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Sistemas digestório e gênito urinário

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SISTEMA DIGESTÓRIO 
CAVIDADE ORAL 
Esta estrutura, primeira do sistema digestório, em geral, é avaliada através de exame direto, dispensando raios-X. Recomenda-se que o clínico abra a boca do paciente, fazendo a inspeção, em busca de lesões na língua, gengiva, palato, corpos estranhos entre os dentes, cáries ou dentes quebrados ou frouxos. 
FARINGE 
Nesta região, deve-se analisar a anatomia da mesma (fig. 1), palato mole, epiglote e ossos hióides, levando em conta alteração de volume, continuidade ou densidade. É importante o conhecimento das estruturas normais, facilitando a identificação de alterações, quando presentes. Corpos estranhos, linfonodo aumentado e neoplasias são alterações passíveis de serem detectadas ao exame radiográfico.
Figura 1 – Faringe de um cão evidenciando palato mole, epiglote.
ESÔFAGO 
Esta estrutura estende-se da altura da 2ª vértebra cervical à 10ª torácica. Começa dorsal à traquéia, passando para o lado esquerdo da mesma na porção cervical caudal, até a entrada do tórax, onde volta a ser dorsal, chegando ao abdome, onde se une ao cárdia. 
O esôfago não é distinguido ao exame radiográfico simples, pois encontra-se, normalmente, colapsado, não apresentando ar ou conteúdo em sua luz, determinando a mesma densidade dos tecidos moles da região do pescoço e do mediastino. Discreta porção de ar (radiolucente) poderá, eventualmente, ser observada na porção inicial do esôfago. Imagem que não deve se repetir em radiografias sucessivas.
ESOFAGOGRAMA 
É o exame contrastado do esôfago para o qual se usa contraste positivo, em geral, sulfato de bário. Recomenda-se composto iodado (iônico ou não iônico) em caso de suspeita de solução de continuidade de parede do órgão. 
As radiografias são efetuadas em posicionamento lateral, mais esclarecedor e dorso-ventral ou ventro-dorsal, sendo estes últimos de pouca ajuda pela sobreposição das vértebras. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA 
Com auxílio de seringa administra-se, via oral, 5 a 10ml de sulfato de bário. Imediatamente, coloca-se o paciente em decúbito lateral sobre o filme e efetua-se a radiografia. Nota: Sempre realizar o exame simples antes do contrastado, para avaliar o padrão da radiografia e descartar a presença de alteração detectável sem contraste. 
IMAGEM 
Na ausência de alterações, o contraste passará imediatamente para o estômago, deixando resíduos entre as pregas do esôfago, determinando imagem de linhas longitudinais que se estendem até a entrada do abdome ou próximo a este ponto. A não detecção da coluna de contraste, ou a visualização da mesma até o terço médio do tórax, sem dilatação do esôfago, não caracteriza alteração. Isto se deve à passagem livre e rápida do contraste para o estômago (fig.2 A). 
No gato, no terço caudal do esôfago, existem pregas transversais além das longitudinais, determinando uma imagem semelhante a espinha de peixe, quando preenchidas por contraste (fig.2 B).
Figura 2. – Esofagograma. Imagem normal de esôfago de cão (A), de gato (B).
Figura 2 A Figura 2 B
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
As alterações de esôfago classificam-se em intraluminais (ex: corpo estranho, fig..3), intramurais (ex: nódulos de Spirocerca lupi, fig. 6) ou periesofágicas (ex: neoplasia adjacente ao esôfago, fig. 5). 
Sinais clínicos: dificuldade de deglutição, regurgitação e, eventualmente, tosse.
Figura 3 – Imagens radiográficas de corpos estranhos radiopacos em esôfago de cão.
OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA POR CORPO ESTRANHO 
Os corpos estranhos podem ser radiopacos (Fig. 3), ou radiolucentes (Fig. 4). Os primeiros são visualizados ao exame radiográfico simples, já os últimos necessitam de esofagograma para sua identificação, quando haverá interrupção parcial ou total da coluna de contraste na trajetória do esôfago, dilatando a luz do mesmo cranialmente ao corpo estranho. 
Os pontos onde mais frequentemente se instalam os corpos estranhos são: porção terminal de esôfago cervical (pela resistência à distensão na entrada do tórax), anterior à base do coração (pelas estruturas da região) e na porção terminal do esôfago (pela limitação proporcionada pelos pilares do diafragma).
