Buscar

TRABALHO CIENTIFICO DIDÁTICA

Prévia do material em texto

Djane Rodrigues Sipriano
Jady Saraiva de Castro 
Taynara Ingrid 
A Importância da Multidisciplinaridade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade
Orientadora: Profa. Ms. Ângela Maria Saboia de Oliveira
Fortaleza
2017
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................03
1.1 Desenvolvimento cientifico e filosófico......................................................03
1.2 Revolução cientifica...................................................................................03
1.3 Sistemas de disciplinas.............................................................................04
1.4 Problema: A realidade é complexa...........................................................04
1.5 A compreensão leva a transformação......................................................04
2. Multidisciplinaridade...................................................................................06
2.1 Aspectos conceituais\ Origem..................................................................06
2.2 Metodologias aplicadas no Brasil.............................................................06
2.3 Valores na educação................................................................................07
2.4 Multidisciplinaridade na saúde.................................................................07
2.5 Pós e contras...........................................................................................07
3. Transdisciplinaridade.................................................................................07
3.1 Conceito e origem....................................................................................08
3.2 O termo transdisciplinaridade não é novo...............................................09
3.3 Dificuldades na forma de ensino.............................................................10
3.4 Metodologia de acordo com o sistema global.........................................11
3.5 Criação de novas categorias...................................................................11
3.6 Desenvolvimento do aluno......................................................................13
4. Interdisciplinaridade..................................................................................13
4.1 Aspectos conceituais..............................................................................13
4.2 Origem....................................................................................................14
4.3 A crítica do movimento interdisciplinar...................................................14
4.4 Metodologias aplicadas gerando alto rendimento..................................15
4.5 Interdisciplinaridade e o capitalismo.......................................................16
4.6 A interdisciplinaridade na educação física..............................................16
4.7 Finlândia x Brasil.....................................................................................17
5. Conclusão.................................................................................................18
6. Referências...............................................................................................19
INTRODUÇÃO
As disciplinas são diferentes níveis nos quais as diversas disciplinas se relacionam entre si, onde se divide em três métodos: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinar idade. Sendo caracterizadas de formas específicas a serem trabalhadas. Contudo há dificuldades nas principais metodologias, onde é dever do profissional desenvolver um regulamento visando principalmente a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade que são formas que desenvolve a forma de agir, sendo na área de trabalho ou no âmbito escolar. 
Desenvolvimento científico e filosófico.
	O Desenvolvimento do pensamento cientifico que tem uma relação com o pensamento filosófico, ocorreu na Grécia antiga. Lá haviam professores itinerantes que percorriam as cidades ensinando, mediante pagamento, a arte da retórica ás pessoas interessadas, eles eram conhecidos como Sofistas, mesmo não sendo bem vistos pela sociedade grega contribuíram bastante com a difusão do conhecimento, com determinadas indagações sobre temas relacionados ao homem, a natureza, a sociedade. Para facilitar suas exposições os Sofistas começaram a trabalhar em torno de áreas do conhecimento.
Eles fizeram uma divisão do todo para facilitar a conversa sobre áreas especificas do conhecimento, fazendo uma fragmentação para que os diálogos pudessem ser melhor condicionados.
Revolução cientifica
No Período da renascença nós convivemos com a Revolução cientifica.
Este período foi marcado por mudanças na forma do pensamento e da fé aceitos na Europa. A ciência, até essa época, estava interligada com a filosofia separou-se para tornar-se um conhecimento mais prático, estruturado e fundamentado.
Um nome muito importante neste período foi o de Rene Descartes pois revolucionou a filosofia criando o método Cartesiano.
