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RESUMO NEURO

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DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
Monitora: Larissa Paiva 
Aluno(a):___________________________________________ Data: _____/_____/______ 
 
 
 TRONCO ENCEFÁLICO 
 
 Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo 
 Constituído por: 
Corpos de neurônios: núcleo (fragmentação longitudinal e transversal da substância 
cinzenta). 
Fibras nervosas: tractos, fascículos ou lemniscos (substância branca) 
É formado por três elementos: 
 
1. Bulbo ou medula oblonga: continua inferiorrmente com a medula espinhal 
2. Ponte: intermediário 
3. Mesencéfalo: continua com o cérebro (diencéfalo e telencéfalo) 
 
Limites gerais: 
Superior: diencéfalo 
Inferior: coincide com o limite superior da medula  plano posto ao nível do forame 
magno do osso occipital ou a 1cm abaixo da decussação das pirâmides. 
 
*como tem continuidade com a medula apresenta também sulcos delimitando-o. A 
fissura mediana anterior termina cranialmente em uma depressão denominada de 
forame cego. 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 
O cerebelo liga-se ao tronco por meio dos pedúnculos 
1. Cerebelar inferior – bulbo 
2. Cerebelar médio – ponte 
3. Cerebelar superior – mesencéfalo 
Pares de nervos cranianos 
1º Par Nervo olfatório* 
2º Par Nervo óptico* 
3º Par Nervo oculomotor 
4º Par Nervo troclear 
5º Par Nervo trigêmeo 
6º Par Nervo abducente 
7º Par Nervo facial 
8º Par Nervo vestíbulo coclear 
9º Par Nervo glossofaríngeo 
10º Par Nervo vago 
11º Par Nervo acessório 
12º Par Nervo hipoglosso 
*Com Exceção do 1º e 2º par, todos os outros se originam no tronco encefálico. 
 O núcleo (substância cinzenta fora do SNC) está enterrado no tronco encefálico. Muitos 
núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram na 
constituição dos nervos cranianos. 
Existem duas origens para os nervos: 
1. Real: onde o corpo do neurônio está. 
2. Aparente: quando se consegue ver o nervo. 
Os nervos cranianos são diferentes dos espinhais quanto à motricidade e a sensibilidade, 
podendo ser sensitivo, motor ou misto. 
 Nervos sensitivos (3): 
 1º Par: olfatório 
 2º Par: óptico 
 8º Par: vestíbulo-coclear 
 Nervos motores (4): inervar músculos 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 3º Par: oculomotor 
 4º Par: troclear 
 6º Par: abducente 
 12º Par: hipoglosso 
 Nervos mistos (5): componente sensitivo + componente motor 
 5º Par: trigêmeo 
 7º Par: facial 
 9º Par: glossofaríngeo 
 10º Par: vago 
 11º Par: acessório 
BULBO 
 
 Tem a forma de um tronco de cone, cuja extremidade menor continua-se caudalmente 
com a medula espinhal. 
 É o primeiro segmento do encéfalo que se segue a medula espinhal, sendo continuado 
pela ponte e está ligado ao cerebelo pelos pedúnculos cerebelares inferiores. 
 Limite superior: sulco bulbo-pontinho ou sulco pontinho inferior  origem aparente 
do 6º par abducente, do 7º par facial e do 8º par vestíbulo coclear. 
 Limite inferior: plano imaginário em nível do forame magno ou 1cm abaixo da 
decussação das pirâmides bulbares. 
 
 Fissura mediana anterior do bulbo 
 
 Sulco lateral anterior do bulbo: bifurca-se e contorna a oliva bulbar: 
 Sulco pré-olivar: origem aparente do 12 º- par hipoglosso 
 Sulco retro olivar 
 
 Sulco lateral posterior do bulbo: origem aparente do 9º par - glossofaríngeo, do 10º 
par – vago e do 11º par – acessório. 
 
 Pirâmide bulbar: formada pelo tracto córtico espinhal 
 Axônios agrupados na região anterior do bulbo 
 Informação motora 
 Região mais inferior: decussação das pirâmides bulbares 
Em corte transversal não há estrutura no bulbo que se assemelhe a uma figura geométrica. 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
A substância cinzenta (central) é formada por núcleos e a substância branca (periférica) é 
formada por fibras longitudinais (sobem ou descem) e transversais (comunicam um lado com o 
outro) 
Transversais: 
 Fibras arqueadas internas 
 Fibras arqueadas externas 
Longitudinais 
 Ascendentes 
 Descendentes 
 De associação 
No bulbo há formação reticular  3 centros importantes, sendo dois vitais (respiratório e vaso-
motor) e o centro do vômito (deglutição e fala). 
 
