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Ensino de História no Brasil

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – 5º FLEX e 6º SEMESTRES
VALQUIRIA FIRMINO RAMOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – 
5º FLEX e 6º SEMESTRES – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO NO ENSINO MEDIO
Curitiba
2016
VALQUIRIA FIRMINO RAMOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 
5º FLEX E 6º SEMESTRES – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MEDIO
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular ObrigatórioIII5º Flex 6ºSemestres150horas
Orientador: Giseli C.Passois
Tutor a distância: Larissa Salgado Chicareli Jose
Tutor presencial: Jose Mauricio da Paz Agostinho Filho
Pólo de Apoio Presencial: Curitiba 
Curitiba 
2016
 
ATIVIDADE 2- ESTUDO DE ARTIGO 
Ele discute as mudanças, permanências, conquistas e perdas na
história da disciplina. Destaca a importância da cultura escolar, a
necessária continuidade da escola como instituição e o diálogo com
formas não escolares de ensino.
Isso significou refletir sobre o estado do conhecimento histórico e do debate
pedagógico, bem como combater a disciplina “Estudos Sociais” e a
desvalorização da História, a formação de professores em Licenciaturas Curtas
e os conteúdos dos livros didáticos, processo articulado às lutas contra as
políticas de precarização da profissão docente. O encerramento daquela
experiência ditatorial não significa a inexistência de novas e velhas dificuldades
a serem enfrentadas no cotidiano do ensino de História.
Vários níveis de ensino, simultaneamente ao recuo de sindicatos e outras
entidades associativas, marcam certa inflexão do debate das políticas
educacionais para o ensino de História desde a década de 1990, com a perda
ou o recuo de lutas coletivas. Ao mesmo tempo, cresceu a pesquisa científica
passou-se a valorizar, cada vez mais, a cultura escolar, os saberes e as
práticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes e outros
fatores do processo educativo.
Registram-se, na década de 1990, as edições dos Eventos Nacionais na área
do Ensino de História: o “Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de
História”. Tais eventos passaram a ser realizados de dois em dois anos em
diferentes cidades do Brasil, tornando-se importantes espaços de formação
continuada, trocas de experiências científicas e didáticas.
É importante enfrentarmos, neste debate, alguns fetiches que passaram a
marcar o debate sobre Ensino de História nas últimas três décadas, ignorando
vontades intelectuais e políticas de professores, alunos e outros atores sociais
envolvidos no Ensino de História.
História, na educação escolar no Brasil, tem sido objeto de vários estudos,
tanto no âmbito das pesquisas e publicações acadêmicas, como no da
produção de diretrizes curriculares, livros didáticos e paradidáticos, de
programas e projetos de formação de professores. Em diferentes contextos da
história do Brasil, é possível dimensionar a preocupação do Estado com a
institucionalização de currículos e programas de História para a educação
básica. A história ensinada é sempre fruto de uma seleção, um “recorte” temporal,
histórico. As histórias são frutos de múltiplas leituras, interpretações de sujeitos
históricos situados socialmente. Assim como a História, o currículo escolar não
é um mero conjunto neutro de conhecimentos escolares a serem ensinados,
apreendidos e avaliados. A história ensinada é sempre fruto de uma seleção,
um “recorte” temporal, histórico. As histórias são frutos de múltiplas leituras,
interpretações de sujeitos históricos situados socialmente. Assim como a
História, o currículo escolar não é um mero conjunto neutro de conhecimentos
escolares a serem ensinados, apreendidos e avaliados. Conforme define
Goodson, inspirado em Hobsbawm, o currículo é “sempre parte de uma
tradição seletiva, um perfeito exemplo de invenção da tradição”.
Está, intimamente, imbricado às intencionalidades educativas expressas na
política educacional implementada na década de 1990, no contexto político de
globalização da economia, de desenvolvimento de novas tecnologias e de
consolidação da democracia no Brasil.
O documento reitera a ênfase no estudo da História do Brasil, por meio da
tríade: “as matrizes indígena, africana e europeia na formação do povo
brasileiro”, conforme exposto no Parágrafo 4º do Artigo 26 da LDB.
Em relação aos conteúdos (o que ensinar), aos saberes históricos selecionados, o documento curricular propõe uma organização em torno de eixos
temáticos, desdobrados em subtemas.
Ao revisitar a problemática da disciplina na história dos últimos anos do século
XX e da primeira década do século XXI, outro movimento relevante merece ser
registrado e analisado: as demandas dos grupos sociais. Como é amplamente
conhecido da sociedade brasileira, a partir da década de 1970 intensificou-se
entre nós, de modo particular, a mobilização de mulheres, negros e indígenas,
entre outros grupos, contra o racismo, os preconceitos, a marginalização e as
diversas práticas e formas de dominação e exclusão. Esses movimentos foram
conquistando espaços por meio de lutas específicas no campo da cultura, da
educação e da cidadania.
Esse complemento refere-se ao conteúdo, uma vez que vários outros aspectos relativos à educação escolar indígena possuíam regulamentação. Pesquisas em desenvolvimento na rede escolar de ensino público e privado11 têm
evidenciado contradições e dificuldades dos professores em ministrar tais conteúdos.
Pensar em africanos e indígenas na formação do Brasil significa também
indagar sobre ligações desses grupos com outras etnias, formação de novas
culturas híbridas, sociabilidades que, longe de idealizações, possuem
caracteres muito diferentes daqueles observados noutras partes do mundo
(ausência de impedimentos legais para casamentos, modalidades de racismo
sutis, mas de grande violência, redução daqueles grupos à pobreza etc.). O
texto das novas diretrizes reitera a definição das três etapas da educação
básica: educação infantil; o ensino fundamental obrigatório e gratuito, com
duração de nove anos, organizado e tratado em duas fases: a dos 5 anos
iniciais e dos quatro anos finais; e o ensino médio, com duração mínima de 3
anos. Em relação à estrutura curricular que deve integrar a base comum
nacional, os ensinos de História e Geografia estão contemplados no Item C do
artigo 14, que estabelece como componente curricular: “o conhecimento do
mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil,
incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígenas.
Ao Ensino de História cabe um papel educativo, formativo, cultural e político, e
sua relação com a construção da cidadania perpassa diferentes espaços de
produção de saberes históricos. Desse modo, no atual debate da área, fica
evidente a preocupação em localizar, no campo da História, questões
problematizados que remetam ao tempo em que vivemos e a outros tempos,
num diálogo crítico entre a multiplicidade de sujeitos, tempos, lugares e
culturas. O livro didático é uma fonte útil para a cultura escolar desde que não mais seja
considerado o lugar de toda a História. Submetido à leitura crítica, com a ajuda
interpretativa do professor e colocado em diálogo com outras fontes de estudo
– acervos de museus e arquivos, livros não didáticos, produção literária e
artística, por exemplo –, ele pode contribuir de modo significativo para a
aprendizagem da História.
O professor deve ter uma relação crítica, nunca de submissão ao livro de
História, que, como todo texto, toda fonte, merece ser questionado,
problematizado e amplamente explorado com os alunos é necessário destacar
o peso e a importância do ensino não escolar, representado por diferentes
linguagens artísticas (Literatura, Teatro, Cinema, Música etc.), publicações de
difusão, jogos e outros materiais associados à informática na formação de umacultura histórica. Seria muito fácil descartar esse universo como mera ideologia.
Cabe reconhecer sua multiplicidade qualitativa e intelectual (dos excelentes
filmes de Luchino Visconti a alguns sites lastimáveis na Internet),
estabelecendo diálogos reflexivos com os conteúdos que esse universo ajuda a
consolidar como consciência histórica.
