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ÉTICA, CIDADANIA E INCLUSÃO SOCIAL

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Aula 1.1 - Ética
Desafio: O tema assédio moral tem estado nas mesas de discussão de gestores, governo, entidades de representação, entre outros, há pouco mais de uma década. Considera-se assédio moral a conduta abusiva, seja por meio de comportamento, palavras, atos, gestos ou comunicações formais, que fragiliza o indivíduo e que afeta a sua dignidade e integridade física ou psíquica.
Sabe-se que algumas empresas possuem unidades produtivas fora de seus países e utilizam em sua grande maioria mão de obra de baixo custo, a fim de reduzir os custos de produção. Em países menos estruturados, isso não é raro. É o caso da Índia e do Brasil. Os casos mais famosos estão no segmento têxtil. Empresas de grife têm utilizado esse tipo de mão de obra, explorando e criando um grau de dependência que é fácil de detectar. Nesse contexto, os códigos de relacionamento humano são muito burlados, o que evidencia uma desconsideração total com relação à proteção do trabalhador e a inexistência de um código de ética.
Resposta: Existe um limiar entre moral e ética. Enquanto a primeira está atrelada a questões de comportamento, a segunda está atrelada a questões de hábitos e costumes. O assédio no trabalho é um fato moral. Isso revela muito acerca dos processos de desenvolvimento das relações de trabalho. Comprovado o fato e identificado a ausência de EPI (equipamentos de proteção individual), o primeiro passo é levantar depoimentos que determinem que essa ação é contínua. Visitas surpresa do fiscalizador neste cenário comprovariam essa condição. Em seguida e, dependendo do nível de precariedade - que neste caso é total -, a denúncia deve ser realizada junto ao Ministério do Trabalho, que fará a devida responsabilização/penalização da empresa, pois é o órgão competente para garantir a proteção do trabalhador.
Exercícios:
1. O que entende-se por ética?
A. a) Modo de ser/caráter.
A ética está baseada no comportamento humano, no modo de ser e agir, pois trata-se de seu caráter.
B. b) Modo de viver/caráter.
Entende-se ética como o caráter e o modo de agir e ser de uma pessoa, e não o modo de viver.
C. c) Modo de se relacionar/modo de viver.
Ética não está atrelada ao modo de se relacionar das pessoas, embora esse fator seja importante. Ética baseia-se no comportamento no que tange ao caráter.
D. d) Modo de se identificar/caráter.
Considera-se ética como o modo com que uma pessoa age, como se comporta no que tange ao seu caráter. Seu modo de se identificar não condiz com o conceito.
E. e) Modo de se posicionar politicamente.
Ética deve ser vista como a forma de se comportar de uma pessoa, como age e reage e seu caráter.
2. O que entende-se por moral?
A. a) Moral está relacionada ao caráter das pessoas.
Ética está relacionada ao caráter; moral relaciona-se aos hábitos e costumes de alguém, à ideia de cultura.
B. b) Moral está relacionada à cultura, ou seja, hábitos e costumes de um indivíduo.
Moral é um conceito atrelado à ideia de cultura, aos hábitos e costumes dos indivíduos.
C. c) Moral está relacionada com o modo de entender as ações públicas.
Moral está longe de ser considerada como o modo de entender as ações públicas. Deve ser considerada como um conjunto de hábitos e costumes que um indivíduo tem, que fazem parte de sua cultura.
D. d) Moral está relacionada com o meio ambiente.
A moral relaciona-se a questões culturais, antropológicas, aos hábitos e costumes. As questões ambientais passam a fazer parte do indivíduo pela consciência que ele adquire ao longo do tempo. Essa questão é contemporânea.
E. e) Moral está relacionada às formas de se posicionar acerca das políticas públicas.
A moral contém em seu conceito a ideia de cultura, isto é, conjunto de hábitos e costumes de um determinado indivíduo. O fato de o indivíduo se posicionar acerca das políticas públicas implementadas pode ser considerado como um ato político e que prioriza a necessidade de um grupo.
3. Código de ética nas organizações pode ser implícito ou explicito. Isso significa que:
A. a) Os códigos regulam as ações dos funcionários; embora não detalhem as regras e orientações necessárias ao convívio em grupo, e todos os códigos estão explícitos.
O pressuposto de um código de ética é que ele deva apresentar as principais normas e regras de convívio, facilitando a organização das ações e dos processos da melhor forma possível no que diz respeito à orientação dos grupos.
B. b) Os colaboradores quando acessam os códigos não entendem a conduta que devem ter na empresa. Eles trazem consigo suas regras e as aplicam independentemente se forem ações proativas ou não. Os códigos estão implícitos.
O código de conduta é justamente para evitar que as pessoas em um determinado local/empresa se diferenciem em termos de relacionamento. Questões como respeito ao ser humano, assédio, etc. são  elencadas nesses códigos.
C. c) Os códigos de ética são apresentados aos colaboradores como um conjunto de regras que os orientam em uma organização. Os comportamentos implícitos em geral são balizados pelas regras definidas pela empresa.
Os códigos de ética implícitos e explícitos fazem parte de uma organização. Os explícitos estão à disposição dos colaboradores e os implícitos se baseiam no comportamento padrão.
D. d) Os colaboradores entendem como se procede na empresa; as condutas estão à disposição, mas são inapropriadas.
As condutas orientadas pelas empresas são em geral apropriadas e estão à disposição dos colaboradores. Geralmente referem-se a ações.
E. e) As condutas devem ser acompanhadas pelos colaboradores mais antigos.
Embora algumas empresas solicitem aos colaboradores mais antigos que repassem alguns procedimentos e métodos, isso não é usual. Em geral repassam procedimentos implícitos, e não as regras efetivas da empresa.
4. Assédio nas organizações corresponde:
A. a) Ao relacionamento em grupo dos colaboradores.
O assédio é algo grave e previsto na lei 8.112/1990, que diz repeito à humilhação no trabalho ou ao "terror psicológico". Acontece quando se estabelece uma hierarquia autoritária, que coloca o subordinado em situações humilhantes, e não somente o relacionamento entre eles.
B. b) Ao relacionamento dos colaboradores com seus gestores e parceiros de trabalho.
A lei 8.812/1990 orienta os trabalhadores quanto ao assédio nas organizações pelos gestores ou colegas de trabalho. Não se refere ao relacionamento ao qual esse colaborador possui no ambiente de trabalho.
C. c) Aos abusos morais, à humilhação e ao terror psicológico a que uma pessoa é submetida no ambiente de trabalho.
O assédio no ambiente de trabalho possui legislação própria que diz respeito à humilhação no trabalho ou ao "terror psicológico". Acontece quando se estabelece uma hierarquia autoritária, que coloca o subordinado em situações humilhantes, e não somente o relacionamento entre eles.
D. d) Aos processos de correção do trabalho que o colaborador solicita e que não são atendidos.
O assédio nas organizações diz respeito aos abusos sofridos pelo trabalhador no ambiente em que trabalha. Os ajustes no trabalho e os alinhamentos fazem parte do processo de execução eficaz no ambiente corporativo.
E. e) A resistência do trabalhador em relação à sua função.
O assédio no trabalho está focado nos abusos que o trabalhador passa em seu ambiente de trabalho. Sua relação com o trabalho é de exclusiva atenção do trabalhador e do gestor, o qual poderá em qualquer momento alinhar com esse colaborador a sua função.
5. O código de ética nas organizações tem o propósito de:
A. a) Atuar como orientador nas relações de trabalho de um grupo dentro da organização.
Tem o propósito de orientar o comportamento da organização como um todo.
B. b) Atender à legislação vigente para possibilitar o convívio entre os colaboradores da empresa e o Estado.
O código não se preocupa com a legislação, mas, sim, de apresentar um código de conduta que padroniza o comportamento de todos na organização.
C. c) Atuar nas relações de trabalho com o propósito de conduzir a eficiência e excelência na execução do trabalho.Tem o propósito de conduzir os colaboradores em seu relacionamento profissional para que esse seja eficiente na execução de seu trabalho.
D. d) Atender aos propósitos organizacionais, visando os resultados da empresa.
Os resultados da empresa certamente serão alcançados também com a utilização do código de ética. Contudo, sua função é direcionar e padronizar o comportamento e a vida organizacional.
E. e) Orientar as pessoas com relação às questões familiares e financeiras.
O código de ética não orienta a vida familiar dos colaboradores de uma organização, mas pode certamente auxiliar na construção de padrões familiares de convívio.
Aula 1.2 - Ética no mundo digital
Desafio: m outubro de 2017, foi feita uma pesquisa sobre o uso do WhatsApp nas escolas, e verificou-se a assustadora onda de conflitos que lideram ocorrências digitais. Os conflitos, as ofensas e os desentendimentos nos grupos do aplicativo WhatsApp são as ocorrências digitais mais comuns nas escolas do país, de acordo com a quarta edição da pesquisa Escola Digital Segura, elaborada pelo Instituto iStart. O estudo mostra que ao menos 77,7% dos incidentes nas instituições de ensino envolvem conflitos nos grupos de WhatsApp, seja entre os alunos, seja entre pais e responsáveis.