PONTE (INTERMEDIÁRIA) 
 
Limite inferior: sulco bulbo-pontino ou sulco pontinho inferior. 
Limite superior: sulco pontino superior. 
Anterior: 
 Na região Mediana da ponte há o sulco basilar, que aloja a artéria basilar. 
 Lateralmente ao sulco basilar há duas eminências (eminências pontinas) 
 
 Limite: origem aparente do 5º par – trigêmeo 
o Sensibilidade da face 
o Motora: mastigação 
 
 Mais lateralmente e posterior à origem aparente do 5º par encontra-se o pedúnculo 
cerebelar médio (liga a ponte ao cerebelo). 
A ponte é semelhante ao bulbo: 
 Substância cinzenta: núcleos 
 Substância branca: fibras (longitudinais e transversais) 
A grande parte do nervo vestíbulo-coclear (8º par) está na ponte. 
Posterior: 
 A face posterior da ponte coincide com o quarto ventrículo. 
 Assoalho do 4º ventrículo ou fossa romboide. 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
4º VENTRÍCULO: 
 
 
 É um espaço real, possui teto e assoalho 
 Originado do alargamento da região anterior do tubo neural 
 Situado entre bulbo e ponte ventralmente e cerebelo dorsalmente 
 Continua caudalmente com o canal central do bulbo cranialmente com aqueduto 
cerebral 
 Teto: véu medular superior e inferior, nódulo do cerebelo e tela coroide do quarto 
ventrículo. 
o Abaixo do véu: tela corióide ou coroide 
 Comunica-se com o 3º ventrículo através do aqueduto cerebral 
 O LCR é formado nos ventrículos (pelo plexo coroide) e vai para o espaço 
subaracnóideo 
 O único espaço de contato entre o espaço subaracnóideo e os ventrículos se da no 
quarto ventrículo, através dos recessos laterais (na superfície dorsal do pedúnculo 
cerebelar inferior) e da abertura mediana do quarto ventrículo (no meio da metade 
caudal do teto do quarto ventrículo) 
 Assoalho (fossa romboide): formado pela parte dorsal da ponte e da porção aberta do 
bulbo, apresenta sulcos e saliências. 
 Dentro dos trígonos estão os núcleos dos nervos 
 
MESENCÉFALO 
 
 Interpõe-se entre ponte e cérebro 
 Atravessado pelo aqueduto cerebral 
Sulco mediano 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 A parte do mesencéfalo situada posteriormente ao aqueduto cerebral é tecto do 
mesencéfalo. 
 Ventralmente temos dois pedúnculos cerebrais, que por sua vez divide-se em tegmento 
(abundantemente celular) e base do pedúnculo (formado por fibras longitudinais). 
 Ventral 
 
 Pedúnculos cerebrais, que se abrem para segurar o cérebro  originam na região 
mediana uma depressão (fossa interpeduncular) 
 Entre os pedúnculos cerebrais existe a fossa interpeduncular (origem aparente do 3ºpar) 
 O único par de nervos, que tem origem na região posterior é o troclear (4ºpar) 
Posteriormente: 
 
 Colículos ou corpos quadrigêmeos: 2 superiores  visão e 2 inferiores  audição 
 Entre os colículos: o sulco cruciforme 
Teto do mesencéfalo: 
 Os colículos superiores vão se ligar a um elemento do diencéfalo através de um braço 
de axônio (percurso da via visual) 
 Os colículos inferiores também estão ligados a elementos do diencéfalo através de um 
braço. 
A porçãoinferior do sulco cruciforme termina nofrênulo do véu medular, que tem como 
função segurar o véu medular (fecha o 4º ventrículo). 
 
