Osteoartrite de Joelho

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA
CURSO DE FISIOTERAPIA
Orientador: Roberto Procópio Pinheiro
Supervisor: Marcos Antonio Pereira Brito
OSTEOARTRITE DE JOELHO
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INTRODUÇÃO
A osteoartrite de joelho, conhecida como gonartrose, é um dos tipos mais frequentes de artrose e é caracterizada pelo desgaste da articulação de joelho, sendo: fêmur, tíbia e patela.
Seu acometimento pode ser primário: desgaste natural da articulação por uso;
Ou acometimento secundário a outras lesões: fraturas, osteonecrose, ou acometimento em tal articulação, e muitas vezes ocasionada pela má posição estrutural das articulações do joelho.
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QUADRO ÁLGICO
Progressivo no joelho, agravando-se aos esforços a movimentação excessiva;
Limitação articular;
Rigidez articular;
 Aumento do volume e deformidade do joelho.
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INTRODUÇÃO
Complexa articulação
Estabilidade 
Movimento suave
Proteção
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ESTRUTURA ARTICULAR
Côndilos femorais
Meniscos
Cápsula Fibrosa
Membrana sinovial
Ligamentos 
Tendões
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FORMAÇÃO OSSEA 
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ARTICULAÇÕES 
Femorotibial
Gínglimo (dobradiça)
Trocóide (pivô)
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ARTICULAÇÕES 
Fêmur Patelar 
Plana (artrodia)
Movimentos
 
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ARTICULAÇÕES 
Tibiofibular
Sindesmose 
Movimentos
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BIOMECÂNICA DO JOELHO
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MÚSCULOS
Rotadores Externos
Rotadores internos 
Flexão
Extensão
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LIGAMENTOS 
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LIGAMENTOS 
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SISTEMA NERVOSO 
Inervação do joelho;
Nervo isquiático (ramificações)
Nervo fibular comum
 Nervo tibial
Nervo cutâneo posterior da coxa 
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SISTEMA VASCULAR 
Anastomose (artérias)
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CONSIDERAÇÕES 
Joelho
Parte de uma cadeia cinética
Movimento normal
Incapacidade de dissipação de forças
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FISIOPATOLOGIA 
Gonartrose doença articular degenerativa ocasiona a perda do espaço da cartilagem gerando crepitação dor , perda de mobilidade dos MI.
Artrite Diminuição da cartilagem e liquido sinovial Crepitação inflamação subcondral .
Artrose diminuição dos movimentos dos MI Formação osteófitos impactos Dor.
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FISIOPATOLOGIA 
Membrana sinovial Metaloproteinases + citosinas = Dor e Inflamação
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CADEIA LESIONAL 
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SINTOMATOLOGIA E ESTÁGIOS 
 O desgaste da cartilagem articular é em primeira fase, assintomático. O comportamento motor já apresenta modificações antes do paciente manifestar sintomas articulares. 
 Segundo Becker e Dolken (2008), a artrose é dividida em três estágios.
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ESTÁGIO I 
SINTOMAS
Instabilidade articular progressiva
Dor em conseqüência à constante solicitação e à fadiga
Tensão muscular
Redução da mobilidade
Alteração do comportamento motor
Lesão da cartilagem
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ESTÁGIO II 
SINTOMAS
Dor aos movimentos sem carga
Dor durante a mobilização passiva
Dor ao iniciar os movimentos
Dor ao frio
Diminuição de força muscular
Desgaste cartilaginoso e espessamento ósseo subjacente à cartilagem articular
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ESTÁGIO III 
SINTOMAS
Abrasão superficial óssea
Osteófitos 
Inflamação articular e edema dos tecidos
 moles
Derrame articular 
Rigidez matinal
Dores em repouso, noturnas e persistentes
Aumento das contraturas articulares até à deformidade e rigidez articular completa
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EXAMES DE IMAGEM
RAIO - X
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EXAMES DE IMAGEM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO 
 Anamnese 
Idade
Houve lesão?
Quando começou?
Qual tipo de dor? 
Certas posições ou atividades tem efeito aumentado ou diminuído sobre a dor?
Há crepitação? 
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DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO 
 Avaliação Postural
Pelve 
Joelhos ( varo, valgo)
Patelas (Altas, baixas, mediais)
Pés (Plano, cavo)
Retro pé (varo, valgo)
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DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO 
 Palpação 
 Marcha (Antálgica ou dolorosa)
 Força Muscular (Quadríceps, isquiotibiais, grácil, poplíteo, gastrocnêmico)
 ADM ( Quadril e Joelhos)
 Exames Complementares 
Testes Especiais (Teste de bocejo medial, teste de gaveta posterior, gaveta anterior) 
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OBJETIVOS
 Melhorar os sinais e sintomas dolorosos
 Prevenir atrofias
 Prevenir perdas de ADM
 Informar ao paciente sobre posturas nas AVD’s 
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
 Exercícios isométricos
 Crioterapia
 Mobilização e manipulação articular
 Treino de equilíbrio e propriocepção
 Eletroterapia
 Alongamento
 Bandagem elástica
 Crochetagem
 Orientação
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CONCLUSÃO
	Artrose é a doença articular degenerativa mais frequente e a cartilagem sinovial é o tecido inicialmente alterado. Esta está aderida à superfície dos ossos que se articulam entre si. 
	A fisioterapia apresenta vários métodos que podem ajudar a aliviar os sintomas, evitar que a patologia provoque danos que levam a limitação funcional.
	Porém, o tratamento fisioterapêutico não cabe apenas quando a doença já está instalada. A fisioterapia preventiva, com objetivo de atuar sobre os fatores etiológicos de uma enfermidade, evitando que esta venha se instalar, e consequentemente que danos e deformidades ocorram, tem grande relevância para a sociedade.