​​​​​​​Confira os dados abaixo, com mais informações sobre um estudo sobre o uso do celular nas escolas. 
A Dra. Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em Direito Digital e idealizadora do Instituto, alerta para o fato de que as outras pessoas presentes em grupos de WhatsApp podem reproduzir informações sigilosas ou comprometedoras. Com essa atitude, haveria ainda mais constrangimento aos envolvidos nos vazamentos de dados ou de imagens íntimas.
Em um caso ocorrido no Brasil, o Facebook precisou retirar fotos de uma jovem nua vazadas pelo ex-namorado no Whatsapp.  No processo, a jovem contou que teve um breve namoro e decidiu enviar imagens sem roupa como "prova de amor". Em março de 2014, com o fim do relacionamento, percebeu que o ex havia espalhado as fotografias e decidiu entrar com o processo.
Vamos fazer de conta que as fotos vazadas tenham sido compartilhadas em sua Instituição de Ensino, porque a vítima era uma aluna de lá, e você faz parte do Conselho da Instituição. A partir dessa premissa responda os questionamentos:
O que você faria para tentar resolver essa questão?
Que atitude tomaria em relação aos alunos que fizeram o compartilhamento das fotos?
Resposta: 1 - Numa situação grave como a que aconteceu, em primeiro lugar seria verificar se a aluna procurou os órgãos competentes de polícia de cibercrimes e está bem orientada por advogados. Posteriormente oferecer auxílio do Departamento Pedagógico da Instituição para caso precise de ajuda psicossocial ela possa se sentir protegida ou auxiliada. A instituição deve ser parceira da aluna e não permitir que ela se sinta ainda mais constrangida do que já estaria.
2 - Com relação aos alunos você pode organizar uma reunião de sensibilização para que eles se coloquem no lugar dessa aluna e talvez repensem ao propagar determinada notícia sem conhecimento. Pode também criar uma campanha entre os amigos dessa aluna para que haja maiores esclarecimentos sobre o tema Bullyng e/ou cibercrimes.
Em ambos os questionamentos feitos a ética perpassou por todos os campos de atuação que você poderá empreender. A sua atitude frente ao que aconteceu a uma colega sua poderá definir outros parâmetros de conduta ao longo de sua vida pessoal ou profissional. A ética é uma prática ao longo da existência humana que tem mantido a união dos grupos étnicos e assim a humanidade continua coexistindo. Saber dos valores morais de uma determinada turma pode fazer com que eu escolha partilhar desse Bem comum e me tornar um ser mais coerente com minhas ações e realizar feitos que me tragam maior felicidade.
Exercícios:
1. Marque a alternativa correta em relação ao significado das TICs.
A. São Tecnologias Informáticas Computacionais.
As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino-aprendizagem, na Educação a Distância).
B. São Tecnologias de Internet e Computacionais, o que pode implicar um recurso de pessoas envolvidas na tecnologia.
As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino-aprendizagem, na Educação a Distância).
C. São Transformações Informacionais e Computacionais: TIC é uma classificação da ABNT sobre a informática.
As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino-aprendizagem, na Educação a Distância).
D. São as Tecnologias da Informação e Comunicação, um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum.
As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação a Distância).
E. Trata-se dos Trabalhos na Internet e em Computadores: TIC é uma extensão da Informática.
As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação a Distância).
2. Por que a filósofa Marilena Chauí considera a consciência e a responsabilidade como indispensáveis na vida ética?
A. Porque sentimentos como sensibilidade e respeito fazem a diferença na vida das pessoas.
Consciência e responsabilidade são capacidades essenciais para o sujeito ético, segundo Chauí.
B. Porque a responsabilidade e o respeito são fundamentais na vida e demonstram os valores da ética.
Consciência e responsabilidade são capacidades essenciais para o sujeito ético, segundo Chauí.
C. Porque integridade e amor caminham juntos.
Consciência e responsabilidade são capacidades essenciais para o sujeito ético, segundo Chauí.
D. Porque, para ela, ser um sujeito ético depende da capacidade de refletir e reconhecer o outro como um ser igual, cujos desejos e impulsos não ultrapassam a sua individualidade, controlando e orientando sentimentos, alternativas de vida, escolhas e, assim, admitindo as consequências de suas atitudes, tomando as rédeas de sua conduta.
Consciência e responsabilidade são capacidades essenciais para o sujeito ético, segundo Chauí.
E. Porque perdão e consciência são parte da consciência ética do cidadão.
Consciência e responsabilidade são capacidades essenciais para o sujeito ético, segundo Chauí.
3. Qual sociólogo descreveu o mundo atual como um mundo fluído, sem certezas e líquido?
A. Charles Bawmann.
O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman foi o criador do conceito de "modernidade líquida" e um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida. 
B. Stephen King.
O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman foi o criador do conceito de "modernidade líquida" e um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida.
C. Ruth Cardoso.
O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman foi o criador do conceito de "modernidade líquida" e um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida.
D. Manuel Rosas.
O sociólogo e filósofo polonêsZygmunt Bauman foi o criador do conceito de "modernidade líquida" e um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida.
E. Zygmunt Bauman.
O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman foi o criador do conceito de "modernidade líquida" e um dos principais inelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida.
4. Quem ouve a expressão "redes sociais" a considera nova na área, porém, na Grécia Antiga, já se falava sobre isso. De onde saiu a inspiração para Hipócrates, o pai da Medicina, conceituar rede?
A. Da observação do sistema respiratório, da rede de bronquíolos e brônquios dos pulmões.
De acordo com Marteleto (2007), o conceito de rede não é um aporte próprio do século XX, mas, pelo contrário, traz, na sua significação, a memória da sua origem orgânica e próxima do imaginário do corpo desde Hipócrates (Cós, 460 a.C. - Tessália, 377 a.C.), considerado, por muitos, o pai da Medicina ocidental moderna.
B. Da verificação do sistema linfático, com as glândulas do corpo formando uma grande teia.
De acordo com Marteleto (2007), o conceito de rede não é um aporte próprio do século XX, mas, pelo contrário, traz, na sua significação, a memória da sua origem orgânica e próxima do imaginário do corpo desde Hipócrates (Cós, 460 a.C. - Tessália, 377 a.C.), considerado, por muitos, o pai da Medicina ocidental moderna.
C. Da observação do sistema circulatório, em que as veias e artérias formavam um emaranhado e se entrelaçavam.
Hipócrates, considerado o pai da Medicina, já trazia o conceito de rede ao perceber nos seus estudos humanos como era o circuito das veias e artérias, no qual todas criavam emaranhados semelhantes a uma rede de pesca. Embora seja um início de pensamento intracorporal, já trazia o princípio da relação da rede.
D. Do entendimento da união das veias do sistema digestivo no momento da refeição.
De acordo com Marteleto (2007), o conceito de rede não é um aporte próprio do século XX, mas, pelo contrário, traz, na sua significação, a memória da sua origem orgânica e próxima do imaginário do corpo desde Hipócrates (Cós, 460 a.C. - Tessália, 377 a.C.), considerado, por muitos, o pai da Medicina ocidental moderna.
E. Do estudo dos circuitos dos sistemas todos integrados.
De acordo com Marteleto (2007), o conceito de rede não é um aporte próprio do século XX, mas, pelo contrário, traz, na sua significação, a memória da sua origem orgânica e próxima do imaginário do corpo desde Hipócrates (Cós, 460 a.C. - Tessália, 377 a.C.), considerado, por muitos, o pai da Medicina ocidental moderna.
5. O que significa o percentual de jovens no mundo que não tem acesso à internet, conforme dados da UNICEF de 2016?
A. São 367 milhões de jovens no mundo à mercê de piratarias e programas maliciosos.
Apesar da presença massiva das crianças no meio on-line - um em cada três utilizadores de internet em todo o mundo é uma criança -, muito pouco é feito para protegê-las dos perigos do mundo digital e para tornar o seu acesso a conteúdos on-line mais seguros. A publicação Situação Mundial da Infância 2017: as crianças no mundo digital (The State of the World's Children 2017: Children in a digital world) apresenta o primeiro olhar abrangente da UNICEF sobre as diferentes formas como a tecnologia digital afeta a vida das crianças e as suas perspectivas de futuro, identificando perigos e oportunidades. O relatório defende ainda que os governos e o setor privado não acompanharam o ritmo acelerado da mudança, expondo as crianças a novos riscos, prejudicando e deixando para trás milhões de crianças desfavorecidas.
