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GESTALT resumo

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FACULDADE VÉRTICE – UNIVÉRTIX 
SOCIEDADE EDUCACIONAL GARDINGO LTDA. – SOEGAR 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA PERSONALIDADE 
FREDERICK S. PERLS E A GESTALT-TERAPIA 
(RESUMO) 
 
 
 
 
 
 
 
ACADÊMICO: PAULO CECÍLIO DE OLIVEIRA JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATIPÓ 
2018 
 
 
 
 
 
 
PAULO CECÍLIO DE OLIVEIRA JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA PERSONALIDADE 
FREDERICK S. PERLS E A GESTALT-TERAPIA 
(RESUMO) 
 
 
 
Trabalho realizado pela disciplina TÓPICOS 
ESPECIAIS EM PERSONALIDADE II do curso de 
Psicologia da Faculdade Vértice – Univértix, na 
realização de um resumo do capítulo 5 do livro 
Teorias da Personalidade – James Fadiman. 
 
Profa.: Profª.Magalí Santana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATIPÓ 
2018
 
 
2 
 
GESTALT TERAPIA 
 
“Gestalt-Terapia, embora formalmente apresentada como um 
tipo de psicoterapia, é baseada em princípios que são 
considerados como uma forma saudável de vida. Em outras 
palavras, é primeiro uma filosofia de vida, uma forma de ser, e 
com base nisto, há maneiras de aplicar este conhecimento de 
forma que outras pessoas possam beneficiar-se dele.” (Perls, 
op.cit, p. 14). 
 
 
Perls nasceu em Berlim em 1893 e formou-se em medicina e trabalhou com 
psiquiatria entre 1920 e 1926 até que, influenciado por Clara Happel, sua analista, 
resolveu tornar-se psicanalista e como psicanalista ortodoxo trabalhou entre 1927 e 
1934. Lembrando que em 1927, mudou para Viena onde se tornou foi treinado por 
Wilhelm Reich. Em 1933, mudou-se para Holanda e África do Sul. 
A história da Gestalt-Terapia confunde-se com a história pessoal de seu 
fundador, Fritz Perls (Friedrich Salomon Perls), uma vez que seu contato com 
diversos teóricos influenciou, marcadamente, o surgimento e o desenvolvimento 
inicial da Gestalt-Terapia. 
Seu primeiro livro consistia em desenvolver uma nova revisão da psicanalise 
e acabou se tornando uma nova teoria da personalidade, afinal muitas das suas 
obras são extensões do trabalho freudiano. Mas com sua visão, acabou ocorrendo o 
rompimento e uma nova abordagem se deu sobre assuntos como: instintos e libido. 
Outros teóricos, além de Kurt Lewin e Kurt Goldstein, influenciaram o 
desenvolvimento da Gestalt-Terapia, como Jung (polaridades), Reich (couraça 
muscular), modificando fortemente Perls em sua visão do corpo em relação à psique 
e Rogers (congruência/incongruência). 
A influência da Psicologia da Gestalt sobre o desenvolvimento da Gestalt-
Terapia surge também através da Teoria de Campo de Kurt Lewin, segundo a qual a 
personalidade é concebida como um espaço vital, que reúne a pessoa e o seu meio 
psicológico, um campo de forças, cuja dinâmica é determinada pelo resultado da 
relação entre a energia das necessidades da pessoa e a força exercida pelo seu 
meio psicológico. A Psicologia da Gestalt e as teorias nele baseadas produziu em 
Perls a noção de que fatos, percepções sensoriais, formas de comportamento e 
 
 
3 
 
fenômenos são definidos e alcançam seu significado independente e específico 
somente quando de sua organização e não através de seus componentes 
individuais. 
Talvez o mais importante seja que Perls e a abordagem gestáltica 
progressivamente chegaram a apresentar uma visão de mundo alternativa daquela 
que emerge da teoria psicanalítica 
 
PSICOLOGIA DA GESTALT 
 
A Psicologia da Gestalt originou-se na Alemanha e Austria no final do século 
XIX e XX. A tradução da palavra alemã “Gestalt” é complexa e os termos, em 
português, que mais se aproximam de sua tradução seriam “forma”, “configuração”. 
Os três pesquisadores que marcaram essa corrente teórica foram Marx Wertheimer, 
Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. 
O fundador da Psicologia da Gestalt, Wertheimer em 1912, tomou por objeto 
a análise e compreensão do movimento aparente. Realizou experiências com dois 
pontos de luz, acendendo e apagando as duas luzes no escuro, em diferentes 
intervalos de tempo entre o acender de uma lâmpada e o apagar de outra e também 
em diferentes velocidades nesse intervalo. O pesquisador chegou à conclusão de 
que o movimento percebido nas luzes se dava na mente do sujeito, através da ilusão 
de ótica. Kurt Koffka, psicólogo alemão, foi responsável por difundir a Psicologia da 
Gestalt nos Estados Unidos através de palestras que dava nas Universidades. Nesta 
época, a Psicologia americana centrava-se no Positivismo, e assim sendo, a Gestalt 
sofreu duras críticas. Köhler foi também outro pesquisador da Psicologia da Gestalt 
e desenvolveu pesquisas com macacos na época da Primeira Grande Guerra. 
Assim como para o Behaviorismo, a Gestalt entende a Psicologia como uma 
ciência que estuda o comportamento, todavia, com suas diferenças teóricas – os 
behavioristas estudavam o comportamento pela relação estímulo-resposta e 
desconsideravam os conteúdos conscientes devido à impossibilidade de controla-los 
de modo científico. De acordo com os gestaltistas, o comportamento deveria ser 
observado em seus aspectos mais globais e deveria haver a consideração das 
condições que alteram a percepção do estímulo. Como justificativa a essa teoria, 
 
