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Defensivos Agrícolas

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Defensivos agrícolas
Prof. Eder Marques
Denominações:
 Remédios
 Venenos
 Pesticidas
 Praguicidas
 Agrotóxicos
 Defensivos agrícolas
“Substância química ou agente biológico aplicado contra pragas que estiverem 
causando prejuízo a determinada cultura”.
Não são necessariamente venenos porém quase sempre são tóxicos
Vantagens do uso de defensivos agrícolas
Contribuem para:
- Menores custos com mão de obra;
- Aumento da produtividade;
- Diminuição os riscos da atividade agrícola;
- Alimentos mais baratos;
- Expressão da máxima capacidade produtiva das culturas;
- Produtos agrícolas de melhor qualidade;
- Garantia da oferta de alimentos;
- Diminuem problemas de saúde pública (combate a mosquitos)
-Aumento da poluição do ambiente;
-Presença de resíduos nos alimentos;
-Intoxicação de pessoas;
-Importação de matéria prima;
-Aumento de doenças em seres humanos.
Porém...
Termos importantes
•Ingrediente ativo (i.a.) ou princípio ativo (P.A.): É a substância efetivamente ativa
contida no produto comercial;
•Nome químico: Descreve a estrutura da molécula em questão conforme
recomendações da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry);
•Nome técnico: Nome comum do principio ativo;
•Nome comercial: Nome com o qual diferentes empresas vendem determinado
principio ativo;
•Produto comercial: é a mistura onde está contido o princípio ativo juntamente com os
solventes e os adjuvantes.
•Solventes ou diluentes: Substâncias que servem para diluir o princípio ativo porém
não são tóxicos
Exemplo 
Nome técnico: Captam
Nome químico: N-(trichloromethylthio)cyclohex-4-ene-1,2-dicarboximide 
Nome comercial: Captam SC
Captam 500 PM
Captanol 75 PM
Concentração Formulação
Toxicidade dos defensivos agrícolas
•Dose diária aceitável ou ingestão diária aceitável: Quantidade máxima que, ingerida
diariamente durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde, à luz dos
conhecimentos atuais;
•Limite máximo de resíduo: Quantidade máxima de resíduo de agrotóxico legalmente
aceita no alimento;
•Intervalo de segurança ou período de carência: Intervalo de tempo entre a última
aplicação do agrotóxico e a colheita ou comercialização;
•Intervalo de reentrada: Intervalo entre a última aplicação de um agrotóxico e a
reentrada de pessoas na área tratada sem risco de contaminação.
Classe I - Produtos Extremamente Tóxicos –Faixa vermelha
Classe II - Produtos Altamente Tóxicos – Faixa amarela
Classe III - Produtos Medianamente Tóxicos – Faixa Azul
Classe IV - Produtos Pouco Tóxicos- Faixa verde
Organismo teste: O animal de eleição para este teste é o rato albino, macho ou fêmea 
utilizado em número não inferior a 12 para cada concentração testada.
Toxicidade dos defensivos agrícolas
Precauções no manuseio de produtos fitossanitários
A Lei Nº 7.802, de 11 de julho de 1989 regulamenta o comércio de agrotóxicos e
afins;
Dentre outras coisas:
-Venda aos usuários somente com receituário próprio onde deve conter:
-Identificação do profissional responsável;
-Nome do comprador e localização da propriedade;
-Diagnóstico;
-Recomendação técnica com informações sobre;
-Nome do produto comercial a ser utilizado;
-Cultura a ser aplicado;
-Dosagem e quantidade a ser adquirida;
-Aspectos de segurança...
Recomendações para:
Armazenagem;
Transporte;
Aplicação;
Porém observar:
-Transportar em veículo aberto (caminhonete) coberto por lona presa a carroceria;
-Somente até a quantidade isenta (Acima disso é preciso seguir a legislação);
-Até o limite máximo da carroceria;
-Conter possíveis vazamentos em caso de acidentes;
-Transportar somente defensivos.
Precauções no manuseio de produtos fitossanitários
Recomendações para a armazenagem de defensivos agrícolas
-Local deve ser exclusivo para defensivos e deve ser devidamente identificado;
-Mantido trancado impedindo o acesso de pessoas estranhas, especialmente crianças;
-A construção deve ser em material não comburente (alvenaria) coberta, ventilada e de
piso impermeável;
-Distante de fontes de calor;
-Instalações elétricas em bom estado (de preferência iluminado por luz solar);
-Situado em local não sujeito a inundação;
-Distante de outras edificações, cursos de água...
