Buscar

TGP Avaliando Aprendizagem 07

Prévia do material em texto

TEORIA GERAL DO PROCESSO
7a aula
	
 
Lupa
 
	 
	�
Vídeo�
	�
PPT�
	�
MP3�
	 
	
�
	
	 
	Exercício: CCJ0053_EX_A7_201601155921_V1 
	14/05/2018 10:13:53 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	2018.1
	Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 
	201601155921
�
	 
	Ref.: 201602209199
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(XX Exame Unificado/Prova aplicada em 14/08/2016/adaptada) - Alessandra é fiadora no contrato de locação do apartamento de Mariana. Diante do inadimplemento de vários meses de aluguel, Marcos (locador) decide ajuizar ação de cobrança em face da fiadora. Alessandra, em sua defesa, alegou que Mariana também deveria ser chamada ao processo. Com base no CPC/15, assinale a afirmativa correta.
	
	
	Incorreta a atitude de Alessandra, pois o instituto apto a informar ao juízo o real devedor da relação é a nomeação à autoria.
	
	Todas as assertivas acima não estão em consonância com o Novo CPC.
	
	Sendo certo que Alessandra não participou da relação jurídica existente entre Mariana e Marcos, permite-se o chamamento ao processo do locatário a qualquer tempo.
	
	O fiador se compromete com a dívida do afiançado, de modo que não pode exigir a sua participação na ação de cobrança promovida.
	 
	Alessandra deve viabilizar a citação de Mariana no prazo de 30 dias, sob pena de o chamamento ao processo ficar sem efeito.
	
Explicação:
É a figura do chamamento ao processo, expressamente previsto no art. 130 do CPC
	
	 
	Ref.: 201602012314
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Em relação às sentenças proferidas no processo, há aquela que tem na sua parte dispositiva apenas a declaração da existência de uma relação jurídica ou reconhecimento de um direito. Trata-se da sentença.
	
	
	Mandamental.
	 
	Declaratória.
	
	Dedutiva.
	
	Constitutiva.
	
	Condenatória.
	
	 
	Ref.: 201601311602
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	É CORRETO afirmar que são pressupostos processuais de existência:
	
	
	demanda e legitimidade de partes.
	
	a capacidade de estar em juízo e a capacidade postulatória;
	
	somente a jurisdição e a presença de partes;
	 
	jurisdição, partes e demanda;
	
	 
	Ref.: 201601937661
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	"A" propõe ação de divórcio em face de "B". Na inicial, o autor deixa de narrar os fatos, limitando-se a apresentar o fundamento jurídico do pedido, requerendo, entretanto, expressamente o direito de aditar a petição inicial após tentativa de conciliação, acaso infrutífera, a fim de regularizá-la. Diante desse requerimento, o Juiz deve:
	
	
	E) indeferi-lo, determinando que o autor adite a inicial, sob pena de ser extinto o processo com julgamento de mérito.
	
	B) deferi-lo, na medida em que os fatos podem ser alegados durante a demanda até a decisão saneadora, a qual fixa os limites objetivos da demanda;
	
	D) deferi-lo, na medida em que o sistema processual brasileiro adota a teoria da individuação;
	
	A) deferi-lo, na medida em que as demandas relacionadas ao direito de família não se submetem às formalidades da legislação processual civil;
	 
	C) indeferi-lo, determinando que o autor adite a inicial, sob pena de ser extinto o processo sem julgamento de mérito;
	
Explicação:
As hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito no Novo CPC estão previstas no artigo 485, I a X.
Os casos elencados no referido artigo tratam-se de decisões terminativas, uma vez que estão entabulados no artigo 203, § 1º do Novo CPC, que enuncia o conceito de sentença. Por isso, o recurso cabível para atacar a decisão é o de apelação, conforme dispõe o caput do artigo 1.009.
Assim, estando presente uma destas hipóteses no caso concreto, o juiz extinguirá o processo sem apreciar o mérito, significando que não houve acolhimento ou rejeição do pedido do autor, podendo este intentar novamente a propositura da ação por autorização expressa do caput do artigo 486 do Novo CPC.
	
