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Preparação Física Geral
UNIDERP - ANHANGUERA
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Debby Feer Silva
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com mais poder ofensivo que Maicon –, abre espaço para que os laterais atuem como alas e cheguem mais ao ataque. A seleção alemã, por sua vez, conta com a qualidade para trabalhar as jogadas como principal trunfo. Os alemães têm o melhor aproveitamento de passes no torneio, com 82% de acertos, em um total de 2938 – mais que o dobro da média da competição, que é de 1458. Nesse fundamento, a peça mais eficiente da Alemanha é Toni Kroos. O meio-campista é o segundo jogador com mais assistências nesta Copa (três em 10 gols de sua seleção), atrás somente de Cuadrado, da Colômbia, que somou quatro ao longo do torneio. Cotado como possível substituto de Neymar, Willian deve ser umas das principais alternativas entre os suplentes de Felipão. Embora pouco testado nesta Copa, há grande expectativa sobre o rendimento do meio-campista do Chelsea desde o início da competição. Caso o treinador opte por sua entrada, o time pode abrir mão da formação com três volantes e voltar ao esquema das partidas anteriores, com trio ofensivo. Maior artilheiro das Copas – ao lado de Ronaldo, com 15 gols –, Klose teve chance entre os titulares no último jogo, mas o mau rendimento o colocou de volta entre os reservas. Apesar disso, o atacante deve ser nome certo em campo durante a partida, caso a Alemanha precise do gol. Além do poder de finalização, existe o incentivo extra de que um tento nesta terça-feira coloca Klose definitivamente acima de Ronaldo na artilharia da história dos Mundiais, justamente contra o Brasil. O mexicano Marco Rodriguez Moreno, auxiliado pelos compatriotas Marvin Torrentera e Marcos Quintero, será o árbitro da partida. O juiz fará a sua terceira participação nesta Copa do Mundo. Antes disso, Moreno já havia apitado duas partidas na fase de grupos: Bélgica e Argélia, e Itália e Uruguai – esta última, marcada negativamente por não ter visto a mordida de Suárez em Chiellini. Ao todo, o mexicano aplicou seis cartões amarelos e uma expulsão no torneio. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 208 © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 4 – PrEPArAção TécNIco-TáTIcA E PsIcológIcA Preparação Psicológica Figura 17 Preparação Psicológica Atualmente a preparação psicológica dos esportistas tor- nou-se um ponto precípuo da preparação física, diversos auto- res, entre eles aqueles que estão embasando nossos estudos Weineck (1999) e Platonov (2008) evidenciam a grande impor- tância desta preparação principalmente no alto nível, onde a so- brecarga das competições, o estresse físico dos treinamentos, as repentinas e longínquas viagens se não forem controlados psico- logicamente poderão abreviar o desempenho e até a carreira de atletas. O sucesso no desporto depende de forma significativa, das particularidades psicológicas individuais, e consequentemente uma modalidade desportiva apresenta aos atletas exigências que ajudam a formar a qualidade individual necessária para o êxito nas competições (PLATONOV, 2008, p. 382). No esporte de alto nível o esportista é muitas vezes sobrecarre- gado pela grande sobrecarga psicofísica; neste caso, o processo de treinamento deve ser otimizado por medidas que favoreçam a recuperação após a sobrecarga esportiva. Neste contexto, a contemplação do treinamento tradicional com métodos de apoio psicológico tem se demonstrado muito eficiente (WEINE- CK, 1999 p. 587). 209© PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 4 – PrEPArAção TécNIco-TáTIcA E PsIcológIcA Segundo o autor supracitado os métodos de treinamento psicológico podem ser classificados basicamente de acordo com seus objetivos em três grupos: 1) Os métodos psicológicos para a melhoria da recupera- ção e aumento do desempenho físico. 2) Métodos psicológicos para a melhoria do processo de aprendizagem da técnica. 