-A construção e a disposição dos produtos devem facilitar a limpeza do ambiente;
-Os produtos devem estar separados por classes, nas embalagens originais, na posição 
correta com o rótulo visível;
-Evitar: - Troca de produto;
- Contaminação.
-Produtos vazados devem ser absorvidos com terra e colocados em recipiente separado 
(não lavar com água);
-Manter equipamentos de proteção disponíveis;
-Em grandes depósitos ou fábricas, obedecer a normas legais específicas NBR 9843 –
ABNT 
Recomendações para a armazenagem de defensivos agrícolas
Defensivos podem entrar no organismo
humano através das vias:
-Dérmica;
-Respiratória;
-Digestiva;
-Ferimentos na pele.
A penetração via dérmica é considerada a mais
importante seguida da via respiratória.
Precauções no manuseio de defensivos:
Precauções no manuseio de defensivos
Equipamento de Proteção individual – EPI
É obrigação do empregador:
-Fornecer o EPI adequado ao trabalhador;
-Instruir e treinar quanto ao uso do EPI;
-Fiscalizar e exigir o uso do EPI;
-Manter e substituir o EPI.
É obrigação do trabalhador:
-Usar e conservar o EPI.
Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado:
-O empregador poderá responder ação na justiça, além de ser multado pelo
Ministério do Trabalho;
-O funcionário poderá ser demitido por justa causa.
-Lavar o EPI separado das demais roupas;
-Não deixar as vestimentas de molho e não usar alvejantes;
-Observar o número máximo de lavagens que o EPI suporta;
-Secar as vestimentas na sombra.
Precauções no manuseio de defensivos
Equipamento de Proteção individual – EPI
Durante o preparo da calda:
-Não fumar, comer, beber durante o manuseio de defensivos;
-Somente podem permanecer no local as pessoas envolvidas no trabalho;
-Obedecer as dosagens recomendadas pelo fabricante;
-Não utilizar água diretamente de cursos de água;
-Utilizar água limpa para o preparo da calda (evita perda de
eficiência do produto e entupimento de bicos);
-Abrir as embalagens com cuidado para não ser atingido
por respingos do produto;
-Não utilizar utensílios domésticos em operações
com produtos fitossanitários;
Precauções no manuseio de defensivos
-Fazer a tríplice lavagem das embalagens;
Precauções no manuseio de defensivos
• Depois das aplicações:
-Lavar todo o equipamento;
-Manter o produto na embalagem original;
-Não eliminar restos de calda em cursos de água;
-Tomar banho com bastante água e sabão dedicar especial atenção ao couro
cabeludo, axilas unhas e regiões genitais;
-Devolver as embalagens vazias.
Precauções no manuseio de defensivos:
• Em caso de contato com a pele:
-Tirar as roupas contaminadas;
-Lavar com água e sabão em abundância;
-Procurar o médico levando a embalagem do produto;
• Em caso de contato com os olhos:
-Eliminar as roupas contaminadas;
-Lavar com água em abundância e procurar o médico levando a embalagem;
• Em caso de inalação:
-Remover a pessoa para um local arejado;
-Procurar assistência médica levando a embalagem do produto;
-Se o paciente vomitar, auxiliá-lo a liberar o vômito;
-Não dar nada a uma pessoa inconsciente;
-Aplicar respiração artificial caso necessário.
Primeiros socorros
Formulações sólidas:
Pó seco (P)
-Formulação de pronto uso;
-A maioria são inseticidas e alguns fungicidas.
Pó Molhável (PM)
-Formulação sólida, aplicada vialíquida após diluição em água;
-Forma uma suspensão que precisa de constante agitação;
-Provoca desgaste de peças dos equipamentos de aplicação;
-Difícil dosagem no campo.
Pó solúvel (PS)
-Dissolve-se homogeneamente quando misturado com água;
Formulações de defensivos agrícolas
Formulações de defensivos agrícolas
Formulações sólidas
Iscas granuladas
-Formulação típica de formicidas;
-O Ingrediente ativo é misturado a uma
substância atrativa;
Granulados (G)
-São formulações de pronto uso;
-Alguns nematicidas são assim formulados;
-Facilidade de aplicação e simplicidade de equipamento;
-Não produzem pó durante seu manuseio;
-Diferem das iscas granuladas por não possuírem
substâncias atrativas.
