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TCC PRONTO E FORMATADO CRISTIANE MORATTO

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8 
 
INTRODUÇÃO 
 
O objetivo deste trabalho é um estudo sobre a eficácia ou não das medidas 
protetivas, ou seja, a lei 11.340/06, popularmente conhecida como Lei Maria da 
penha. 
Qual tem sido os benefícios ou malefícios da lei nos últimos anos? será que 
a lei serve mesmo para inibir os ataques de fúria dos maridos/companheiros que 
deveriam proteger e amar suas esposas? Até que ponto tais medidas coíbem o 
agressor, de que maneira são estabelecidas e se existe algum tipo de fiscalização 
para saber se estão sendo cumpridas? 
Esta lei garante a segurança, estabilidade emocional, psicológica e a 
assistência social de que a mulher precisa para voltar a ter uma vida após esses 
episódios de agressões. 
Diante dessa premissa é que analisaremos a lei como um todo, o seu 
surgimento, benefícios, e como se dá as medidas protetivas em favor ou desfavor da 
vitima nos casos de violência, a eficácia ou não dessas medidas de proteção que o 
judiciário impõe como forma de coerção para tentativa de solução do problema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
PORQUE LEI MARIA DA PENHA. 
 
A Lei Maria da penha recebeu este nome devido à luta de uma mulher, 
contra seu companheiro que queria a todo custo se livrar da esposa. 
O ocorrido foi em Fortaleza, Ceará em Maio de 1983. Um casal, com três 
filhas pequenas, chega em casa. O marido é economista e professor universitário. A 
mulher, farmacêutica bioquímica com mestrado em parasitologia. Ela põe as 
crianças para dormir. Ele vai para a sala e liga a TV. Ela toma banho e vai se deitar. 
De repente, acorda com um tiro nas costas. Imediatamente pensa: "Acho que meu 
marido me matou". Desmaia. Quando recobra a consciência, vê muitas pessoas à 
sua volta. São os vizinhos. Assustados, enquanto esperam a ambulância, comentam 
que houve uma tentativa de assalto. O marido está na sala com o pijama rasgado e 
uma corda enrolada no pescoço. Por enquanto, só ela sabe que o homem - que 
sempre agrediu a ela e às crianças - está fazendo um teatro. Mais tarde as 
investigações vão provar que o marido foi o autor do disparo. Mas o terror não 
acabou naquela noite. Depois de várias cirurgias e meses de hospital, presa para o 
resto da vida a uma cadeira de rodas, ela sofrerá um segundo atentado dentro do 
banheiro da casa. O marido tentará eletrocutá-la. Não consegue, pois ela grita e a 
babá das filhas aparece. 
O nome dele é Marco Antonio Heredia Viveros. O dela, Maria da Penha Maia 
Fernandes. Vinte e três anos depois do tiro nas costas, a mulher seria homenageada 
dando seu nome à Lei 11.340, assinada pelo presidente Lula, em 2006. A Lei Maria 
da Penha que responsabiliza autores de ameaças, agressões e assassinatos. 
Mas Maria da Penha é uma entre uma multidão de outras que são 
submetidas à violência por parte de namorados, noivos, maridos, amantes atuais ou 
ex. O caso da farmacêutica demonstrou para a opinião pública que a violência 
doméstica ocorre em qualquer classe social e nível de escolaridade. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
EM BUSCA DE JUSTIÇA 
 