B. Dois terços da juventude mundial já têm acesso à internet, e grandes progressos estão sendo criados.
Apesar da presença massiva das crianças no meio on-line - um em cada três utilizadores de internet em todo o mundo é uma criança -, muito pouco é feito para protegê-las dos perigos do mundo digital e para tornar o seu acesso a conteúdos on-line mais seguros. A publicação Situação Mundial da Infância 2017: as crianças no mundo digital (The State of the World's Children 2017: Children in a digital world) apresenta o primeiro olhar abrangente da UNICEF sobre as diferentes formas como a tecnologia digital afeta a vida das crianças e as suas perspectivas de futuro, identificando perigos e oportunidades. O relatório defende ainda que os governos e o setor privado não acompanharam o ritmo acelerado da mudança, expondo as crianças a novos riscos, prejudicando e deixando para trás milhões de crianças desfavorecidas.
C. São 346 milhões de jovens no mundo - um em cada três utilizadores de internet em todo o mundo é uma criança -, mas ainda não se conseguiram padrões de segurança para os pequenos. Há muita exclusão e desconhecimento das regras de segurança para trabalhar com os infantes.
A realidade é muito cruel, pois praticamente um terço da juventude mundial, 346 milhões, não está on-line, exacerbando as desigualdades e reduzindo a capacidade das crianças de participar de uma economia cada vez mais digital.
D. Metade dos jovens indianos não dispõem de acesso à internet, embora já esteja mais avançado o sistema de informação.
Apesar da presença massiva das crianças no meio on-line - um em cada três utilizadores de internet em todo o mundo é uma criança -, muito pouco é feito para protegê-las dos perigos do mundo digital e para tornar o seu acesso a conteúdos on-line mais seguros. A publicação Situação Mundial da Infância 2017: as crianças no mundo digital (The State of the World's Children 2017: Children in a digital world) apresenta o primeiro olhar abrangente da UNICEF sobre as diferentes formas como a tecnologia digital afeta a vida das crianças e as suas perspectivas de futuro, identificando perigos e oportunidades. O relatório defende ainda que os governos e o setor privado não acompanharam o ritmo acelerado da mudança, expondo as crianças a novos riscos, prejudicando e deixando para trás milhões de crianças desfavorecidas.
E. Um quinto dos jovens brasileiros encontra-se sem acesso aos meios de informática. Urgem ações de segurança, principalmente para as crianças, as mais prejudicadas.
Apesar da presença massiva das crianças no meio on-line - um em cada três utilizadores de internet em todo o mundo é uma criança -, muito pouco é feito para protegê-las dos perigos do mundo digital e para tornar o seu acesso a conteúdos on-line mais seguros. A publicação Situação Mundial da Infância 2017: as crianças no mundo digital (The State of the World's Children 2017: Children in a digital world) apresenta o primeiro olhar abrangente da UNICEF sobre as diferentes formas como a tecnologia digital afeta a vida das crianças e as suas perspectivas de futuro, identificando perigos e oportunidades. O relatório defende ainda que os governos e o setor privado não acompanharam o ritmo acelerado da mudança, expondo as crianças a novos riscos, prejudicando e deixando para trás milhões de crianças desfavorecidas.
Aula 2.1 - Ética profissional, social, política
Desafio: A Ética está presente em todos os momentos de interação social pelos quais passamos, nossas atitudes, ideologias, interação com outras pessoas, desde as atitudes mais básicas do cotidiano até grandes questões globais.
Observe o exemplo a seguir:
Por conta da grande expectativa da população para que esse avanço saísse do papel, João foi eleito. Ao assumir o comando da Prefeitura, João confirmou o que esperava. Os recursos não eram suficientes e sequer seria possível realizar pequenas modificações na rede de saneamento.
O projeto caiu no esquecimento e, mais uma vez, a população esperançosa foi enganada.
Após refletir sobre o exemplo citado, elabore um texto crítico e argumentativo sobre o papel das diferentes éticas na perspectiva apresentada.
É importante salientar que o texto deve ser escrito segundo sua perspectiva pessoal dos acontecimentos e como você resolveria essa questão. Candidatos são lançados, promessas são feitas, campanhas com forte apelo midiático são realizadas.Até onde vai o limite ético nessas situações? Seria levar a ética até um limite ou estaria além?
Resposta: A Ética perpassa todas as camadas de relações sociais. Do troco correto à gestão de grandes corporações, existem valores de conduta que devem ser seguidos para a garantia de um comportamento ético.
No exemplo abordado no texto, o prefeito João cometeu seu primeiro erro ao prometer algo ao seus eleitores mesmo sabendo que não poderia cumprir, um erro não só da perspectiva da Ética Política, mas também da Ética Profissional e Social.
Além disso, João utilizou de má fé para manipular seus eleitores, construindo sua campanha eleitoral em cima de uma realidade que não existia. A falha ética, nesse caso, denota uma ausência de comprometimento com a verdade, fazendo com que João seja um grande exemplo de como a conduta do ser humano muda de acordo com seus interesses pessoais e a busca pelo poder.
Ao não dizer aos seus eleitores que a obra não seria realizada, mesmo depois de eleito, João errou mais uma vez em sua conduta Política, pois não foi transparente em relação à receita do Município e à elaboração de melhorias para a cidade.
O exemplo do prefeito João demonstra erros cometidos na gestão do poder Estatal. Ao invés de promessas críveis e possíveis de realizar, João utilizou o desejo da população por melhorias para manipular os votos a seu favor e ainda cometeu um grave erro ético ao não pensar no coletivo, ao continuar enganando as pessoas sem dizer que a obra não seria feita.
Nesse caso, é importante salientar que a conduta da pessoa, João, também falha em sua conduta pessoal, enquanto Primazia do Bem Comum, pois não atuou na sociedade de forma a melhorá-la, mas somente por interesses pessoais.
Assim, podemos concluir que o exemplo citado possui erros nas três esferas da Ética, pois a ausência de responsabilidade e transparência, valores da Ética Profissional, no abuso do poder para atingir interesses pessoais, sendo que foi eleito para realizar melhorias para o coletivo, um erro na Ética Política, e ainda na ausência de solidariedade e Primazia do Bem Comum, como já citado anteriormente, pois João não priorizou o bem-estar e a felicidade de seus conterrâneos.
Exercícios:
1. A Ética Social se apoia em seis princípios clássicos: Dignidade da Pessoa, Direito de Propriedade, Primazia do Trabalho, Primazia do Bem Comum, Solidariedade e Subsidiariedade. Sobre a Primazia do Bem Comum, é correto dizer que:
A. A participação ativa das pessoas e de todos os grupos sociais nas esferas superiores, econômicas, políticas e sociais de cada país e do mundo.
Esse conceito é baseado no princípio da Subsidiaridade. Neste caso, as pessoas seriam responsáveis por sustentar a base da coletividade, sendo subsidiárias ou subsidiadas pelo sistema.
B. O interesse do coletivo deve se sobrepor ao interesse individual, pois o avanço de uma sociedade depende do esforço conjunto das pessoas e só pode ser alcançado com a colaboração de todos os integrantes do grupo.
É o conjunto de condições sociais que permite e favorece aos membros da sociedade o seu desenvolvimento pessoal e integral.
C. O esforço de cada um para fortalecer a si próprio, em detrimento do coletivo.
A Primazia do Bem não fortalece os interesses individuais.
D. A pessoa imediatamente identifica o próximo como seu igual, ainda que não o conheça, ainda que de outra raça ou de outra língua.
Este conceito é baseado no princípio de Solidariedade. Ainda que existam pontos comuns entre os dois princípios, a Primazia do Bem Comum visa o trabalho comum para o fortalecimento dos valores coletivos, não somente uma identificação com o outro.
E. É o direito de cada cidadão possuir coisas para satisfazer suas necessidades.
Este é o conceito de Direito de Propriedade.
2. Entre as virtudes primordiais para uma Ética Profissional é importante que se aja com transparência nas atividades e honestidade com gestores e colegas de trabalho. Essas atitudes dizem respeito a qual virtude da Ética Profissional?
A. Responsabilidade.
Trabalha mais a ideia de preservar a marca, empresa ou organização, mantendo para si os dados a que tem acesso.
B. Comprometimento.
Manter uma postura condizente com suas metas e entregar o que é pedido, executar da melhor maneira as tarefas que lhe são passadas.
C. Integridade.
O princípio da Integridade trata da honestidade e transparência nas relações de trabalho.
D. Pontualidade.
Característica muito importante na relação de trabalho, mas não chega a constituir uma virtude, pois é considerado na Responsabilidade e no Comprometimento.
E. Assiduidade.
Essencial para a Ética Profissional, mas é ponto trabalhado dentro da ideia de Comprometimento.
3. O homem feliz é “aquele que é ativo de acordo com a virtude completa e é adequadamente fornido de bens externos, não por um período de tempo não específico, mas em uma vida completa, destinado a viver e a morrer consequentemente”. A definição de Aristóteles encaixa em qual conceito de Ética?
A. Ética Profissional.
A Ética Profissional seria viver em conformidade com as regras estabelecidas por uma conduta correta dentro do ambiente de trabalho.
B. Direito de Propriedade.
O Direito a Propriedade é um dos conceitos de Ética Social, mas seria somente um dos pilares da vivência em sociedade.