	 
	Ref.: 201602374100
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(XXIII Exame Unificado/OAB/adaptada) - Roberta ingressou com ação de reparação de danos em face de Carlos Daniel, cirurgião plástico, devido à sua insatisfação com o resultado do procedimento estético por ele realizado. Antes da citação do réu, Roberta, já acostumada com sua nova feição e considerando a opinião dos seus amigos (de que estaria mais bonita), troca de ideia e desiste da demanda proposta. A desistência foi homologada em juízo por sentença. Após seis meses, quando da total recuperação da cirurgia, Roberta percebeu que o resultado ficara completamente diferente do prometido, razão pela qual resolve ingressar novamente com a demanda.
A demanda de Roberta deverá ser:
	
	
	submetida à livre distribuição, pois se trata de nova demanda.
	
	extinta sem resolução do mérito, em razão da litispendência.
	 
	distribuída por dependência.
	
	extinta sem resolução do mérito, por ferir a coisa julgada
	
	distribuída por conexão de acordo com o prevista na lei processual vigente.
	
Explicação:
A opção correta tem por fundamento a regra do artigo  286 do NCPC.
Artigo 286 - "Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo prevento.
Distribuição por dependência - Distribuir por dependência significa que existindo um processo perante um juízo e sendo distribuída outra demanda que tenha uma conexidade com o processo já existente, esta deverá ser distribuída ao juízo onde tramita o primeiro processo que veio a ser proposto, exatamente para evitar julgamentos conflitantes, em nome da economia processual e para verificar a ocorrência de litispendência, coisa julgada e continência.
A distribuição deve se dar de forma alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade (distribuição livre), critério excepcionado pelo artigo 285 do Novo CPC com referência no art. 252 do CPC/73 (distribuição por dependência).
A distribuição por dependência, tratada no artigo 286, inciso I, do Novo CPC, ocorre em razão da conexão, ou continência com outra demanda já ajuizada.
	
	 
	Ref.: 201601844368
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	São considerados pressupostos de existência do processo:
	
	
	jurisdição, citação e legitimidade processual.
	 
	petição inicial, jurisdição, capacidade postulatória
	
	petição inicial, citação, capacidade e interesse processual.
	
	petição inicial apta, competência do juízo e citação.
	
	petição inicial apta, citação válida e imparcialidade do juiz.
	
Explicação:
Toda ação deve ser iniciada através de uma petição inicial para que o Estado exerça a jurisdição que é o poder de dizer o Direito, através de um advogado que tem a capacidade postulatória, de representar o jurisdicionado na busca pela justiça e solução dos conflitos de interesses.
	
	 
	Ref.: 201601819930
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em matéria de defesa, entende-se por princípio da eventualidade.
	
	
	d) a garantia do exercício do contraditório, caso o autor apresente novos documentos, na fase de instrução processual.
	 
	a) o dever do réu de alegar, na contestação, toda a matéria que lhe aproveita, sob pena de preclusão.
	
	c) a prerrogativa do réu de não ser compelido a produzir prova contra si.
	
	b) a faculdade do réu de apresentar reconvenção em substituição à contestação.
	
Explicação:
é a regra consagradaexpressamente no art. 336 do CPC.
	
	 
	Ref.: 201601864496
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O que vem a ser processualmente uma relação jurídica?
	
	 
	É a pretensão do titular do interesse juridicamente protegido de fazer valer o direito objetivo, subordinando o interesse de outrem ao seu.
	
	Não existe para o direito processual a relação jurídica
	
	É o bem da vida, limitado, com valor econômico ou afetivo que deu origem a lide.
	 
	É o conflito de interesses regulado pelo direito.
	
	É o conjunto de normas jurídicas que tem como objetivo sistematizar e regulamentar o comportamento humano e a sociedade.
	
Explicação:
O criador desta doutrina foi Oskar Von Bülow que, em 1868, escreveu a primeira obra científica sobre o direito processual, como ramo autônomo do direito, denominada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿. A partir desta obra, o processo passou a ser tido, desenvolvido e visto como um ramo autônomo do direito pelos neo-processualistas.
Deve-se a  Oskar Bülow uma das mais importantes tentativas de explicar a natureza do processo. A sua teoria, que se tornou conhecida como teoria da relação jurídica processual, é a preferida pela doutrina clássica e pela quase totalidade dos processualistas brasileiros hoje. Dez anos após, Büllow publicou [em 1868] a obra intitulada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿, através da qual deu conteúdo teórico à idéia de que no processo há relação jurídica. Frise-se que a idéia de uma relação jurídica entre as partes e o juiz já era intuída à época do direito romano e pelos juristas medievais. A importância da obra de Büllow foi a de sistematizar, embora a partir da teoria da relação jurídica já edificada pelo direito privado ¿ mas com bases em premissas de autonomia do processo em relação ao direito material e da sua natureza pública -, a existência de uma relação jurídica processual de direito público, formada entre as partes e o Estado, evidenciando os seus pressupostos e os seus princípios disciplinadores.

Continue navegando