Após sofrer duas tentativas de assassinato Maria da Penha iniciou uma 
batalha contra a impunidade de seu agressor Marco Heredia que era considerado o 
único suspeito dos crimes. Marco Heredia após um ano dos fatos foi detido, 
alegando inocência, é liberado. 
Apenas em 1991 ele vai ao tribunal e é condenado a 15 anos de prisão, 
devidos a muitas brechas na lei o julgamento é anulado. 
Somente em 1996, vai para um segundo julgamento, ao qual finalmente é 
condenado a dez anos e seis meses de reclusão, mas como nem tudo é real ele 
ganha o direito de recorrer em liberdade. Não desistindo de ver seu ex companheiro 
pagar pelos crimes cometido, Maria da Penha segue na sua luta por justiça. 
E nessa sede de justiça escreve o livro Sobrevivi. Posso contar, ganhando 
assim alguns aliados nessa luta, como alguns grupos organizados de feministas e de 
direitos humanos. 
Somente em agosto de 1998, sua denúncia chega à Comissão de Direitos 
Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).Após a OEA analisar os 
fatos adverte o Brasil, que Marco Antonio Heredia seja responsabilizado, sob pena 
do governo brasileiro ser declarado conivente com a violência contra a mulher. 
Dezenove anos e cinco meses depois da tentativa de assassinato que a 
deixou paraplégica, Maria da Penha vê Heredia ser finalmente preso. 
Já na prisão pagando pelos crimes cometidos Marco também escreve um 
livro, jurando inocência. 
Hoje Maria da Penha trabalha para que a Lei 11.340 seja plenamente 
divulgada em todo o país e levada a sério pelos operadores de Justiça, participa de 
encontros, reuniões, seminários. 
Sabe que sua história de superação, luta e busca pela justiça é uma 
esperança para que outras mulheres vivam uma vida livre da violência. E que os 
agressores paguem por não verem suas companheiras como seres iguais, que tem 
vontades e desejos, que a impunidade dói tanto quanto as violências sofridas. 
 
 
 
11 
 
O QUE MUDOU APÓS A CRIAÇÃO DA LEI 
 
Desde que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, tem aumentado o número 
de mulheres que denunciam seus agressores tanto nas delegacias da mulher, 
quanto no disque denuncia 180. 
Do total de atendimentos realizados pelo Ligue 180 – a Central de 
Atendimento à Mulher no 1º semestre de 2016, 12,23% (67.962) corresponderam a 
relatos de violência. Entre esses relatos, 51,06% corresponderam à violência física; 
31,10%, violência psicológica; 6,51%, violência moral; 4,86%, cárcere privado; 
4,30%, violência sexual; 1,93%, violência patrimonial; e 0,24%, tráfico de pessoas 
dados esses apontados pelo governo no site www.doeplan.org.br. 
Em pesquisas realizadas pelo Instituto Avon em parceria com o Data 
Popular no mês de novembro/2014 aponta que cerca de 3 em cada 5 mulheres 
jovens já sofreram violência em relacionamentos. 
Outra pesquisa apoiada pela Campanha Compromisso e Atitude, em 
parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da 
República, revela 98% da população brasileira já ouviu falar na Lei Maria da Penha e 
70% consideram que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em 
espaços públicos no Brasil. 
Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha 
(Lei nº 11.340/2006), ainda assim, hoje, contabilizamos 4,8 assassinatos a cada 100 
mil mulheres, número que coloca o Brasil no 5º lugar no ranking de países nesse tipo 
de crime. Segundo o Mapa da Violência 2015, dos 4.762 assassinatos de mulheres 
registrados em 2013 no Brasil, 50,3% foram cometidos por familiares, sendo que em 
33,2% destes casos, o crime foi praticado pelo parceiro ou ex. Essas quase 5 mil 
mortes representam 13 homicídios femininos diários em 2013. 
Os dados revelam que o problema está presente no cotidiano da maior parte 
dos brasileiros, independentemente da classe social, entre os entrevistados, de 
ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi 
agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira. 
E 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em 
famílias pobres. 
12 
 
A aplicação da Lei Maria da Penha fez com que fossem distribuídos 685.905 
procedimentos, realizadas 304.696 audiências, efetuadas 26.416 prisões em 
flagrante e 4.146 prisões preventivas, entre 2006 e 2011. 
A população brasileira, praticamente toda, sabe da existência da Lei Maria 
da Penha. Desde 2009 o Data Senado pergunta às entrevistadas se já ouviram falar 
da Lei Maria da Penha e sempre registra um elevado percentual de conhecimento 
sobre a existência da Lei: em 2011 eram98%, e em 2013, 99%. Em 2015, 
praticamente 100% das entrevistadas declararam saber da Lei. Perguntadas, uma 
em cada cinco mulheres, declara já ter sofrido algum tipo de violência; dessas, 26% 
ainda convivem com o agressor. 
Sendo assim, concluímos que não basta lavrar o boletim de ocorrência, a 
mulher agredida tem que falar o que está acontecendo dentro de sua casa. O 
boletim de ocorrência, a medida protetiva vai garantir seus direitos, mas infelizmente 
no Brasil não basta gritar chamar a polícia e esta satisfazer provisoriamente a 
situação. Como toda e qualquer pessoa que esteja ameaçada, a mulher tem que se 
acautelar, além de lavrar as medidas protetivas de urgência pedindo o afastamento 
do agressor, deveria a mesma contar com o auxilio do Estado para se reintegrar a 
sociedade é preciso fortalecer a legislação e evitar retrocessos. 
A Lei Maria da Penha já completou dez anos e é considerada uma das três 
legislações mais avançadas no mundo de combate à violência contra a mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
 