C. Ética Política.
A Ética Política visa a conduta externa das políticas da sociedade, não somente a felicidade individual dos cidadãos.
D. Ética Social.
Um dos pilares de uma sociedade Ética é a felicidade para todos que integram o Social, pois visa uma completa vivência entre o indivíduo e a sociedade da qual faz parte.
E. Ética da Solidariedade.
A Solidariedade é um dos valores da Ética Social, mas não um princípio único pela felicidade de toda uma sociedade.
4. Um conceito amplamente utilizado atualmente é o da Sustentabilidade. Empresas e organizações procuram hoje o título de “sustentáveis” e, para tanto, precisam demonstrar suas práticas corretas em três esferas: ambiental, econômica e social. Assinale a alternativa correta sobre a definição de Sustentabilidade:
A. Sustentabilidade é trabalhar em prol de organizações sem fins lucrativos.
A Sustentabilidade é uma prática das organizações que visa a qualidade do trabalho em harmonia com o meio ambiente.
B. É uma diretriz organizada de forma a não prejudicar as pessoas e a garantir a segurança do trabalho.
A segurança do trabalho está ligada à Ética Profissional das organizações, mas não ligada à Sustentabilidade.
C. O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração futura, sem comprometer a capacidade das gerações atuais de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico sem compromisso com os recursos naturais.
A Sustentabilidade preza pela qualidade de vida das pessoas, mas também pelo compromisso com os recursos naturais e o meio ambiente.
D. É o uso de recursos naturais sem depender de outros países.
A Sustentabilidade visa a conduta ética das organizações e dos profissionais que nela trabalham, prezando pelos recursos naturais e a preservação das espécies, independente de onde estejam situadas.
E. O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
A sustentabilidade é uma das principais bases norteadoras da Ética Profissional, pois visa o pleno andamento das práticas do trabalho sem prejudicar o meio ambiente.
5. A Ética Política se distingue pelo modo como as decisões tomadas afetam um grande número de pessoas. Não se trata mais de pensar “o que devo fazer” ou refletir sobre o conceito de “Bem”, mas atuar de formapragmática nos assuntos da coletividade. O fato de alguns indivíduos tomarem decisões que afetam a vida de muitas pessoas merece atenção especial, pois, entre outras coisas, decidem sobre o uso da força e o início ou término de guerras. São importantes para o entendimento da Ética Política os conceitos de poder e autoridade. Os governos constituídos se apoiam nesses dois pilares, o poder delegado pela população ou exercido de maneira autocrática e a autoridade, que lhes permite agir mesmo contra o interesse de algum indivíduo particular. Sabendo disso, assinale a alternativa correta em relação à teoria Funcionalista:
A. É a capacidade de exercer certas funções em proveito do sistema social considerado no seu conjunto.
A autoridade deriva do poder, mas só se mantém enquanto é legitimada pela população sobre a qual ela é exercida.
B. É a capacidade de uma classe social de realizar os seus interesses objetivos específicos.
Esse conceito pertence à teoria Marxista de Poder e Autoridade.
C. É a autoridade de exercer violência sobre os outros sem motivos.
A teoria Funcionalista prevê o uso de certas funções em proveito do sistema vigente, mesmo que essas funções não estejam de acordo com a ideologia de todos os cidadãos.
D. É a prática facilitadora de aprovar leis em seu benefício.
A teoria Funcionalista prevê o uso de certas funções em proveito do sistema vigente, não em benefício de seus comandantes.
E. É o uso do poder para financiar guerras.
Apesar desta teoria possibilitar a tomada de decisões repressivas, ela entende que a autoridade deriva do poder, mas só se mantém enquanto é legitimada pela população sobre a qual ela é exercida.
Aula 2.2 - Cidadania e responsabilidade social
Desafio: Quando se fala em responsabilidade social, é preciso ter clareza de que esse termo vai muito além de ações isoladas. Ser uma empresa socialmente responsável é uma questão de cultura, de engajamento, esforço, planejamento e prática. Não é baixo o número de empresas que realizam pequenas ações isoladas e se apresentam como socialmente responsáveis. No entanto, outras realmente apresentam projetos de fundamento e se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores, consumidores e da comunidade a qual estão inseridas.
Analise, então, a seguinte situação:
Você, como profissional da área, acaba de ser contratado como Relações Públicas de uma fábrica de perfumes. Em uma primeira reunião, a diretoria explica que empresa tem uma grande preocupação com a responsabilidade social e apresenta a você todos os projetos: Campanha do Agasalho, Projeto Pescar, e auxílio a uma creche carente do bairro. Ela pede que você avalie se essas ações são suficientes, se trazem resultado e se realmente fazem sentido.
Tendo em vista que você ainda não tem todos os dados necessários:
a) Como você avalia, à primeira vista, esse projeto e essas ações? Acredita que são suficientes?
b) Você iria propor algo de novo? Como você acha que esse conjunto de novas ações contribui para a empresa?
Resposta: a) Como não temos informações econômicas em relação aos investimentos, precisamos analisar as propostas de ações executadas pela empresa. À primeira vista, parecem boas e suficientes.
b) No entanto, se olharmos com mais atenção, verificamos que não existe uma ação sequer, de âmbito interno. Todas elas visam à responsabilidade social externa. Este tipo de investimento pode não trazer um bom retorno para a imagem da empresa, pois pode soar como ações de responsabilidade visando apenas a uma promoção de sua imagem perante o mercado.
A primeira coisa a fazer seria sugerir algumas ações de RSI. Existem ótimas opções, até mesmo com baixo investimento:
- Eliminar o uso de copos descartáveis nos bebedouros, incentivando cada funcionário a ter a sua caneca ou garrafinha.
- Instituir nos departamentos a reutilização de folhas usadas.
- Promover uma campanha de doação de livros e revistas para que se crie um cantinho de leitura na empresa. Tal ação promove o crescimento intelectual dos colaboradores.
- Realizar campanhas internas de incentivo dos colaboradores ao trabalho voluntário, realizando visitas a casas de acolhimento de crianças ou idosos.
Exercícios:
1. Apesar de muitas pessoas, e até mesmo organizações, ainda confundirem os conceitos de Filantropia e Responsabilidade Social, eles são muito distintos.
Pensando no conceito de cada um, analise as afirmativas a seguir, supostamente vivenciadas dentro de uma organização e relacione cada uma delas ao conceito correto:
I) Este ano o inverno será muito rigoroso. Vamos aderir à campanha do agasalho.
II) Este mês tivemos um bom resultado nas vendas. Vamos doar 1% do lucro a uma entidade de apoio a crianças carentes.
II) Pensar e cuidar do meio ambiente nos trará benefícios futuros. Vamos abolir o uso de copos plásticos na empresa e criar uma campanha para que cada funcionário traga a sua própria caneca.​​​​​​​
A. Responsabilidade social, filantropia, responsabilidade social.
B. Responsabilidade social, responsabilidade social, responsabilidade social.
C. Filantropia, responsabilidade social, filantropia.
D. Filantropia, filantropia, responsabilidade social.
Aderir à Campanha do Agasalho, pelo fato de este ano o inverno ser rigoroso, é uma ação reativa e não proativa; é uma ação específica e não um engajamento maior. Por isso, é uma ação de filantropia, e não de responsabilidade social.
Doar 1% do lucro pelo fato de naquele mês o resultado ter sido melhor também é uma ação isolada, e não uma representação de um sentimento de responsabilidade constante em ajudar o próximo. Por isso, também se caracteriza por ser uma ação filantrópica.
Trocar copos plásticos por canecas, pensando no futuro, é uma ação de responsabilidade social, pois não é uma ação isolada por um determinado período. É algo a ser inserido na cultura da empresa e demonstra uma real preocupação não só com a instituição, mas com o meio ambiente.
E. Filantropia, filantropia, filantropia.
2. Temos no Instituto Ethos um dos principais desenvolvedores e estimuladores da cidadania e responsabilidade social no Brasil. Sua missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável.
Analise as afirmativas a seguir e assinale a resposta que se refere a ações relacionadas ao seu papel para com as empresas:
I - Auxiliar as empresas a fazerem com que os seus funcionários assumam as responsabilidades pelas ações sociais tomadas pela empresa.
II - Auxiliar a organização a tomar consciência e trazer para o seu DNA o que realmente é um comportamento socialmente responsável.
III - Provar aos acionistas que ações e projetos de responsabilidade social trazem resultados econômicos a curto prazo e, por isso, seu investimento é válido.
IV - Mostras às organizações formatos diferenciados e inovadores de parcerias que podem promover o bem-estar social.
A. I, II, III e IV são corretas.
B. Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
C. Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
A alternativa I estaria correta se falasse que o seu papel era o de auxiliar as organizações a assumirem as suas próprias responsabilidades perante todo e qualquer indivíduo que possa ser impactado pela sua ação. Seu papel não é o de fazer com que um funcionário assuma responsabilidades pelas ações da empresa.