 
Dorsal 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
CEREBELO 
 
 Órgão do sistema nervoso supra-segmentar (substância cinzenta periférica  córtex). 
 Repousa na fossa cerebelar do osso occipital 
 Separado do lobo occipital por um prega de dura-máter chamada de tenda do cerebelo 
 Funções relacionadas ao equilíbrio e a coordenação dos movimentos 
 Contribuiu para a formação do teto do IV ventrículo. 
 Recebe esse nome por ser uma estrutura semelhante ao cérebro, mas com proporções 
menores. 
 É totalmente involuntário e inconsciente 
 É exclusivamente motor: 
o Resposta 
o Movimento 
Estrutura: 
 Corpo medular do cerebelo: substância branca (interna) 
 Córtex cerebelar: substância cinzenta (externa) 
 Externamente o cerebelo é cheio de saliências com sulcos e fissuras, que formam as 
folhas do cerebelo. 
 Os núcleos do cerebelo são corpos celulares mergulhados no corpo medular do 
cerebelo. 
 O cerebelo é totalmente posterior. 
 Comunica-se com o cérebro pelo tronco encefálico (pedúnculos) 
 Ajuda a formar o teto do 4º ventrículo 
 No corte sagital mediano: árvore da vida do cerebelo  conformação das 
substâncias branca e cinzenta no órgão. 
Apresenta: 
 3 faces: 
o Superior: 
 Verme do cerebelo: comunica os hemisférios cerebelares 
 Hemisférios direito e esquerdo 
o Posterior 
o Anterior: 
 Pedúnculos cerebelares 
 3º lobo do cerebelo (flóculo-nodular) 
 1 Borda: 
o Circunferencial 
 3 lobos: 
o Anterior: relacionado ao controle dos tônus muscular. 
o Médio (maior): movimentos delicados (ex: escrita). 
o Floculo nodular (menor): equilíbrio. 
Organização interna: 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 Centro de substância branca (corpo medular do cerebelo) 
 Fina camada de substância cinzenta (córtex cerebelar). 
 
Obs: árvore da vida do cerebelo  conformação da subs branca e cinzenta no órgão. 
Divisão 
Morfológica Ontogenética (embriológica) Filogenética Função 
Vermes (pouco 
separado na face 
superior) 
Lobo anterior Paleocerebelo 
Tônus muscular 
e manutenção 
das postura 
Hemisférios 
cerebelares 
Lobo médio ou posterior Neocerebelo 
Movimentos 
delicados 
(escrever) e 
integração 
muscular 
 
Lobo flóculo-nodular Arquicerebelo 
Manutenção do 
equilíbrio 
 
 
 
 Fissuras delimitam lóbulos 
 De direção predominantemente transversal 
 Sulco  delimitam folhas 
 Importância de saber sobre os lobos: 
desenvolvimento da estrutura 
relacionada ao uso. 
Em corte transverso na altura do pedúnculo 
cerebelar médio observa-se: 
 Córtex 
 Região medular (núcleos do cerebelo (pares)) 
o Comunicam-se com o córtex através dos axônios dos neurônios 
o Da linha mediana para linha lateral: 
 Fastigial 
 Globoso 
 Emboliforme 
 Denteado (maior) 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 
 
Aspectos funcionais do cerebelo: 
 Manutenção do equilíbrio e da postura corporal 
 Controle dos tônus 
 Movimentos delicados e integração muscular 
 Aprendizagem motora 
 
DIENCÉFALO 
 
 Diencéfalo + Telencéfalo = cérebro (prosencéfalo)  porção mais desenvolvida e 
importante 90% da cavidade craniana. 
 Telencéfalo desenvolve-se no sentido lateral e posterior (constituir os hemisférios 
cerebrais)  o diencéfalo fica recoberto pelo telencéfalo; 
 É formado por uma cavidade central (3º ventrículo) e por uma série de formações 
(formações talâmicas) 
 Visto apenas da face inferior do cérebro 
 É mediano e ímpar 
Formações talâmicas: 
 Tálamo corpos geniculados  metatálamo 
 Hipotálamo 
 Epitálamo 
 Subtálamo 
 
Terceiro ventrículo: a cavidade do diencéfalo (6 paredes, 3 forames e 4 recessos) 
 Paredes: 
o Teto  tela coroide 
o Assoalho  hipotálamo 
o Parede lateral direita  tálamo 
o Parede lateral esquerda  tálamo 
o Parede anterior  lâmina terminal (uma estrutura do telencéfalo) 
o Parede posterior  epitálamo 
 Forames: 
o 1 inferior: forame do aqueduto cerebral  comunica o 3º com 4º ventrículo 
o 2 superiores: comunicam com os ventrículos laterais 1º e 2 (forame 
interventricular) com 3 º ventrículo. 
 Recessos: porções do 3° ventrículo que entram nessas estruturas: 
o Pineal 
o Suprapineal 
o Infundibular 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
o Óptico 
 