Para entender melhor a lei Maria da Penha, precisa-se entender o que é a 
violência doméstica, do que se trata e como ela vem sendo abordada pela lei. 
A lei 11.340/06 em seu art. 5º, violência doméstica e familiar contra a mulher 
é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, 
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” (NEVICON, 
2011) quando praticada dentro de sua moradia, da família ou em qualquer relação 
íntima de afeto. 
Podemos dizer então que a violência doméstica é aquela em que ocorre no 
convívio familiar, não sendo apenas reconhecida como violência a agressão física, 
mas sim, todo e qualquer tipo de violência, seja física, moral, psicológica ou 
patrimonial contra a mulher. 
A lei em seu corpo vem explicando o que é caracterizado como violência 
doméstica e familiar contra a mulher, tal violência que ocorre no próprio lar da família 
causando danos que embora muitas pessoas acham que se trata tão somente de 
violência física, a lei intensifica esse contexto de agressão acolhendo todo tipo, 
assim vem expressamente no Título II da Lei: 
 
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e 
familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no 
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou 
psicológico e dano moral ou patrimonial: 
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de 
convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, 
inclusive as esporadicamente agregadas; 
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada 
por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por 
laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; 
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva 
ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de 
coabitação. 
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo 
independem de orientação sexual. Podemos observar que a lei é 
taxativa ao elencar que para que se caracterize a violência doméstica 
14 
 
não é necessário que a vítima mantenha relações sexuais com o 
agressor, devendo apenas existir uma relação intima de afeto em que 
o agente conviva ou tenha convivido com a vítima. Ainda sobre o que 
conceitua a violência domestica a lei traz expressas as formas de 
violência que acarreta tais medidas de proteção: 
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, 
entre outras: 
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda 
sua integridade ou saúde corporal; 
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe 
cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe 
prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar 
ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, 
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, 
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, 
chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e 
vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde 
psicológica e à autodeterminação; 
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a 
constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual 
não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da 
força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a 
sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método 
contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou 
à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou 
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos 
sexuais e reprodutivos; 
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que 
configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus 
objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, 
valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a 
satisfazer suas necessidades; V - a violência moral, entendida como 
qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. 
 
O conceito de violência domestica abrange qualquer tipo de transtorno moral 
ou psicológico contra a mulher, além do patrimonial e familiar. Observa-se que a 
15 
 
maioria das pessoas só conhece como violência a agressão física sofrida, se 
atentando que a lei é ampla em relação à outros danos. 
Sendo uma legislação criada para tutelar as mulheres, e que, inegavelmente, 
tende a considerar que tais, tradicionalmente, ocupam uma posição de 
vulnerabilidade social em relação ao homem, a Lei Maria da Penha deve ser vista 
também como a busca de implementação de uma política pública de proteção e 
combate a violência de gênero, pelo que, temos que as medias protetivas referidas 
anteriormente, são regulamentadas também em razão da necessidade de prestação 
de tutela jurisdicional rápida para casos de urgência. 
Nas disposições iniciais da lei 11.340/06 vem exposto que a mesma veio 
para trazer mecanismos de proteção e formas de coibir e punir o agressor, no 
entanto ainda que estejam expressamente amparadas pela lei as formas de punição 
e mecanismos de coibição, isso na pratica ocorre muitas vezes de forma contrária. O 
que vem dizendo as disposições preliminares do Art. 1º LEI 11.340/06: Esta Lei cria 
mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, 
nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a 
Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção 
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher e de 
outros tratados internacionais ratificados pela Republica Federativa do Brasil; dispõe 
sobre a criação dos Juizados de Violência Domestica e Familiar contra a Mulher; e 
estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência 
domestica e familiar. 
Antes da lei 11.340/06 as agressões sofridas no âmbito familiar eram 
tratadas nos Juizados Especiais Criminais onde se utilizava a lei 9.099/95 por serem 
considerados crimes de menor potencial ofensivo. 
Após a entrada em vigor da lei foi conferida a autoridade policial o dever de 
investigar os fatos para que o judiciário pudesse tomar as devidas providências de 
proteção à mulher, que deverá ser instaurado inquérito policial e realização de 
diligências para apuração dos fatos. 
O Ministério Publico, por meio de seus membros, atua tanto como custus legis nas 
causas cíveis ensejadas pela violência domestica, como na condição de dominis lits, 
nas ações penais publicasresultantes de fatos que tenham aquela mesma origem, o 
que consta de forma expressa no art. 25 do mesmo diploma legal, e, ainda, está 
16 
 