Fig A Fig B
Figura 4 – Imagens de corpo estranho radiolucente (setas) em esôfago de um cão. Exame simples (A) e esofagograma (B).
COMPRESSÃO ESOFÁGICA 
Pode ocorrer por aumento de volume de linfonodos mediastinais, hipertrofia ou neoplasia de timo, ou massas adjacentes ao esôfago (fig. 5).
Fig A Fig B
Figura 5 – Massa comprimindo o esôfago cervical (setas pretas). Exame simples (A) e esofagograma (B). Contraste impedido de progredir livremente (seta branca).
RUPTURA DE ESÔFAGO 
Quando ao exame radiográfico simples for evidenciado ar nos tecidos adjacentes ao esôfago, deve-se suspeitar de ruptura ou perfuração do mesmo. Utiliza-se, então, composto orgânico para confirmar o diagnóstico, o que será demonstrado por extravasamento do contraste para fora da luz esofágica. 
DIVERTÍCULO ESOFÁGICO 
Não produz sinal clínico, a menos que seja muito grande. Pode ser congênito ou adquirido. Aparece, ao esofagograma, como uma saculação na parede do órgão. 
ESOFAGITE 
Diagnóstico pouco comum pelo estudo radiográfico. Pode levar a espessamento da parede em casos crônicos ou demonstrar irregularidade nas pregas do esôfago. 
ESTENOSE ESOFÁGICA 
Redução da luz por espessamento da parede, consequente a fibrose após lesão, tumor ou nódulos de Spirocerca lupi (fig. 6).
Figura 6 – Nódulo de Spirocerca lupi em esôfago de cão (setas), produzindo estenose (não identificada nesta imagem).
NEOPLASIAS 
Não são comuns em cães, sendo diagnosticadas, embora raramente, em gatos. A imagem radiográfica demonstra irregularidade da parede do esôfago, evidenciada ao esofagograma. 
HÉRNIA DE HIATO 
Esta alteração ocorre quando uma porção do estômago passa pelo hiato esofágico e penetra no tórax. A hérnia pode ser axial ou paraesofágica. A primeira ocorre quando parte do estômago escorrega intermitentemente para o tórax através do hiato. A segunda, quando parte do estômago penetra no tórax pelo hiato, lateralmente ao esôfago. 
INVAGINAÇÃO GASTRO-ESOFÁGICA 
O estômago invagina para o interior do esôfago e, eventualmente, leva junto porção do duodeno, baço e pâncreas, produzindo uma dilatação esofágica, que apresentará densidade alterada na porção terminal. Ao esofagograma é possível visualizar o padrão pregueado da mucosa do estômago na luz do esôfago. Observa-se, também, a ausência de qualquer imagem correspondente ao estômago na cavidade abdominal (fig. 7).
Figura 7 – Esofagograma demonstrando intussuscepção gastro-esofágica em cão.
DILATAÇÃO PARCIAL DE ESÔFAGO 
Devido à constrição ou obstrução do esôfago, em determinado ponto, ocorrerá dilatação do órgão cranialmente a este ponto. Uma das causas mais comuns é o arco aórtico direito persistente (fig.8).
Figura 8 – Esofagograma demonstrando dilatação parcial de esôfago (setas).
MEGAESÔFAGO 
Observa-se aumento da luz do esôfago em toda a sua extensão, até a entrada do abdome. Às vezes dispensa o exame contrastado (fig. 9 A). Para preenchimento do órgão dilatado, é necessária uma quantidade de contraste bem maior que a recomendada para o esofagograma (fig. 9 B). Megaesôfago pode ser causado por acalasia ou tumor de cárdia, por exemplo.
Figura A Figura B
Figura 9 – Megaesôfago em cão. A- Exame simples demonstrando as paredes do esôfago (setas) e ar no interior. B- Esofagograma demonstrando quantidade insuficiente de contraste devido à grande distensão.
ABDOME 
Ao avaliar-se o abdome como um todo, deve-se considerar tamanho, densidade e localização de cada órgão, bem como o conteúdo e o grau de repleção das vísceras ocas. Para detectar-sealteração, é indispensável ter conhecimento da imagem normal do organismo animal (fig. 10 e 11).
