indivíduos e indicar agressão/submissão (quando reconhecido o macho-alfa por exemplo).
Órgãos da olfação
Epitélio olfativo:
	-Células receptoras olfativas (transdução)
	-Células de suporte (muco)
	-Células basais (fonte de novos receptores - 4-8 semanas)
Uma pequena porcentagem do ar passa sobre o epitélio olfativo , o qual é coberto por uma fina camada de muco que se renova a cada 10min. Odorantes dissolvem-se na camada de muco, o qual possui anticorpos e enzimas que ligam os odorantes.
A espécie humana não tem epitélio olfativo tão desenvolvido como os animais.
Neurônios receptores olfativos tem único dendrito fino que termina com uma dilatação na superfície do epitélio.
A partir da dilatação partem cílios longos e finos que se estendem para a camada do muco.
Substâncias odoríferas dissolvidas no muco ligam-se à superfície dos cílios e ativam o processo de transdução.
Bulbo olfatório: Há um agrupamento de feixes em que cada um identifica algo. Ainda não se sabem como isso ocorre ao certo.
Axônios olfativos não se juntam em um único feixe; Deixam o epitélio em pequenos grupos de axônios que penetram a lâmina cribiforme e vão em rumo ao bulbo olfatório.
Axônios olfativos são frágeis. Durante traumatismos podem ser seccionados permanentemente pelas forças entre placa cribiforme e tecidos vizinhos => Anosmia (perda do olfato)
Axônios muitos frágeis são lesionados facilmente e perdem a sensibilidade a odores.
Canais envolvidos na olfação: Ca2+, Na+ e Cl-
Término da resposta olfativa
Substância odorífera se difunde para longe;
Enzimas no muco podem hidrolisá-las;
AMPc podem ativar vias de sinalização que encerram o processo;
Mesmo na presença contínua de odorantes a resposta olfativa diminui;
Adaptação a substância olfativa em +/- um minuto;
Cada célula receptora expressa uma única proteína receptora olfativa. Ou seja, estimulação muito intensa, pode ativa os outros receptores que não são específicos para aquele sabor.
Vias Centrais da olfação 
Neurônios receptores olfativos projetam seus axônios para o bulbo olfatório;
As regiões que recebem estes estímulos são chamados glomérulos olfativos;
Dos glomérulos partem axônios que fazem sinapse com neurônios de segunda ordem;

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