A escola pode constituir um espaço democrático, onde diversas
possibilidades de ensinar e aprender estão presentes. a concepção de História
como disciplina formativa aponta para a construção de novas práticas e
possibilidades metodológicas que potencializam, indicam outras relações
educativas no ensino de História, desde o processo de alfabetização da criança
nos primeiros anos de escolaridade. . A consciência histórica do aluno começa
a ser formada antes mesmo do processo de escolarização e se prolonga no
decorrer da vida, fora da escola, em diferentes espaços educativos, por
diferentes meios.
ATIVIDADE 3- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS
PARA O ENSINO MÉDIO 
 É muito interessante ter orientação em tudo o que
fazemos, principalmente no que diz respeito a educação que é de suma
importância para o desenvolvimento de qualquer nação, e quando uso o termo “educação” me direciono ao sentido geral de educação, não somente a escolar, mas, todas as vertentes do que podemos chamar de instrução intencional ou não.
É sabido que a educação escolar é intencional, é um saber intermediário entre
o sujeito e a sociedade, isso é de grande responsabilidade devido ao fato de
entendermos que a escola é a ponte da criança entre a casa e o mundo que
ela deverá encontrar.
O próprio orientador necessita de orientação até mesmo pelo motivo de haver
certa padronização nos procedimentos educativos praticados em uma nação
imensa como o nosso grande Brasil, perante tal responsabilidade educacional
e cidadã que cada educador tem, é indispensável a observação de planos, diretrizes e parâmetros curriculares, afim de ainda que com uma visão crítica
dos mesmos possamos também aproveitar todo esse aparato disponibilizado
para nossa orientação.
Segue um resumo do PCN de História que trará os pontos relevantes
observados nesse documento sobre o que ele orienta na questão de
Conteúdos, objetivos, metodologia, recursos, e avaliação.
Na apresentação do PCN encontra-se uma explicação muito importante sobre o
ensino de História problematizada e voltada para a formação de uma cidadão
posicionado criticamente através da interdisciplinaridade da matéria Histórica
com diversos campos do conhecimento das ciências humanas consideradas
fundamentais ao ensino médio, tais como: Antropologia, Política, Direito, Economia e Psicologia, é correto afirmar que não foi em vão o trabalho dos
Analises do início do séc. XX.
Os conteúdos de História hoje são um tronco de onde pode-se direcionar a
seta do conhecimento para o caminho de diversas ciências correlatas havendo
então a comunicação entre a disciplina histórica e outras disciplinas de cunho
humanístico e até mesmo em certo ponto comunica-se com as exatas, esse
fato abre ao educador um leque imenso onde pode mergulhar e trazer para a
formação do aluno um conteúdo interessantíssimo que despertará a motivação
e prazer tão necessários para o estudo da História.
Objetivos:
através das PCNs para o ensino médio, é assegurada a retomada e
atualização da educação humanística, objetivando uma organização escolar
baseada em princípios estéticos (psicologicamente falando), políticos e éticos, sendo que não há cidadão crítico se o não for através do conhecimento político
e ético da vida e para isso necessário é o desenvolvimento da intelectualidade
individual e coletiva.
Nesse sentido as diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
reinterpreta os princípios propostos pela Comissão Internacional sobre
Educação para o Século XXI, da UNESCO, amparados no aprender a
conhecer, no
Aprender a fazer, no aprender a conviver e no aprender a ser. Tais princípios
são a base que dá sentido à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
O trabalho e a produção, a organização e o convívio sociais, a construção do
“eu” e do “outro” são temas clássicos e permanentes das Ciências Humanas e
da Filosofia.
Sintetizando e coroando essas preocupações, retornam ao currículo os
conteúdos filosóficos.
Temos hoje uma educação voltada a formação humanística, direcionada ao
desenvolvimento de habilidades e competências, esse fato é relevante ao
analisarmos a questão da metodologia, porquanto segundo é a direção
sugerida ao educador, assim serão os métodos usados para chegar ao objetivo
proposto.
O documento analisado também apresenta um ponto a ser observado pelo
corpo docente quando afirma que o desenvolvimento das competências a
habilidades não destituem os conteúdos da sua relevância visto que o efetivo
aprendizado não se dá no vazio, e que as competências apenas norteiam a
seleção dos conteúdos a serem trabalhados, destacando a ideia que não
importa a educação básica o quanto das informações, mas importa muito a
capacidade de lidar com elas, através de processos que impliquem sua
apropriação e comunicação, e, principalmente, sua produção ou reconstrução,
a fim de que sejam transpostas a situações novas, e tudo isso influencia
diretamente a metodologia que deverá ser aplicada no cotidiano dos
educadores. Os recursos tecnológicos cada vez mais acessíveis a toda a
população também gera ao educador uma responsabilidade de atualização da
sua metodologia através dos recursos empregados para a educação do
cidadão da aldeia globalizada do séc. XXI. Entendendo que o educador
também depende das habilidades de lidar com processos mentais dos alunos
advindos da ciber cultura, que por vez é uma cultura de “RPM (revolução por
minuto)” onde tudo fica velho dentro de pouco tempo, e isso é um verdadeiro
desafio principalmente para educadores de outras gerações que não são
nativos digitais, esse fator implica diretamente ao quesito avaliação devido ao
fato de atualmente as diretrizes afirmarem uma educação humanística, isso
traz o entendimento de que nossa avaliação jamais poderá ser baseadas em
testes apenas objetivos, mas deverá ser uma avaliação diagnóstica, continua,
deverá também ser objetiva mas sem esquecer-se da avaliação subjetiva de
cada aluno em sua própria realidade, nos dias de hoje até os conceitos de
trabalho e família estão passando por constantes alterações e embasado em
leis, todo esse exército de mudança social mundial coloca o educador em
posição de altíssima responsabilidade naquilo que apresentará aos jovens da
educação básica em geral, mais especificamente no caso desse trabalho os
jovens do ensino médio os quais já estão próximos do enfrentamento da vida
através dos estudos e do mercado de trabalho nacional e internacional.
ATIVIDADE 4- ANÁLISEDA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
O Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo, tem sua organização baseada no Regimento Escolar Interno, documento este fundamentado no Regimento Estadual, atendendo assim as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Funcionando nos três turnos, das 7:30 horas às 22:00 horas, está organizada no ano letivo de 2016 com três turmas do 1º ano, duas do 2º ano do Ensino Médio e duas 3º ano do Ensino Médio do curso de Formação Geral; no turno vespertino funcionam três turmas do 1º ano, duas do 2º ano e duas do 3º ano do Ensino Médio _ Formação Geral; no noturno há uma turmas do 1º ano, uma do 2º e uma do 3º ano do Ensino Médio _ Formação Geral. Ainda no noturno a escola oferece o Tempo Formativo III – eixo VI com duas turmas e eixo VII também com duas turmas.
O ano letivo atende ao calendário escolar estabelecido pela Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná e em consonância com a LDB que determina 200 (duzentos) dias letivos, para que se cumpra essa totalidade são acrescentados alguns sábados como letivos. A organização pedagógica compreende uma estrutura curricular composta deprojetos interdisciplinares, planos de cursos e unidades, planos de aulas, matriz curricular de referência, todos articulados ao Projeto Político Pedagógico. O currículo está organizado em quatro unidades sendo que em cada uma são aplicados diferentes instrumentos de avaliação que visam acompanhar e intervir no processo de ensino aprendizagem do alunado. O objetivo é identificar as eventuais deficiências no ensino e na aprendizagem e a partir daí buscar intervenções que possam saná-las. A estrutura física do Colégio ainda atende a todas as necessidades dos portadores de deficiências como também têm profissionais capacitados e material adequado para essa finalidade.
Essa organização tem como objetivo principal propiciar aos professores, profissionais ligados diretamente com a aprendizagem dos alunos, uma interação com os demais colegas e com os projetos desenvolvidos na escola. 
