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MÓDULO NEURO 01 - Intencionalidade Educacional

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MÓDULO NEURO 
PROBLEMA 1 – INTENCIONALIDADE EDUCACIONAL 
PROBLEMA 1 – INTENCIONALIDADE 
EDUCACIONAL 
 
OBJETIVO 1 – DEFINIR BIOELETROGÊNESE 
 
Os neurônios também são eletricamente excitáveis. 
Eles se comunicam uns com os outros usando 2 tipos 
de sinais elétricos: (1) Os potenciais graduados – usado 
para curtas distancias, e (2) Os potencias de ação – 
usados para comunicação a longa distância. 
Quando você toca um objeto, por exemplo, se inicia um 
potencial graduado em um receptor sensitivo da pele 
dos dedos. Esse potencial graduado faz com que o 
axônio do neurônio sensitivo gere um potencial de 
ação nervoso se propagando pelo axônio em direção 
ao SNC, causando a liberação de um neurotransmissor 
na sinapse com interneuronio. O interneuronio é 
estimulado e gera um potencial graduado causando a 
liberação novamente de um neutransmissor na 
próxima sinapse com outro interneuronip até as partes 
mais altas do encéfalo. A partir do momento que os 
neurônios do córtex cerebral são ativados, acontece a 
percepção e você é capaz de sentir a superfície do 
objetivo. Ocorre um estimulo no encéfalo gerando um 
potencial graduado no neurônio motor superior que 
faz sinapse com o neurônio motor inferior (supre as 
fibras musculares esqueléticas) liberando 
neurotransmissores. Esse fator vai disparar um 
potencial de ação e posteriormente a liberação de um 
neurotransmissor na junção neuromuscular 
estimulando a contração muscular. 
Esses potenciais graduados e de 
ação depende da característica da 
membrana plasmática de células 
excitáveis que é a presença de um 
potencial de membrana de repouso 
(característica das células 
excitáveis) e existência de canais 
iônicos (abre e fecha em resposta a 
um estimulo especifico.) 
 CANAIS IÔNICOS 
Os canais iônicos permitem a 
passagem de íons específicos pela 
membrana plasmática ao longo dos 
seus gradientes eletroquímicos. Os 
canais iônicos se abrem ou se 
fecham devido a presença de 
comportas, que é uma parte da 
proteína que pode selar o poro ou 
se mover para abrir. 
1. CANAIS DE VAZAMENTO: São canais que se 
abrem e se fecham aleatoriamente. Presente 
em quase todas as células incluindo dendritos, 
corpos celulares e axônios de todos os tipos de 
neurônio. 
 
2. CANAL ATIVADO POR LIGANTE: São canais que 
se abrem em resposta a ligação de um estimulo 
químico (neurotransmissor, hormônios, íons 
específicos). Presente nos dendritos de alguns 
neurônios sensitivos, como os receptores para 
dor, além de corpos celulares e dendritos de 
interneuronios e neurônios motores. 
 
3. CANAL MECANOATIVADO: São canais que se 
abrem em resposta a um estimulo mecânico 
(toque, pressão, vibração ou estiramento 
tecidual) e a força desloca o canal da sua 
posição de repouso. Está presente nos 
dendritos de alguns neurônios sensitivos como 
os receptores táteis, para pressão ou dor. 
 
4. CANAIS DEPENDENTES DE VOLTAGEM: São 
canais que se abrem em resposta a um 
estimulo elétrico (mudança no potencial de 
membrana). Presente em axônios de todos os 
tipos de neurônios. 
 
 POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO: 
Esse potencial existe devido a um o pequeno 
acumulo de íons negativo no citosol, na parte 
interna da membrana e a um acumulo igual de íons 
positivos no liquido extracelular. Quanto maior for 
a diferença de carga na membrana maior será o 
potencial de membrana (voltagem). 
Nos neurônios, o potencial de membrana em 
repouso varia de -40 e -90 mV. Sendo o valor 
comum de -70mV. Esse sinal negativo indica que a 
parte interna da célula esta mais negativa do que a 
externa. Uma célula que apresenta um potencial 
de membrana é considerava polarizada. O 
potencial da membrana varia de +5 e -100mV nos 
diferentes tipos de células. 
O potencial de membrana de repouso é gerada 
devido a três fatores: 
1. DISTRIBUIÇÃO HETEROGÊNIA DOS IONS NO 
LEC E NO CITOSOL: Um fator que contribui 
para o potencial de membrana em repouso é a 
distribuição desigual de vários íons no LEC e no 
CITOSOL. O liquido extracelular é rico em Na+ 
e Cl-. No citosol o principal íon é o k+ e os 
ânions são os fosfatos e os aminoácidos das 
proteínas. Como a membrana geralmente tem 
mais canal de vazamento de K+ do que de Na+, 
ocorre mais saída de potássio e a parte interna 
da membrana fica mais negativa enquanto que 
a parte externa fica mais positiva. 