3) Métodos psicológicos para recuperação de distúrbios físicos que influenciem no desempenho do esportista. Existem pesquisas, segundo Platonov (2008) que afirmam sobre as particularidades da personalidade de desportistas, prin- cipalmente no esporte de rendimento (alto nível) que se desta- cam quando comparados a atletas menos qualificados ou pes- soas que não praticam atividades físicas ou não fazem nenhum exercício e tampouco estão envolvidos com altos treinamentos que os esportistas qualificados que possuem maior destaque apresentam: 1) Sentimento de superioridade e confiança de maneira geral. 2) Autossuficiência e determinação para defender seus di- reitos em quaisquer situações e a qualquer momento. 3) Obstinação. 4) Persistência. 5) Equilíbrio emocional. 6) Grande clareza de objetivos. 7) Extroversão. 8) Agressividade competitiva. 210 © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 4 – PrEPArAção TécNIco-TáTIcA E PsIcológIcA Os atletas de alto nível possuem uma atividade cognitiva mais eficaz do que aqueles que não se enquadram na elite das modalidades esportivas, assim, como um nível de atenção mais aguçado, possuindo maior capacidade de perceber e avaliar si- tuações e grande perspicácia em prever inquietações e dificul- dades, antevendo situações, por outro lado, devido a acentua- da capacidade de perceber as ações dos adversários, devido ao sentimento de superioridade anteriormente citado, a latente posição e sentimento de autossuficiência e pela obstinação mar- cante pode levar estes atletas a comportamentos antissociais (VEALEY, 1992 apud PLATONOV, 2008). Assim como nas outras formas de treinamento, as caracte- rísticas individuais estão relacionadas a particularidades da mo- dalidade esportiva, podemos notar nos jogos que as característi- cas pessoais de maior significância na determinação da eficácia da segurança da atividade competitiva, segundo KLESOV, 1993 apud PLATONOV, 2008) são: • Na esfera da motivação e volição: motivação competiti- va, autocontrole volitivo e firmeza. • Na esfera emocional: equilíbrio estabilidade e segurança. • Na esfera comunicativa: posição pessoal elevada nos ambientes esportivos, profissionais e nas relações informais. Podemos notar a importância da preparação psicológica nas diversas vertentes da preparação física, na preparação dos atletas (a) durante a concentração de atletas (b), no controle emocional das partidas (b) ou mesmo na assimilação de uma derrota (c) 211© PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 4 – PrEPArAção TécNIco-TáTIcA E PsIcológIcA Figura 18 Diego Hipólito Figura 19 Gabriel Medina, em sua concentração antes de entrar no mar e se consagrar campeão 212 © PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 4 – PrEPArAção TécNIco-TáTIcA E PsIcológIcA Figura 20 Expulsão do atleta brasileiro Neymar no final do Jogo entre Brasil e Colômbia pela Copa América (17/06/15) Figura 21 Atletas brasileiros após derrota por 7 x 1 para Alemanha na Copa do Mundo do Brasil 2014 213© PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL UNIDADE 4 – PrEPArAção TécNIco-TáTIcA E PsIcológIcA A preparação psicológica na formação de atletas –––––––– Os anos 90 decretaram uma nova postura nas equipes de diversas modalida- des esportivas através do surgimento dos clubes-empresa. Em decorrência desse tipo de patrocínio, tornou-se possível viabilizar uma nova filosofia or- ganizacional, onde um dos itens mais importantes deveriam ser o reconheci- mento da necessidade de um psicólogo atuante e presente para garantir um rendimento positivo e estável das equipe . A preparação psicológica dos atletas é uma das temáticas mais discuti- das no mundo dos esportes, sendo objeto de estudos no campo do conhe- cimento das ciências humanas e sociais. O nível de preparação psicoló- gica se manifesta mediante a eficiência dos métodos de procedimentos e na eficácia das múltiplas técnicas empregadas em relação aos atletas. A mídia ressalta frases comuns ouvidas por comentaristas esportivos e trei- nadores de diversas modalidades: “Temos que mexer com o