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Grupos de pressão, o que são?! Grupos de pressão: não estão à frente do processo decisório, não governam. Ex: Revolta do Busão. Veja o contraponto: Regimes totalitários (militar, civil, religioso): utiliza de todos os meios para se manter no poder. Pode utilizar-se de prática de tortura, prisão e assassinato. Partidos políticos: Conforme Bobbio, (2003) “[...]Partido político é "uma associação... que visa a um fim deliberado, seja ele 'objetivo' como a realização de um plano com intuitos materiais ou ideais, seja 'pessoal', isto é, destinado a obter benefícios, poder e, consequentemente, glória para os chefes e sequazes, ou então voltado para todos esses objetivos conjuntamente". Comunicação Popular e Comunitária Representa um processo comunicativo que surge da ação de grupos populares; Possui conteúdo crítico emancipador e tem a comunidade como ator principal; Trata-se de um instrumento político para exteriorizar a concepção de mundo de uma comunidade; Trata-se de uma forma de expressão de segmentos excluídos da sociedade. Vinculada a movimentos de caráter emancipatório; É uma expressão alternativa de comunicação; Tem como característica a expressão de lutas sociais por melhores condições de vida “Representa uma comunicação libertadora, transformadora, que tem o povo como gerador e protagonista” Mário Kaplún Comunicação Comunitária e Cidadania “Comunicação e cidadania são conceitos interligados, cujo crescimento aperfeiçoamento reforçam a existência mútua. A comunicação deve ser plena a tal ponto que possa oferecer ao cidadão condições de se expressar enquanto personalidade crítica e autônoma, emancipar-se e compreender-se, de modo a fomentar uma capacidade de organização e mobilização dos sujeitos que consistirá, em última instância, na concretização de uma cidadania ativa, fruto do aprendizado, da produção coletiva de saberes, capaz de romper formas de exclusão e opressão e encontrar caminho e modelos próprios de organização da vida coletiva.” Terceiro setor? O que é?! Constituído por Organizações da Sociedade Civil (OSCs); Abrange entidades sem fins lucrativos, privadas, mas de caráter público que atua a serviço dos interesses coletivos; Distingue-se do Estado (primeiro setor) e do mercado (segundo setor) porque o seu espaço de atuação não é governamental e também não é subordinado às leis de mercado. A comunicação das organizações da sociedade civil Objetiva a busca de soluções para os problemas sociais de modo a contribuir para a redução da desigualdade social (econômica, educacional, de acesso à saúde, entre outras). Os processos comunicativos – desde os interpessoais até aqueles que se servem de suportes impressos, eletrônicos e digitais – perpassam as atividades visando: Mobilizar os segmentos beneficiários da ação; Efetivar as mudanças pretendidas; Tornar as organizações conhecidas e respeitadas pela integridade das suas ações propostas; Angariar recursos e apoios financeiros e; Tornar públicas as propostas e contribuir para a transformação social. Outros processos comunicativos visam ainda: Instruir e motivar a ação de voluntários; Dirimir conflitos externos e internos; Prestar contas das atividades desenvolvidas e resultados obtidos. Rádio Comunitária É regulamentada pela lei 9.621 de 1998 e corresponde a um tipo especial de emissora sonora em FM e sem fins lucrativos: Obedecem a uma potência limitada a 25 watts criada para proporcionar informação, cultura, entretenimento e lazer a pequenas comunidades. Trata-se de uma pequena estação de rádio, que dará condições à comunidade de ter um canal de comunicação inteiramente dedicado a ela, abrindo oportunidade para divulgação de suas idéias, manifestações culturais, tradições e hábitos sociais. Estas emissoras estão ligadas à Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), no mundo, e, no Brasil, à Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) Jornalismo Comunitário "As pautas do jornalismo comunitário diferem-se das pautas dos grandes veículos de comunicação, principalmente porque no jornalismo comunitário as questões são discutidas no micro e não no macro, como também dão espaço para temas que muitas vezes só interessam àquela comunidade e não teriam espaço em outros tipos de veículos de comunicação que tenham por princípio a comunidade.” (Cicília Peruzzo) “Quem trabalha com jornal comunitário tem de pensar não só nas pautas, mas na forma como são desenvolvidas, quais pessoas devem ser procuradas. Este é o nosso grande desafio: não só denunciar os problemas para a população, mas fazer com que ela fique envolvida na solução.” Ex-aluno da PUC-Rio, Márcio Gomes apresenta o RJTV desde 1999. Sua missão é desvendar as causas e consequências que justificam a condição de vida de uma determinada comunidade. O compromisso não é apenas factual, mas também social.
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