2. INCAPACIDADE DOS ÂNIOS SAIR DA CELULA: 
A maior parte dos ânions de dentro da célula 
não consegue sair porque estão ligadas a 
moléculas que não se difunde , como o ATP e 
proteínas. 
3. NATUREZA ELETROGÊNICA DAS BOMBAS DE 
SÓDIO: A permeabilidade da membrana ao 
Na+ é muito baixa, pois existem poucos canais 
de vazamento de sódio. A presença de bombas 
de sódio e potássio ajuda a manter o potencial 
de membrana por meio da retirada de 3 Na+ e 
entrada de 2K+. 
 
 POTENCIAIS GRADUADOS 
É um pequeno desvio do potencial de membrana que 
torna a membrana mais polarizada (hiperpolarizante) 
ou menos polarizada (despolarizante). 
Um potencial graduado ocorre quando um estimulo 
causa a abertura ou o fechamento de canais 
mecanicoativados ou ativados por ligantes na 
membrana plasmática de uma célula excitável. Esses 
potenciais graduados acontecem principalmente nos 
dendritos e no corpo celular de um neurônio. Dizer que 
esse sinais elétricos são graduados significa que eles 
variam em amplitude (tamanho) de acordo com a 
intensidade do estimulo. São maiores ou menores 
dependendo de quantos canais se abrirem ou 
fecharem e de quanto tempo eles permanecem 
abertos. Esse fluxo de íons se dissemina para regiões 
adjacentes e por uma curta distância e então 
gradualmente se dissipa, à medida que as cargas são 
perdidas pela membrana por meio dos canais de 
vazamento (condução decrescente). 
A somação é o processo pelo qual os potenciais 
graduados se agregam. Quando um potencial 
graduado acontece nos dendritos ou no corpo celular 
de um neurônio em resposta a um neurotransmissor, 
ele é chamado potencial pós sináptico. Por outro lado, 
os potenciais graduados que ocorrem em receptores e 
neurônios sensitivos são denominados potenciais 
receptores e potenciais geradores. 
 GERAÇÃO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO 
Um potencial de ação ou impulso é uma sequência 
rápida de eventos que diminui e reverte o potencial de 
membrana e posteriormente o leva novamente para 
seu estado de repouso. Durante a fase de 
despolarização, o potencial de membrana se torna 
menos negativo, atinge o zero e se torna positivo. Na 
fase de repolarização, o potencial de membrana volta 
ao padrão de repouso de -70mV. Após essa fase, pode 
ainda acontecer uma fase de pós-hiperpolarição 
durante a qual o potencial de membrana se torna 
temporariamente mais negativo do que no repouso. 
Dois tipos de canais dependentes de voltagem se 
abrem e se fecham durante um potencial de ação. 
Esses canais estão presentes principalmente na 
membrana plasmática do axônio e nos terminais 
axônios. 
Primeiramente, os canais de Na+ dependentes de 
voltagem se abrem permitindo a passagem de Na+ 
para dentro da célula o que gera a fase de 
despolarização. Cada canal de Na+ dependente de 
voltagem tem duas comportas separadas, uma de 
ativação e outra de desativação. 
Depois são os canais de K+ dependentes de voltagem 
que se abrem permitindo a saída de K+ e produzindo a 
fase da repolarização. Como os canais de K+ se abrem 
mais lentamente, sua abertura ocorre no momento em 
que os canais de Na+ estão se fechando. 
A fase de pós-hiperpolarização ocorre quando os 
canais de K+ permanecem abertos após o termino da 
fase despolarização. A maioria dos canais de K+ não 
tem um estado inativo, ao invés disso eles se alternam 
entre estado de fechamento (repouso) e abertura 
(ativação). 
O período refratário é o tempo após o início do 
potencial de ação durante a qual uma célula excitável 
não consegue geraroutro potencial de ação em 
resposta a um estimulo limiar normal. Durante o 
período refratário absoluto, mesmo um estimulo 
muito intenso não conseguira gerar um segundo 
potencial de ação. Esse período coincide com a 
ativação e inativação do canal de Na+, pois os canais 
inativos deve primeiro voltar a seu estado de repouso 
para depois reabrir. Obs.: Os potenciais graduados não 
apresentam período refratário. Já o período refratário 
relativo é o período de tempo durante o qual um 
segundo potencial de ação pode ser gerado mas 
apenas por um estimulo maior que o usual. 
 PROPAGAÇÃO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO 
Para transmitir informações, os potenciais de ação 
devem se propagar a partir do local em que são 
gerados para os terminais axônios. Ao contrário do 
potencial graduado, o potencial de ação não é 
decrescente (ele não se acaba). Em vez disso, o 
potencial de ação mantem sua intensidade durante a 
transmissão pela membrana, que é chamado de 
propagação. 
