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PORTFÓLIO de Preparação Física Geral 27 09 - Claretiano

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GABRIEL FERNANDES CORRÊA - RA: 8139021
Preparação Física Geral
Centro Universitário Claretiano - Bacharelado em Educação Física – Preparação Física Geral – Servio Antonio Bucioli
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Preparação Física Geral
	Tutor: Servio Antonio Bucioli
	R.A.: 8139021
	Aluno: Gabriel Fernandes Corrêa
	
PROPOSTA:
- Atividade no Portfólio
ATIVIDADE:
Caro Professor Servio, escrevo esta carta para lhe contar sobre a importância de aprender os Princípios Científicos do Treinamento e de aplicar esses conteúdos em minha prática profissional. Os princípios apresentados na disciplina apresentam suas especificidades, para que possamos ministrar o treinamento correto devemos, primeiramente, conhece-los de forma ampla.
Dentre esses princípios, podemos citar o da Individualidade Biológica. Este se conceitua pela variedade entre indivíduos de uma mesma espécie, apresentando cada um as suas diferenças. Em atividades físicas e treinamentos em grupo podemos encontrar variedades de pessoas, cada uma com sua especificidade e apresentando diferentes características. Quando formos elaborar seu treinamento devemos nos atentar para essas diferenças para que possamos alcançar o objetivo que a pessoa precisa a partir dos estímulos que ela reage.
 Nesse ínterim, o corpo acaba por sofrer algumas alterações que, por conta do Princípio da Adaptação, responde aos estímulos propostos e se adapta à nova condição. No decorrer da atividade física ocorrem estresses fisiológicos no corpo, dessa forma a homeostase é interrompida pelo estímulo, que deve ser médio-forte, para que não cause lesão ou para que o organismo não deixe de ser alterado.
A preparação física requer que nos atentemos aos mais variados feedback que o organismo do aluno transmita, como o estresse. Nesse diapasão, há que se destacar a diferença entre os estresses existentes. O estresse físico é estimulado pelos agentes naturais como a temperatura e esforço físico. O estresse bioquímico são os próprios componentes farmacológicos que o discente faz uso, drogas em lato sensu. Por sua vez, estresse mental está associado à depressão, ansiedade, síndrome do pânico, dentre outras adjacências.
 No correto andamento do exercício da profissão deve-se ressaltar ainda as três fases da Síndrome Geral de Adaptação: Alarme (ou choque): aquela que provoca dores momentâneas, com a finalidade de provocar reação de choque no organismo. A próxima fase será a de resistência (ou adaptação): aquela de promove a adaptação à ativação exercida com o choque causado. A última será a de exaustão (ou cansaço): consiste na fase em que o organismo não recebe de forma benéfica a demanda proposta e que, em muitas vezes, há queda de rendimento e até mesmo lesões.
Na correta ministração da atividade, devemos nos atentar aos treinamentos médios-fortes para que possamos lograr êxito nos objetivos auferidos pelo aluno. Para mantermos a correta medida de treinamento é necessário observarmos as condições fisiológicas apresentadas pelo aluno. A exaustão que pode advir do treinamento de alta intensidade ou volume pode provocar o cansaço por desgaste físico e mental, chegando ao estágio de overtraining – aquele nível em que o indivíduo recebe uma sobrecarga além do que seu organismo consegue suportar, também conhecido como sobretreinamento – e com isso ocorre a regressão do desempenho no treinamento pela fadiga, seja na estética do físico, força, velocidade, agilidade, dentre outras variáveis.
Para que o indivíduo não regrida nos seus treinamentos é necessário observar o princípio da sobrecarga. Quando não observado, aquele não conseguirá repor os índices necessários de energia para dar continuidade no protocolo de treinamento. Nesta conjuntura poderemos modificar algumas variáveis do treinamento – seja intensidade e volume -, pois o exercício deve conter fases para o repouso a fim de que o organismo recupere-se após os estímulos recebidos. A variável de volume é alterada quando ocorre o aumento do número de repetições ou séries do treinamento, aumentando de forma semanal o período de treino. A intensidade age sobre a cadência do movimento, aumentando ou diminuindo o tempo de descanso entre os exercícios propostos. Uma técnica de treinamento simbólica para exemplificar é o famoso rest pause, que consiste na efetivação das séries próximas à falha muscular ou propriamente à falha, dando pouco tempo de recuperação (cerca de 10 segundos) e ir para a próxima série do exercício para novamente chegar à falha. 
Na proposta de treinamento o profissional deverá analisar as diferenças adaptativas, seja positiva, nula e negativa. A primeira ocorre com a progressão positiva da assimilação compensatória, quando de fato há melhoria nas capacidades físicas do discente; quando é impetrada a nula não é observado progressões por má formulação do treinamento, seja por baixa intensidade ou volume; a última ocorre de forma a regredir o status que o aluno já se encontra.
Já o Princípio da Interdependência entre Volume e Intensidade faz alusão a uma gangorra que, quando se aumenta o volume, a intensidade irá ser diminuída e vice-versa. Sendo o volume a carga total do treinamento e a intensidade a cadência do movimento, a correta qualidade na execução do movimento. Para que possamos trabalhar com esse princípio devemos montar corretamente a periodização do treinamento.
O princípio da Continuidade do treinamento pressupõe uma evolução constante, plenamente ligado à adaptação ao tempo, de forma progressiva. Ligando-se ao princípio da adaptação, essa continuidade em longo prazo irá promover quebras homeostáticas no organismo para que viva em progressão e adaptação de forma a atingir sempre um grau acima do anterior. 
Referente ao Princípio da Individualidade Biológica, no Princípio da Especificidade cada indivíduo também será especificado a partir de suas variáveis: exercícios, alimentação, suplementação, modalidade em questão e o descanso. Todos surtem efeitos no resultado final a ser idealizado. O princípio da especificidade leva em conta o pressuposto da modalidade trabalhada e os objetivos claramente expostos. A partir da modalidade em foco trabalha-se com especificidade, com a finalidade de atingir o melhor desempenho naquela, mas não abrindo mão do limite de cada indivíduo.
De forma a finalizar o excerto, importante corroborar também com a elucidação do princípio da Variabilidade, que engloba a totalidade do treinamento, apresentando sempre versatilidade dos estímulos, diversificando-os com a finalidade de atingir de forma com maior eficácia os objetivos do treinamento. O princípio da Saúde é a função utilitária, o fim e objetivo para o qual está ligada a atividade física.
Em suma, grato pela bagagem trazida a nós, alunos, e pelo tempo depositado sobre nós a fim de que possamos contribuir para uma possível revolução na qualidade dos profissionais de educação física no cenário regional e até mesmo nacional. 
Referências:
BUCIOLI, S. A. Preparação Física Geral. Batatais: Claretiano, 2019.
TUBINO, M. J. G.; MOREIRA, S. B. Metodologia cientifica do treinamento desportivo. 11a edição. São Paulo. Ibasa, 1984.
DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física. 3ª edição. Rio de Janeiro: Shape, 1995.
WEINECK, Jurgen. Manual de treinamento esportivo. 2ª edição. São Paulo: Editora Manole, 1989.

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