incumbido das atribuições listadas no art. 26, dentre elas, a fiscalização dos 
estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de 
violência domestica e familiar e o cadastro dos casos desse tipo de ofensa ao 
gênero feminino (CARVALHO,2013). 
Com isso, foi criado também varas especializadas em proteção à mulher, 
abrangendo a competência Cível e Criminal que além de tratar de questões 
relacionadas às agressões são resolvidas as causas patrimoniais e dos direitos de 
família. 
Sendo assim, a lei buscou a criação de mecanismos para solucionar os 
problemas de violência domestica que a cada dia cresce no Brasil, e ainda assim, é 
insuficiente essa tentativa de dirimir os conflitos e coibir os atos de agressores que 
na maioria das vezes nem são denunciados, pois suas vitimas e companheiras tem 
medo de realizar a denuncia, em outros casos, ainda que haja a devida queixa a 
própria vitima acabe se retratando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
MEDIDAS PROTETIVAS 
 
A lei Maria da Pena vem carregada de medidas que são as chamadas 
medidas protetivas de urgência entre os artigos 22 ao 24, nas quais existem tanto as 
que obrigam o agressor a segui-las quanto as de proteção da vitima. 
Que são essas: 
 
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra 
a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao 
agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas 
protetivas de urgência, entre outras: 
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com 
comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 
22 de dezembro de 2003; 
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a 
ofendida; III - proibição de determinadas condutas, entre as quais: 
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, 
fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; 
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por 
qualquer meio de comunicação; 
c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a 
integridade física e psicológica da ofendida; 
IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, 
ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar; 
V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios. 
Em relação às medidas, nota-se que o passo inicial ao constatar a 
violência doméstica é que o juiz poderá desde logo aplicar as 
medidas de proteção em favor da vítima. Antes da entrada em vigor 
da Lei Maria da Penha, as causas de agressão e violência doméstica 
eram tratadas no âmbito dos Juizados Especiais e as sansões 
aplicadas ao agressor eram pagamento de cestas básicas e 
prestação de serviços à comunidade. 
 
Com isso, fazia com que o agressor voltasse pra casa com a sensação de 
impunidade reincidindo aos atos de violência por ter a convicção de que não seria 
18 
 
penalizado. Não havia sequer o afastamento do agressor da vitima e do convívio do 
lar. 
Hoje, cabe a policia, e ao judiciário tomar providências cabíveis para inibir o 
agressor, tanto que agora a própria vítima pode requerer tais medidas ao juiz para 
garantia de sua proteção. Isso ocorre a partir do registro da ocorrência a autoridade 
policial que deverá encaminhar o pedido no prazo de 48 (quarenta e oito) horas ao 
Juiz. 
Dias apud Presser (2007) é pertinente a esse respeito: 
 
As medidas de proteção às vítimas da violência doméstica e familiar 
podem ser determinadas pelo juiz competente, ou ainda pela 
autoridade policial, sendo que o Ministério Público também tem esse 
dever, por se tratar de um serviço público de segurança, mesmo que 
seja na esfera administrativa. 
 
Em contrapartida preleciona Porto apud Presser (2012) em relação ao 
afastamento do agressor do ambiente domestico salienta que: 
 
Só será possível o afastamento do lar se houver alguma notícia da 
prática ou risco concreto de algum crime que certamente irá justificar 
o afastamento, não apenas como mero capricho da vítima, pois se 
sabe que muitas vezes o afastamento do varão extrapolará os 
prejuízos a sua pessoa. 
 