A organização pedagógica compreende uma estrutura curricular composta de projetos interdisciplinares, planos de cursos e unidades, planos de aulas, matriz curricular de referência, todos articulados ao Projeto Político Pedagógico. O currículo está organizado em quatro unidades sendo que em cada uma são aplicados diferentes instrumentos de avaliação que visam acompanhar e intervir no processo de ensino aprendizagem do alunado. Ao final desse processo se existir alunos que não atingiram a média, os mesmos terão direito a aulas e avaliações de recuperação paralela. Ainda são realizadas reuniões docentes para análise dos resultados, nos Conselhos de Classe. 
Esse Projeto Político Pedagógico originou-se de uma construção coletiva, fruto de reflexões, discussões, conclusões consensuais a que chegamos sobre o que é melhor para a eficácia do funcionamento da escola e atende aos princípios adotados pela LDB que são igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade, valorização do professor. Igualdade no sentido de garantir não só o acesso, a permanência e o êxito, mas, sobretudo, a qualidade pedagógica e política, ou seja, educação de qualidade para todos os alunos. Além disso, cumpre os princípios da gestão democrática como meio de repensar a escola em seu processo de inclusão e possibilidade de participação da comunidade escolar garantindo a transparência das decisões, e o encaminhamento pedagógico coletivo. 
Entende-se que o Projeto Político- Pedagógico da Escola é o instrumento norteador da organização e funcionamento da instituição. Esse é respaldado pela LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e define em seus Artigos 12,13,14 como instrumento de Gestão Democrática, uma vez que direciona tanto a sua elaboração quanto a execução, acompanhamento e avaliação das ações aos gestores, profissionais da educação, professores, pais, comunidade local envolvendo assim a participação de toda a comunidade escolar através de uma formação continuada proposta pela DIREC-23 quando tivemos a oportunidade de reunimos coletivamente para estudar e elaborar o projeto de acordo com a particularidade dos discentes e as reais condições da instituição 
O Colégio Estadual Cônego Firmino Soares foi regulamentado através do Ato de Criação 3.129 do diário oficial de 08/05/81, porém teve início na década de 1950 com a denominação de Escola Pública de Macaúbas, designação que não agradou a população, comunidade, funcionários, professores e alunos, sendo assim, continuou com o antigo nome, Escola Cônego Firmino Soares. 
Hoje a escola conta com um quadro de professores capacitados que atendem as exigências do currículo escolar, previstas pela LDB. Essa instituição fica localizada no bairro da cidade, circunvizinha com casas residenciais, comércios e um posto de saúde, possui água encanada, energia elétrica, conta também com a vizinhança de outro Colégio da rede municipal, fica situada à Rua Salto do Itararé n°557, numa área plana, pavimentada, com rede de esgoto, de fácil acesso. 
A escola não conta muito com o apoio da família. Pois os mesmo delegam suas responsabilidade para escola. E os que assumem os seus papéis de educadores têm dificuldades em acompanhar o desenvolvimento dos filhos por terem um baixo grau de escolaridade.
O grande desafio deste Projeto é a educação de uma comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social, cultural e intercâmbio de cidadania.
Prédio com estrutura antiga, constituído na década de 80, contendo 11 salas de aula, uma área administrativa com salas para: direção, recursos didáticos, materiais de expediente e de limpeza, biblioteca/laboratório de informática, banheiros para os alunos e professores, uma cantina com despensa.
O Colégio conta com dezessete salas, sendo que onze delas com boa dimensão façam instaladas as salas de aulas, as demais salas ficam divididas entre diretoria e secretária, sala para os professores, laboratório de informática e biblioteca, cozinhas, depósitos para merenda escolar, depósitos para produtos de limpeza.
Os professores são todos licenciados em sua área atuante, a maioria deles já trabalham na escola à anos, foram inserido através de concursos do Estado, cedidos pela Direc, contratados pelo município etc.
Os recursos financeiros vem da FAED _ Fundo de Assistência Educacional _ recursos destinados para aquisição de materiais de limpeza, de expediente, pequenos reparos, reforma da rede física e em algumas situações para aquisição de mobiliário. A Unidade Escolar recebe na ordem de 04 (quatro) parcelas anuais e os valores oscilam de ano a ano devido ao número de alunos matriculados no ano anterior. O PNAE _ Programa Nacional de Alimentação Escolar _ recurso destinado único e exclusivamente para aquisição da merenda escolar. A Unidade Escolar recebe na ordem de 10 (dez) parcelas anuais e os valores também oscilam de ano a ano devido ao número de alunos matriculados no ano anterior. E o PDDE _ Programa Dinheiro Direto na Escola _ recurso destinado para aquisição de bens permanentes, pequenas reformas e reparos, aquisição de materiais de limpeza e de expediente. Esta Unidade Escolar recebe parcela única sendo 60% para custeio e 40% para aquisição de bens permanentes. Além PROEMI – programa Ensino Médio Inovador O Programa Ensino Médio Inovador - PROEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio.
O corpo administrativo do Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo é composto por professoras indicadas pelo governo estadual e aprovado pelos membros da comunidade escolar. A diretora atende aos três turnos sendo que é assessorada pela vice-diretor que é responsável pelo turno noturno e pela secretária que atende no turno vespertino e noturno, desse modo em nenhum momento a Unidade Escolar fica desassistida e atende prontamente a todos que a procuram a qualquer momento em que esteja aberta.
Essa direção gerencia as dimensões administrativa, pedagógica, financeira e de infraestrutura, compreendendo o funcionamento de uma biblioteca, secretaria e das coletas e registros de dados que envolvem a vida escolar.
Assim, essa equipe gestora desenvolve um trabalho que visa atender a demanda desde o acesso do aluno a escola, bem como a sua permanência e sucesso na aprendizagem.
ATIVIDADE 5- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
1-NOME COMPLETO DO PROFESSOR ENTREVISTADO.
R= Giseli C. Passos 
2-ANO EM QUE CONCLUIU A GRADUAÇÃO.
R= Ano de 2007, Licenciatura em História 
3-POSSUI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO? ÁREA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO?
R= Sim. Cultura Afro Brasileira.
4- TEMPO DE MAGISTÉRIO E LOCAIS DE ATUAÇÃO.
R= vinte e um anos de magistério, lecionou na cidade de Macaúbas no Colégio Estadual Cônego Firmino Soares e na UE (Unidade Escolar ISEM).
5- PARTICIPA DE CURSO DE CAPACITAÇÃO OU FORMAÇÃO CONTINUADA? CITAR OS ÚLTIMOS CURSOS REALIZADOS.
R= O último foi Cultura Afro Brasileira.
6- VISÃO SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO.
R= O ensino da disciplina de História no ensino médio éde grande importância para a construção da identidade nacional e na identidade própria de cada indivíduo, sendo sujeito dessa história. Os estudos históricos nos permitem a percepção das mudanças e permanências dentro do tempo e como cada cidadão é agente transformador ou não dessas mudanças. Além de permitir aos estudantes do ensino médio uma tomada de consciência dessa cidadania. Já a visão da professora Luciana um importante objetivo da História.
7- ROTINA DE TRABALHO NAS AULAS DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO.
R= A música, vídeos e a internet em se, atualmente não dá para não usar, nessa época virtual que vivemos esses recursos atraem mais os alunos e facilitam o trabalho dos docentes, entretanto ainda persistem deficiências, nessa área, como por exemplo, a falta de laboratório de informática, entre outros.
8- TRABALHA COM MAPAS, IMAGENS, VIDEOS (FILMES/DESENHOS), MÚSICAS, LIVROS DIDÁTICOS, COMPUTADOR, INTERNET, HISTÓRIA EM QUADRINHOS? COMO?