 O 3° ventrículo Comunica-se com 4º ventrículo pelo aqueduto cerebral e com os 
ventrículos laterais pelos forames interventriculares. 
 Em corte sagital mediano vê-se sua parede. 
 Sulco hipotalâmico: vai do aqueduto cerebral até o forame interventricular 
 Acima do sulco hipotalâmico: tálamo 
 Abaixo do sulco hipotalâmico: hipotálamo 
 Aderência intertalâmica: une os dois tálamos; atravessa a cavidade ventricular. 
 Assoalho: 
 Quiasma óptico 
 Infundíbulo 
 Tuber cinéreo 
 Corpos mamilares 
 Partes do hipotálamo 
Parede posterior: formada pelo epitálamo (acima do sulco hipotalâmico) 
Saindo de cada lado do epitálamo e percorrendo a parte mais alta das paredes laterais do 
ventrículo há as estrias medulares do tálamo, onde se insere a tela coroide (forma o teto do 
3º ventrículo) 
Tela coroide do III ventrículo  teto do III ventrículo 
Se insere nas estrias medulares e posteriormente na comissura das habênulas. 
Parede anterior: formada pela lâmina terminal  lâmina de tecido nervoso que une os 2 
hemisférios e fica entre o quiasma e a comissura anterior. 
Tálamo: 
 
 Duas massas volumosas de substância cinzenta (forma ovoide) na porção látero-dorsal 
do diencéfalo. 
 Parede lateral superior ao sulco hipotalâmico. 
 A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna. 
 O tálamo é formado por núcleos 
 Extremidade anterior: tubérculo anterior do tálamo  participa na delimitação do 
forame interventricular. 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 Possui uma região posterior mais alargada (região pulvinar do tálamo), onde se 
encontram os corpos geniculados medial e lateral os corpos estão ligados aos 
colículos do mesencéfalo (tronco encefálico). 
 Colículo superior se liga ao corpo geniculado lateral (visão) 
 Colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial (audição) 
 
Funções do tálamo: 
 É o centro da integração da sensibilidade. 
 Toda e qualquer informação sensitiva passa pelo tálamo. 
 Funcionalmente, ele representa uma passagem das vias sensitivas, é um filtrador de 
sensações e o centro da consciência objetiva. 
 
Hipotálamo: 
 
 
 
 Área relativamente pequena do diencéfalo (representa 4g de um cérebro de 1200g). 
 Situada abaixo do tálamo. 
 Funções relacionadas principalmente com o controle da atividade visceral. 
 Assoalho e parte da parte da parede lateral situada abaixo do sulco hipotalâmico. 
 Considerado o cérebro visceral (controle das funções viscerais, orgânicas). 
5 Elementos: 
o Corpos mamilares 
o Tuber cinério 
o Infundíbulo 
o Neuro-hipófise 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
o Quiasma óptico  surge do cruzamento das fitas ópticas 
Função: 
 Centro de controle das funções viscerais 
 Controla secreções endócrinas 
 Regula o metabolismo da água, dos lipídeos e dos carboidratos 
 Regula a temperatura do corpo 
 Participa ao mecanismo das emoções (sistema límbico)Epitálamo: 
 
 
 
 Limita posteriormente o 3° ventrículo. 
 Seu elemento mais evidente é a glândula pineal (endócrina) que repousa sobre o tecto 
do mesencéfalo. 
 A comissura posterior é o limite entre mesencéfalo e diencéfalo. 
 Trígono da habênulas está entre a glândula pineal e o tálamo. 
 Localizado na parte posterior e superior do diencéfalo. 
 Contém formações endócrinas e não endócrinas. 
 
Constituído por: 
 glândula pineal ou epífise  secreta melatonina  regula o ritmo funcional do 
organismo (relógio biológico) 
 Orgão subcomenssural 
 Trígono das habênulas 
 Estria medular do tálamo  feixe de fibras que sai de cada lado do epitálamo e 
percorre a parte mais alta das parede laterais do ventrículo. 
 Comissura habenular 
 Comissura posterior 
Funções: 
Endócrina 
Não 
endócrina 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 Secreção de melatonina 
 Controle da sede 
 Participa das vias ópticas 
 Participa da olfação 
Subtálamo: 
 Não se relaciona com as paredes do 3º ventrículo 
 Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e tegmento do mesencéfalo 
 Só se consegue ver com cortes frontais do cérebro. 
 Situa-se abaixo do terceiro ventrículo ao lado hipotálamo. 
 Ligado à questão motora. 
 Ligado às vias extrapiramidais e ligadas à motricidade automática (somática). 
 Localiza abaixo do tálamo sendo limitados lateralmente pela cápsula interna e 
medialmente e pelo hipotálamo. 
 