Em um neurônio, um potencial de ação pode se 
propagar apenas em uma única direção (corpo celular 
-> dendritos) pois qualquer região que acabou de 
formar potencial de ação está em seu período 
refratário absoluto e não pode gerar outro potencial. 
Os potenciais de ação servem para a transmissão em 
longas distancias. 
Um potencial de ação ocorre quando a despolarização 
atinge um certo nível, conhecido como limiar (acima de 
-55mv). A formação de um potencial de ação depende 
da capacidade de um estimulo especifico em elevar o 
potencial de ação até o seu limiar (Principio do tudo ou 
nada). Quanto maior for a intensidade do estimulo 
acima do limiar, maior será a frequência dos potenciais 
de ação até que seja atingida uma frequência máxima 
de acordo com o período refratário absoluto. 
OBJETIVO 2 – DEFINIR GUSTAÇÃO E OLFAÇÃO. 
Gustação e olfato têm uma tarefa similar: detectar 
substâncias químicas do ambiente. De fato, apenas 
pelo uso de ambos esses sentidos o SNC percebe o 
sabor. 
 Gustação e olfato têm uma conexão forte e direta com 
as nossas mais básicas necessidades internas, incluindo 
sede, fome, emoção, sexo e certas formas 
de memória. 
GUSTAÇÃO 
Um sensível e versátil sistema de gustação foi 
necessário para distinguir entre novas fontes de 
alimentos e possíveis toxinas. Algumas das nossas 
preferencias gustativas são inatas. Entretanto, a 
experiência pode modificar fortemente nossos 
instintos e podemos aprender a tolerar ou a gostar de 
alguns sabores. 
 SABORES BÁSICOS 
Embora o número de substancias seja ilimitado é 
provável que sejamos capazes de reconhecer apenas 
sabores básicos. Os 4 sabores básicos são salgado, 
azedo (ácido), doce e amargo. Um quinto sabor menos 
familiar é o Umami, que significa delicioso, é definido 
pelo gosto do aminoácido glutamato. 
Muitas substancias são doces, desde os açucares 
comuns até certas proteínas e os adoçantes artificiais. 
Substancias amargas variam de simples íons, como o 
K+ e o Mg+. Muitos compostos amargos podem ser 
percebidos mesmo em concentrações baixas, isso é 
uma vantagem pois geralmente as substancias 
venenosas são amargas. 
Podemos perceber os incontáveis sabores porque 
primeiramente, cada alimento ativa uma diferente 
combinação de sabores básicos, ajudando a torna-la 
única. Segundo, muitos alimentos tem um sabor 
distinto como resultado do seu sabor e aroma, 
percebidos simultaneamente. Terceiro, outras 
modalidades sensoriais podem contribuir para uma 
experiência gustativa única, como textura e 
temperatura. Portanto, para distinguir o sabor único de 
um alimento, nosso cérebro combina informações 
sensoriais acerca do seu sabor, aroma e tato. 
OLFAÇÃO 
Olfação é habilidade de reconhecer e discriminar um 
amplo número de moléculas do ar com grande precisão 
e sensibilidade. 
Nariz funciona como um dispositivo sensorial que 
permite determinar a composição química de 
determinado objeto, protegendo-nos de eventuais 
perigos. 
OBJETIVO 3 – CARACTERIZAR A ESTRUTURA E 
FUNÇÕES DA LINGUA E DO NARIZ. 
LINGUA 
Tem por função a mastigação, o paladar, a deglutição, 
a articulação das palavras e a limpeza oral. Partes: 
- Raiz ou base: é o terço posterior da língua, fixa, onde 
se localiza as tonsilas linguais. 
- Corpo: é formado pelos dois terços anteriores, 
extremamente móvel; 
- Ápice: é a extremidade anterior do corpo da língua. 
A superfície dorsal (dorso) da língua é caracterizada por 
um sulco em forma de V, o sulco terminal, cujo ângulo 
aponta para o forame cego (remanescente 
embriológico não-funcional do ducto tireoglosso). 
Posteriormente ao sulco terminal está a raiz da língua 
com as tonsilas linguais; anteriormente, temos o corpo 
e o ápice da língua onde encontramos as papilas 
linguais: 
o Papilas circunvaladas: grandes, situam-
se diretamente anteriores ao sulco 
terminal e são organizadas em uma 
fileira em V; 
o Papilas folhadas: formam pregas 
laterais e são pouco desenvolvidas nos 
humanos; 
o Papilas filiformes: longas e numerosas, 
não possuem botões gustativos; 
o Papilas fungiformes: formato de 
cogumelo, estão dispersas entre as 
papilas filiformes. 
Os receptores para as sensações gustatórias estão 
localizados nos calículos gustatórios ou botões. A maior 
parte desses quase 10.000 calículos de um adulto 
jovem se encontra na língua, mas alguns podem ser 
achados no palato mole, na faringe, na epiglote. Cada 
calículo gustatório é um corpo oval que consiste em 
três tipos de células epiteliais. 