ESTÔMAGO 
Este órgão localiza-se na porção cranial do abdome, aparecendo parcialmente sobreposto ao fígado nas radiografias. Ao exame simples, pode ser facilmente identificado por conter, usualmente, gás no seu lúmen. Em posição VD, no cão, cárdia e região fúndica do estômago estão localizados à esquerda da linha média, ficando a região pilórica à direita. No gato, o estômago está localizado em sua totalidade no lado esquerdo, tendo o piloro na linha média. Na projeção lateral, dependendo do decúbito (direito ou esquerdo), a coleção de gás que tende a subir, se localizará na região fúndica (decúbito direito/ projeção lateral direita) ou na pilórica (decúbito esquerdo/ projeção lateral esquerda).
Figura A figura B
Figura 10 – Abdome normal de cão. Incidência lateral (A) e ventro-dorsal (B). Fígado (seta longa preta), alça do intestino delgado (seta pequena branca), estômago (seta grossa branca) e cólon descendente com gases e fezes (seta grossa preta).
Figura 11 – Abdome normal de felino. Cólon descendente (seta fina preta), fígado (seta branca), rins sobrepostos na incidência lateral e rim esquerdo na ventro-dorsal (seta grossa preta).
GASTROGRAFIA OU GASTROGRAMA
É o exame contrastado do estômago, sendo o sulfato de bário o meio de contraste indicado rotineiramente. Diante de suspeita de perfuração de parede, este deve ser substituído por composto iodado. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA: 
Visando avaliação do estômago, indica-se jejum de 8 horas previamente ao exame, se as condições do paciente o permitir. Presença de conteúdo no estômago após jejum, sugere obstrução ou espasmo de piloro. 
Com auxílio de seringa, via oral, ou através de sonda diretamente no estômago, administra-se o meio de contraste na dose de 5 a 12ml.kg-1 de peso do animal. Imediatamente, efetua-se a primeira radiografia, para avaliar a passagem do contraste para o duodeno (fig. 12), repetindo-se aos 5, 15, 20 e 60 minutos após, avaliando-se as imagens obtidas, até chegar ao diagnóstico. Indica-se incidências VD, lateral esquerda, lateral direita e, se necessário, DV e obliquadas. 
Nota: É importante que o paciente seja mantido em local tranquilo, preferencialmente, junto ao proprietário, para que o estresse não interfira na progressão do contraste. 
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
São sinais de desordem gástrica: dor abdominal, vômito, anorexia, podendo chegar a temperatura elevada, perda de peso, desidratação e fadiga. 
CORPO ESTRANHO 
Pode ser radiopaco, que será visualizado ao exame simples, ou radiolucente, evidenciado por pequena quantidade de contraste administrada que o envolverá. Plástico e vidro são exemplos de corpos estranhos radiolucentes.
Figura 12 – Imagem do estômago de cão ao exame contrastado.
TORÇÃO GÁSTRICA 
O estômago apresenta-se distendido por gases e / ou conteúdo alimentar e líquidos, com o piloro deslocado de sua posição normal. Este quadro caracteriza emergência, não sendo indicado o uso de contraste.
DILATAÇÃO GÁSTRICA 
O estômago apresenta-se distendido, permanecendo o piloro em sua posição normal (fig.13).
Figura 13 – Dilatação gástrica por obstrução de piloro em um cão.
TUMORES E ÚLCERAS 
Os tumores gástricos são raros em pequenos animais, já as úlceras ocorrem, especialmente, causadas pelo uso indiscriminado de antiinflamatórios. O diagnóstico radiológico destas últimas é feito pela constatação de contraste preenchendo-as. Não é de fácil visualização devido às pregas gástricas que podem levar a erros. O mais indicado, para o diagnóstico definitivo, é a endoscopia. 
INTESTINO DELGADO 
EXAME RADIOGRÁFICO SIMPLES 
As alças intestinais serão mais facilmente distinguidas ao exame radiológico quando apresentarem gás em sua luz ou conteúdo de densidade diferente dos tecidos adjacentes. Gordura na cavidade peritonial, por ter densidade radiológica diferente das vísceras, proporciona distinção entre as mesmas. Animais muito magros ou jovens, têm imagem do abdome bastante homogênea pela ausência de gordura. Ainda, na presença de líquido livre na cavidade, como em caso de ascite, peritonite, hemoperitônio, ou qualquer efusão peritonial, haverá uma opacificação homogênea da imagem, dificultando ou impedindo totalmente a distinção de qualquer estrutura. 