 
4 
 
embasavam-se na teoria do isomorfismo – esta pressupunha uma ideia de unidade 
no universo e pressupunha que a parte sempre se relacionava ao todo. 
O principio mais importante da abordagem gestáltica é o de propor que uma 
análise das partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo, uma vez 
que o todo é definido pelas interações e interdependências das partes. As partes de 
uma gestalt não mantém sua identidade quando estão separadas de sua função e 
lugar no todo. 
É importante assinalar que a escolha do nome Gestalt-Terapia foi alvo de 
críticas dentro do próprio grupo uma vez que ela não consistia apenas na prática 
clínica do Gestaltismo e sim numa prática clínica baseada em várias teorias e 
conceitos, dentre eles a Psicologia da Gestalt, reunidos em torno de uma base 
filosófica comum. Outros nomes foram sugeridos como: Psicanálise Existencial, 
Terapia Integrativa, Terapia Experiencial, Terapia de Concentração, etc. 
 
EXISTENCIALISMO E FENOMENOLOGIA 
O Existencialismo compreende a ênfase na vivência concreta; a experiência 
humana é singular e intransferível; cada pessoa é responsável pelo seu projeto 
existencial e assim cria sua liberdade relativa. 
A Fenomenologia a descrição é mais importante do que a explicação; a 
percepção corporal da vivência imediata é essencial; o processo fundamental é o 
que se desenvolve aqui-agora. 
 
ÊNFASE NO AQUI E AGORA 
O aqui-e-agora é um conscientizar-se sobre suas próprias capacidades e 
habilidades de seu equipamento sensorial, motor e intelectual. O aqui-e-agora é, 
portanto, uma tentativa de integração desse sujeito consigo mesmo. Como a 
Gestalt-terapia é a terapia do contato, de ampliação de suas fronteiras, como forma 
de ampliar as potencialidades individuais, o "tornar-se presente" é uma prerrogativa 
irrevogável para tal alcance. A sensopercepção só se dá no presente. Temos, 
portanto, o fundamento do aqui-e-agora como uma consequência da necessidade de 
ampliação das fronteiras de contato. Nesse sentido, o terapeuta gestáltico funciona 
 
 
5 
 
como alguém que irá, de alguma forma, corrigir as dificuldades de contato de cada 
paciente 
A experiência imediata, a vivência imediata, representa o momento da 
entrada da realidade, contém a chave do passado e do futuro e respondem às 
questões mais sutis de como o tempo se concretiza e o espaço se temporaliza. 
 
A PREPONDERÂNCIA DO COMO SOBRE O PORQUÊ 
Conceito básico da GestaltTerapia. Se um indivíduo compreende como faz 
alguma coisa, está compreendendo a ação em si. O porquê da ação é irrelevante 
para qualquer compreensão plena da mesma. A ênfase está em ampliar 
constantemente a consciência da maneira como o indivíduo age e não a razão pela 
qual se comporta de tal forma. 
 
CONSCIENTIZAÇÃO 
Estes três principais conceitos da Gestalt Terapia – o organismo como um 
todo o ênfase no aqui e agora e a preponderância do como sobre o porquê, levam 
ao ponto central da abordagem terapêutica: a conscientização. O fator mais 
importante que inibe o crescimento psicológico é a fuga da conscientização. Estar 
consciente é prestar atenção às figuras emergentes de sua própria percepção. A 
situação inacabada ou não resolvida sempre emerge se o indivíduo estiver 
consciente do que está experenciando a cada momento. A maioria das pessoas 
interrompe esta consciência quase que imediatamente após a conscientização de 
algo desagradável, estabelecendo assim, uma fuga. Esta fuga impede o indivíduo de 
encarar e trabalhar esta experiência desagradável, ela permanece inacabada. A 
Gestalt Terapia, deliberadamente, quer ampliar esta conscientização e proporcionar 
ao indivíduo um contato direto consigo mesmo e com o mundo. 
 
 
 
 
 
6 
 
ESTRUTURA 
Corpo 
Perls considera a cisão mente/corpo da maioria das psicologias como 
arbitraria e falaciosa. A Atividade mental é simplesmente uma atividade que funciona 
em nível menos intenso que a atividade. 
 
