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Preparação Física Geral
UNIDERP - ANHANGUERA
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BARBANTI, V. Aptidão física: um convite à saúde. São Paulo: Manole, 1990. BITTENCOuRT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986. BOMPA, T. O. A periodização no treinamento desportivo. São Paulo: Manole, 2001. DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 5 ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. DANTAS, E.H.M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 2 ed. Rio de Janeiro: Shape, 1991. FOX, E. L. et.al. Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. Rio de Janeiro: Koogan, 1991. MATVEEV, L. P. Preparação desportiva. Londrina: CID, 1996. PLATONOV. V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004. ______. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2008. POWERS, S. K.; HOWLEY, E. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. São Paulo: Manole, 2000. TRITSCHLER, K. A medida e a avaliação em educação física e esportes de Barrow & McGee. São Paulo: Manole, 2003. TuBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. VERKHOSHANSKI, I. V. Força: treinamento de potência muscular. Londrina: CID, 1996. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003. zAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra, 1992. © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL 75 CAPACIDADES FÍSICAS Objetivos • Compreender a aplicabilidade das diferentes capacidades físicas nos métodos de treinamento. • Analisar as qualidades físicas e suas particularidades. • Identificar em cada capacidade física sua importância para as diferen- tes modalidades de atividades físicas, exercícios ou esportes. Conteúdos • Velocidade. • Flexibilidade. • Resistência. • Coordenação. Orientações para o estudo da unidade Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir: 1) Procure buscar outras informações sobre os efeitos do envelhecimento. Seu comprometimento será muito importante para obter sucesso acadê- mico e profissional. 2) Realize um programa de estudos; crie uma rotina semanal que possa ser cumprida integralmente; procure entender os conteúdos aqui apre- sentados e colocá-los em prática, integrando seus estudos à sua futura profissão. 3) Acesse sempre o Conteúdo Digital Integrador, buscando, nesse material, subsídios para complementar seu entendimento. Os artigos e vídeos ali UNIDADE 2 76 © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 2 – CApACIDADEs FísICAs selecionados foram cuidadosamente destacados para que você transpo- nha o conhecimento do conteúdo básico e realize novas construções con- ceituais e práticas. 4) Procure praticar o conteúdo sempre que possível, empregue-o em sua fa- mília, discuta-o com seus amigos, exponha o que aprendeu como uma maneira de fixar o aprendizado. 5) Toda vez que estudar o conteúdo, procure praticá-lo, empregue-o em sua família, discuta-o com seus amigos; exponha o que aprendeu como uma maneira de fixar o aprendizado. 77© PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 2 – CApACIDADEs FísICAs 1. INTRODuÇãO As capacidades físicas são um conjunto de qualidades indi- viduais que são desenvolvidas com o propósito de incrementar melhorias, orgânicas que se refletirão em aspectos musculares, psicológicos por gerar alterações positivas que irão culminar e serem aproveitadas durante a atividade física e também no de- sempenho esportivo. Trataremos nesta unidade do desenvolvimento da velo- cidade da flexibilidade e da coordenação, na próxima unidade poderemos entender o desenvolvimento da força e sua periodi- zação e assim aplicar a todas as capacidades físicas qui expostas. Vamos lá! 2. CONTEúDO BÁSICO DE REFERÊNCIA O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su- cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú- do Digital Integrador. 2.1. caPacidades físicas Velocidade De maneira bem simples podemos dizer que a velocidade significa agir no menor espaço de tempo com a máxima intensi- dade, ou seja, o desenvolvimento desta capacidade está relacio- nado ao desenvolvimento de propriedades funcionais que per- 78 © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 2 – CApACIDADEs FísICAs mitem a execução de ações motoras em tempos curtos e com esforços vigorosos. Tubino (2003) diz que a velocidade é a qualidade física do músculo e das coordenações neuromusculares que permitirão executar sucessivos gestos de maneira rápida constituindo uma só ação com intensidade máxima e duração breve, ou muito breve. A velocidade não é somente uma capacidade física que nos concede correr de maneira intensa, mas também coordenada, onde há assimilação de movimentos motores que permite tanto a movimentação como assimilação de outras capacidades como coordenação e força, por exemplo, sendo a velocidade primor- dial em diversos esportes como é o caso do caratê, boxe onde os atletas se destacam pela movimentação através de diversas e es- pecíficas formas de velocidade e também em atividades acíclicas que envolvem maior coordenação como saltos e lançamentos e movimentos cíclicos como patinação por exemplo (WEINECK, 2003). Para Bompa (2001), a velocidade é uma das capacidades físicas mais importantes do esporte, pois a capacidade de se mo- ver rapidamente faz com que se obtenha vantagens esportivas tanto em atividades simples e complexas, sendo que quando integramos com o raciocínio de Weineck (2003) não podemos entender que a velocidade é um dos componentes mais impor- tantes do desempenho esportivo. que está relacionada a outras capacidades, como coordenação e força, por exemplo, assim não deve ser vista somente como uma capacidade isolada. A velocidade motora resulta, portanto, da capacidade psíquica, cognitiva, coordenativa e do condicionamento, sujeitas às influ- ências genéticas, do aprendizado, do desenvolvimento senso- 79© PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 2 – CApACIDADEs FísICAs rial e neuronal, bem como de tendões, músculos e capacidade de mobilização energética (WEINECK, 1999, p. 379). Fonte: Weineck (1999, p. 381). Figura 1 Características parciais da velocidade para a capacidade de desempenho de jogadores. Para Platonov (2004), a velocidade deve ser levada em consideração em todas as formas elementares de sua manifesta- ção, sendo determinada principalmente por dois fatores, o grau de ativação do mecanismo neuromotor e pela capacidade de mobilizar o conteúdo da ação motora rapidamente, sendo que o grau de ativação do mecanismo neuromotor é uma caracterís- tica da individualidade biológica relacionada a fatores genéticos podendo ser aperfeiçoado com o treinamento de maneira me- nos eficiente, como exemplo o autor cita que o tempo de reação das pessoas que não praticam atividades esportivas pode variar 80 © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 2 – CApACIDADEs FísICAs entre 0,2 e 0,3 segundos, sendo que em atletas de alto nível este tempo oscilará entre 0,1 e 0,2 segundos, assim com o treinamen- to o tempo de reação poderá melhorar em aproximadamente 0,1 segundo. O segundo fator, ou seja, a capacidade de mobilização da ação motora, estará relacionado a ação do treinamento e que efeitos este tem sobre o desenvolvimento das diversas formas de velocidade, portanto, a capacidade de mobilizar a ativação motora se dá devido a velocidade de uma ação motora que é obtida graças à adaptação do aparelho motor às condições pro- gramadas do objetivo e da aquisição de uma coordenação mus- cular ótima, que auxiliará em uma utilização diversas as possibi- lidades individuais do sistema neuromuscular, próprias de cada pessoa e características de cada modalidade. A importância que se dará ao treinamento de velocidade irá de