TRÂNSITO INTESTINAL 
É o exame contrastado das alças intestinais. Deve ser precedido, sempre, por exame simples. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
Após preparo com jejum de 24 horas (água sem restrição), efeito de laxante suave e enema efetuado 6 horas antes do exame, administra-se via oral ou por sonda gástrica, o sulfato de bário na dose de 8 a 12ml.kg-1 de peso do animal. Dependendo do quadro clínico, como em casos de anorexia, em que o paciente já vem há dias sem se alimentar, o preparo será dispensado.
Da mesma forma vista na gastrografia, ao fim da administração do contraste, efetua-se a primeira radiografia, para observar a passagem do mesmo do estômago para o duodeno. Repete-se a avaliação 15 minutos após e uma hora, novamente, quando em condições normais, todo o intestino delgado estará delineado pelo contraste. O trânsito poderá estar acelerado em caso de enterite, ou retardado pelo estresse do animal devido à manipulação. Três horas após a administração do contraste, pode-se verificar a passagem do mesmo ao cólon e avaliar o esvaziamento do estômago. 
Num paciente adequadamente preparado para o exame, o intestino apresentará diâmetro uniforme, superfície mucosa relativamente lisa e parede fina, quando em condições normais de saúde (fig. 14 A e B).
Figura A Figura B
Figura 14 - Trânsito intestinal normal em cão. A - Intestino delgado em projeção ventro-dorsal e B - Projeção lateral. Estômago apresenta resíduo do contraste.
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
Os sinais clínicos incluem vômito, diarréia, anorexia, perda de peso, desidratação, dor abdominal e /ou melena. 
OBSTRUÇÃO 
A obstrução pode ser completa ou parcial. No primeiro caso, a imagem radiográfica demonstrará dilatação por gases ou conteúdo alimentar das alças intestinais, anteriores ao ponto de obstrução (fig.15). No segundo, não haverá retenção significativa de gases, podendo necessitar contraste para o diagnóstico. Quando a causa for corpo estranho linear, o contraste proporcionará imagem de franzimento do segmento da alça que o contém (fig. 16). 
ENTERITE 
Radiologicamente diagnosticada pela velocidade aumentada do trânsito intestinal (o contraste passa muito rapidamente) e/ou por significativa quantidade de gases na luzintestinal, demonstrada por radiolucência. Irregularidade na superfície da mucosa ou estreitamento do lúmen só será observado em casos crônicos. 
DIVERTÍCULO 
Pode ser adquirido ou congênito, sendo mais comum o consequente a corpo estranho. Apresenta-se como uma saculação na parede da alça intestinal. 
INTUSSUSCEPÇÃO 
Poderá produzir obstrução completa ou incompleta. A invaginação de uma porção da alça em outra determina, eventualmente, uma imagem de uma estrutura tubular com densidade água, comparada por alguns autores a uma salsicha. Evita-se a administração de contraste, dando-se preferência ao exame ecográfico em lugar do contrastado. Quando causar obstrução completa a imagem será semelhante à vista na figura 15.
Figura 15 – Radiografia simples: obstrução intestinal em projeção lateral e ventro-dorsal.
Figura 16 – Trânsito intestinal em projeção ventro-dorsal e lateral, evidenciando corpo estranho linear no intestino delgado de um felino.
HÉRNIAS 
As alças intestinais, com seu conteúdo gasoso ou com contraste, ou outros órgãos, como fígado, útero, estômago, serão visualizados fora da cavidade abdominal. Ex: Hérnia diafragmática (vísceras insinuadas no tórax) (fig. 17 A), hérnia inguinal (na região inguinal) (fig. 17 B).
Figura Afigura B
Figura 17 – Hérnia diafragmática. A - Perda da linha do diafragma, presença de alças intestinais com gases e estruturas radiopacas insinuadas no tórax. B - Hérnia inguinal em uma cadela prenhe. Corno uterino com fetos compõe o conteúdo herniário.
INTESTINO GROSSO 
O intestino grosso inclui ceco, cólon e reto. Este segmento do intestino é facilmente identificável ao exame radiológico por sua localização, tamanho e conteúdo. O ceco no cão, com forma de “C”, cheio de gás, é identificado no lado direito do abdome em projeção VD. Nesta projeção, observa-se o cólon ascendente no lado direito do abdome, cólon transverso, da direita para esquerda e descendente no lado esquerdo, descendo até o reto. Este último é a estrutura intrapélvica, localizada entre a superfície ventral do sacro e o assoalho da pelve em projeção lateral. 