 O elemento mais evidente do subtálamo é o núcleo subtalâmico. 
 
 
 
 
 
 
Vista anterior do diencéfalo: 
 
 
Vista posterior do diencéfalo: 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
Obs: 
Corpos mamilares – 2 eminências arredondas de substância cinzenta evidentes na parte cranial 
da fossa interpenducular. 
Comissura posterior: situa-se no ponto em que o aqueduto cerebral liga-se ao 3º ventrículo  
 limite entre diencéfalo e mesencéfalo 
Comissura das habênulas e comissura posterior são feixe de fibras transversais. 
Trígono das habênulas é situada entre a glândula pineal e o tálamo. 
A tela coroide do III ventrículo se insere nas estrias medulares do tálamo e, posteriormente, na 
comissura das habênulas fechando o teto o III ventrículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TELENCÉFALO – MORFOLOGIA EXTERNA 
 
 O telencéfalo é o cérebro propriamente dito junto com o diencéfalo. 
 É a maior massa do SNC. 
 Córtex: consciência 
 Fissura longitudinal do cérebro praticamente separa os dois hemisférios. 
 Os hemisférios estão unidos pelo corpo caloso (substância branca)  principal meio de 
união entre os dois hemisférios. Comissura (fibra de associação) 
 Hemisférios cerebrais possuem cavidades: 
 Ventrículos lareais direito e esquerdo 
 Sulco lateral e central 
 3 faces: 
o Supero-lateral ou convexa: maior das faces cerebrais  relacionado com os ossos 
da cabeça. 
o Medial  plana 
o Inferior  irregular 
 3 polos: 
o Frontal (polo anterior) 
o Occipital (polo posterior) 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
o Temporal (polo inferior) 
 3 bordas: 
o Superior 
o Inferior 
o Lateral 
 
FACE SÚPERO-LATERAL 
 
 
 
 Polo anterior: frontal 
 Polo inferior: temporal 
 Polo posterior: occipital 
5 lobos: recebem o nome com relação ao osso 
 
 
Lobo frontal 
Lobo temporal 
Lobo parietal 
Lobo occipital 
Lobo ínsula 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 Sulco lateral: separa lobo temporal dos frontal e parietal (sulco lateral tem 
início na base do cérebro) 
 Sulco central: separa os lobos frontal e parietal (início na face medial do 
cérebro) 
 Anterior ao sulco central: região motora (giro pré-centro) 
 Posterior ao sulco central: região sensitiva (giro pós-central) 
Lobo da ínsula: no fundo do sulco lateral 
Sulcos: delimitam lobos e áreas cerebrais, proporcionando um considerável aumento da 
superfície sem que haja aumento de volume cerebral 2/3 do córtex em sulcos. 
Lobo frontal: acima do sulco lateral e adiante do sulco central 
 Limitado pelos sulcos lateral e central. 
 Área do pensamento mais elaborada 
 Também chamada de área pré-central 
Sulcos: 
 Pré-central 
 Frontal superior 
 Frontal inferior 
Giros: 
 Giro pré-central  motricidade voluntária: área motora principal do corpo 
 Giro Frontal superior 
 Giro frontal médio 
 Giro frontal inferior 
Obs: No giro frontal inferior a 3 áreas devido a trifurcação do sulco lateral em 3 ramos (porção 
ascendente, porção anterior e sulco lateral propriamente dito). 
Esses 3 ramos delimitam 3 áreas: 
 Giro opercular 
 Giro triangular 
 Giro orbital 
Lobo parietal 
Possui 3 sulcos: 
 Pós-central 
 Intraparietal 
 Parieto-occipital – imaginário (por causa da prolongação imaginária do sulco parieto-
occipital da face medial) 
 
3 giros: 
 Pós-central: área somestésica ou área da sensibilidade somática geral 
 Lóbulo parietal superior 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 Lóbulo parietal inferior 
o Giro supra-marginal: área sensitiva; proteção; esquema corporal 
o Giro angular: centro sensitivo da palavra falada 
Lobo occipital 
 Não é limitado por sulcos reais 
 Sulco parieto-occipital que se estende imaginariamente (pois é um sulco da na face 
medial) separa o lobo occipital do parietal e do temporal. 
 Sulcos e giros irregulares e inconstantes nessa face 
 Está relacionado à visão 
Lobo Temporal 
 Localiza-se abaixo do sulco lateral e adiante do sulco parieto-occipital 
2 sulcos: 
 Sulco temporal superior 
 Sulco temporal inferior 
3 giros: 
 Giro temporal superior 
 Giro temporal inferior 
 Giro temporal médio 
 
 De um modo geral está relacionado a audição 
 Sulcos e giros temporais transversos: área auditiva do cérebro  quando abre o sulco 
lateral. 
Lobo da ínsula 
 Possui giros e sulcos variáveis. Cresce menos que os demais  pouco a pouco vai 
sendo encoberto pelos vizinhos. 
 