R= Trabalho com a contextualização do conteúdo, verificação do conhecimento prévio dos alunos, leitura de textos e imagens, discussões criticas e atividades escritas.
9- EM SUA OPNIÃO QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE O ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E NO ENSINO MÉDIO? QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO A SELEÇÃO E ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS?
R= O ensino fundamental é mediano, os conteúdos é repassado do professor para os alunos para que se obtenha conhecimentos, porém não há uma preocupação com o mercado de trabalho. Já no ensino médio além de mediar os alunos para que eles aprendam, é viável que os professores ensine de uma maneira teórica, propondo caminhos para esses conhecimentos sejam aplicados no seu cotidiano futuro. No ensino médio o ensino deve ser mais completo e revestido de uma visão crítica, para que os alunos saibam enfrentar as dificuldades, que, com certeza terão que enfrentar no futuro, com o mercado de trabalho e os vestibulares, diferentes abordagens de conteúdos, atividades, simulados, Enem, entre outros.
10- A ESCOLA REALIZA ATIVIDADES NO DIA “20 DE NOVEMBRO” – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA? QUE TIPO DE ATIVIDADES REFERENTES A ESSA TEMÁTICA DESENVOLVE COM OS ALUNOS?
R= Quanto a inserção da Cultura Afro-brasileira e da História da África é recente no sistema educacional brasileiro, advém da lei 10.369/2003, a isso se justifica um menor número de trabalhos voltados a essa temática, entretanto sempre houve a realização de atividades voltados à valorização do negro na construção do Brasil, bem como os indígenas. Com a lei houve um acréscimo desses trabalhos justificando também pelo maior número de material didático que passou na ser disponibilizado aos docentes. Recentemente, no ano de 2013, o Colégio Estadual Cônego Firmino Soares realizou o seu projeto interdisciplinar que tratou sobre a cultura afro brasileira , este inclusive foi elogiado pelo SEC do Estado. Contendo pesquisas, palestrar, vídeos, produções artísticas, leituras indicadas pelos professores. Foi um trabalho muito proveitoso e enriquecedor para toda a comunidade escolar
ATIVIDADE 6- ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO NA ESCOLA
Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo possuem uma diversidade de material que pode ser
utilizados no ensino de História e de outras disciplinas como meio ambiente,
diversidade cultural, indígena, africana, afro-brasileira, cidadania.
Podemos iniciar com os equipamentos, aparelho de DVD, Tv Pen drive, Telão,
Laboratório de Informática do Proinfo e Paraná Digital, rede Wi Fi aberta aos
professores, Notebook para ser utilizado, que será um grande auxilio durante
as aulas, pois podemos trazer vídeos, usar os laboratórios de informática e as
redes de computador para nos auxiliar neste trabalho de educar e tendo mais a
atenção do aluno.
Na biblioteca tem uma série de livros enviados pelo MEC e outros que foram
adquiridos pela colégio através da verba do Mais Educação e Proemi
(Programa Ensino Médio Inovador), principalmente de literatura juvenil, mapas,históricos, vídeos de filmes e documentários que abrangem todos os temas
como História regional e do município que contribuem para que o aluno
conheça sua realidade e as de seus antepassados que ali viveram, como era e
como hoje esta a questão ambiental, como essa questão ganhou grande importância nos dias atuais e como eram.
Atividade7- OBSERVAÇÃO DAS AULAS (DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
Diário de observação 1:
1 - Nome da Escola:
Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo
2- 1ª ano A Ensino Médio
3- Datas das 6 aulas observadas: 14/09/2016, 15/09/2016, 19/09/2016
4- Turno das aulas observadas:
( x ) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: Todas as aulas germinadas.
( x ) SIM ( ) NÃO
6- Nome do professor regente:
Gisele C. Passos
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
Primeiro Reinado. Período Regencial. Revoltas Regenciais. Cultura brasileira e
a diversidade da cultura africana
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor
relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
 Sim sempre relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno, utiliza um
tema atual ou uma matéria do jornal, ou televisão para fazer a ligação com o
conteúdo. Neste tema especifico foi realizado uma atividade em sala sobre o
que ficou de bom para o Brasil com a vida da Coroa, citou exemplo da criação
do Banco do Brasil e a vinda Missão Francesa para o Brasil, estimulando o
desenvolvimento das artes em nosso país. Vários cursos foram criados
agricultura, cirurgia, química, desenho técnico nos estados da Bahia e Rio de
Janeiro.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor
durante as aulas? De que maneira você percebe que esses
procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? Usa o método tradicional usando o livro didático, porem intercala com
momentos de interação com os alunos, cobrando para verificar se o que foi
apresentado foi absorvido pelos alunos.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas,
colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você
acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete
o aprendizado dos mesmos? Por quê?
 Segunda série, é uma turma de 40 alunos, a professora trabalha com a turma, fazendo com que todos estejam atentos às explicações. Sem dúvida a
participação de todos colabora com a aprendizagem dos demais. Quando
alguém questiona algo ou faz algum questionamento podemos observar que os
colegas ficam atentos.
11 - Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professora interagem
 (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão
próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal
para a experiência escolar bem sucedida?
 Apesar de ter uma forma dinâmica em suas aulas não permite que alguém
altere o bom andamento das aulas, ou conteúdo que está sendo trabalhado, mas na sua maioria os alunos interagem de forma descontraída com a
professora e com os demais, fazendo com tenhamos um ambiente agradável e
acolhedor.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais são as
atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s)
tema(s) trabalhado(s)?
 Como foi mencionado a professora sempre reforçando o conteúdo e
tirando as dúvidas que tenham ficando durante o percurso, ao final de cada
conteúdo é elaborado um questionário aonde a professora pede que o aluno
coloque com as palavras dele e não conforme está no livro didático. Outra
forma e aplicação de provas tradicionais.
13- Qual é o papel do livro didático na aula? Comente.
A professora fez um recorte de vários capítulos mas mesmo assim utiliza como
fio condutor das aulas, ou seja, a professora utiliza para o acompanhamento
dos alunos, porém não utiliza a maioria dos textos, vai explicando e
acrescentado conforme a necessidade do conteúdo e tempo, utiliza as figuras,
gráficos e parte dos textos aonde pede que os alunos anote determinados
pontos que considera importante;
14- Que outrosmateriais/recursos são utilizados na aula?
Trechos de filmes, vídeos colhidos na internet principalmente assuntos
recentes para ser utilizado como introdução ou fio condutor para a passagem
de um tema para outro, mapas políticos e geográficos, fotos ou gravuras para
ilustrar e melhor fixação dos alunos, quando foi desenvolvida a aula da vinda e
a permanência de D. João ao Brasil foi utilizados trechos do desenho “Dom
João no Brasil”.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade
dos alunos? Como? De que forma?
 A utilização de vídeos ajuda os alunos a terem uma visão do período estudado,
principalmente roupas, utensílios, forma de sociedade e etc., mapas ajudam a 
identificar os locais estudados, e o principal são imagens aonde a professora
trabalha com detalhes fazendo com que o aluno consiga uma fixação melhor.
As provas sempre têm imagens que ajudam o aluno na situação do problema.