COLONOGRAFIA OU ENEMA BARITADO 
É o exame contrastado do intestino grosso. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
As incidências e o preparo são os mesmos do trânsito intestinal. É aconselhável a sedação para evitar o desconforto do paciente. Seringa com bico ou sonda é utilizada para administrar o contraste no reto. A dose indicada é de 5 a 12ml.kg-1 de peso. Imediatamente efetuam-se as radiografias. 
Para exame de duplo contraste, proporciona-se a eliminação do contraste positivo e administra-se ar na mesma dose do primeiro. As paredes do cólon delineadas pelo contraste positivo são avaliadas para alterações na mucosa e lesões intramurais. 
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
São as mesmas que acometem o intestino delgado, mais megacólon e fecaloma (fig. 18 A), hérnia perineal (fig. 18 B), atresia anal (fig. 19) e intussuscepção íleo-cólica (fig. 20).
Figura A figura B
Figura .18 – A- Megacólon com conteúdo fecal, em projeção lateral. B-Hérnia perineal.
Figura 19 – Atresia anal em felino de 4 dias de vida. Alças intestinais distendidas por gases.
Figura 20 – Intussuscepção íleocólica em cão. Alças do intestino delgado apresentam-se distendidas por gases, na projeção lateral. Contraste usado na colonografia progrediu até o ponto da invaginação, na junção íleocólica.
MASSAS TUMORAIS 
Pode ocorrer o desenvolvimento de massas no abdome, as quais se originam em qualquer órgão ou mesmo no mesentério, o que é difícil de especificar ao exame radiográfico. É importante, diante de massas que ocupam grande parte do abdome (fig. 21), não se fazer confusão com efusão pleural, observando o limite que aquelas demonstram, diferentemente das efusões que se distribuem por toda a cavidade. Incidência VD auxilia a localização das massas, bem como incidência lateral em estação, permite a observação do líquido colecionado ventralmente nesta posição.
Figura 21 – Massa no abdome (tumor no baço) e tórax do mesmo paciente com metástases pulmonares.
ÓRGÃOS ANEXOS 
PÂNCREAS 
Este órgão não é distinguido ao exame radiológico. Quando aumentado de tamanho, em geral por pancreatite ou tumor, poderá aparecer como uma massa deslocando as vísceras adjacentes. A ultrassonografia aqui, bem como no baço, proporcionará esclarecimento. 
FÍGADO 
Em projeção VD o fígado se apresenta na radiografia como uma estrutura de densidade água, homogênea, na região mais cranial do abdome, com forma convexa limitada pelo diafragma e, irregularmente côncava em sua borda caudal, em contato com o estômago, duodeno mais à direita e rim direito. Em projeção lateral, este órgão apresenta forma triangular, limitado pelo diafragma e parede abdominal ventral, tendo sua borda caudal formando um ângulo bem definido, ultrapassando ligeiramente o último arco costal (fig. 10 e 11). 
O fígado poderá apresentar-se aumentado de tamanho (fig. 22), ultrapassando significativamente o limite normal, perdendo o aspecto afilado de suas bordas, as quais aparecem arredondadas. Exemplos de causas de hepatomegalia são neoplasias hepáticas, carcinoma de ducto biliar, cirrose em sua fase aguda,, intoxicação e congestão por insuficiência cardíaca direita. Deslocamento caudal das estruturas adjacentes auxiliam no diagnóstico. Já, o fígado diminuído de tamanho, é característico de cirrose hepática. Com o exame ultrassonográfico será possível avaliar-se o parênquima e os limites hepáticos, fazendo diagnóstico o diferencial.
Figura 22 – Imagem radiográfica de hepatomegalia em cão.
BAÇO 
Apresenta-se na radiografia como estrutura triangular, com a mesma densidade do fígado, situado no lado esquerdo do abdome, caudal ao estômago em projeção VD e ventralmente em projeção lateral (fig. 23), sendo o decúbito lateral direito preferencial, pela posição tomada pelo órgão, determinando boa imagem. Poderá estar aumentado de tamanho quando o paciente estiver sob efeito de anestésico, período pós-vacinal ou em casos patológicos como linfossarcoma (fig. 21).
Figura 23 – Radiografia de abdome normal de cão, com evidência do baço (seta).