Tal medida pode ser considerada violenta, por privar os filhos do contato e 
do convívio com o pai. Contudo, ainda em relação ao afastamento do agressor e das 
medidas de proteção, embora estabelecidas pelo juiz a própria vítima acaba se 
retratando, fazendo com que as medidas sejam revogadas e consequentemente 
ineficazes. 
Nota-se que o papel do estado em solucionar os litígios e buscar soluções 
aos casos na maioria das vezes é insuficiente para a solução dos problemas, neste 
caso, a retratação da vitima acaba fazendo com que o algoz volte a cometer os 
mesmos atos ilícitos com a sensação de impunidade. 
19 
 
Existem também as penas restritivas de direito que limitam o agressor, tais 
como, a proibição de frequentar bares ou casas de prostituição, permanecer aos 
sábados e domingos por período de 5 horas diário em casa ou albergado entre 
outras, e as que limitam o agressor a se aproximar da vitima a determinada 
distancia. Nesse sentido prescreve Bruno (2013): 
 
“Tais medidas são tomadas para que o agressor se conscientize que 
não poderá praticar tais atos, pois não são proprietários das 
mulheres, dando então um basta ao crime cometido de forma 
contínua por muito tempo.” 
 
As medidas protetivas tem o condão de coibir, punir, erradicar as agressões 
domesticas e familiar contra a mulher, porém, ainda se faz insuficiente para dar um 
basta no índice de violência que vem crescendo a cada dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
RETRATAÇÃO DA VITIMA 
 
Conforme preleciona a lei, a renuncia à representação ou retratação da 
vitima, somente será possível antes do recebimento da denúncia. Assim dispõe o 
artigo 16 da Lei 11.340/06: 
 
Art. 16 Nas ações penais públicas condicionadas à representação da 
ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à 
representação perante o juiz, em audiência especialmente designada 
com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvida o 
Ministério Público. 
 
A lei é regida por procedimentos especiais que diferencia-se do 
procedimento comum, sendo estabelecidas de acordo com estas procedimentos 
próprios, diante disso a vitima só poderá se retratar perante o juiz. Nesse sentido 
preleciona Guasti (2014): 
 
No âmbito do Superior Tribunal de Justiça, existia basicamente duas 
divergências. A primeira era saber se o procedimento especial da Lei 
Maria da Penha exigia a designação de audiência especial para que 
a mulher, apontada como vítima do crime, exerceria ou não o direito 
à retratação, independentemente dela ter manifestado vontade de 
fazê-lo. Alguns inclusive advogavam a tese de que a designação da 
audiência era obrigatória e direito subjetivo do acusado, sem a qual 
haveria inclusive nulidade, por violação à ampla defesa. 
 
O Tribunal de justiça nesse ponto se posiciona por não ser obrigatória a 
designação dessa audiência para a retratação da vitima, conforme ementa de 
19/03/2013: 
 
CRIMINAL. RECURSO ESPECIAL. LEI MARIA DA PENHA. ART. 16. 
NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PARA 
RATIFICAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. 
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. RECURSO 
PROVIDO. 
21 
 
Dada a natureza protetiva da Lei Maria da Penha, achou prudente o 
legislador revestir o juízo de retrataçãode maior formalidade do que a prevista no 
art. 25 do Código de Processo Penal e do art. 102 do Código Penal. Trata-se de 
faculdade que visa proteger a vítima, e não o oposto, ou seja, nova condição de 
procedibilidade para a ação penal. Recurso especial provido para afastar a 
necessidade de ratificação da representação pela vítima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
DECISÃO 
 
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima 
indicadas, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na 
conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, 
conhecer do recurso e lhe dar provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra 
Relatora. Os Srs. Ministros Laurita Vaz, Jorge Mussi, Marco Aurélio Bellizze e 
Campos Marques (Desembargador convocado do TJ/PR) votaram com a Sra. 
Ministra Relatora. Para que a vitima possa se retratar é necessário que seja perante 
o juiz em audiência especifica para esse fim e que seja antes do recebimento da 
denuncia. Embora a vítima queira se reatar com o seu companheiro e em juízo após 
o recebimento da denuncia e consequente estabelecimento das medidas protetivas 
pedir a retratação o processo continua, ficando revogadas as medidas que foram 
decretadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
DAS MUDANÇAS DA LEI 
 