Diário de observação:
Diário de Observação 2: 
1 - Nome da Escola:
Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo
2- 2ª ano B Ensino Médio
3- Datas das 6 aulas observadas: 15/09/2016, 16/09/2016, 20/09/2016
4- Turno das aulas observadas:
( ) MAT ( x) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: Todas as aulas germinadas
( x ) SIM ( ) NÃO
 6- Nome do professor regente Giseli C. Passos
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
O Brasil no início do século XX. República dos Cafeicultores. As revoltas
Tenentistas na década de 1930. A crise econômica de 1929. Os Regimes
Totalitários.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor
relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
 Sim, a professora sempre relaciona o tema estudado com o dia a dia do aluno, utiliza um tema atual ou uma matéria do jornal, ou televisão para fazer ligação
com o conteúdo.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor
durante as aulas? De que maneira você percebe que esses
procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
 A professora usa o método tradicional usando o livro didático, porem intercala
com momentos de interação com os alunos, cobrando uma resposta para
verificar se o que foi apresentado foi entendido pelos alunos.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você
acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete
o aprendizado dos mesmos? Por quê?
 No caso específico da Terceira série, é uma turma de 45 alunos, a professora
trabalha com a turma em círculo ou às vezes em fila ordenada, fazendo com
que todos estejam atentos às explicações. Sem dúvida a participação de todos
colabora com a aprendizagem dos demais. Quando alguém questiona algo ou
faz algum questionamento podemos observar que os colegas ficam atentos.
11 - Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professora interagem
(ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão
próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal
para a experiência escolar bem sucedida?
 A professora apesar de ter uma forma descontraída em suas aulas não permite
que alguém altere o bom andamento das aulas, ou desvirtue o conteúdo que
esta sendo trabalhado, mas na sua maioria os alunos interagem de forma
descontraída com a professora e com os demais, fazendo com tenhamos um
ambiente agradável e acolhedor.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais são as
atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s)
tema(s) trabalhado(s)?
 No tema sobre o Brasil no século XX foi utilizado vídeos com matérias de
telejornais antigo. Como foi mencionado a professora sempre está reforçando o
conteúdo e sanando dúvidas que tenham ficando durante o percurso, ao final
de cada conteúdo é elaborado um questionário aonde a professora pede que o
aluno coloque com as palavras dele e não conforme está no livro didático.
Outra forma e aplicação de provas tradicionais.
13- Qual é o papel do livro didático na aula? Comente.
Nesta turma em especifico, a professora fez um recorde de vários capítulos
mas mesmo assim utiliza como fio condutor das aulas, ou seja, a professora
utiliza para o acompanhamento dos alunos, porém não utiliza a maioria dos
textos, vai explicando e acrescentado conforme a necessidade do conteúdo e
tempo, utiliza as figuras, gráficos e parte dos textos aonde pede que os alunos
anotem determinados pontos que considera importante;
14- Que outros materiais/recursos são utilizados na aula?
Trechos de filmes, vídeos colhidos na internet principalmente assuntos
recentes para ser utilizado como introdução ou fio condutor para a passagem
de um tema para outro, mapas políticos e geográficos, fotos ou gravuras para
ilustrar e melhor fixação dos alunos.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade
dos alunos? Como? De que forma?
 A utilização de vídeos ajuda os alunos a terem uma visão do período estudado,
principalmente roupas, utensílios, forma de sociedade e etc., mapas ajudam a
identificar os locais estudados, e o principal são imagens aonde a professora
trabalha com detalhes fazendo com que o aluno consiga uma fixação melhor.
As provas sempre têm imagens que ajudam o aluno na situação do problema.
 
Diário de observação 3:
1 - Nome da Escola:
Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo
2- 3ª ano B Ensino Médio
3- Datas das 6 aulas observadas:14/09/2016, 16/09/2016, 19/09/2016
4- Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: Todas as aulas germinadas.
( x ) SIM ( ) NÃO
6- Nome do professor regente: Giseli C. Passos
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
O movimento das Cruzadas e os conflitos com a Igreja Católica.
Desenvolvimento cultural do período Feudal. A crise da sociedade Medieval e
as transformações sociais. Resgate histórico do distrito de Maravilha (tema
sugerido no estágio anterior para o ensino fundamental)
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor
relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
 Sim, com certeza, a professora sempre relaciona o tema estudado com o
cotidiano do aluno, utiliza um tema atual ou uma matéria do jornal, ou televisão
para fazer o link com o conteúdo. Como citado acima a turma esta
desenvolvendo uma pesquisa sobre o resgate histórico do distrito de Maravilha.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor
durante as aulas? De que maneira você percebe que esses
procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
A professora adora o método tradicional usando o livro didático, porem
intercala com momentos de interação com os alunos, cobrando um feedback
para verificar se o que foi apresentado foi absorvido pelos alunos.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas,
colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você
acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete
o aprendizado dos mesmos? Por quê?
 No caso específico da Primeira série, é uma turma de 20 alunos, a professora
trabalha com a turma em um grande círculo ou às vezes em fila ordenada,
fazendo com que todos estejam atentos às explicações. Sem dúvida a
participação de todos colabora com a aprendizagem dos demais. Quando
alguém questiona algo ou faz algum questionamento podemos observar que os
colegas ficam atentos.
11 - Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professora interagem
(ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão
próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal
para a experiência escolar bem sucedida?
 A professora apesar de ter uma forma descontraída em suas aulas não permite
que alguém altere o bom andamento das aulas, ou desvirtue o conteúdo que
está sendo trabalhado, mas na sua maioria os alunos interagemde forma
descontraída com a professora e com os demais, fazendo com tenhamos um
ambiente agradável e acolhedor.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais são as
atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s)
tema(s) trabalhado(s)?
 Como foi mencionado a professora sempre está aplicando um feedback com
isso reforçando o conteúdo e sanando dúvidas que tenham ficando durante o
percurso, ao final de cada conteúdo é elaborado um questionário aonde a
professora pede que o aluno coloque com as palavras dele e não conforme
está no livro didático. Outra forma e aplicação de provas tradicionais.
13- Qual é o papel do livro didático na aula? Comente.
Nesta turma em especifico, a professora fez um recorde de vários capítulos
mas mesmo assim utiliza como fio condutor das aulas, ou seja, a professora
utiliza para o acompanhamento dos alunos, porém não utiliza a maioria dos
textos, vai explicando e acrescentado conforme a necessidade do conteúdo e
tempo, utiliza as figuras, gráficos e parte dos textos aonde pede que os alunos
anotem determinados pontos que considera importante;
14- Que outros materiais/recursos são utilizados na aula?
Trechos de filmes, vídeos colhidos na internet principalmente assuntos
recentes para ser utilizado como introdução ou fio condutor para a passagem
de um tema para outro, mapas políticos e geográficos, fotos ou gravuras para
ilustrar e melhor fixação dos alunos, quando foi desenvolvida a aula sobre as
Cruzadas foi utilizados trechos do filme “As cruzadas”.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade
dos alunos? Como? De que forma?
 A utilização de vídeos ajuda os alunos a terem uma visão do período estudado,
principalmente roupas, utensílios, forma de sociedade e etc., mapas ajudam a
identificar os locais estudados, e o principal são imagens aonde a professora
trabalha com detalhes fazendo com que o aluno consiga uma fixação melhor.
As provas sempre têm imagens que ajudam o aluno na situação do problema.
ATIVIDADE 8- PLANO DE UNIDADE
COLÉGIO ESTADUAL Luiz Sebastião Balbo
Série: 3ª ano Turma: B. Turno: matutino
Tema: Segunda guerra mundial
Datas: 26/09/2016, 27/09/2016, 30/09/2016
Nº de aulas: 06 Todas as aulas germinadas
CONTEÚDO ESPECIFICOS.
Apresentação do nazismo como ideologia de uma guerra total que afeta não
somente militares, mas, também a população civil em geral, configurando um
conflito étnico racial promovido por esta corrente radical que explodiu na
Alemanha nas primeiras décadas do séc. XX, personificada na pessoa de Adolf
Hitler.
Apresentar a História de segunda guerra na perspectiva de uma adolescente
(Anne Frank) que presenciou e foi vitimada por essa onda de Terror e
intolerância ideológica e racial.