SISTEMA REPRODUTOR 
MACHO 
PRÓSTATA 
Na maioria das raças de cães e nos gatos, a próstata normal não será identificada na radiografia, ou o será parcialmente. Localizada caudalmente à bexiga, ao redor da uretra, tem sua visualização, nos cães, dependente do conteúdo urinário, uma vez que é deslocada cranialmente quando há repleção vesical (fig. 1). Estará aumentada em casos de neoplasia, prostatite ou hiperplasia prostática benigna. Só a ultrassonografia ou outro meio de auxílio ao diagnóstico poderá fornecer esclarecimento quanto ao diagnóstico.
Figura 1 – Próstata aumentada de volume em cão (seta).
URETRA 
Vista no sistema urinário. 
TESTÍCULOS 
Devem ser investigados por outro meio que não o radiológico. 
SISTEMA REPRODUTOR
FÊMEA 
O útero consiste em colo, corpo e cornos, estes últimos totalmente dentro do abdome, enquanto o corpo se encontra no abdome caudal e pelve. Os ovários estão localizados caudalmente aos rins. Estas estruturas, componentes do sistema reprodutor das fêmeas, não são identificáveis ao exame radiográfico quando em condições normais de saúde. Ultrassonografia é o meio de diagnóstico por imagem indicado para avaliá-las, embora, a radiografia possa ser utilizada na falta deste recurso. 
PRENHEZ 
Esta condição está entre os casos passíveis de serem diagnosticados radiograficamente. É importante ter-se conhecimento da história clínica da paciente, uma vez que até em torno do 42° dia de gestação na cadela e 39° dia na gata, não haverá deposição de cálcio no esqueleto dos fetos, podendo levar à confusão com piometra que será discutida adiante. Após a calcificação dos esqueletos, se poderá visibilizar cabeça, coluna e membros, sendo que, em condições normais, a coluna estará distendida ou suavemente curvada (fig.2) e o crânio apresentará continuidade em seu contorno, exceto na região da fontanela. A radiografia é um meio confiável para a contagem do número de fetos, sendo que para este fim, conta-se os crânios.
Figura 2 – Gestação em cadela. Presença de feto com características normais.
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
OVÁRIOS 
Quando os ovários estiverem aumentados de tamanho, por exemplo, em caso de tumoração, poderão ser visualizados como massa densidade água deslocando estruturas adjacentes, embora o diagnóstico não possa ser afirmado. 
ÚTERO 
PIOMETRA 
Esta alteração, bem como hemometra, mucometra ou hidrometra se caracterizam por aumento do volume uterino, o qual apresenta-se como uma estrutura de densidade água, homogênea, partindo da porção caudal do abdome em sentido cranial, variando de tamanho, conforme o conteúdo do mesmo (fig. 3). Durante a involução uterina pós-parto, também se poderá detectar aumento desta estrutura, podendo haver confusão se não for conhecida a história da paciente.
Figura 3 – Radiografia de abdome de cadela com piometra. Setas apontam os cornos uterinos distendidos.
FETO MUMIFICADO 
Após a morte do feto, não havendo infecção, ocorrerá reabsorção dos tecidos moles, fazendo com que a estrutura óssea torne-se muitoevidente. A coluna se apresentará dobrada ou enrolada e é possível perceber sobreposição dos ossos do crânio (fig. 4 A).
Figura 4 – Radiografias de abdome: A- Fetos mumificados. Seta aponta crânio com ossos sobrepostos. B- Feto enfisematoso, caracterizado pela radiolucência, gás, no interior e em torno do mesmo.
FETO ENFISEMATOSO 
Em caso de infecção, os fetos mortos apresentarão áreas de radiolucência em seu interior e ao redor, correspondente ao gás produzido (fig. 4 B). Havendo morte do embrião e contaminação, poderá ocorrer evidência só de gás no interior do útero, caracterizando fesometra (fig. 5)
Figura 5 – Radiografia de abdome demonstrando fesometra em cadela
PRENHEZ ECTÓPICA 
Caracterizada pela localização dos fetos fora dos cornos uterinos. A densidade dos esqueletos se apresentará semelhante a dos mumificados. 
DISTOCIA 
Situação na qual o parto normal fica impedido. O exame radiológico é de grande auxílio, demonstrando apresentação ou tamanho dos fetos, incompatível com parto normal.
SISTEMA URINÁRIO 
Este sistema compreende rins, ureteres, bexiga e uretra. Ao exame radiológico simples apenas rins e bexiga são visualizados, sendo que os primeiros são melhor distinguidos das demais estruturas da cavidade abdominal, quando há gordura no retroperitônio. A bexiga depende de seu conteúdo para ser identificada. 