Relacionamento Social 
Para ele o individuo é um participante de um campo do qual ele é 
diferenciado, mas inseparável, sendo que este sentimento de pertinência seria o 
nosso principal impulso de sobrevivência psicológica. 
 
Vontade 
 Muito mais do que estar consciente de suas preferencias e ser capaz de agir 
sobre elas. O Conhecimento de suas próprias preferencias leva ao conhecimento de 
suas necessidades; a emergência da necessidade dominante é experienciada como 
preferencia pelo que satisfará a necessidade. 
 
Emoções 
 Força que fornece energia a toda ação. Emoções são a expressão de nossa 
excitação básica, as vias e modos de expressar nossas escolhas, assim como de 
satisfazer nossas necessidades e se diferencia de acordo com as situações. 
 
Introjeção 
Introjeção é engolir tudo é o mecanismo pelo qual os indivíduos incorporam 
padrões, atitudes e odos de agir e pesar que não são seus. 
 
 
 
 
7 
 
Projeção 
Outro mecanismo neurótico é a projeção, num certo sentido é o oposto da 
introjeção. A projeção é a tendência de responsabilizar os outros pelo que se origina 
do self. Envolve repudio de seus próprios impulsos, desejos e comportamentos, 
colocando fora o que pertence a self. 
 
Confluência 
O terceiro mecanismo neurótico é a confluência. Nela os indivíduos não 
experienciam nenhum limite entre eles mesmo e o meio ambiente. A confluência 
torna impossível um ritmo saudável de contato e de fuga, visto que tanto o primeiro 
quanto o segundo pressupõem um outro. Este mecanismo também impossibilita a 
tolerância das diferenças entre as pessoas, uma vez que os individuo que 
experienciam a confluência não podem aceitar um sendo de limites e, portanto, a 
diferenciação entre si mesmo e as outras pessoas. 
 
Retroflexão 
 A retroflexão funcional ocorre quando o indivíduo reconhece sua 
necessidade e ele mesmo a satisfaz; ou quando ele (ao identificar sua necessidade) 
reconhece algo ameaçador no meio e contém sua ação de forma saudável, pois se 
for ao meio pode se prejudicar. No sentido disfuncional, retroflexão significa “voltar-
se rispidamente contra"; na retroflexão disfuncional a energia não está disponível e 
mesmo que o meio ofereça oportunidades de satisfazê-la ela se volta para a própria 
pessoa. 
 
AVALIAÇÃO 
 O objetivo da Gestalt-terapia é sobre tudo uma síntese de abordagens que 
visa a compreensão da psicologia e comportamento humano. Enquanto síntese 
incorporou a psicologia existencial e psicanalítica, assim como fragmentos e partes 
do behaviorismo, psicodrama, psicoterapia de grupo e Zen-budismo. A essência da 
Gestalt-terapia é humanista e orientado para o crescimento. 
 
 
8 
 
O trabalho de Perls concentrou- se mais explicitamente em torno da pratica da 
psicoterapia do que em uma teoria da personalidade, porem o fato em si é 
consistente com sua visão da utilidade da teoria enquanto teoria. Se a atitude e a 
experiência que constituem a abordagem gestáltica ajustam-se basicamente as 
nossas próprias atitudes e experiências, ela então nos oferece muito no campo da 
expansão de nossa própria consciência. 
Um aspecto da Gestalt-terapia que suscitou criticas consideráveis refere-se 
as implicações da abordagem gestáltica de Perls em termos sociais e políticos. A 
ideia da capacidade de fazer escolhas, de assumir a responsabilidade pela própria 
vida, de tomar-se um individuo “auto-apoiado e auto-regulado” tem como premissa 
uma relativa liberdade, em termos de restrições sociais, o que e certamente 
inacessível para muitas pessoas. 
A Gestalt-terapia desenvolveu-se em reação ao que Perls considerava uma 
tendência crescente de rigidez e dogmatismo na Psicologia, particularmente na 
Psicologia Psicanalítica. Perls contribuiu de forma significativa para uma psicologia 
holística do organismo humano e para a psicologia da consciência humana. 
A Gestalt-terapia surgiu como uma prática clínica e uma teoria desta prática. 
Contudo, à medida que estudiosos de várias áreas da Psicologia utilizaram seus 
princípios para o desenvolvimento de novas teorias, surgiu o que se chama de 
Abordagem Gestáltica, Atualmente já existe uma Abordagem Gestáltica, na 
Psicologia Clínica, na Psicologia Organizacional, na Psicologia Jurídica, na 
Psicologia Educacional, na Psicologia Hospitalar, além de outras áreas em 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
REFERÊNCIAS: 
- PERLS, Frederick S. Gestalt - Terapia Explicada. Editora Summus. 10a Edição. 
1977. op.cit, p. 14. 
- FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. Editora Harbra 
Ltda. São Paulo: 1986. cap. 5. p. 125-142.

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