 
FACE MEDIAL 
 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
Estruturas do telencéfalo: 
 Lâmina terminal: Subs. branca, áreas comunicando os dois hemisférios 
 Comissura branca anterior: Subs. branca, áreas comunicando os dois hemisférios 
 Corpo caloso: elemento de comunicação, principal meio de união entre os hemisférios 
 fibras comissurais. 
o Rostro 
o Joelho 
o Corpo 
o Esplênio 
 Septo pelúcido: separa os dois ventrículos laterais, são duas lâminas que delimitam 
uma cav. conhecida como cav. do septo pelúcido. 
 Fórnix 
 
Sulcos: 
 Sulco do corpo caloso 
 Sulco do cíngulo: se bifurca 
o Ramo marginal 
o Sulco subparietal 
 Sulco calcarino: visão 
 Sulco paracentral: áreas motoras e sensitivas  relacionada perna e pé 
Giros: 
 Giro do cíngulo 
 Lóbulo paracentral 
 Pré –cúneos 
 Cúneos 
 Giro frontal superior 
FACE INFERIOR 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 
 
 Repousa sobre a base do crânio 
Sulcos: 
 Sulco occipito-temporal 
 Sulco colateral 
 Sulco do hipocampo 
 Sulco olfatório – próximo ao giro reto 
Giros: 
 Giro Occipto-temporal lateral ou giro fusiforme 
 Giro Occipto-temporal medial ou giro lingual 
 Giro parahipocampal 
 Úncus: área olfativa 
 Giro reto 
Hipocampo: tem várias funções psíquicos relacionados com o comportamento e a memória. 
 Arquicórtex 
 Sistema límbico 
 Liga-se as pernas do fórnixpor um feixe de fibras situadas do longo da borda medial  
fímbria do hipocampo 
Ventrículos laterais (direito e esquerdo) 
 Comunicam-se com o 3° ventrículo pelo forame interventricular, exceto por esse 
forame são cavidades totalmente fechada. 
 Apresenta uma parte central e três cornos (anterior, posterior e inferior) que 
correspondem a três polos dos hemisférios cerebrais (frontal, occipital e temporal). Com 
exceção do corno inferior todas as partes têm o teto formado pelo corpo caloso. 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
 
 
Organização interna dos hemisférios cerebrais: 
 Assemelha-se com a do cerebelo, pois ambos constituem o sistema nervoso supra-
segmentar. Assim, cada hemisfério possui uma camada superficial de substância 
cinzenta (córtex cerebral) que reveste um centro de substância branca (centro branco 
medular do cérebro ou centro semi-oval), no interior do qual existem núcleos de 
substância cinzenta (núcleos da base do cérebro). 
 O córtex cerebra tem estrutura mais complexa do que o córtex cerebelar. 
NÚCLEOS DA BASE 
 Núcleo caudado – dividido em cabeça, corpo e cauda. 
É unido ao lentiforme na parte anterior. 
 Núcleo lentiforme – dividido em putâmen e globo pálido 
 Claustrum – situa-se entre o córtex da insula e o núcleo 
lentiforme, separado do córtex da ínsula pela cápsula 
extrema e entre o claustrum e o núcleo lentiforme há a 
cápsula externa. 
 Corpo amigdalóide: faz parte do sistema límbico – importante centro regulador do 
comportamento sexual e agressividade. 
 Núcleo accumbens 
 Núcleo basal de meynert: memória e funções psíquicas superiores (a morte de seus 
neurônios tem relação com a doença de Alzheimer). 
 
 
 
Corpo estriado 
 
 
n. caudado + n. lentiforme 
 
obs: função motora 
somática 
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 VIAS AFERENTES 
 
 Entram na medula espinhal através da raiz posterior da medula. 
 Conduzem impulsos sensitivos para dentro do SNC. 
 Formam vias ascendentes. 
Os impulsos são classificados de acordo com a localização de seus receptores: 
 Exteroceptivas: externo  receptores de pele, globo ocular, língua. 
 Proprioceptivas: intermediário  receptores em articulações, tendões músculos, 
ossos. 
 Interoceptivas: interno  receptores localizados nas vísceras. 
 