OBJETIVOS:
Apresentar aos alunos a noção da História vista de baixo, na ótica do perdedor,
afim de, propor elementos concretos para a formação da crítica e contraponto
fundamentado ao romantismo e heroísmo que se encontraram diversos filmes
sobre a segunda guerra mundial.
Explicar aos alunos o que foi o extermínio nazista e quais os impactos
desse acontecimento tão marcante.
Relacionar o princípio de respeito aos valores humanos e à diversidade
sociocultural, nas análises de fatos e processos histórico-sociais.
Incentivá-los á leitura através do contato com os conteúdos propostos neste
plano de unidade, fazendo do filme um motivador á leitura do diário de Anne
Frank.
METODOLOGIA
A primeira aula o assunto será introduzido, visando o conhecimento prévio do
aluno dos fundamentos teóricos da História social, numa perspectiva da história
vista de baixo com a finalidade de promover o entendimento que até mesmo
um adolescente é sujeito histórico e com possibilidades de transformação da
realidade, como foi o caso não intencional, porém, eficaz acontecido com a
jovem Anne Frank, no final de aula será exibido o trecho do vídeo “escritores da liberdade – O diário de Anne Frank”.
Na segunda aula será entregue um roteiro de análise do filme “O Diário de
Anne Frank”, para que eles façam a atividade de análise em grupo (depois de
assistirem-no), na sequencia será lido uma sinopse do mesmo, a qual será lida
e comentada com os alunos para instigar a curiosidade do corpo discente
quanto a leitura do livro e será apresentado o vídeo “Narrativa do diário II –
escritores da liberdade”.
Na terceira e quarta aula os alunos assistirão um compacto “O Diário de Anne
Frank”, com pequenas inferências do professor em trechos que remontam ao
assunto do livro.
Na quinta aula, teremos então uma discussão sobre o conteúdo exposto no
filme e nas explicações e inferências do professor, ressaltando a orientação de
promover aos alunos a ideia de que este poderia ser um diário escrito por
qualquer garota de 13 anos, nos tempos atuais, com todas as inquietudes e
preocupações de uma jovem, sem deixar de observar que o árduo processo
enfrentado por Anne e seus familiares no contexto de uma guerra tal como a
segunda guerra mundial também tornou precoce o desenvolvimento de uma
maturidade impressionante naquela respeitável garota.
Na sexta aula será proposto um trabalho extraclasse através de uma redação
sobre as impressões e ideias que surgiram ou foram modificadas depois do
contato do aluno com o conteúdo deste plano de unidade.
Ainda na sexta aula participaremos de um fórum virtual com o tema relativo aos
sentimentos manifestados por Anne Frank no filme. Neste fórum serão também
discutidos conceitos de tolerância, respeito mútuo, direitos humanos. Será
ainda nesse fórum disponibilizado o link para o vídeo explicativo sobre a
escrituração do diário dos “escritores da liberdade”.
Será ventilada a ideia de um outro plano de Unidade posterior e/ou sequencial
trabalhando a leitura do Livro “O diário de Anne Frank”.
RECURSOS:
Data show, Pen Drive, Quadro negro, giz
Filme: O Diário de Anne Frank
AVALIAÇÃO:
Como forma de avaliação escrita do conteúdo será verificado a proposta da
redação, da participação no fórum virtual, e no preenchimento do roteiro do
filme.
Cada aluno será avaliado na sua oralidade durante as aulas na discussão do
assunto deste plano de unidade. Cabe ao professor observar a compreensão
do princípio de respeito aos valores humanos e à diversidade sociocultural
ATIVIDADE 9- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR
REGENTE
A professora gostou do plano de unidade devido ao uso de pequenos vídeos
na iniciação das aulas, quanto ao fato de usarmos a análise do roteiro de filmes
ela declarou ser muito importante para auxiliar na leitura do texto do mesmo, no objetivo de incentivá-los a leitura do livro sobre “Anne Frank” também foi muito
bom, pois ela mesmo declarou a preocupação que ela tem com a falta de
hábito de leitura e interpretação que percebe no alunado.
A ideia de trabalhar com a sala a observação de um diário de uma adolescente
é interessante para que se percebam como sujeitos históricos. Que todos
somos historias não só famosos nós fazemos a história a cada segundo...
ATIVIDADE 10- REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA)
 Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo
Série: 3ª ano B. Turno: matutino
Tema: Segunda guerra mundial.
Dias: 26/09/2016, 27/09/2016 e 30/09/2016
Nº de aulas: 06, Todas aulas germinadas.
1 - Primeira aula - Bom a regência foi a parte mais interessante do estágio
juntamente com a observação, porque é na regência que o candidato a
motorista põe a mão no volante e tudo deixa de ser teoria para ser prática.
Á princípio foi muito bom, pois, os alunos tem a curiosidade de ver como vamos
nos sair, e o assunto de guerra é de muito interesse deles, temos também
aquele apoio da professora regente no caso de surpresa com alguma pergunta.
A introdução foi tranquila comentamos a diferença que vem se aprimorando no
ensino de História desde a escola de que começou a direcionar o
estudo da História para o indivíduo e todo objeto manipulado pelo “homem”, e
falamos brevemente sobre observarmos ahistória sobre a ótica de quem
perdeu a guerra.
Foi possível perceber a alegria de alguns e o descrédito de outros quando
comentamos a possibilidade de qualquer cidadão ser potencialmente
importante para história.
Quando falamos sobre a escrituração de umas alunas se identificam mais com
a ideia, me parece ser algo mais próximo da realidade delas do que dos
rapazes, mas nada que não se possa resolver com um trabalho mais
prolongado no objetivo de incentivar leitura e escrita.
No final da aula o vídeo sobre a leitura do diário de Anne Frank apresentada no
filme escritores da liberdade mostra garotos e garotas fazendo a leitura do
mesmo, isso já quebrou um pouco o gelo dos rapazes na questão da leitura.
Foi possível perceber a curiosidade e interesse que eles tem em entender o
que aconteceu na segunda guerra, apesar de estarem no terceiro do segundo
grau ainda possuem diversas dúvidas.
2 - Segunda aula – comecei a segunda aula falando que assistiríamos a um
filme, a alegria foi geral, logo após comecei a distribuir o roteiro para análise do
mesmo e disse que os ajudaria e que trabalho seria em grupo, a alegria não foi
a mesma, eles gostam de assistir passivamente quando o assunto é
interpretar, analisar, o ambiente muda. Depois fizemos a leitura da sinopse do
filme, e abrimos espaço para perguntas e comentários e ficamos o restante da
aula conversando livremente sobre o assunto, afim de não ser maçante e
deixá-los um pouco a vontade e, então poder observado e ouvido antes de
trabalhar com eles o restante do conteúdo, no final da segunda aula
apresentamos o segundo vídeo sobre o diário através do filme escritores da
liberdade, e deixei aberto para comentários do mesmo.
3 e 4 - Na terceira e quarta aula cheguei mais cedo para iniciar o filme bem no
início da aula, a atenção deles para o filme é muito interessante, reclamam por
ser legendado, mas a legenda é propósito para a leitura, alguns não
conseguem acompanhar a leitura de certos trechos devido a rapidez da troca de
legenda mas essa dificuldade se apresentou três ou quatros lugares do filme,
as interferências na passagem do filme sempre gerava perguntas e dava para
perceber em algumas alunas a intenção de ler o livro para ter um contato mais
aproximado com o assunto, a indignação com a ideologia nazista é clara nos
comentários de quase todos, uns dois ou três permaneçam calados (não dá para
saber o que eles pensam sem antes conversar), sempre foi deixado claro que a
intenção não é causar indignação com o nazismo, mas mostrar que um
adolescente pode se colocar em uma posição crítica da sua realidade e que os
sentimentos e pensamentos deles são importantes para análise da ideia
histórica atualmente, pois, somente um adolescente pode nos dar a visão
própria dos jovens na atualidade.