Antes da Lei Maria da Penha os casos de violência domesticas eram 
tratados nos juizados especiais por ser considerados crimes de menor potencial 
ofensivo e consequentemente era pautado na lei 9.099/95. Com isso, as penas 
aplicadas ao agressor eram ínfimas, tais como, pagamento de cestas básicas e 
prestação de serviços à comunidade. 
Com o novo texto houve uma série de mudanças que aumentou as sanções 
aplicadas ao agressor e medidas que protegem a vitima, independente da pena 
imposta, não se aplica mais a lei 9.099/95, sendo assim, a lei tem seus parâmetros e 
procedimento especial, podendo até se decretada prisão preventiva do agressor em 
alguns casos. 
A lei altera o Código Penal brasileiro e possibilita que agressores de 
mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua 
prisão preventiva decretada. Tais agressores também não poderão mais ser punidos 
com penas alternativas. A legislação também aumenta o tempo máximo de detenção 
previsto de um para três anos. A nova lei ainda prevê medidas que envolvem a saída 
do agressor do domicílio e a proibição para que este se aproxime da mulher 
agredida e dos filhos (SOUZA,2009). 
Diante dessas mudanças, podemos observar que a lei deixou de ser tão 
branda trazendo algumas mudanças e medidas coercitivas para facilitar a 
aplicabilidade da lei. Em 2012 a lei sofreu mudanças tornando-se possível que o 
agressor seja processado mesmo que a vitima retire a queixa. Assim decidiu o STF: 
Por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-
feira (9) que as ações penais fundamentadas na Lei Maria da Penha (Lei 
11.340/2006) podem ser processadas mesmo sem a representação da vítima. Ou 
seja, ainda que a mulher não denuncie seu agressor formalmente ou que retire a 
queixa, o Estado deve atuar, no que se chama de ação pública incondicionada. Essa 
possibilidade era defendida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4424, 
apresentado pela Procuradoria Geral da República, que questionava previsão 
contrária da lei que pune a violência doméstica contra a mulher (BRASIL,2012). 
24 
 
Sendo modificados alguns parâmetros da lei, ainda decidiu o supremo que 
são proibidas ações de violência domestica e familiar contra a mulher no âmbito dos 
juizados especiais e ainda declarou que alei não ofende o principio da igualdade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DA INEFICÁCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS 
 