A alternativa III estaria correta se a afirmação fosse que o papel do instituto é mostrar aos acionistas que projetos de responsabilidade social podem trazer retornos a longo e não a curto prazo.
As afirmativas II e IV estão corretas, pois estão relacionadas à consciência e à cultura de uma organização. Revelam e intencionam provar a real importância do bem-estar social e as diversas formas de promovê-lo. As ações do Instituto Ethos não são isoladas ou que buscam resultados financeiros às instituições, elas estão ligadas a valores reais de responsabilidade social.
D. Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
E. Apenas as afirmativas II, III e IV estãocorretas.
3. Uma empresa socialmente responsável é aquela que se preocupa com o bem-estar de seus funcionários e da comunidade, que propõe soluções proativas, fomentando o desenvolvimento social local e regional, além da sustentabilidade social.​​​​​​​ No entanto, para que uma organização chegue a um patamar de Gestão Social Cidadã - GSC, ela precisa passar por alguns estágios distintos relacionados à responsabilidade social.
Analise a afirmação a seguir e assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
O mais indicado é que as empresas iniciem os seus projetos de responsabilidade social empresarial pela ____________. Após as ações com o público___________ estarem formatadas, adequadas e em pleno funcionamento, é indicado que a organização passe a trabalhar a responsabilidade social __________. Muitas vezes, a empresa, por pressa de chegar ao terceiro estágio, inverte os papéis e inicia seu plano de responsabilidade social empresarial pela__________.​​​​​​​
A. responsabilidade social externa – interno – externa – responsabilidade social interna.
B. responsabilidade social externa – externo – interna – responsabilidade social interna.
C. cidadania empresarial – externo – interna – responsabilidade social interna.
D. responsabilidade social interna – interno – externa – cidadania empresarial
E. responsabilidade social interna – interno – externa – responsabilidade social externa.
Dentro do conceito de estágios da responsabilidade social, o correto é sempre as empresas iniciarem os seus projetos pela responsabilidade social interna. Apenas após o assunto estar dominado e em pleno funcionamento com os seus funcionários e familiares, é que se indica partir para projetos de responsabilidade social externa. Começar pela RSE pode parecer apenas uma jogada de marketing para promover a imagem da empresa.
4. A ISO 26000 é uma norma que regulamenta, garante e promove boas práticas de gestão organizacional. Em relação a essa norma, que chegou ao Brasil no ano de 2010, é possível afirmar que:
A. A ISO 26000 reconhece e certifica as organizações cidadãs, por promoverem ações e programas socialmente responsáveis.
B. Entre as suas orientações está o apontamento de sete temas pelos quais as empresas devem atender em suas ações de responsabilidade social. É importante que todos os assuntos sejam trabalhados pelas organizações.
C. Entre os seus princípios básicos está, acima de tudo, o de respeito pelo público interno por parte das organizações. Como a orientação é a de que se iniciem projeto de RSE pela gestão do público interno, o respeito a esse deve sempre se sobressair ao do público externo.
D. Está entre um dos seus sete princípios o de oferecer a todos os steakholders, com prazos viáveis, todas as informações a respeito de qualquer assunto que possa afetá-los, com a maior transparência possível.
As afirmativas A e E estão incorretas, pois a ISO 26000 não tem caráter certificatório, ela apenas orienta empresas de qualquer porte a agirem de forma socialmente responsável.
A ISO indica sete temas específicos para que as empresas trabalhem de forma adequada seus projetos de responsabilidade social, no entanto, elas podem avaliar quais assuntos lhe são oportunos, não necessitando que todos os sete sejam abordados.
A norma não privilegia nenhum tipo de público, o que torna também a alternativa C incorreta. Um de seus princípios é o de ouvir, considerar e responder aos interesses de todas as pessoas ou grupos que tenham interesses nas atividades da organização ou que por ela possam ser afetados.
Todas as orientações da Norma 26000 são claras, transparentes e devem atingir todos os públicos que por ela serão afetados, sempre disponibilizando prazos viáveis para as suas ações.
E. A ISO 26000 visa a orientar médias e grandes empresas. As de pequeno porte têm uma outra Norma Internacional específica: a ISO 28000.
5. Os quatro tipos de Cidadania Empresarial criados por Carrol são ordenados em forma de pirâmide, da base para o topo, em função da frequência dentro da qual as organizações lidam com cada um dos aspectos em questão.
Sabendo disso, assinale a alternativa que representa a ordem correta dos tipos de responsabilidade nas organizações.
A. Responsabilidade legal, responsabilidade econômica, responsabilidade ética e responsabilidade filantrópica.
B. Responsabilidade filantrópica, responsabilidade ética, responsabilidade legal e responsabilidade econômica.
C. Responsabilidade econômica, responsabilidade legal, responsabilidade ética e responsabilidade filantrópica.
A ordem correta deve levar em consideração as responsabilidades da base para o topo, conforme consta no enunciado. Sendo assim, a mais frequente nas organizações é a responsabilidade econômica, que inclui questões de lucratividade e produtividade.
A segunda é a responsabilidade legal, que atende às leis e aos regulamentos.
A terceira é a responsabilidade ética, que considera princípios e padrões de uma conduta aceitável pela sociedade.
A última é a responsabilidade filantrópica, que prevê o engajamento a questões sociais não obrigatórias.
D. Responsabilidade econômica, responsabilidade ética, responsabilidade legal e responsabilidade filantrópica.
E. Responsabilidade filantrópica, responsabilidade legal, responsabilidade ética e responsabilidade econômica.
Aula 3.1 - Cidadania e desigualdade social 
Desafio: O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, em 2018, atingiu a soma de 6,8 trilhões de reais com um crescimento de 1,1% da economia acumulada no ano. Esse crescimento está acima do crescimento registrado na Itália (0,8%) e no Japão (0,7%), por exemplo. Em termos de potencialidade de recursos naturais e agrícolas, o Brasil também se destaca. E, apesar de todas essas possibilidades, há, no País, um índice elevado de pessoas em situação de pobreza extrema. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, 52,8 milhões de brasileiros estavam em situação de pobreza e, em 2017, esse número cresceu para 54,8 milhões. Outro dado importante é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); o  Brasil, em 2018, ocupou o 79º lugar no ranking mundial.
Tendo em vista os indicadores apresentados, como se explica o fato de o Brasil ser um país potencialmente rico e, ainda assim, ter tão elevado número de pessoas em situação de pobreza?
Resposta: Essa disparidade ocorre porque o País ainda mantém distribuição de renda desigual. O IDH demonstra que o Brasil ainda está em situação em que muitos Estados e municípios não apresentam o mínimo necessário aos bens sociais básicos, como educação, expectativa de vida e renda. Assim, sem as condições mínimas, principalmente em se tratando da educação, dificilmente haverá modificação desse quadro. Portanto, o que explica o elevado índice da população em estado de pobreza é a baixa distribuição de renda, bem como a falta de políticas públicas que ofereçam a essa população a garantia dos direitos sociais, conforme previsto na Constituição Federal de 1988.
Exercícios: 
1. José Murilo de Carvalho, no livro "A cidadania no Brasil: um longo caminho", analisa minuciosamente o processo de construção da cidadania no Brasil durante o período republicano brasileiro. Para isso, o autor começa por definir o que seja a cidadania, relacionando-a não apenas à participação ativa dos cidadãos na sociedade em que vivem, mas também, e principalmente, à conquista dos direitos humanos (sociais, políticos ou civis) pela população. De acordo com a ideia de cidadania apresentada pelo autor, pode-se afirmar que:
A. A desigualdade de renda não aborda a relação dos mais pobres e os que se encontram na linha de extrema pobreza, dificultando a análise sobre as dificuldades sociais no Brasil.
B. Os estudos apontam que o coeficiente de Gini desenvolveu sua teoria durante o período militar e, dessa forma, apropriou-se de uma condição econômica de relativa instabilidade, o que não sucede nos dias atuais.
C. É importante considerar a renda monetária para a análise da desigualdade social; contudo,há outros indicadores que não são contemplados pelo coeficiente de Gini, principalmente quando os dados monetários são congelados.
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.
D. Dados como o salário-mínimo, a inclusão social e a distribuição de renda são contemplados pelo coeficiente de Gini; contudo, esses não são computados em moeda nacional, dificultando as análises da desigualdade social no Brasil.
E. O imposto de renda dos mais ricos é um indicador que aparece no coeficiente de Gini e, os mais pobres estão isentos de declararem esse imposto; portanto, o uso desse recurso acaba por mascarar as reais condições da desigualdade no País.
2. A pesquisa realizada por Campello, Gentilli et al. (2018), no que se refere à educação, traz aspectos que são de extrema importância para o desenvolvimento do País. Analise as assertivas a seguir e indique a alternativa que aponta aquelas que, na perspectiva dos autores, são verdadeiras:
I – A Educação, apesar de ser consenso em estratégia para o desenvolvimento do País, não é um fator preponderante na dinâmica de exclusão e perpetuação da pobreza.