EXTEROCEPTIVAS 
Via térmico dolorosa: sensibilidade térmica-dolorosa 
Captada na pele do tronco e dos membros 
 1º neurônio: 
o Corpo celular no gânglio sensitivo espinhal 
o Seu axônio penetra na medula pelo sulco lateral posterior, onde vai fazer 
sinapse com o corpo celular no 2º neurônio no corno posterior da medula. 
 2º neurônio: 
o Corpo celular situado no corno posterior da medula 
o Seu axônio cruza a linha mediana da medula e se dirige para o funículo lateral*, 
onde ascende até o tálamo (VPL – núcleo ventro póstero lateral). 
 3º neurônio: 
o Corpo celular situado no VPL do tálamo 
o Seu axônio passa pelo braço posterior da cápsula interna e se dirige para o 
córtex central (giro pós-central) 
*Nesse trajeto forma o trato espino talâmico lateral. 
Via tato pressão: sensibilidade táctil-pressão 
Captada na pele do tronco e membros 
 1º neurônio 
o Igual ao da térmico dolorosa. 
o Gânglio sensitivo espinhal, sulco lateral posterior, corno posterior. 
 2º neurônio 
o Corpo celular no corno posterior da medula. 
o Seu axônio cruza a linha mediana da medula e passa o funículo anterior*, de 
onde ascende até o tálamo (VPL). 
 3º neurônio 
o Igual ao da térmico dolorosa 
o Córtex central – giro pós-central 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
*Nesse trajeto forma o trato espino talâmico anterior 
Via trigeminal: sensibilidade geral 
Captada na pele da cabeça 
 1º neurônio (sensibilidade geral da cabeça) 
o Corpo celular situado no gânglio sensitivo trigeminal. 
o Seu axônio penetra na ponte a vai fazer sinapse com o corpo celular do 2º 
neurônio no núcleo sensitivo do trigêmeo. 
 2º neurônio 
o Corpo celular no núcleo sensitivo do trigêmeo. 
o Seu axônio cruza a linha mediana formando as fibras arqueadas externas de 
onde ascende até o tálamo (VPM – ventro póstero medial), onde se faz a 
sinapse com o corpo celular do 3 º neurônio. 
 3º neurônio 
o Corpo celular no VPM. 
o Seu axônio passa pelo braço posterior da cápsula interna e se dirige para o giro 
pós-central. 
*Nesse trajeto forma o lemnisco trigeminal 
 
PROPRIOCEPTIVAS 
 
Via consciente: 
 1º neurônio 
o Corpo celular no gânglio sensitivo espinhal  raiz posterior da medula. 
o Seu axônio penetra na medula pelo sulco lateral posterior e se dirige ao funículo 
posterior, em seguida ascende até o bulbo através dos fascículos grácil e 
cuneiforme, indo fazer sinapse com o corpo celular do 2º neurônio nos núcleos 
grácil (informação sensitiva membros inferiores e tronco) e cuneiforme 
(informação sensitiva dos membros superiores). 
 2º neurônio 
o Corpo celular nos núcleos grácil e cuneiforme. 
o Seu axônio cruza a linha mediana formando as fibras arqueadas internas de 
onde ascende até o tálamo (VPL), onde faz sinapse com o corpo celular do 3º 
neurônio. 
 3º neurônio 
o Corpo celular no VPL. 
o Seu axônio passa pelo braço posterior da cápsula interna e se dirige para o giro 
pós-central. 
Via inconsciente: cerebelo 
 1º neurônio 
o Corpo celular no gânglio sensitivo espinhal. 
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – UFPE 
 
