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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO XV JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA REGIONAL DE 
MADUREIRA - RJ 
BRUNA GOMES DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, profissional autônomo, identidade n°: 256228099, 
Detran-RJ, CPF 136.103.287.11, residente e domiciliado na Rua Domingos Lopes, n° 410, bl 1, apt 502, 
Madureira, CEP 21310-120, vem, perante V. Exa. propor: 
E-mail — bdeoliveiragomes@yahoo.com.br 
 — tel 96513-5698 
AÇÃO DE OBRIGACÃO DE FAZER 
c/c REPARACÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS 
em face de FRATANI, situada na Av. Henrique D. Estrada Mayer, n.° 720, Posse„ CEP 26030-380, Nova 
Iguaçu, RJ, representada por REGINALDO JOSÉ FRATANI, inscrito no CPF n.° 355.580.597-53, pelos 
fatos e fundamentos que passa a expor: 
DOS FATOS 
A autora no dia 28/08/2017, adquiriu um carrinho de pizza na loja do réu, onde pagou o valor de R$ 2.200,00 
(dois mil e duzentos reais), à vista. 
Ocorre que, após dias de uso do bem adquirido, o produto apresentou diversas avarias, tais como, a roda 
estourou, o teto caiu, entrada de água por meio de caso fortuito, ou seja, chuva e afins. Devido a tais 
transtornos, a autora permaneceu uma semana sem trabalhar, e dois dias com o carrinho inoperante, na rua, 
por conta do pneu furado. 
Diante da situação, a autora entrou em contato com o lojista e o mesmo solicitou que a autora fizesse a troca 
da roda em uma loja de confiança, ficando a cargo do mesmo, o valor decorrente do reparo. Porém, o lojista 
não se dispôs a realizar a troca das demais peças que apresentaram defeito, pois disse que isso ficaria a cargo 
da autora. Desta forma, a autora arcou com diversas despesas referentes ao reparo do bem. 
Então, não conseguindo solucionar os transtornos, a autora quis resolver a obrigação, devolvendo o carrinho, 
e sendo ressarcida pelo valor pago. Contudo, o lojista se negou a cumprir a proposta. 
Diante dos fatos narrados e dos comprovantes de pagamento e demais provas apresentadas a autora não 
encontrou outra solução a não ser buscar o judiciário para serem sanados os seus aborrecimentos, propondo 
assim a presente demanda 
DOS FUNDAMENTOS 
Como é notório, trata-se de uma relação de consumo, uma vez que a autora é consumidora, nos termos do 
artigo 2° do Código de Proteção e Defesa do Consumidor e a Ré, fornecedora, consoante o artigo 3° do 
mesmo diploma. 
Cabe informar que a autora tem direito a inversão do ônus da prova, nos termo do artigo 6°, VIII do CDC, 
devendo o reu comprovar que ao autor não assiste razão. 
De acordo o artigo 20 do CDC: "O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade 
que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha - §2° são impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins 
que razoavelmente deles esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de 
prestabilidade". 
O fornecedor de serviços deve responder pelos danos morais causados ao consumidor, 
3
independentemente da verificação de culpa. O direito da Autora encontra amparo no art. 6°, inciso VI da Lei 
8.078/90, onde determina a reparação pelos danos materiais e morais causados. 
Concernente ao DANO MORAL citamos a obra de Sérgio Cavalieri Filho, in Programa de 
Responsabilidade Civil, 3' ed., pág. 85, verbis: 
"O dano moral é aquele que atinge os bens da personalidade, tais 
como a honra, a liberdade, a saúde, a integridade psicológica, 
causando dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação à vitima 
(...).Também se incluem nos novos direitos das personalidade os 
aspectos de sua vida privada, entre eles a sua situação econômica, 
financeira (...)". 