II – Em 2015, com o aumento do número de jovens entre 15 e 17 anos ingressando no Ensino Médio na idade certa, houve a inclusão de 39% em relação aos dados de 2002.
III – O acesso ao Ensino Superior foi um marco da transformação na educação, ainda que não tenha sido extensivo ao Mestrado e ao Doutorado.
IV – A escolaridade da mãe é um indicador determinante na redução da mortalidade infantil. 
A. I e II.
B. II e III.
C. II e IV.
Segundo os autores, a educação é fator preponderante para mudar a dinâmica da exclusão e da pobreza, assim como se observou, no período de 2002 a 2015, o aumento de 39% dos alunos no Ensino Médio na idade certa. O Ensino Superior incluiu a pós-graduação stricto sensu, que contempla o Mestrado e o Doutorado. Por fim, a escolarização das mães é outro fator, já que a educação interfere nas condições de pobreza, tendo sido provado que há redução da mortalidade infantil nesse caso.
D. I, II e III.
E. I, II, III e IV.
3. Entre 2002 e 2015, os dados do IBGE/PNUD nos apresentam a evolução dos bens de consumo entre os mais pobres. Analisando o gráfico e as assertivas a seguir, responda:
Considerando seus estudos e a análise do gráfico e das assertivas, marque a alternativa que aponta as razões corretas para a evolução do acesso aos bens de consumo à população mais pobre no Brasil:​​​​​​​
A. O gráfico aponta que, mesmo com o crescimento vertiginoso do acesso aos bens de consumo, a população total ainda é privilegiada, como pode ser observado na assertiva II.
B. Os 5% mais pobres tiveram acesso aos bens de consumo, contrariando as políticas públicas desse período, conforme pode ser observado nas assertivas II e III, uma vez que essa população não teve acesso à Internet, tão pouco à energia elétrica.
C. A ampliação do crédito à população causou um problema social mais grave e pouco observado: o consumo desenfreado, como observado no gráfico, que acabou por aumentar a dívida da população mais pobre, destacando-se os 20% mais pobres.
D. Acesso e renda são ações que não dependem apenas das políticas públicas, pois, ainda que tenha aumentado o consumo de freezer e geladeira, a população mais carente ficou vinculada à chamada linha branca, de menor qualidade, como pode ser observado.
E. As assertivas I e III demonstram políticas públicas voltadas à população mais pobre, que contribuiu para que, no período de tempo apresentado no gráfico, fosse possível a essa população amplo acesso.
O acesso aos bens de consumo foi possível graças às políticas públicas, conforme apontado na assertiva III, fazendo com que esses produtos deixassem de ser privilégios de alguns. Observa-se, com base no gráfico, que o acesso da população mais pobre cresceu tanto que atingiu quase o valor da população total. O acesso a esses bens possibilitou a ampliação a outros bens, inclusive Internet, computadores e celulares, contrariamente à assertiva II.
4. Um dos aspectos mais significativos da melhoria de condições de uma população é também um dos indicadores que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Assinale a alternativa que apresenta o aspecto da saúde da população mais pobre no período de 2002 a 2015.
A. A vulnerabilidade social promoveu o desenvolvimento de ações locais que nem sempre foram eficientes, por isso a saúde acabou sendo municipalizada.
B. A redução da pobreza, o acesso à água, a ampliação da escolaridade das mães, por exemplo, representaram fatores importantes na ampliação das políticas públicas no Norte e Nordeste do País.
A saúde é um indicador que, por meio da expectativa de vida, compõe o IDH de um país, assim as políticas públicas trouxeram inúmeros programas que modificaram o panorama da saúde no Brasil às populações mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Reduziu-se a pobreza, foi dado acesso à água, ampliou-se a escolaridade das mães, entre outras melhorias. O Programa Mais Médicos foi direcionado a todos os Estados e municípios brasileiros, assim como as demais políticas.
C. O Programa Mais Médicos foi uma política pública que trouxe ao Brasil médicos para atendimento da população carente das principais capitais do País e, com isso, houve uma expansão de 31,8% no atendimento à população mais carente.
D. O Centro-Oeste foi a região que mais benefícios teve em relação à saúde, graças às políticas nacionais de saúde integral da população negra, às unidades móveis de saúde bucal e aos núcleos de apoio à saúde da família, devendo atender a outros Estados no próximo ano.
E. A mortalidade infantil foi o grande alvo das políticas públicas no Nordeste e, para isso, foram implantados centro de saúde básica em todas as cidades do Nordeste com médicos e enfermeiros durante 7 dias da semana, alterando a realidade local.
5. O caput do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 dispõe que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]".
Contudo, quando confrontamos o texto com a realidade concreta, podemos enxergar que esses direitos e garantias fundamentais não se materializam na vida cotidiana de vários brasileiros. Assim, fazendo uma relação com o estudo das desigualdades sociais, pode-se afirmar que:
A. A desigualdade social é um fenômeno natural de toda sociedade; por isso, na prática, o Estado não tem o dever de acabar com ela.
A desigualdade social não é um fenômeno natural, e sua justificativa diz respeito, entre outros processos, à má distribuição de renda na sociedade.
B. A norma jurídica em questão está em confronto direto com a realidade observada, demonstrando, assim, que, mesmo assegurada por lei, a igualdade social não é efetivada de forma tão simples.
Há uma distância ainda considerável entre a teoria e a prática, entre o ideal e o real. São necessárias políticas eficazes, que garantam uma distribuição de renda mais justa, sem grandes desigualdades.
C. As sociedades são naturalmente desiguais; os dispositivos jurídicos são os únicos mecanismos capazes de diminuir as desigualdades sociais.
As sociedadesnão são naturalmente desiguais, mas a consolidação de diferenças sociais e de classe. Os dispositivos jurídicos não são os únicos mecanismos capazes de diminuir as desigualdades sociais.
D. A desigualdade social não tem relações com as injustiças, já que os mecanismos jurídicos a condenam, retirando a possibilidade de haver uma relação entre as relações desiguais e as injustiças sociais.
A desigualdade social é derivada principalmente de injustiças, se observarmos que nem todos os cidadãos têm os mesmos direitos e acessos à educação, ao mundo do trabalho, a condições mínimas e dignas de sobrevivência.
E. No contexto político e social, o entendimento sobre as desigualdades sociais ultrapassa os limites culturais e somente deve ser explicado pelos critérios econômicos.
A explicação para as desigualdades sociais não fica apenas no campo econômico. Há toda uma explicação social, histórica e cultural para a existência de desigualdades.
Aula 3.2 - As relações entre política social e cidadania no Brasil
Desafio: Sabe-se que o acesso à universidade no Brasil ainda não é garantido a todos, assim como as políticas sociais também não são. Conheça a história de João, um cidadão em situação de rua que, após muito esforço, terá seu direito à educação.
Diante da situação apresentada, responda:
Como você percebe a inserção de João no Centro Pop e a sua inclusão no Ensino Superior? Até que ponto o direito ao exercício da cidadania de João foi respeitado no decorrer de sua vida?
Resposta: A cidadania é a prática do indivíduo em exercer seus direitos e deveres no âmbito de uma sociedade, atingindo plena emancipação, tendo seus direitos inerentes à vida, à saúde, à assistência social, à educação, à moradia digna, à renda, à alimentação, entre outros.
Pode-se considerar que, ao longo da vida de João, muitos direitos lhe foram negados, sendo eles à saúde, à proteção, à educação, à moradia, entre outros. Também que, em sua fase adulta, os atendimentos prestados pelo Centro Pop propiciaram a manutenção das suas necessidades básicas, a partir dos atendimentos realizados e serviços ofertados.
A partir do momento em que algumas de suas necessidades mais importantes foram sendo supridas por meio das políticas sociais, tornou-se possível seu ingresso à universidade, sendo mais um fator a contribuir com seu status de cidadania.
Por fim, a inserção de João na vida coletiva por meio do Centro Pop foi de extrema importância para a superação de suas vulnerabilidades, manutenção de suas necessidades básicas e vida em sociedade.
Exercícios:
1. O que é cidadania?
A. É morar na cidade.
B. É o ato de ser votado.
C. É a prática do indivíduo em exercer seus direitos e deveres perante o Estado, no âmbito de uma sociedade.
Cidadania envolve as ações do cidadão dentro dos seus deveres, tendo ele seus direitos garantidos por meio das políticas públicas sociais.
D. É o ato de votar.
E. O mesmo que ser cidadão.
2. Como a cidadania é conquistada?
A. Sendo morador de uma cidade e tendo direito ao voto.
B. Sendo morador de uma cidade, logo, um cidadão.
C. Exercendo o direito ao voto, pois, assim, escolhemos os políticos que garantem os direitos.
D. Através da efetivação dos direitos sociais, políticos e civis, dentro de uma perspectiva de universalização dos direitos, por meio das políticas sociais.
A cidadania é conquistada através da efetivação dos direitos sociais, políticos e civis. Dentro de uma lógica que universalize os direitos e o acesso às políticas sociais, conquista-se a cidadania, neste caso, plena.