As medidas protetivas estabelecidas pelo juiz em face da vitima de violência 
domestica, muitas vezes toma um curso diferente do esperado, pois são ineficazes 
para solucionar os problemas emergentes nos casos. 
Acontece que na maioria das vezes o problema está na própria vitima 
quando resolve se retratar e reatar com o agressor, com isso tornado as medidas 
sem eficácia alguma. Nem sempre é o judiciário o responsável pela não eficácia das 
medidas, isso porque quando a própria vitima resolve por bem 
se retratar da representação consequentemente as medidas de proteção são 
revogadas pela autoridade que estabeleceu no caso o Juiz. 
Podemos compreender por medidas protetivas as medidas que visam 
garantir que a mulher possa agir livremente ao optar por buscar a proteção estatal e, 
em especial, a jurisdicional, contra o seu suposto agressor. E para que haja a 
concessão dessas medidas, é necessário a constatação da prática de conduta que 
caracterize violência contra a mulher, desenvolvida no âmbito das relações 
domésticas ou familiares dos envolvidos (BRUNO,2013). 
Ademais, muitas vezes se torna impossível que se solucione alguns casos, 
pois, as vitimas não denunciam seus agressores por medo, e os mesmos acabam 
ficando impunes e prolongando por muitos anos o sofrimento das mulheres. 
Contudo, ainda que estes sejam denunciados efetivamente as medidas impostas 
não são suficientes para que o autor das agressões se mantenha afastado da vitima 
e consequentemente voltando a praticá-los mesmo estando sob imposição da 
justiça. 
O que se pode notar é a dificuldade da aplicação e também da fiscalização 
das medidas protetivas quando se trata de conferir uma efetiva das determinações 
judiciais, tendo em vista que muitas vezes torna-se impossível aplicar tais 
dispositivos em sua integralidade; vários são os fatores que contribuem para a não 
concretização dessas medidas (SOUZA, 2014). 
Não se trata apenas de estabelecer o afastamento do agressor da vitima, 
deveria haver uma fiscalização para saber se elas estão sendo cumpridas, pois 
como já é sabido, muitas vezes o agressor ameaça para que a queixa seja retirada e 
com isso a vitima acaba por se retratar da representação fazendo com que tais 
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medidas de proteção sejam revogado ficando o agressor livre para praticar outros 
delitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A violência domestica e familiar contra a mulher é um sério problema social 
que enfrentamos, são inúmeros os casos de mulheres que são violentadas por seus 
companheiros e que na maioria das vezes ficam impunes por permanecer-se oculto 
pelo medo que as vitimas tem em denuncia-los. Muitas das vezes a pessoa agredida 
passa a creditar que não é vítima e sim a culpada pela agressão, que ela mereceu o 
ocorrido, com essa situação de medo e temor que elas vivem é difícil fazer com que 
a lei que as protegem tenha o condão firme de solucionar estes problemas, uma lei 
cheia de falhas e que mesmo com suas medidas de proteção preventiva e repressiva 
são ineficazes. Isso porque não há como fiscalizá-los o Estado que deveria proteger 
não tem a mínima condição de proteger e proporcionar meios para essa mulher se 
recoloque no mercado de trabalho, um acompanhamento psicossocial, uma estrutura 
para amparar essas mulheres. 
Ineficazes porque a própria vitima ao se retratar da acusação fazem com que 
as medidas sejam revogadas, ficando assim sem efetividade alguma. Como pode 
ser observado esse problema não pode ficar apenas à cargo dodireito penal, 
devendo o Estado criar outros tipos de mecanismos para resolver tal situação. 
Embora a lei tenha sido criada para proteger a vitima de seu agressor, isso 
tem se mostrado muito longe de se tornar real, pois, a vitima fica à mercê de seu 
companheiro agressor convivendo por muito tempo, dia a dia com violências, maus 
tratos e transtornos psicológicos e moral. 
Contudo, a lei que garante proteção à mulher vitima de violência domestica 
mostra suas falhas e lacunas, não sendo medida eficaz para o combate aos 
inúmeros casos que o Brasil vem enfrentando. Sendo assim, a Lei 11.340/06 feita 
para elas, as milhares de mulheres que sofrem todos os dias, tem sua aplicação 
ineficaz na maioria das vezes. 
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REFERÊNCIAS 
 
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Protetivas Previstas Na Lei Maria Da Penha, Enquanto Políticas Públicas De 
Efetivação Dos Direitos De Cidadania. 
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tacoes/2012/tatianamartinsdoamaral.pdf 
Acesso em: março/2017 
 
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mesmo se vítima retirar queixa. PORTAL DE NOTÍCIAS. 
Disponível em: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/02/09/lei-maria-
da-penha-stf-decide-que-agressor-pode-ser-processado-mesmo-se-vitim a-retirar-
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Acesso em: dezembro/2016 
 
BRASIL. Pesquisa de Opinião Publica. Violência Domestica E Familiar Contra A 
Mulher. 
Disponível em: http://www.senado.gov.br/senado/datasenado/pdf/datasenado/ 
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Acesso em: janeiro/2017 
 
BRUNO. T.N. Lei Maria Da Penha X Ineficácia Das Medidas Protetivas. Disponível 
em: http://monografias.brasilescola.com/direito/lei-maria-penha-x-ineficac ia-das-
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Acesso em: março/2017 
 
ELUF, L.N. Lei Maria da Penha é só para mulheres como ficam os homens? 
Revista Jurídica. Ano XIII - Nº 143-28 de fevereiro de 2014, p. 66. 
Acesso em: 17 de agosto de 2016 
 
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de agressor pelo Mp. Penso Direito. 
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29 
 
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MACIEL FILHO, E.B. Lei Maria da Pena 7 anos depois. Revista Juridica Consulex, 
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Acesso em: agosto de 2016

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