Para adequada avaliação do sistema urinário é necessário o preparo do animal, que consiste na limpeza do trato digestório, sempre que as condições do paciente o permitir. 
Os rins são móveis, usualmente identificáveis na porção dorsal do abdome, em projeção lateral, apresentando-se parcialmente sobrepostos (fig. 1). No posicionamento VD observa-se que o rim direito se localiza mais cranialmente que o esquerdo. No cão, os rins têm, em média, 2,5 a 3,5 vezes o comprimento da 2ª vértebra lombar. No gato, 2 a 3 vezes o tamanho da 4ª vértebra lombar. 
Os ureteres se estendem da pelve renal ao trígono da bexiga, na região dorso caudal desta, necessitando de meio de contraste para serem identificados radiologicamente. 
A bexiga é visualizada sobre o assoalho da cavidade abdominal caudal. À medida que se torna cheia, mais cranialmente se estende (fig.1). 
A uretra não é visualizada radiologicamente em condições normais, mas no canino macho o osso peniano indica a posição terminal desta estrutura.
EXAMES CONTRASTADOS 
UROGRAFIA EXCRETORA 
É a técnica utilizada para melhor avaliação radiológica das estruturas do sistema urinário. É indicado preparo do paciente com dieta hídrica por 24 horas, laxante suave e, se necessário, enema morno 6 horas antes do exame, para limpeza completa do trato digestório. Para maior conforto do animal, o mesmo poderá ser sedado, o que não é imprescindível. 
Após avaliação do preparo e fatores de exposição através do exame simples, inicia-se o procedimento da urografia excretora: via endovenosa, administra-se composto iodado específico para vias urinárias, em geral à base de diatrizoato sódico e diatrizoato de meglumina, na dose de 3ml.kg-1. Ao término da administração do contraste efetua-se a primeira radiografia, nas incidências lateral e VD, seguindo-se de outras aos 2, 5 e 10 minutos. Neste exame observa-se primeiramente os rins opacificados, a seguir os ureteres que aparecem como duas linhas radiopacas estendendo-se da pelve renal até o trígono da bexiga, onde se inserem e, finalmente, esta última preenchida por contraste diluído na urina (fig. 2).
Figura .1 – Radiografia simples do abdome de um felino: rim direito mais cranial e esquerdo caudalmente, parcialmente sobrepostos (setas pequenas) e bexiga (seta grande).
Figura 2 – Urografia excretora em uma cadela, projeção lateral e VD evidenciando rins, ureteres e bexiga, esta última com defeito de preenchimento causado por neoplasia.
PNEUMOCISTOGRAFIA 
Ar ou óxido nitroso na dose de 6 a 12ml.kg–1 é injetado para o interior da bexiga via cateter adaptado a uma seringa, até que o órgão esteja moderadamente distendido. Pode-se recorrer a sedação em caso de manifestação de dor, visando conforto do paciente. É importante a remoção de toda a urina presente na bexiga antes da administração do contraste negativo (fig. 3).
Figura .3 – Pneumocistografia evidenciando urólitos radiolucentes e sonda. A imagem foi delineada por linha pontilhada por ser de difícil visibilização.
CISTOGRAFIA 
Contraste iodado é diluído a 5% em solução fisiológica e introduzido na bexiga por meio de uma sonda uretral até que o órgão esteja moderadamente distendido, o que requer em torno de 6 a 12ml.kg –1 (fig. 4 A e B).
Figura.4 – Cistografia, em projeção L e VD demonstrando massa tumoral no interior da bexiga de uma cadela. Diagnóstico comprovado em cirurgia.
CISTOGRAFIA COM DUPLO CONTRASTE 
O contraste positivo é introduzido na bexiga em quantidade suficiente para envolver a mucosa vesical. O excesso é removido, administrando-se, então, ar ou óxido nitroso até obter moderada distensão do órgão. Este exame proporciona boa avaliação da mucosa.
RINS 
DEFEITOS CONGÊNITOS 
Entre os defeitos congênitos, cita-se a aplasia, a ectopia e a hipoplasia renal, podendo ser este último afuncional. Neste caso, o outro rim pode ser hipertrofiado para compensar. Estas alterações são melhor demonstradas pela urografia excretora. 