o Seu axônio penetra na medula pelo sulco lateral posterior e vai fazer sinapse 
com o corpo celular do 2º neurônio no corno posterior da medula. 
 2º neurônio 
o Corpo celular no corno posterior da medular. 
o Corpo celular emite três prolongamentos, dois ipsilaterais (anterior e posterior) 
para o funículo lateral do mesmo lado e um contralateral que cruza a linha 
mediana e se dirige para o funículo lateral do lado oposto. 
 Ascende e forma 
A ipsilateral posterior  trato espino cerebelar posterior  cerebelo (pedúnculo cerebelar 
inferior) 
 Ascendem 
As fibras anteriores ipsi e contralateral  mesencéfalo  contralateral descruza  penetra 
junto com a ipsilateral anterior no cerebelo, pelo pedúnculo cerebelar superior. 
* A ascensão dessas fibras forma o trato espino cerebelar anterior (ipsi e contra) 
Obs: 
Chega ao córtex: consciente 
Não chega ao córtex: inconsciente 
Arco reflexo simples: reflexo patelar (intra-segmentar) no mesmo segmento 
Quando o médico bate com um martelo no joelho do paciente a perna se projeta para frente. 
O martelo estimula receptores no músculo quadríceps, dando origem a impulsos nervosos que 
seguem pelo neurônio sensitivo. O prolongamento central desses neurônios penetra na medula e 
terminam fazendo sinapse com neurônio motores aí situados. O impulso pelo axônio do 
neurônio motor e volta para o membro inferior, onde estímula as fibras do músculo quadríceps, 
fazendo com que a perna se projete para frente. 
Intersegmentares: tem neurônios de associação que associam níveis diferentes dentro S.N 
 
VIAS EFERENTES 
 
 Conduzem impulsos nervosos para fora do sistema nervoso central. 
 Formam vias descendentes. 
 Põem em comunicação os centros supra-segmentares do SN com os órgãos efetuadores. 
 Podem ser divididas em vias eferentes somáticas (ou vida de relação) ou via eferente 
visceral (ou do SNA). 
 
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Somática: controlam a atividade dos músculos estriados esqueléticos (permitindo a realização 
demovimentos voluntários ou automáticos, controlando o tônus muscular e a postura). 
Visceral: destinam-se ao músculo liso, músculo cardíaco ou glândula (regulando o 
funcionamento das vísceras e vasos) 
 A diferença básica entre eles é que no SNA há a presença de dois neurônios: pré-
ganglionares e pós-ganglionares entre o SNC e os órgãos efetuadores. 
 Áreas do SN supra-segmentar que regulam a atividade do SNA se localizam no 
hipotálamo, área pré-frontal e sistema límbico. 
Vias eferentes somáticas: 
 Piramidal: movimentos voluntários. 
o Tracto córtico-nuclear 
o Tracto córtico-espinhal 
 Extrapiramidal: movimentos automáticos (tônus e postura) 
 
Vias Piramidais: 
 
Tracto córtico espinhal: 
 1º neurônio: 
o No giro pré-central do córtex cerebral de onde emite prolongamentos que passa 
pelo braço posterior da cápsula interna. Passa pelo mesencéfalo formando 3/5 
dos pendúnculos cerebrais, passa pela ponte formando eminência pontina e 
bulbo formando as pirâmides bulbares. 
o Ao nível da decussação das pirâmides cerca de 75% a 90% das fibras cruzam a 
linha mediana para o funículo lateral do lado oposto (tracto córtico-espinhal 
cruzado) 
o 10 a 20% descem para o funículo anterior do mesmo lado (tracto córtico-
espinhal direito) 
o 0 a 2 % descem para o funículo lateral do mesmo lado formando o tracto 
córtico-espinhal solitário 
 2º neurônio: 
o No corno anterior 
 
Tracto córtico-nuclear  nervos motores e mistos (3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 9º, 10º, 11º, 12º par de 
nervo craniano) 
 1º neurônio 
o Corpo celular do primeiro neurônio está localizado no córtex cerebral (giro pré-
central), onde emite seu prolongamento (axônio) que passa joelho da cápsula 
interna, onde ao passar pelo: 
o Mesencéfalo: emitem fibras que vão fazer sinapse com o 2º neurônio do 3° e 4º 
par craniano. 
Via motora 
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o Ponte: 5º, 6º, 7º par de nervo craniano 
o Bulbo: 9º, 10º, 11º e 12º par de nervos craniano 
 
 Em seguida o 2º neurônio de cada par de nervos craniano emite seu prolongamento 
que se dirige ao órgão efetor, formando a via motora comum. 
Obs: O tracto córtico-nuclear tem o mesmo calor funcional do tracto córtico-espinhal, diferindo 
pelo fato de transmitir impulsos nervoso aos neurônios motores do tronco encefálico e não ao da 
medula. Assim, o tracto córtico-nuclear põe sob controle voluntario os neurônios motores 
situados nos núcleos dos nervos cranianos 
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: 
Atheneu, 2006. 
. 
 
 
Via aferente propioceptiva (azul) e via eferente córtico-espinhal 
Via aferente exteroceptiva: trigeminal 
Via aferente exteroceptiva: tato-pressão (anterior) e térmico-dolorosa (lateral)

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