Formulações líquidas:
Concentrado emulsionável (CE)
-O princípio ativo não é solúvel em água;
-Um conjunto de solventes e emulsionantes tornam
o produto miscível em água.
Suspensão concentrada (SC)
-Versão líquida do pó molhável;
-Mais segura e de maior facilidade de uso;
-Mantém o inconveniente de precipitação.
Solução aquosa concentrada (SaqC) - Concentrado solúvel CS
-O defensivo, na forma de sal, é dissolvido em água;
-Forma uma solução verdadeira ao ser misturado em água;
-Formulação pouco comum.
Formulações de defensivos agrícolas
Outras formulações:
Pastilhas
-Inseticidas fumegantes (Fosfina);
Pasta
-Inseticidas fumegantes (Fosfina);
-Vampiricidas;
Formulações de defensivos agrícolas
Produtos sólidos: Produtos para pronto uso sem necessidade de diluição.
Aplicação de pós: Polvilhamento - em desuso devido aos diferentes problemas
-Desuniformidade de cobertura e distribuição;
-Aplicado em altas dosagens;
-Baixa aderência;
-Facilmente carregado por correntes de ar ascendentes;
-Partículas finas (menores de 5 µm) (partículas respiráveis);
-Utilizado no controle de formigas.
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Aplicação de grânulos:
-Aplicação de fungicidas e inseticidas via solo;
-Liberação gradativa do produto;
-Pode ser feita com equipamentos de baixa tecnologia;
-Uso de produtos perigosos com segurança;
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Aplicação via líquida:
Método mais comum de aplicação de defensivos:
Pode ser classificada de acordo com o volume de calda aplicado por ha.
Alto volume > 500 l/ha
Médio volume 50-500 l/ha
Baixo volume 5-50 l/ha
Ultra baixo volume 0,5-5 l/ha
Ultra-Ultra baixo volume <0,5 l/ha
Há quatro tipos de aplicação via liquida: Pulverização, rega, injeção, nebulização.
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Pulverização: método mais comum de aplicação.
-Pulverizadores: Finas gotas são formadas quando a calda é submetida a altas 
pressões e atravessam finos orifícios (Bicos);
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Há diferentes modelos de pulverizadores
-Tratorizados, aéreo, costais...
Há diferentes modelos de pulverizadores
-Tratorizados, aéreo, costais...
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Atomizadores: Gotas da calda são direcionadas por uma 
corrente de ar.
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
A água como diluente
-A quase totalidade de aplicações de defensivos por pulverização usa água para
diluição do produto.
Porém, a água apresenta dois problemas principais:
Tensão superficial: a gota permanece na forma esférica
-Soluciona-se com o uso de espalhantes-adesivos;
Evaporação: A gota evapora no trajeto da máquina ao alvo
-Problemático especialmente em volumes abaixo de 50 l/ha;
-Associação com óleo emulsionável;
-Substituição da água por óleo.
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Rega: Um filete líquido contendo o produto é despejado ao solo;
-Inseticidas em coroamento de casas e árvores;
-Fungicidas no solo;
-Herbicidas em pequenas áreas;
-Agentes de controle biológico.
Injeção:
-Inseticidas ou fungicidas sistêmicos 
(Injeção com seringas ou pulverizadores de 
alta pressão);
-Herbicidas.
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Nebulização – névoa: O defensivo é aplicado na forma de finíssimas gotas.
-Método usado para o controle de mosquitos
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Aplicação de gás:
-Aplicações em solo ou grãos armazenados;
-Aplicações restritas devido aos cuidados necessários;
-Técnica perigosa devido ao tipo de produto utilizado (Brometo de metila, fosfina).
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Aplicação de brometo de metila em solos
Aplicação de fosfina em grãos 
armazenados
Por que tratar sementes?
-Controlar doenças cujos agentes causais estejam associados à semente;
-Evita a introdução de patógenos;
-Diminui o uso de defensivos para o controle de doenças cujos agentes causais sejam 
veiculados pelas sementes;
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
-Proteger a semente de patógenos presentes no solo no início de desenvolvimento da cultura;
-Diminuir o risco de tombamento de mudas causada por patógenos de solo;
-Manutenção do “stand” esperado
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
Vantagens do tratamento de sementes
-A primeira aplicação é feita mais tardiamente;
-Menos aplicações são necessárias.
Quimigação: Aplicação de defensivos via irrigação
Métodos de aplicação de defensivos agrícolas 
O produto é misturado a água por um sistema de dosagem automatizado

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