Na fixação do valor da indenização pelos danos morais, que o ofensor não reincida na falta, e para a 
qual, segundo precisa lição do saudoso Desembargador Walter Moraes, recomendável uma estimação 
prudencial, que não dispensa sensibilidade para as coisas da dor e da alegria, para os estados da alma 
humana" (R.T. 650/66), devem ser considerados o grau de culpa, que foi grande, a intensidade do 
sofrimento e funda sensação de angústia que certamente experimentou o Autor. 
DO PEDIDO 
Diante de todo exposto, a autora requer a V. Exa.: 
1. Seja a Empresa Ré citada para responder à presente ação, e sua intimação para comparecer à audiência de 
conciliação, sob pena de revelia. 
2. Seja deferida a inversão do ônus da prova, com fulcro no art.6°, inciso VIII, da lei n.° 8.078/90. 
3. Seja julgado procedente o pedido, para o ressarcimento do crédito, a quantia de R$2.200,00 (dois mil e 
duzentos reais) pela aquisição do bem e o reembolso dos reparos pertinentes no valor de R$ 230,00 
(duzentos e trinta reais), com juros e correção; 
4. Seja julgado procedente o pedido para condenar a parte Ré a reparar a autora a titulo de danos morais, no 
valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). 
DAS PROVAS 
Requer a produção todas às provas em direito admitidas, na amplitude do art. 32 da Lei 9.099/95. 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor da causa R$ 6.430,00. 
Nestes Termos, 
Pede Deferimento. 
Rio de Janeiro, 07 de março de 2018 
duaryva 	aftautç 
BRUNA GOMES D O IVEIRA 
4
TERMO DE RESPONSABILIDADE 
PETIÇÃO INICIAL - SEM TUTELA ANTECIPADA 
(LEIA COM ATENÇÃO) 
ESTOU CIENTE de que deverei comparecer à primeira audiência, que será de 
conciliação, na data e no horário que tomarei conhecimento no ato da distribuição da 
petição inicial, sob pena de ser condenado a pagar custas judiciais. Não havendo acordo 
entre as partes, no mesmo dia poderá — a critério do juiz — ser realizada a audiência de 
instrução e julgamento, o que significa que naquele mesmo dia o juiz poderá ouvir o autor, 
o réu, as testemunhas, sendo este o último momento em que deverei apresentar todas as 
provas que pretendo produzir e, a parte só será assistida por defensor para atos do processo 
após as audiências, ou seja, no caso de recurso, execução ou juntada de petição. Qualquer 
mudança de endereço deverá ser comunicada ao cartório para onde foi distribuída a ação. 
ESTOU CIENTE de que o dano material não se presume ou se estima, sendo necessário 
trazer todos os documentos ou balanços que comprovem a perda, e que o dano moral é de 
caráter subjetivo, sendo cada caso apreciado pelo juiz que por todas as provas trazidas ao 
processo concederá aquilo que achar justo. 
ESTOU CIENTE de que deverei comparecer à audiência de conciliação. Caso eu não 
compareça à audiência, o processo será encerrado e poderei ser condenado ao pagamento 
das custas processuais. 
ESTOU CIENTE de que fui atendido no Núcleo de Primeiro Atendimento, que os 
advogados e estagiários não se vinculam a este processo, e não mais poderão 
peticionar ou orientar a respeito do mesmo, devendo para tal procurar o defensor 
público. Estou ciente de que posso ou não receber o que foi pedido, e que não há garantia 
de êxito na ação. 
DECLARO QUE LI A PETIÇÃO INICIAL, que se encontra de acordo com os fatos 
que narrei, e que não tenho dúvidas quanto ao seu conteúdo, estando o pedido de 
acordo com a minha vontade, ficando ciente ainda de que é de minha inteira 
responsabilidade o resultado da presente reclamação. 
Rio de Janeiro, 01 de (MaXpe 	 de 2018. 
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ASSINATURA r 
 
q6513-56 crg 
TELEFONE 
 
 
5

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