E. Exercendo somente seus deveres, tendo, assim, seus direitos garantidos.
3. Quando ocorreram no Brasil as primeiras medidas de proteção social?
A. No século XIX.
B. A partir das décadas de 1920 e 1930.
A partir das décadas de 1920 e 1930,  se iniciaram as primeiras medidas de proteção social, e as políticas sociais começam a ser desenhadas.
C. Após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
D. Na época da colonização.
E. No mesmo período da Europa.
4. Qual o tripé da seguridade social?
A. Saúde e educação.
B. Moradia e saúde.
C. Saúde, educação e previdência social.
D. Saúde, educação e assistência social.
E. Saúde, assistência social e previdência social.
O tripé da seguridade social é a saúde, a assistência social e a previdência social, formando, assim, as políticas sociais no Brasil.
5. Qual dessas leis foi um marco para a garantia dos direitos sociais vigentes até os dias de hoje?
A. Lei Eloy Chaves, de 1923.
B. Constituição Federal do Brasil, de 1988.
Vigente até hoje, a Constituição Federal do Brasil de 1988, chamada Constituição Cidadã, foi um marco na garantia de direitos sociais, inaugurando a Seguridade Social Brasileira.
C. Lei Orgânica da Previdência Social, de 1960 .
D. Legião Brasileira de Assistência, de 1942.
E. Consolidações das leis trabalhistas, de 1943.
Aula 4.1 - Cidadania e problemas sociais
Desafio: Dois dos problemas mais graves que explicam a permanência de índices altíssimos de criminalidade em nosso país são o tráfico de drogas e a estrutura deficiente do sistema prisional.
Pensando nisso, responda:
a) Quais são as causas sociais da violência no Brasil?
b) Para você, existe relação entre pobreza e violência?
Resposta: a) Entre as principais causas sociais da violência no Brasil, estão:
- fome, miséria, desemprego;
- abandono familiar e educacional;
- superpopulação dos grandes centros urbanos;
- consumo e tráfico de drogas;
- ineficiência da justiça e do sistema prisional.
b) Não existe relação entre pobreza e violência, pois, se fosse assim, poderíamos pensar que somente o pobre é criminoso. Criminalidade e violência não são privilégios das populações mais pobres, mas estas populações têm sido suas maiores vítimas e as principais incriminadas.
Exercícios:
1. (UFPEL, 2007 — adaptado) Os índices crescentes de violência no Brasil resultam da combinação de fatores que incluem miséria, crescimento desordenado das cidades, lentidão da justiça e crescimento do tráfico de drogas. Na base de tudo, está a desigualdade social, que faz com que grande parcela de brasileiros não tenha perspectivas de melhorar de vida.
Com base nessas informações e em seus conhecimentos sobre as causas da diferença de acesso da população aos direitos sociais básicos, é correto afirmar que:​​​​​​​
A. O processo de "colonização de exploração" ocorrido no Brasil não determinou segregação, indicando uma relação de igualdade entre colonizador e colonizado.
O processo de "colonização de exploração" sofrido pelo Brasil já implicava uma segregação inicial entre colonizador e colonizado.
B. A escravidão que permeou um longo período da história econômica brasileira não impactou o processo de exclusão social verificado no país.
A escravidão que permeou um longo período da história econômica brasileira — extinguindo grande parte das comunidades indígenas e transformando em mercadoria o negro africano — é parte do processo de exclusão social verificado no país.
C. A formação de uma sociedade patriarcal e patrimonial resultou em uma sociedade que promove o direito de igualdade para todos.
A formação de uma sociedade patriarcal e patrimonial que se fortaleceu ancorada no princípio da "casa-grande e senzala" estabeleceu os parâmetros de uma sociedade que segrega e não promove o direito de igualdade para todos.
D. O fim da escravidão, acompanhado de políticas de inclusão social para os negros, fez com que se extinguisse toda forma de preconceito na sociedade.
O fim da escravidão, o qual prescindiu de políticas de inclusão social para os negros, fez com que eles fossem a maioria entre os pobres e também fez com que se mantivesse um preconceito velado na sociedade.
E. A organização da sociedade brasileira sedimentou-se na segregação entre a elite e o povo, o branco e o negro, o homem e a mulher, formando um Estado resultante da formação desta sociedade.
O processo pelo qual o Brasil foi ocupado e colonizado explica em muito quem é o brasileiro e a sociedade brasileira atual, cabendo agora mudançassociais e políticas que garantam uma nova abordagem cidadã.
2. (ENEM, 2012 — adaptado) O que vemos no país é uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da violência. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está presente em todos os redutos —seja nas áreas abandonadas pelo poder público, seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a ausência do Estado em vários territórios do país se impõem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violência fincam suas raízes. (Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099, 3 fev. 2010)
O argumento do texto acerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expressa a​​​​​​​:
A. incompatibilidade entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de controle policial.
Não há incompatibilidade entre democracia e presença de aparatos de controle policial. Há sim certa ausência do Estado em garantir essa coexistência e falta ainda uma maior estruturação das polícias.
B. manutenção de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e atos administrativos.
As práticas repressivas têm sido suprimidas no Brasil, apesar ainda de certa inabilidade das forças militares em conter a violência.
C. inabilidade das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas grandes cidades brasileiras.
Por mais que no passado, devido ao êxodo rural, houvesse migrações para as grandes cidades brasileiras, não é característico desse processo a inabilidade das forças militares em conter a violência.
D. dificuldade histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle social compatíveis com valores democráticos.
Há sim uma dificuldade no Brasil em institucionalizar formas de controle social baseadas em valores democráticos. Muito se melhorou, mas ainda é preciso fortalecer a consciência dos direitos sociais e civis, fazer valer a plena cidadania.
E. incapacidade das instituições político-legislativas em formular mecanismos de controle social específicos à realidade social brasileira.
Recentes reformas dos códigos penal e civil caminham na coibição e responsabilização dos crimes e combate à violência, porém ainda é necessário uma séria discussão nacional sobre os melhores mecanismos de controle social.
3. "Não se pode acabar com a cultura da violência sem que surja algo em seu lugar. Precisamos resgatar sentimentos que hoje são tidos como ultrapassados ou fora de moda. Cordialidade, solidariedade e preocupação com o próximo não podem desaparecer. É necessário resgatar a importância da utopia, seja ela qual for. O que se vê hoje, e a cultura da violência se aproveita disso, é a falta de utopias. Tudo é muito individual. Eu falo, eu quero, eu penso, eu tenho, eu sou... Quando o "eu" for substituído pelo "nós", com certeza veremos a cultura da violência perder força. Uma sociedade que pensa o coletivo consegue eliminar fatores que banalizam a violência." (CANDAU, V. Escola e violência. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999)
De acordo com texto, assinale a alternativa que representa corretamente a ideia de cultura de violência:
A. São comportamentos ligados aos processos primitivos de todas as civilizações.
A ideia de cultura de violência não se remete apenas ao passado, mas como um processo habitual de comportamentos agressivos.B. A cultura de violência está pouco a pouco sendo superada pelos novos padrões civilizatórios da pós-modernidade.
A superação de uma cultura de violência leva em conta novos hábitos e padrões socialmente partilhados, não necessariamente sendo abolidos com a pós-modernidade.C. São padrões de comportamento ligados aos conflitos étnicos e religiosos.
Não há correlação entre cultura de violência e as questões étnicas e religiosas, por mais que ainda haja muita intolerância em algumas sociedades.D. A ideia de cultura de violência baseia-se em comportamentos agressivos e imposição de poder, hábitos que a sociedade ainda cultiva.
Ainda há muitos mecanismos de imposição de poder e padrões de agressividade replicados culturalmente de forma consensual pela própria sociedade.E. É decorrente da vontade coletiva da sociedade, que é violenta por natureza própria.
A cultura de violência é formada por hábitos e comportamentos que a sociedade cultiva e replica, não sendo um processo natural. Baseia-se na falta de identidade coletiva e diretrizes de se pensar como grupo social.
4. (IFS, 2014 — adaptado) Ao assistir a noticiários de televisão é comum nos defrontarmos com casos de crimes que chocam por sua astúcia e crueldade. A violência encontra-se entre as principais preocupações dos brasileiros e o medo passou a ser um sentimento comum no cotidiano das grandes cidades.
Sobre as questões de violência urbana no Brasil, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
A. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas. Em alguns casos, esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
A violência pode estar em qualquer lugar e somente uma conscientização social, através de políticas educacionais e de desarmamento, de estruturação institucional da segurança pública e do judiciário, conseguirá reduzi-la.
B. O crescimento desordenado das cidades e o êxodo rural pouco influenciam no aumento da violência urbana.
Tanto o êxodo rural quanto o crescimento desordenado das cidades influenciam no aumento da violência urbana, mas esses dois fatores não são os únicos responsáveis.C. Em determinados locais, a existência de um crime organizado não supera a presença e a ação do governo.