- Células de sustentação: contem microvilosidades e 
envolvem aproximadamente 50 células receptoras 
gustatórias em cada calículo gustatório. As 
microvilosidades gustatórias se projeta a partir de cada 
célula receptora gustatória para a superfície externa 
através do poro gustatório, uma abertura do 
canalículo. 
- Células Basais: são células tronco encontradas na 
periferia do canalículo próximo a camada de tecido 
conjuntivo. Elas produzem as células de sustentação 
que se desenvolve em células receptoras gustatórias. 
Cada célula receptora gustatória possui uma vida de 
cerca de 10 dias, por esse motivo que os receptores da 
língua se recuperam muito rápido de uma queimadura 
por café muito quente. 
- Células receptoras gustatórias: faz sinapse com 
dendritos de neurônios de primeira ordem, que 
formam a primeira parte da via gustatória. Os 
dendritos se ramificam e formam contatos com muitas 
células receptoras gustatórias em vários calículo 
gustatórios. 
Os calículos gustatórios estão localizados em elevações 
na língua chamados de papilas: 
1. Papilas circunvaladas: São em 12, circulares e 
grandes que formam uma fileira em formato 
de V invertido na parte posterior d língua. Cada 
uma armazena cerca de 100 a 300 canalículos 
gustatórios. 
2. Papilas fungiformes: são elevações com 
formato de cogumelo espalhadas ao longo de 
toda superfície da língua, contendo cerca de 
5000 calículos. 
3. Papilas folhadas: estão localizadas em fossetas 
nas margens laterais da língua, porem a maior 
parte dos seus calículos se degenera no início 
da infância. 
4. Papilas filiformes: são estruturas pontudas e 
com formato de fio que contém receptores 
táteis, mas nenhum calículo gustatório. Eles 
aumentam o atrito entre a língua e o alimento, 
fazendo com seja mais fácil para a língua 
movimentar o alimento na cavidade oral. 
CÉLULAS RECEPTORAS GUSTATIVAS 
A parte quimicamente sensível de uma célula 
receptora é uma região chamada de terminal 
apical. Esse terminal possui finas extensões, 
denominadas microvilosidades que se projeta ao 
poro gustativo, uma pequena abertura onde a 
célula gustativa é exposta aos conteúdo da boca. 
As células receptoras gustativas não são neurônios, 
no entanto elas fazem sinapses com os terminais 
dos axônios gustativos aferentes na base dos 
botões gustativos. Essas células também 
estabelecem sinapses químicas e elétricascom 
algumas células basais; algumas células basais 
fazem sinapses com axônios sensoriais e esses 
podem formam um circuito simples de 
processamento de informações dentro de cada 
botão gustativo. 
Quando os receptores gustativos são ativados por 
uma substancia química, seu potencial de 
membrana muda, geralmente por despolarização. 
Essa mudança na voltagem é denominada 
potencial do receptor. A despolarização da 
membrana do receptor promove abertura dos 
canais de Ca+ dependentes de voltagem, fazendo 
com que este cálcio entre no citoplasma 
desencadeando a liberação de substancias 
transmissoras. 
MECANISMO DE TRANSDUÇÃO GUSTATIVA 
O processo pelo qual um estimulo ambiental causa 
uma resposta elétrica em uma célula receptora 
sensorial é chamado de transdução. 
A transdução envolve diversos processos e cada 
sabor básico pode usar um ou mais desses 
mecanismos. Esses estímulos gustativos podem: 
1- Passar diretamente através de canais iônicos 
(salgado e ácido); 
2- Ligar-se bloqueando qualquer canal iônico 
(ácido) 
3- Ligar-se a receptores da membrana acoplados 
a proteína G que ativam sistemas de 
mensageiros que abrem os canais iônicos 
(doce, amargo, umami) 
SABOR SALGADO 
Células gustativas sensíveis para salgado possuem um 
canal seletivo ao Na+ que é sensível à amilorida, esse 
canal é insensível a voltagem e está aberto o tempo 
todo. Quando ingerimos um alimento salgado, o Na+ 
se difunde para dentro da célula a favor do gradiente, 
e isso induz uma despolarização na membrana. Essa 
despolarização causa abertura dos canais de sódio e 
cálcio dependentes de voltagem, desencadeando a 
exocitose de vesículas contendo neurotransmissores 
sobre o axônio gustativo aferente. 
Os ânions dos sais afetam o sabor dos cátions. Pq 
quanto maior for o ânion mais ele inibirá o sabor 
salgado do cátion. 
SABOR AZEDO 
Ácidos como o Hcl, dissolvem-se em agua e liberam 
íons hidrogênio. Portanto, os prótons são os agentes 
causadores da sensação de acidez e do azedume. 
