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POTENCIAL DE AÇÃO Juliana Soares IBCCF/UFRJ Propriedades elétricas dos neurônios Propriedades elétricas PASSIVAS (não se autopropagam) Propriedade elétrica ATIVA (autopropagável) Potencial de Repouso Potenciais Eletrotônicos (ou locais) Pot. Receptor Pot. Pós-Sináptico Potencial de Ação Pioneiros no estudo da bioeletrogênese Limiar de Disparo Quando os potenciais eletrotônicos atingem o limiar de disparo aparece o potencial de ação. P o te n c ia l d e M e m b ra n a ( M V ) Permeabilidade seletiva dos canais sensíveis à voltagem Diferentes canais são permeáveis a diferentes íons Canais sensíveis à voltagem de Na+ Canais sensíveis à voltagem de K+ Despolarização abre canais de Na+ sensíveis à voltagem • A porção carregada positivamente do canal é atraída para a face negativa da membrana. • A despolarização diminui a atração e então o canal muda de forma e abre (canal iônico voltagem-dependente). - + FECHADO ABERTO Repouso Despolarização Repolarização Restabelecimento das concentrações iônicas iniciais Na+ K+ Cl- Na+ Abre canal de Na+ Abre canal de K+ Fecha canal de Na+ K+ Bomba Na/K Bomba Na/K Fecha canal de K+ Bomba Na/K Despolarização Repolarização Potencial de Ação O Potencial de Ação (PA) e suas fases Despolarizante e Repolarizante O Potencial de Ação é tudo ou nada Tem sempre a mesma amplitude Canal de potássio (K+) sensível à voltagem Se abre com despolarização Se fecha com repolarização Canal de sódio (Na+) sensível à voltagem Se abre com despolarização Se fecha sozinho após algum tempo (<1 ms) (período refratário) Despolarização Corrente de sódio Corrente de potássio Inativação do Canal de Na+ sensível à voltagem Repouso (fechado) Ativado (aberto) Inativado (bloqueado) + + + Período Refratário absoluto relativo → fora do período refratário Absoluto: é o tempo que um segundo potencial não consegue abrir os canais de Na+ sensíveis à voltagem (estão bloqueados) Relativo: é o tempo que um segundo potencial consegue abrir poucos canais de Na+ sensíveis à voltagem (neste caso um 2º estímulo mais intenso pode produzir PA) Fuso muscular Zona de gatilho Axônio mielinizado Neurônio sensorial Corpo celular Terminal sináptico A. Potencial receptor B. Ação integrativa C. Potencial de ação D. Sinal de saída (liberação de transmissor) amplitude P o te n c ia l d e m e m b ra n a ( m v ) Estímulo (estiramento) duração Limiar de disparo Os PAs são produzidos principalmente no segmento inicial da fibra que contém alta densidade de canais iônicos dependentes de voltagem. A entrada de corrente (Na+) em um ponto da membrana despolariza as regiões adjacentes abrindo novos canais de Na+ sensíveis à voltagem, propagando assim o PA. Na+ Auto Propagação do Potencial de Ação Na+ Na+ Na+ ... Direcionalidade do PA É devida ao período refratário onde os canais de sódio sensiveis à voltagem estão inativados A propagação do PA depende de correntes iônicas locais que se movem no interior do axônio e no meio externo. A resistência elétrica desses meios determina a intensidade da corrente. Quanto maior o diâmetro do axônio maior a velocidade de condução (menor a resistência axoplásmica) - abre canais mais distantes Diâmetro ↓ Diâmetro ↑ A bainha de mielina aumenta a velocidade de condução do PA Mielina no SN central = oligodendrocito (uma para vários axônios) Mielina no SN periférico = céls. de Schwan (muitas por axônio) S.N. Central S.N. Periférico Condução Saltatória no Axônio mielinizado O PA salta de nó em nó de Ranvier Condução Saltatória no Axônio mielinizado - Aumento da velocidade de condução quando comparada com o axônio não mielinizado Na desmielinização (doenças como esclerose múltipla e síndrome de Guillain-Barre) ocorre um atraso ou até mesmo a interrupção da propagação do PA. CALIBRE E MIELINA E A VELOCIDADE DO PA (em metros por segundo) Os anestésicos locais bloqueiam os canais de sódio sensíveis à voltagem bloqueando assim a condução do impulso nervoso. Quanto menos mielinizada e de menor diâmetro for a fibra maior será o bloqueio. Fuso muscular Zona de gatilho Axônio mielinizado Neurônio sensorial Corpo celular Terminal sináptico A. Potencial receptor B. Ação integrativa C. Potencial de ação D. Sinal de saída (liberação de transmissor) amplitude O neurônio sensorial transforma um estímulo físico em atividade elétrica. P o te n c ia l d e m e m b ra n a ( m v ) Estímulo (estiramento) duração Limiar de disparo O sinal de entrada é proporcional à amplitude e à duração do estímulo. Só é gerado um potencial de ação quando o potencial receptor for maior que um determinado limiar de disparo. Aumento na amplitude do sinal de entrada acima do limiar aumenta a frequência de disparo, mas não aumenta a amplitude do sinal. A. Potencial receptor B. Ação integrativa C. Potencial de ação D. Sinal de saída (liberação de transmissor) O potencial de ação é do tipo tudo ou nada e possui sempre a mesma amplitude. Quanto maior a amplitude do estímulo, maior é a frequência de disparo. Quanto maior a duração do estímulo, mais longa é a duração dos disparos. O número de PAs determina a quantidade de neurotransmissor liberada. Função e características do potencial de ação (PA). Sequência de eventos do PA. Direcionalidade da propagação do PA e período refratário. Fatores que aumentam a velocidade de propagação do PA. A ação dos anestésicos locais.
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