Contei com o apoio da professora de língua portuguesa, pelo motivo de ceder 5
minutos na aula de língua portuguesa para terminar o tira dúvidas sobre o filme.
5 e 6 - O debate sobre o filme foi muito interessante duas aulas pareceram
pouco para tanta dúvida, questionamento, irritações, e desgostos em ver o que
aconteceu a muitas pessoas, ali representadas pela família Frank, ainda
questionaram a situação financeira e social dos Frank e disseram imagine os
judeus pobres então...
Depois do debate que não queria mais acabar partimos para o preenchimento
do roteiro, e foi bom também eles estavam animados pelo assunto tiveram
diversas dúvidas sobre o preenchimento e análise do filme, mas no tira dúvidas
dos professores tudo deu certo, percebi interesse de alguns em continuar a
usar roteiros para análise de filmes, e aproveitei para sugerir ficha de leitura
para livros, já ouvimos nessa aula as primeiras perguntas... onde posso
encontrar esse livro “Diário de Anne Frank”, ai foi gostoso, perceber que
alcançamos nosso objetivos.
Os alunos se referiram bastante a dificuldade de escrever, mas o fato de ser
um diário e não um livro os deixou mais a vontade com o assunto, foi explicado
que não é necessário escrever com a mesma profundidade de Anne, mas, que
cada um pode escrever á sua própria maneira, pois, esses registros serão
importantes para eles e para suas famílias também, retornamos aos comentário
do vídeo do filme escritores da liberdade, filme que alguns já tinham assistido
mas não observaram tão claramente a ideia do diário e do assunto da segunda
guerra, outros nem tinham entendido que professora Erin Gruwell, havia falado
de judeus e nazistas durante o filme, confirmando o que ouvimos nas tele aulas
da Unopar que muitas vezes filmes são usados para tapar buraco de aulas, e
divertimento na escola, todavia percebi que eles gostaram muito de trabalhar
com o filme. Fico imaginando onde eles estavam quando passava as cenas da
visita ao museu do holocausto (no filme escritores da liberdade)... isso
demonstra que assistir um filme sem objetivos claros em uma aula não produz
quase nada de conhecimento.
Todos aceitaram a ideia de fazer o registro escrito com trabalho avaliativo
extraclasse, devido a ideia de poderem escrever a vontade e do jeito deles...
Ainda na sexta aula participaríamos de um fórum virtual, mas como não foi
possível por problemas técnicos no laboratório fizemos o debate na sala
mesmo, o tema foi relativo aos sentimentos manifestados por Anne Frank no
filme. Neste debate foram discutidos conceitos de tolerância, respeito mútuo, direitos humanos.
ATIVIDADE 11- PROJETO PARA USO DA TIC NO ENSINO DA HISTÓRIATEMA: AS TIC´S NO AMBIENTE ESCOLAR. 
Insira aqui o projeto que você elaborou seguindo as orientações e o roteiro da
atividade 11 do plano de estágio.
TEMA: Ambiente saudável no colégio:
A conversa excessiva barulhos externos da sala de aula, prejudica a
concentração e desempenho educacional.
Turma: 1 ano “A”.
Duração: 08 aulas.
Objetivos:
Esse trabalho tem o objetivo de promover o uso das tecnologias da informação
e comunicação na escola, Através de um trabalho que será desenvolvido
classe e extraclasse voltado a uma análise da própria turma com a reflexão
sobre a indisciplina e excesso de ruído em sala de aula como fator prejudicial á
saúde e ao desenvolvimento educacional dos alunos.
Justificativa: Atualmente as tecnologias da comunicação e informação
invadiram a vida de todas as pessoas direta ou indiretamente, e a escola como
instituição democrática recebe membros de todas as classes da sociais, e está
inserida e também nesse hábitos de novas tecnologias.
A própria instituição tem recebido uma série de aparatos tecnológicos para uso em sala de aula, todavia, o desafio é saber como usar tudo isso para o
beneficio educacional, sendo que a geração que está na escola hoje cresceu
diante do uso constante de aparelhos como televisão, pcs e celulares, que tem
um forte apelo audiovisual, onde os programas e jogos que assistem e usam
constantemente não os remete á abstração e racionalidade, mas os conduz
pela emotividade devido ao fato do domínio capitalista da mídia que produz
tudo com interesses mercadológicos, para os quais é melhor apelar para a
emotividade nas estratégias de vendas de seus produtos, e não para a
racionalidade. Isso gera praticamente uma guerra quando na escola os jovens
encontram um ambiente inverso ao que estão acostumados, pois, eles estão
habituados altamente treinados no sentido da emotividade e facilidade, tanto
essa quanto aquela são sensos que geralmente não usa a racionalidade, e os
conteúdos e metodologias de grande parte dos professores tenta conduzi-los
para a intelectualidade da letra e do raciocínio, porém, em moldes antigos e
tradicionais.
Essa realidade (dos jovens) que se fortalece cada vez mais no séc. XXI,
apresenta aos educadores o grande desafio de lidar com discentes que leem o
mundo pelo áudio visual e não pela letra e intelectualidade, pois, eles
aprenderam a ler o que veem, e não a imaginar e raciocinar sobre o que se lê
ou se discute.
Perante esse fato apresento esse projeto como uma alternativa de aulaonde
os alunos (as) analisarão a sua realidade ( em sala de aula ) fazendo eles
mesmos o uso de aparelhos que lhe são tão familiares como celulares, pcs, câmeras digitais, fóruns e blogs, afim, de adaptar os objetivos educacionais de
forma edificante para jovens que leem muito mais imagens do que letras,
ressaltando ainda que essa geração não é passiva quando o assunto é escola,
eles se empenham mais quando eles estão na frente do negócio, dentro dessa
ideia, a proposta desse trabalho é fazer com que eles analisem a realidade da
sua turma e observem o impacto que a indisciplina e o ruído excessivo na sala
de aula pode causar na sua formação educacional promovendo á eles atraso
intelectual e prático retardando a obtenção e desenvolvimento de competências
e habilidades que tanto será necessário no enfrentamento da vida adulta.
Não quero nem de longe pensar que abandonaremos as letras, não, não... de
forma alguma penso nisso, esse projeto visa motivar os alunos através de seu
mundo e jeito de ser (como indivíduos inseridos na ciber. cultura) a refletir sobre
a sua realidade, o que fará com que entendam que a história é filha de seu
tempo, que todos somos agentes históricos e transformadores da realidade,
assim acessando o mundo deles (tecnologicamente falando) ganhando a sua
confiança, poderemos motivá-los as letras e racionalidades que advém do
conhecimento promovido pela exercício da abstração, observação e
concentração.
RECURSOS:
Câmeras digitais, Celulares, Notebook, laboratório de
informática, Internet, Fórum, TV, pendrive e dvd
ATIVIDADES:
ETAPA I
Apresentação e autorização para desenvolvimento do projeto “saúde na
escola”: O professor apresentará a ideia do projeto para a coordenação
pedagógica, afim de informar os procedimentos e também obter a autorização
para selecionar dois ou três alunos que possam gravar algumas aulas (sem
aviso prévio) afim, de preparar fontes de análises para o desenvolvimento do
projeto de saúde na escola, também constará no projeto a responsabilidade
dessas imagens ficarem sob a tutela da coordenação pedagógica, com
autorização de uso das imagens somente para a realização do projeto, e direito
a assisti-las para os pais ou responsáveis com autorização da diretoria, para
resguardar os direitos á privacidade dos alunos.