Primeiro o H+ pode entratr pelos canais de sódio 
sensíveis a amilorida. Isso causa uma despolarização na 
célula. Segundo, os íons hidrogênio podem ligar-se e 
bloquear canais seletivos para K+. Quando a 
permeabilidade da membrana ao K+ decresce, a 
membrana despolariza. 
SABOR AMARGO 
Foi descoberto duas famílias de genes para receptores 
gustativos (denominados T1R E T2R). Esses genes 
codificam uma variedade de receptores gustativos 
acoplados a proteínas G. 
Substancias amargas são detectadas por cerca de 30 
tipos diferentes de receptores T2R. Receptores para o 
sabor amargo usam uma via de segundos mensageiros 
para transferir o sinal ao axônio aferente gustativo. 
Os receptores para os sabores amargo, doce e umami 
parecem todos utilizar exatamente a mesma via de 
segundos mensageiros para transferir seus sinais aos 
axônios aferentes. 
Quando uma substancia química se 
liga a um receptor para o sabor 
amargo (ou doce ou umami), ativa 
uma proteína G a qual estimula a 
enzima fosfolipase C, com posterior 
produção do mensageiro 
intracelular (IP3). As vias do IP3 são 
sistemas de sinalização celular 
presentes em todo o corpo. Nas 
células gustativas o IP3 ativa um tipo 
especial de canal iônico, particular 
para essas células, o qual se abre 
permitindo a entrada de Na+ 
causando uma despolarização que 
induz a abertura dos canais de Cálcio 
e consequente entrada dos 
mesmos. O IP3 também pode 
induzir a liberação do Ca+ dos 
estoques intracelulares. Essas duas 
fontes de Ca+ ajudam a 
desencadear a liberação de 
neurotransmissores, estimulando o 
axônio aferente gustativo. 
SABOR DOCE 
Os receptores para o estimulo doce assemelha-se aos 
receptores para o estimulo amargo, por serem 
eceptores acoplados a proteína G, mas eles diferem 
pelo fato de que os receptores para o estimulo doce 
são formados por duas proteínas firmemente 
associadas, enquanto que o receptor para o estimulo 
amargo consiste em uma única proteína. 
A ligação de substancias químicas ao receptor T1R2 + 
T1R3 ativa exatamente o mesmo sistema de 
mensageiro que o receptores para o estimulo amargo. 
Nós não confundimos esses sabores porque as 
proteínas que formam o receptor estimulado pelo 
sabor amargo e aqueles que formam o receptor para o 
sabor doce são expressas em células gustativas 
diferentes, além de conectarem a axônios diferentes. 
SABOR UMAMI 
O receptor para o estimulo umami assim como para o 
doce, é composto por dois membros da família de 
proteínas T1R, nesse caso é a T1R1 + T1R3. 
 
 
NARIZ 
Possui uma parte externa denominada Nariz Externo e 
outra interior conhecida como cavidade nasal. 
Funções: olfação, respiração, filtração de poeira, 
umidificação do ar inspirado, recepção e eliminação de 
secreções dos seios paranasais e dos ductos 
lacrimonasais. 
O esqueleto do nariz é formado por osso e cartilagem; 
O septo nasal divide o nariz em duas cavidades nasais. 
Também é formada por osso mais cartilagem. 
A cavidade nasal é dividada em 2 compartimentos, um 
direito e outro esquerdo. Cada um dispõe de um 
orifício anterior que é a narina e posterior denominada 
de coano. Os cóanos fazem a comunicação da cavidade 
nasal com a nasofaringe. 
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as 
conchas nasais que são divididas em superior, media e 
inferior. Sob cada concha há um recesso ou meato. 
Assim, a cavidade nasal é dividida em 5 passagens. 
Os seios paranasais são expansões cheias de ar e 
compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o 
esfenoidal. 
O ser humano consegue reconhecer cerca de 10.000 
odores diferentes. Isso é possível porque o nariz 
contem entre 10 e 100 milhões de receptores para o 
sentido do olfato, contidos numa região chamada de 
epitélio olfatório. 
O epitélio olfatório ocupa a parte superior da cavidade 
nasal, cobrindo a face da lamina cribiforme e se 
estendendo ao longo da concha nasal superior. O 
epitélio olfatório é composto de 3 células: 
1- Receptores Olfatórios: são os neurônios de 
primeira ordem da via olfatória. Cada receptor 
olfatório é um neurônio bipolar com um 
dendrito exposto com formato de calículo e 
um axônio que se projeta através da placa 
cribiforme e termina no bulbo olfatório. 
Estendendo-se a partir do dendrito encontra-
se vários cílios olfatórios imóveis que são locais 
de transdução olfatória. Os receptores 
olfatórios que detectam as substancias 
químicas inaladas além de respondem ao 
estimulo químico de uma molécula odorífera 
produzindo um potencial gerador e iniciando 
assim a resposta olfatória. 