O crime organizado atua em áreas onde o Estado é mais ausente, substituindo inclusive algumas de suas funções.D. Problemas sociais como desemprego, deficiência dos serviços públicos, principalmente os de segurança pública, não contribuem para o aumento da violência.
A ineficiência do Estado em alguns setores contribui para a sensação de impunidade, de insegurança e a falta de perspectiva social, contribuindo para o aumento da violência.E. A violência urbana está atrelada às classes menos favorecidas do Brasil.
Criminalidade e violência não são privilégios das populações mais pobres, mas estas populações têm sido suas maiores vítimas e as principais incriminadas.
5. "Alguns indicadores mostram a precariedade dos sistemas de contenção da violência. Cerca de 2.000 roubos ocorrem diariamente na Grande São Paulo e em menos de 3% os assaltantes são presos no momento do crime. Se mesmo assim há um explosivo crescimento de nossa população carcerária é porque não basta prender. As estratégias reativas da polícia e os métodos obsoletos de investigação não estão conseguindo conter significativamente o grande volume de crimes. No Rio de Janeiro, apenas 1% dos homicídios chega a ser esclarecido pelos trabalhos de investigação, segundo revelação do Ministério Público. Se essa "eficiência" da polícia e da justiça for dobrada, a um custo impagável, o volume de crimes mal será afetado. Esse retrato da impotência de nosso sistema de controle criminal é revelador da necessidade de uma profunda reforma no sistema de prevenção criminal e não apenas isso, é necessário que as causas da violência também sejam adequadamente tratadas, sendo que a crise da segurança pública no País não será alterada significativamente." Em nenhum momento na história do tráfico de drogas no Brasil, houve uma conduta correta do Estado para desmantelar as redes de traficantes, as ações da polícia sempre resultam em abuso de poder, chacina e grandes índices de violência. 
O texto se refere:
A. A Grande capacidade do sistema político brasileiro em acabar com o tráfico de drogas.
O texto deixa claro a dificuldade dos governos em acabar com o trafico de drogas.B. A Habilidade pacífica da polícia brasileira com a problemática com o tráfico de drogas.
As ações da polícia sempre resultam em abuso de poder, chacina e grandes índices de violênciano combate ao trafico de drogas.C. O poder que o Estado tem em acabar com o submundo das drogas no país.
O texto demostra a ineficiência do Estado em acabar com o submundo das drogas no país.D. A ineficiência do Estado em lidar com o complexo problema das drogas no Brasil.
O texto demonstra claramente essa questão: a ineficiência do Estado em desmantelar as redes de traficantes e de lidar com o problema das drogas no Brasil.E. A conduta correta do Estado para desmantelar as redes de traficantes.
O Estado se mostra ineficiente em acabar com o submundo das drogas e coibir a violência no país.
Aula 4.2 - Cidadania e movimentos sociais 
Desafio: Quando as leis elaboradas pelo Legislativo não são executadas de maneira igualitária para todos e determinadas situações não agradam a todos os cidadãos, muitos se organizam em grupos para encaminharem ações em prol de seus interesses. Essas mobilizações são denominadas movimentos sociais.
Essas organizações nascem do seio da sociedade civil e, aos poucos, esses grupos lutam por reconhecimento do Estado. Vários aspectos contribuem para identificar um movimento social:
- a existência de um conflito;
- o sentimento da situação de opressão;
- a existência de relações de poder e ação coletiva organizada
com objetivos comuns.
Com base na ideia acima, você seria capaz de apresentar os principais movimentos sociais brasileiros?
Resposta: No Brasil, tiveram grande importância os movimentos sociais que se articularam para o fim da sociedade escravocrata; os movimentos sociais de luta pela terra: Canudos (1893-1897); Contestado (1912-1916); Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST); os movimentos grevistas da década de 80; e os movimentos pela Democracia Brasileira: Diretas Já, Impeachment etc.
Exercícios:
1. (UNICENTRO, 2012) "A vida política não acontece apenas dentro do esquema ortodoxo dos partidos políticos, da votação e da representação em organismos legislativos e governamentais. O que geralmente ocorre é que alguns grupos percebem que esse esquema impossibilita a concretização de seus objetivos ou ideais, ou mesmo os bloqueia efetivamente. [...] Às vezes, a mudança política e social só pode ser realizada recorrendo-se a formas não ortodoxas de ação política." (GIDDENS, 2012)
De acordo com Giddens e também a partir do conteúdo apresentado em Dica do Professor, há um tipo comum de atividade política não ortodoxa, que busca promover um interesse comum ou assegurar uma meta comum através de ações fora das esferas institucionais, que se chama
A. interação social.
A interação social provoca modificação de comportamento nos indivíduos envolvidos, mas não é representativa (política) de toda uma sociedade.B. mobilidade lateral.
Esse conceito não se aplica a uma atividade política.C. movimento social.
Um movimento social é uma atividade política não ortodoxa, que busca assegurar uma meta comum através de ações fora das esferas institucionais ou promover um interesse comum.D. princípio preventivo.
Nem sempre a vida política consegue prever ações representativas de alguns grupos cujos objetivos ou ideais não são concretizados, e os mesmos recorrem a formas não ortodoxas de ação política.E. movimento de acomodação urbana.
Tal movimento, se existisse, iria na contramão da vida política, que necessita da participação, votação e representação em organismos legislativos e governamentais.
2. (ENEM, 2011) Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática. (SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das práticas democráticas. VIII CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, Coimbra, 16, 17 e 18 de setembro de 2004)
Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrática, pois
A. determinam o papel do Estado nas transformações socioeconômicas.
Os movimentos sociais não determinam o papel do Estado, apenas influenciam os rumos deste.
B. aumentam o clima de tensão social na sociedade civil.
A ideia de conflito resultante dos movimentos sociais não aumenta o clima de tensão social na sociedade civil, apenas contribui para a discussão das diferenças no processo democrático.
C. pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.
Um dos papéis dos movimentos sociais é pressionar o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.
D. privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.
Os movimentos sociais não visam ao privilégio de determinada parcela da sociedade. São movimentos orientados às necessidades de toda a sociedade.
E. propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado.
Não é papel dos movimentos sociais instituir a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado. A ética deve ser premissa básica no Estado.
3. (UFU, 2008 — adaptado) Movimentos e ONGs cidadãs têm se revelado estruturas capazes de desempenhar papéis que as estruturas formais, substantivas, não têm conseguido exercer enquanto estruturas estatais, oficiais, criadas com o objetivo e o fim de atender a área social. (GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997, p. 303)
A respeito do papel político dos novos movimentos sociais e das organizações não governamentais no contexto brasileiro e com base no conteúdo apresentado em Dica do Professor, marque a alternativa CORRETA:
A. Os novos movimentos sociais surgiram no Brasil em um contexto marcado pelo autoritarismo e pela exiguidade de espaços democráticos de participação política.
A restrição da liberdade e dos espaços democráticos de participação política pode propiciar a emergência de movimentos sociais.
B. Em seus primórdios, na década de 1970, os novos movimentos sociais constituíram-se como uma extensão do aparato estatal na sociedade civil.A década de 70, em pleno regime militar, não permitia a manifestação de movimentos sociais.
C. As bandeiras de luta defendidas pelos novos movimentos sociais, desde os anos 1970, limitam-se à problemática trabalhista e sindical.
As bandeiras de luta trabalhista e sindical defendidas pelos novos movimentos sociais manifestaram-se na década de 80.
D. Coube aos novos movimentos sociais, desde seu florescimento nos anos 1970, reforçar as práticas e estruturas de poder centralizadas em torno do Estado.
Os novos movimentos sociais que surgiram no Brasil não reforçaram as práticas e estruturas de poder do Estado. Eram um contraponto dessas práticas.E. Os movimentos e ONGs cidadãs que surgiram no Brasil desde os anos 1970 não tinham como objetivo e fim atender a área social.
A principal bandeira dos movimentos e ONGs que surgiram no Brasil tinham como objetivo e melhorias a área social.
4. (Unimontes, 2012 — adaptado) À medida que, a partir dos anos 70, amplia-se uma cultura democrática no Brasil, que os movimentos sociais, junto com outros setores democráticos, vão "arrombando as portas da ditadura", o Estado torna-se lentamente permeável à participação de novos atores sociais. O Estado brasileiro, tradicionalmente privatizado pelos seus vínculos com grupos oligárquicos, vai lentamente cedendo espaço, tornando-se mais permeável a uma sociedade civil que se organiza, que se articula, que constitui espaços públicos nos quais se pode reivindicar, opinar e interferir sobre a política, sobre a gestão do destino comum da sociedade. A radicalização da democracia não significa apenas a construção de um regime político democrático, mas também a democratização da sociedade e a construção de uma cultura democrática. Esse é ainda um desafio. (Adaptado de CARVALHO, Maria do C.A.A. Participação social no Brasil hoje. Disponível em <http://www.polis.org.br/obras/arquivo_169.pdf>

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