Primeira aula – O projeto começa com a exposição de dois vídeos que tratarão
dos benefícios que a concentração e a disciplinada aplicada aos estudos e a
vida cotidiana podem promover aos seus praticantes (Vídeo I sobre os
benefícios da concentração disciplina; vídeo II sobre o beneficio do Tai Chi Uan
“disciplina e concentração”). Em seguida fará menção as habilidades e
competências necessárias para o mercado de trabalho e para a vida cotidiana
que pode se desenvolver dentro da escola, fazendo-os lembrar que fora da
mesma eles enfrentarão diversas situações que necessitará de concentração, e
conhecimento prático os quais podem ser exemplificados pelo aprendizado nas
disciplinas de História, Língua Portuguesa, e Matemática.
Segunda aula – debate sobre os pontos apresentados (alimentação, sono,
treinamento, e dedicação) nos vídeos sobre benefícios da disciplina aplicados
ao cotidiano.
Terceira aula – Serão lido dois textos sobre poluição sonora e seus impactos
na saúde clinica do cidadão do séc. XXI. Os textos tratarão da poluição sonora
principalmente nas cidades grandes, os alunos deverão comparar as
realidades das cidades com a realidade da poluição sonora no ambiente
escolar com ênfase ao ambiente interno da sala de aula.
Quarta aula – Serão formado grupos de três ou quatro alunos cada, para a
realização de um trabalho problema da indisciplina e ruído excessivo em sala
de aula, com enfoque aos problemas de saúde que isso provoca para alunos e
professores.
Cada grupo fará um tipo de trabalho sendo que o
Grupo “1” - gravará uma reportagem jornais tv. ( com cenário, roupas e
gravação em ambiente dentro ou fora da escola). A reportagem deverá trazer
pontos críticos sobre a poluição sonora dentro da sala de aula, esse grupo
deverá disponibilizar o vídeo reportagem nos computadores do laboratório de
informática da escola para todos os alunos assistirem.
Grupo “2” - Montará uma reportagem escrita na forma de jornal impresso, que
constará em um blog que deverá ser formulado pelo grupo, e com panfletos
para ser distribuídos na escola, convidando os alunos a ler a reportagem em
seu blog.
Grupo “3” – Fará uma análise da situação da turma e proporá a legislação de
leis para resolução do problema dentro da sala de aula, que poderá se
entender para toda a escola e fazer parte do regimento escolar. Para isso
deverão entrevistar no mínimo dois vereadores da cidade para obtenção de
conhecimentos mínimos para a formulação de uma lei. Esse grupo também
fará gravação da sessão onde vão aprovar a lei. Deverão gravar essa sessão e
disponibilizar a mesma no laboratório de informática da escola.
Grupo “4” – Montará um grupo no facebook usando os vídeos e os textos
usados nas aulas referentes ao projeto, podendo usar gravação das
explicações do professor responsável pelo projeto, afim, de explicar a matéria e
fazer entender a ideia do projeto na rede.
Grupo “5” – montará o roteiro e questão sobre a apresentação do trabalho dos
grupos 1.2,3, e 4, para discussão em fórum usando o laboratório de informática
da escola, onde todos grupos deverão participar da discussão no fórum e
divulgar suas opiniões.
Da quinta á sétima aula o professor estará á disposição para assessorar todos
os grupos no que diz respeito a esclarecimento de dúvidas sobre tudo o que
envolve o trabalho de cada grupo.
Da Oitava á décima aula – todos os grupos apresentarão seus trabalhos, junto
com um planejamento de como vão divulgar o projeto na escola.
AVALIAÇÃO.
Os alunos serão avaliados cada um segundo o seu perfil, sendo que serão
avaliados as potencialidades de produção escrita e imagética através de
recursos tecnológicos (computadores, câmera digitais, celulares, etc.) e nos
cadernos.
A avaliação abrangerá a participação nos fóruns, debates, e durante a
assessoria dada pelo professor. Também será avaliado a expressão e
condução do assunto durante a apresentação do trabalho.
 ATIVIDADE 12: APRESENTAÇÃO DO PROJETO  
Apresentei o projeto à professora, intitulado AS TIC´S NO AMBIENTE ESCOLAR. A mesma observou que nesses dias estava em planejamento na escola e assim poderíamos sentar e sem pressa olhar o projeto e, se necessário, fazer algumas modificações. Entreguei a copia do projeto para a professora que o analisou, depois de uma boa olhada a professora disse-me que o projeto era bem dinâmico e que ela poderia usá-lo ainda este ano, pois a escola está preparando uma exposição de aprendizado aberto para a comunidade no segundo semestre do ano e que o projeto é muito bem vindo, e se encaixava em uma de suas turmas do 2º ano, porém seria preciso fazer pequenas modificações, mas que em geral o projeto era muito bom.
ATIVIDADE 13- RELATORIO FINAL DE ESTAGIO 
O estágio curricular é indispensável para o acadêmico, é uma prática edificante
para quem vai enfrentar uma sala de aula num futuro bem próximo.
Entrar numa sala de aula sem fazer estágio você fica perdido sem saber como,
as atividades do estágio do sexto semestre foram de grande
importância principalmente na formulação dos projetos das tic que me motivou
a estudar um pouco mais sobre a devida aplicação de recursos tecnológicos na
educação a partir da didática e metodologia da ciber cultura, que é uma
verdadeira quebra de paradigma na atualidade.
A regência sempre é importante também, pois dessa vez a experiência é no
ensino médio onde se aprofundam mais os conteúdos, mas, observei também
que a prática do estágio com seus registros nos familiarizam com a noção de
cumprimento de prazo e registro do nosso trabalho.
A leitura e resumo dos pcns também se demonstram veraz no conhecimento
dos caminhos a serem tomadas na prática docente, apesar de devermospesquisar sobre o assunto para o lermos criticamente e sob a luz da sabedoria
divina que não pode jamais nos faltar em tudo na nossa vida.
Quanto ao plano de unidade, a professora regente gostou do plano de unidade
devido ao uso de pequenos vídeos na iniciação das aulas, quanto ao fato de
usarmos a análise do roteiro de filmes ela declarou ser muito importante para
auxiliar na leitura do texto do mesmo, no objetivo de incentivá-los a leitura do
livro sobre “Anne Frank” também foi muito bom, pois ela mesmo declarou a
preocupação que ela tem com a falta de hábito de leitura e interpretação que
percebe no alunado.
A ideia de trabalhar com a sala a observação de um diário de uma adolescente
é interessante para que se percebam como sujeitos históricos.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Se o acadêmico utilizou algumas referências (livros, artigos), estes devem estar
referenciados neste item.
Diário de Anne Frank: Narrativa do diário no filme escritores da liberdade
https://www.youtube.com/watch?v=TGMjsHmmfso&NR=1&feature=endscreen
Narrativa do diário II - escritores da liberdade
https://www.youtube.com/watch?v=aYlE3e3Z1ok
Quem foi Anne Frank
http://www.10emtudo.com.br/sabia/quem-foi-anne-frank/
Anne Frank – baseado em fatos reais parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=b18hJA5s6l8http://www.infoescola.com/livros
/o-diario-de-anne-frank/
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos: história / Cyntia
Simioni França. São Paulo: Person Education do Brasil, 2009.
SANTOS, Adriana Regina de Jesus. Didática: história/Adriana Regina de Jesus
Santos, Edilaine Vagula, Sandra Regina dos Reis Rampazzo. – São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2009.
MOIMAZ, Érica ramos. Metodologias do ensino da história: história/Érica
Ramos Moimaz. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Video sobre os beneficios da concetração disciplina
https://www.youtube.com/watch?v=ugR9s6lzJXM
In God We Trust!!!

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