2- Células de sustentação: são células epiteliais 
colunares da túnica mucosa que reveste o 
nariz. Elas fornecem sustentação física, 
nutrição e isolamento elétrico para os 
receptores olfatórios e ajudam a desintoxicar 
substâncias químicas que entram em contato 
com o epitélio olfatório. 
3- Células Basais: são células tronco localizadas 
entre as bases das células de sustentação. Elas 
sofrem divisão celular continuamente para 
produzirem novos receptores olfatórios, que 
vivem cerca de 1 mês. Esse é um processo 
interessante, visto que esses receptores são 
neurônios e geralmente eles não são repostos. 
No tecido conjuntivo que sustenta o epitélio olfatório 
encontram-se glândulas olfatórias ou glândulas de 
Bowman produtoras de muco, que é transportado para 
a superfície por meio de ductos. A secreção umedece a 
superfície do epitélio e dissolve os odoríferos de modo 
que possa ocorrer a transdução. 
Tanto as células de sustentação quanto as glândulas 
são inervadas por neurônios parassimpáticos dos 
ramos do nervo facial. Impulso desses nervos, podem 
estimular glândulas lacrimais e glândulas mucosas 
nasais, o resultado são lagrimas e coriza após a inalação 
de substancias como pimenta ou vapores de amônia. 
 
NEURÔNIOS RECEPTORES OLFATIVOS 
Os neurônios receptoresolfativos tem um único 
dendrito fino que termina com uma pequena dilatação 
na superfície do epitélio. A partir dessa dilatação há 
vários cílios longos e finos que se estendem para 
dentro da camada de muco. 
As substancias odoríferas no muco ligam-se a 
superfície dos cílios e ativam o processo de transdução. 
Os axônios olfatórios constituem o nervo olfativo (I), e 
quando eles deixam o epitélio, pequenos grupos de 
axônios penetram em uma fina placa óssea 
denominada placa cribiforme e então seguem para o 
bulbo olfatório. 
TRANSDUÇÃO OLFATIVA 
Todas as moléculas de transdução estão nos cílios. E a 
via olfatória segue assim: 
As substancias odoríferas difundidas no muco se ligam 
à porção extracelular de proteínas receptoras presente 
na membrana de cada cílio, enquanto que a porção 
intracelular esta acoplada a proteína G. Quando o 
receptor é estimulado, a subunidade da proteína alfa 
se separa da proteína G e ativa o Adenil Ciclase, que 
por sua vez converte moléculas de ATP em AMPc. Esse 
AMPc ativa o canal iônico de sódio, que permite a 
entrada de Na+ e Ca+. O cálcio ativa canais de cloreto 
que pode amplificar o potencial do receptor olfativo. 
Esses fatores promovem uma despolarização 
transmitindo o potencial de ação pelo nervo olfatório 
para o SNC. 
Mesmo na presença continua de substancias 
odoríferas, a resposta olfativa diminui, Isso porque a 
resposta do receptor se adapta a substancia em cerca 
de um minuto. A diminuição da resposta apesar da 
presença de um estimulo é chamada de adaptação. 
 
OBJETIVO 4 – DESCREVER AS VIAS NEUROLOGICAS 
SENSITIVAS RELACIONADOS À GUSTAÇÃO E A 
OLFAÇÃO. 
 
VIAS CENTRAIS DA GUSTAÇÃO 
O fluxo de informação gustativa segue dos botões 
gustativos para os axônios gustativos primários, e daí 
para o tronco encefálico, depois subindo ao tálamo e 
finamente chegando ao córtex cerebral. Três nervos 
cranianos contém os axônios gustativos primários: 
- Nervo facial (VII): inerva os calículos gustatórios nos 
dois terços anteriores da língua; 
- Nervo Glossofaríngeo (IX): inerva os calículos 
gustatórios no terço posterior da língua. 
- Nervo vago (X): inerva os calículos gustatórios na 
garganta e na epiglote. 
Todos os axônios gustativos vindo desses nervos 
entram no tronco encefálico, reunidos em um feixe 
estabelecendo sinapses dentro do núcleo gustativo 
delgado, que é parte do trato solitário do bulbo. 
A experiência consciente do gosto é presumivelmente 
mediada pelo córtex cerebral. O caminho para o 
neocortex via tálamo é uma via comum para a 
informação sensorial. Neurônios do núcleo gustativo 
estabelecem sinapses com neurônios do Núcleo 
ventral póstero-medial (VPM), que é uma porção do 
tálamo. Os neurônios gustativos desse núcleo enviam 
axônios ao córtex gustativo primário (localizado no 
córtex). Além disso, a informação gustativa é 
distribuída ao hipotálamo e ao sistema límbico, 
estando envolvidos na palatabilidade dos alimentos e 
na motivação para comer. 
