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Questões Cartas patrimoniais 2018 1.

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 DECLARAÇÃO DE AMSTERDÃ DE 1975 
 
1. Quem publicou a Carta? 
 
A Declaração de Amsterdã foi publicada em 1975, no Congresso do Patrimônio 
Arquitetônico Europeu pelo Conselho Europeu. 
 
 
2. Do que trata a Carta? 
 
A declaração de Amsterdã, trata-se de uma carta patrimonial que aborda o reconhecimento 
da Arquitetura singular existente no continente europeu que e considerado um patrimônio 
comum a todos os povos. A carta ressalta que o patrimônio arquitetônico existente na 
Europa é parte integrante do patrimônio cultural do mundo todo. A partir dessa base, a carta 
ressalta algumas diretrizes de conservação patrimonial, urbana e questões de reabilitação. 
Tratando-se das questões de conservação patrimonial, a carta ressalta que deve ser de 
interesse comum dos países membros e também de outros países europeus, a 
conservação de bens arquitetônicos, pois eles contam a história da civilização europeia, e a 
conservação apresenta um caráter vital. A Declaração ressalta também que parte desse 
patrimônio não são apenas construções isoldadas, e sim conjuntos, cidades e aldeias que 
apresentam um grande valor histórico. 
Abordando a esfera urbanistica a Declaração de Amsterdã ressalta que o planejamento das 
áreas urbanas devem atendem as exigências das cartas de preservação, é indispensável 
que os urbanistas e os conservadores desenvolvam um trabalho multidisciplinar, não de 
uma forma secundária como se a questão da preservação não fosse importante. Esse 
trabalho multidisciplinar, desenvolve um planejamento urbano eficiente, sem 
descaracterizar a história instrinseca nos patrimonios arquitetônicos existentes. 
 
3. Qual a noção de patrimônio abordada pela Carta? 
 
A Declaração de Amsterdã aborda uma noção de patrimônio de preservação, 
caracterizando o patrimônio como uma continuidade histórica das civilizações, tendo uma 
importancia de memória e identidade. A partir disto, a noção de patrimônio se configura de 
uma forma mais “contemporrânea”, onde as construções mais antigas podem receber 
novos usos, e um novo metodo de planejamento urbano pode “(…)reencontrar os espaços 
fechados, a escala humana, a interpenetração das funções e a diversidade sócio-cultural 
que caracterizam os tecidos urbanos mais antigos”( IPHAN, Declaração de Amsterdã). 
Basicamente, a noção de patrimônio abordada na Declaração de Amsterdã ressalta que é 
importante a preservaçao dos bens arquitetônicos, de escalas do lote até a escala da 
cidade entretanto, essa preservação deve estar aliada ao desenvolvimento urbano, com o 
planejamento urbano e o planejamento fisico-territorial. 
 
 
 
 
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4. Como a Declaração aborda a questão social na reabilitação? 
 
As politicas de conservação abordadas na Declaração de Amsterdã não se resume apenas 
ao valor cultural das contruçoes e sitios historicos, mas também a seu valor de utilização. 
Segundo a Declaração, uma politica de conservação aborda também a questão da 
integração do patrimônio na vida social, dessa maneira os problemas sociais da 
conservação integrada só podem ser solucionados atraves da combinação dos valores 
sociais e culturais. Dessa maneira, podemos entender que as reabilitações de patrimônios 
não são mais caras que a construção de um bem novo, entretanto as duas perspectivas 
abordam questões sociais diferentes, que tem um grande peso não só nos proprietários dos 
imóveis, mas também em toda a estrutura social que está articulada no local: artesãos, 
comerciantes, empresários , etc. A Declaração recomenda que para evitar a especulação 
imobiliária nos bairros restaurados, com o consequente afastamento dos habitantes que 
não teriam condições de arcar com um custo de vida mais elevado, é necessária uma 
intervenção do poder público no sentido de moderar os custos financeiros, essa intervenção 
do poder público equilibra as partes garantindo incentivos a restauração concedidos aos 
proprietários fixando tetos para o valor dos alugueis, para diminuir ou completar a diferença 
existente entre os novos e velhos alugueis com a restauração urbana. 
A carta recomenda também que se permita a participação da população na elaboração de 
programas de conservação integrados, mostrando a população o valor histórico e o valor 
arquitetônico das edificações ou cidades a serem conservadas. 
 