HIDRONEFROSE 
Usualmente, esta alteração ocorre por obstrução de ureter (fig. 5), que pode ser consequente a massas abdominais, cálculos ou ligadura acidental em cirurgia. Ao exame radiológico o rim aparecerá como uma grande massa radiopaca de contornos lisos. 
CÁLCULO RENAL 
Também chamado de urólito, é visto como densidade radiopaca no interior da pelve renal, algumas vezes preenchendo a mesma. Se os cálculos forem radiolucentes, haverá necessidade de exame contrastado (urografia excretora) ou ultrassonográfico para confirmação. 
Nota: cálculos radiopacos são compostos de fosfato triplo ou oxalato de cálcio, enquanto os radiolucentes são formados por urato de amônia ou de cistina. 
RUPTURA RENAL 
Diagnóstico feito pela urografia excretora, onde haverá extravasamento do contraste. 
NEOPLASIA 
Poderá ser observado aumento de tamanho do rim ou irregularidade no contorno. 
CISTO RENAL 
Usualmente causa distorção no contorno do rim. Por conter líquido no interior, o cisto não se destaca do parênquima. Ultrassom é o meio ideal para este diagnóstico. 
NEFRITE 
Diagnosticada por outros meios que não o radiológico. Rim pequeno e nodular poderá sugerir nefrite crônica ou rim terminal. 
INFARTO RENAL 
Áreas de infarto poderão ser demonstradas como não funcionais à urografia excretora, isto é, não opacificadas. 
URETERES 
Cálculo, ruptura de ureter e hidroureter (fig. 5) são alterações passíveis de ocorrer, sendo que estas últimas são detectadas ao exame contrastado.
Figura 5 – Hidroureteres demonstrados por urografia excretora em cão.
BEXIGA 
CISTITE 
O meio de imagem indicado para este diagnóstico é o ultrassom, uma vez que a mucosa vesical não é distinguível ao exame radiográfico simples e, mesmo à cistografia ou pneumocistografia, discreta alteração da mucosa poderá ser imperceptível. 
CÁLCULOS 
São comuns em cães. Se radiolucentes, poderão depender de contraste negativo para serem evidenciados. Neste caso, se apresentarão um pouco menos radiolucentes que o ar (fig. 3). Quando radiopacos, são facilmente observáveis (fig. 6). Nas fêmeas é comum a presença de poucos cálculos e grandes, já que os pequenos são facilmente eliminados através da uretra curta. Nos machos observam-se cálculos de todos os tamanhos e em grande número pela dificuldade de serem eliminados, muitas vezes sendo evidenciados na uretra, especialmente na base do osso peniano (fig. 6 B). 
Em gatos, o meio de imagem mais indicado é o ultra-som, uma vez que a maior ocorrência é de cristais, difícil, se não impossível, de serem observados na radiografia. Eventualmente, se poderá observara trajetória da uretra do macho com acúmulo de cristais. 
NEOPLASIA 
Não é visualizada ao exame simples. À pneumocistografia aparecerá como uma massa radiopaca em contraste com a radiolucência do ar administrado. À cistografia a imagem será de uma massa menos radiopaca que o contraste positivo administrado (fig. 4), imagem semelhante à obtida na urografia excretora (fig. 2).
Figura 6 – A- Cálculos radiopacos na bexiga de um cão ao exame radiográfico simples. B- Muitos e pequenos cálculos preenchendo a bexiga e a uretra de um cão.
DIVERTÍCULO VESICAL
Pode ser de origem traumática ou ocorrer no ponto onde se fixava o úraco no feto (estrutura que proporciona comunicação entre a bexiga e o saco alantóide). Poderá não ter nenhum significado clínico, a não ser em casos de cistite, onde o divertículo colecionará sedimento, proporcionando recidivas. 
RUPTURA DE BEXIGA
Perceptível apenas ao exame contrastado, quando será visibilizado ar ou contraste positivo livre na cavidade abdominal. Contraste positivo é o mais indicado por ser mais facilmente observado ao extravasar (fig. 7).
Figura 7 – Ruptura de bexiga diagnosticada por cistografia, onde o contraste extravasou para a cavidade abdominal.
URETRA 
CÁLCULOS 
Poderão ser observados na trajetória da uretra de cães e gatos machos, como já comentado (fig. 6 B). 
ESTENOSE
Fratura de osso peniano no cão é a causa mais comum desta alteração (fig. 8), podendo, também, ser determinada por cálculo ou sondagem.
Figura 8 – Fratura de osso peniano em cão (seta).

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