Lesões no núcleo VPM do tálamo ou no córtex 
gustativo, como resultado de um acidente vascular 
cerebral, por exemplo, podem causar ageusia (ou 
ageustia), a perda da percepção gustativa. 
VIAS CENTRAIS DA OLFAÇÃO 
Os neurônios receptores olfativos projetam seus 
axônios para os dois bulbos olfatórios. A camada que 
recebe os sinais em cada bulbo contem cerca de 2000 
estruturas esféricas denominadas glomérulos 
olfativos. Dentro de cada glomerulo cerca de 25000 
terminais de axônios olfativos primários convergem e 
fazem contato com dendritos de cerca de 100 
neurônios olfativos se segunda ordem. Cada glomérulo 
recebe axônios de uma grande região do epitélio 
olfativo. 
Por fim, cada glomerulo recebe sinais de apenas um 
tipo determinado de células receptoras expressando 
um tipo particular de gene para uma proteína 
receptora. 
 
Os axônios de saída dos bulbos olfatórios estendem-se 
através dos tratos olfatórios e projetam-se 
diretamente para vários alvos, entre eles o mais 
importante é o Córtex olfativo. Portanto, os axônios do 
trato olfatório ramificam e entram em muitas regiões 
do prosencéfalo. O primeiro caminho é aquele indo 
diretamente para o córtex olfativo. Enquanto que 
outro passa pelo tubérculo olfatório até o núcleo 
medial dorsal do tálamo e daí para o córtex orbito 
frontal. 
OBJETIVO 5- CARACTERIZAR A INTEGRAÇÃO 
SENSORIAL ENTRE OLFAÇÃO E GUSTAÇÃO. 
Os sentidos gustativo e olfativo são chamados sentidos 
químicos, porque seus receptores são excitados por 
estimulantes químicos. Os receptores gustativos são 
excitados por substâncias químicas existentes nos 
alimentos, enquanto que os receptores olfativos são 
excitados por substâncias químicas do ar. Esses 
sentidos trabalham conjuntamente na percepção dos 
sabores. O centro do olfato e do gosto no cérebro 
combina a informação sensorial da língua e do nariz. 
O olfato e o paladar estão intimamente relacionados. 
As papilas gustativas da língua identificam os sabores, 
ao passo que os nervos localizados no nariz identificam 
os odores. Ambas as sensações são transmitidas ao 
cérebro, que integra as informações para que os 
sabores possam ser reconhecidos e apreciados. Alguns 
sabores - como o salgado, o amargo, o doce e o ácido - 
podem ser reconhecidos sem que o sentido do olfato 
intervenha. No entanto, sabores mais complexos 
(como o da framboesa) requerem ambos os sentidos, 
paladar e olfato, para serem reconhecidos. 
Para distinguir a maioria dos sabores, o cérebro precisa 
da informação sobre ambos, cheiro e sabor. Essas 
sensações são transmitidas ao cérebro a partir do nariz 
e da boca. São várias as regiões do cérebro que 
integram a informação, permitindo às pessoas 
reconhecer e apreciar os sabores. 
Uma pequena área da membrana mucosa que reveste 
o nariz (o epitélio olfativo) contém células nervosas 
especializadas, denominadas de receptores olfativos. 
Estes receptores contêm prolongamentos pilosos 
(cílios) que detectam os odores. As moléculas 
transportadas pelo ar, que entram pelas fossas nasais, 
estimulam os cílios, desencadeando um impulso 
nervoso nas fibras nervosas contíguas. As fibras 
prolongam-se para cima, através da estrutura óssea 
que forma o teto da cavidade nasal (placa cribriforme), 
e conectam-se aos prolongamentos das células 
nervosas (bulbos olfativos). Estes bulbos formam os 
nervos cranianos do olfato (nervos olfatórios). O 
impulso viaja através dos bulbos olfativos e ao longo 
dos nervos olfatórios até o cérebro. Este interpreta o 
impulso como um odor específico. Além disso, a área 
do cérebro onde se armazena a memória dos odores - 
o centro do olfato e da gustação na parte medial do 
lobo temporal - é estimulada. A memória permite a 
uma pessoa distinguir e identificar muitos odores 
diferentes, assimilados ao longo da vida. 
Milhões de pequenas papilas gustativas cobrem a 
maior parte da superfície da língua. Uma papila 
gustativa contém diversos tipos de receptores 
gustativos ciliados. Cada tipo detecta um dos cinco 
sabores básicos: doce, salgado, ácido, amargo ou 
saboroso (também chamado de umami, o sabor do 
glutamato monossódico). Estes sabores podem ser 
detectados em toda a língua, mas certas áreas são mais 
sensíveis a cada sabor. A doçura é mais facilmente 
identificada pela ponta da língua, enquanto que o 
salgado é melhor apreciado nas laterais anteriores da 
língua. A acidez é mais apreciada ao longo das laterais 
da língua e as sensações amargas são facilmente 
detectadas no terço posterior da língua. 