 
5. Para aplicar os princípios de uma conservação integrada, quais ações os poderes 
locais devem adotar? 
 
A Declaração de Amsterdã recomenda que seja desenvolvida uma reforma 
profunda da legislação, com o fortalecimento dos meios administrativos. A reforma 
da legislação deve estar direcionada para a coordenação do planejamento fisico-
territorial e a proteção do patrimonio arquitetônico. Na questão de preservação do 
patrimônio arquitetônico são necesssárias algumas ações como : 
 A delimitação dos conjuntos arquitetônicos; a delimitação de zonas 
periféricas dos conjuntos, e também a delimitação de locais de utilidade 
pública a serem previstos. 
 Progamas de conservação integrada e programas de planejamento. 
 Aprovações dos projetos e as respectivas autorizações para execução dos 
trabalhos. 
 Instrumentos que concedam os cidadãos que irão reabilitar construções 
3 
 
 
antigas, vantagens financeiras, como por exemplo isenções etc. 
 As ações implicam também numa reestruturação administrative que tratará as 
questões do patrimônio arquitetônico, estabelecendo uma equipe apropriada e 
qualificada em meios cientificos, técnicos e financeiros. Essa estruturação, 
auxiliam as autoridades locais no planejamento fisico-territorial e mantem as 
relações público privadas mais estreitas. Pois a consevação integrada, requer 
medidas financeiras apropriadas, que tem diversos problemas pois em nenhum 
país europeu se conseguiu superar as demandas economicas estabelecidas 
para uma politica de conservação integrada. Entretanto, com adoção de 
algumas diretrizes é possivel se resolver os problemas e superar as demandas 
economicas impostas pelas politicas de conservação integradas. Deve ser 
elaborada uma legislação, que determine certas restrições ( CA, altura etc), 
para que a inserção seja mais harmoniosa. As ações também mostram que é 
importante a reabilitação de conjuntos arquitetônicos de interesse histórico que 
estejam degradados, o que permitiria que se reestabelecesse um equilibrio 
social. 
 
 
6. Como a Declaração de Amsterdã estabelece que o planejamento urbano deve 
abordar a conservação do patrimônio arquitetônico? 
 
A Declaração de Amsterdã recomenda que os urbanistas, e os responsáveis pelo 
Planejamento urbano e o planejamento fisico-territorial, devem respeitar as 
exigências da conservação do patrimônio, e não considera-las apenas de uma 
maneira parcial, ou de uma maneira secundária. Os urbanistas devem reconhecer 
que os espaços tem suas especificidades próprias, não se deve sobrepor as regras 
de planejamento urbano sobre as regras de conservação patrimonial, deve haver 
uma coordenação entre elas, mas sobretudo, deve-se acolher e respeitar as 
exigências estabelicidas pela legislação de conservação patrimonial. 
 
 
 
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7. O que mais chamou a atenção do grupo na carta. Comente. 
 
 
Na Declaração de Amsterdã , atraves de tudo que foi exposto, a questão mais pertinente é 
a conservação integrada entre o poder público , os agentes de conservação bem como os 
orgãos de conservação e a propria população. Acreditamos que esse tipo de medida, tem 
um resultado de conservação e preservação da memória mais eficaz. Além de tudo, outro 
ponto importante é a preservação no contexto urbano onde o planejamento urbano está 
aliado a conservação do patrimônio arquitetônico, mesmo que as edificações apresentem 
um uso contemporrâneo, a memóriae a identidade continuam sendo preservadas. 
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