Os alimentos colocados na boca estimulam os cílios, 
desencadeando um impulso nervoso nas fibras 
nervosas contíguas, que estão ligadas aos nervos 
cranianos do paladar (o nervo facial e o 
glossofaríngeo). O impulso viaja ao longo desses nervos 
até o cérebro, que interpreta a combinação de 
impulsos originados nos diferentes tipos de receptores 
gustativos como um sabor distinto.A informação 
sensorial a respeito do cheiro, sabor, textura e 
temperatura da comida é processada pelo cérebro 
para produzir um sabor distinto quando a comida entra 
na boca e é mastigada. 
As moléculas químicas de um alimento, em geral, são 
voláteis. As partículas, quando deglutidas, são 
impulsionadas pela faringe até a cavidade nasal e, 
desse modo, as vias sensoriais para a gustação e a 
olfação podem ser acionadas ao mesmo tempo. Isso 
promove uma integração importante entre os dois 
sentidos e acaba auxiliando na percepção do sabor. “Os 
receptores olfatórios apresentam proteínas variadas, 
que são ativadas por diferentes moléculas odoríferas, 
promovendo, então, estímulos nervosos que auxiliam 
a distinguir os diferentes tipos de cheiro e sabor 
OBJETIVO 6 – IDENTIFICAR CAUSAS PARA 
ALTERAÇÕES DOS SENTIDOS DA OLFAÇÃO E DA 
GUSTAÇÃO. 
As alterações do olfato e do paladar podem estar 
relacionadas com deformidades nasosseptais, polipose 
nasal e congestão nasal crônica decorrente de rinites 
alérgicas e não-alérgicas. 
Um dano ao sistema olfatório, como resultado de um 
traumatismo craniano, ou mesmo, um resfriado 
comum, o qual impede a condução de moléculas 
transportadas pelo ar nas cavidades nasais, pode 
atenuar a percepção do sabor, ainda que as sensações 
básicas do gosto doce, ácido, salgado e amargo estejam 
preservadas. 
O olfato pode ajudar, também, no diagnóstico precoce 
de algumas doenças neurodegenerativas, como a 
doença de Parkinson. O resultado indica que o 
comprometimento do olfato, e, consequentemente, 
do paladar, é um indicativo importante para o 
diagnóstico precoce da doença, em uma fase na qual 
os sintomas motores típicos (como tremores, rigidez e 
lentidão na execução dos movimentos) ainda não se 
manifestaram 
Diversas entidades nosológicas cursam com alterações 
olfatórias e gustativas: doença nasal e sinusal 
obstrutiva, infecções de vias aéreas superiores, 
traumatismo cranioencefálico, envelhecimento, causa 
congênita, exposição a tóxicos, algumas medicações, 
neoplasias nasais ou intracranianas, alterações 
psiquiátricas, doenças neurológicas, iatrogenia e 
idiopática 
A obstrução é a causa mais comum de distúrbio 
olfatório. Se a obstrução é total, o indivíduo apresenta 
anosmia (moléculas odoríferas não atingem o epitélio 
olfatório), liberando a obstrução a habilidade olfatória 
retorna. 
O paladar pode ser afetado em casos de lesões do 
nervo facial proximais à saída da corda timpânica. 
Disfunções do paladar e do olfato frequentemente 
ocorrem juntas, pois as anormalidades do paladar se 
devem geralmente a disfunção olfativa. Disgeusia pode 
ser um efeito direto ou indireto de condições malignas. 
Hipergeusia e parageusias podem ocorrer em psicoses 
e no transtorno de conversão 
OBJETIVO 7 – DISCUTIR ACERCA DA IMPORTÂNCIA 
DOS ORGÃOS SENSORIAIS PARA O BEM ESTAR 
BIOPSICOS SOCIAL. 
Os sentidos fundamentais do corpo humano: visão, 
audição, tato, gustação ou paladar e olfato constituem 
as funções que propiciam o nosso relacionamento com 
o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode 
perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo 
para a nossa sobrevivência e integração com o 
ambiente em que vivemos. 
Existem determinados receptores, altamente 
especializados, capazes de captar estímulos diversos. 
Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são 
formados por células nervosas capazes de traduzir ou 
converter esses estímulos em impulsos elétricos ou 
nervosos que serão processados e analisados em 
centros específicos do sistema nervoso central (SNC), 
onde será produzida uma resposta (voluntária ou 
involuntária). A estrutura e o modo de funcionamento 
destes receptores nervosos especializados é diversa. 
Pelo tato: Sentimos o frio, o calor, a pressão 
atmosférica, etc 
Pela gustação: Identificamos os sabores 
Pelo olfato: Sentimos o odor ou cheiro Pela audição: 
Captamos os sons 
Pela visão: Observamos as cores, as formas, os 
contornos, etc. 
Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão 
encarregados de receber estímulos externos.

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