Método cartesiano feito para compreender problemas e fragmentá-los para resolvê-los de uma forma mais fácil.
Sistemas de disciplinas
Conforme a ciência foi se especializando, passamos a analisar a ciência, ciência da filosofia ciência da biologia, ciência da geografia, ciência do comportamento, e assim por diante em fragmentações. Conforme essas ciências foram surgindo foi criado o Sistema de disciplinas, que é: Sistema dentro da educação, com um todo sistema de disciplinas separados por Especificidades, cada disciplina com seu conteúdo.
Problema: A Realidade é Complexa
As disciplinas, isoladamente, não conseguem compreender e encontrar respostas para essa complexidade.
Mas o que é essa complexidade no mundo?
° Questões culturais
° Conflitos religiosos
° Guerras culturais
° Crises
° Mundo de Crises
A Compreensão leva a Transformação
Edgar Morin, um grande sociólogo, Antropólogo e filósofo francês com a criação dos 7 saberes necessários que condicionam o ensino no futuro, nos fez refletir o porquê de que com a Compreensão temos a transformação.
Um conhecimento capaz de criticar o próprio conhecimento:
As teorias científicas não estão para sempre imunizadas contra o erro. Resultado difícil entender que tenhamos uma educação que visa transmitir conhecimentos e seja cega quanto ao que é o próprio conhecimento humano. Sem aprofundar sobre os seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao erro e à ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que “é conhecer”. Temos, por tanto, que introduzir e desenvolver na educação o estudo das características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades, das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o conduzem ao erro ou à ilusão.
Discernir as informações chave, tendo claros os princípios do conhecimento pertinente:
Os estudantes têm que saber escolher os pontos chave dentro da abundância atual de informação. É preciso escolher o prioritário e analisar os contextos dos problemas e das informações.
Ensinar a condição humana: 
Reconhecer a nossa humanidade comum em que vivemos. E, ao mesmo tempo, a diversidade da nossa condição humana. Levar os estudantes a compreender a unidade e a complexidade do ser humano. Utilizando a Didática interdisciplinar.
Ensinar a identidade terrena:
É necessário ensinar aos jovens alunos a história da era planetária, iniciada com as navegações portuguesas, seguidas das castelhanas, francesas, inglesas e holandesas, que puseram em comunicação todos os continentes a partir do século XVI. Para o bem e para o mal, o mundo interligou-se. A problemática atual é planetária, porque todos os seres humanos têm problemas e um destino comum.
Enfrentar as incertezas:
Temos que ensinar aos estudantes a estratégia que leve a pensar o imprevisto, pensar a incerteza, intervir no futuro através do presente, com as informações obtidas no tempo e a tempo. É precisoaprender a navegar um oceano de incertezas. O futuro é aberto e incerto, mas temos dados para, pelo menos, tentar minorar as dificuldades.
Ensinar a compreensão: 
Devemos melhorar a nossa compreensão dos demais, o respeito pelas ideias dos outros e os seus modelos de vida, sempre e quando não atentem contra a dignidade humana. Há que entender os outros códigos éticos, os ritos e costumes.
A ética do género humano: 
Ensinar a verdadeira democracia é um dever ético. Mas também necessita diversidade e antagonismos: a democracia não consiste numa ditadura da maioria. À que soem tender os governos que conseguem nas eleições maiorias absolutas. Os nossos estudantes têm que compreender a natureza “trinitária” do ser humano: indivíduo-sociedade-espécie. A ética indivíduo-espécie consiste no controlo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo pela sociedade, por meio de uma democracia autêntica. A ética indivíduo-espécie implica, no presente século, a construção e efetivação da cidadania terrestre ou planetária. Com todos esses pontos vemos que quando compreendemos tudo ao nosso redor, juntando os fragmentos que nos cercam, nos transformamos, viramos seres que realmente intendem e vivem a sociedade da melhor maneira possível.
MULTIDISCIPLINARIDADE
É onde várias disciplinas são trabalhadas simultaneamente sem deixar transparecer as relações que possa existir entre elas.
Aspectos conceituais/origem
A principal característica das relações em que ocorre esse tipo de abordagem é a justaposição de ideias. A multidisciplinaridade estaria hierarquicamente no primeiro nível, inferior, de integração entre as disciplinas, quando comparada à inter e à transdisciplinaridade. Em definição dada por Nicolescu et al. (2000), a multidisciplinaridade corresponde à busca da integração de conhecimentos por meio do estudo de um objeto de uma mesma e única disciplina ou por várias delas ao mesmo tempo. Este tipo de pesquisa traz contribuições significativas a uma disciplina específica, porque “ultrapassa as disciplinas, mas sua finalidade continua inscrita na estrutura da pesquisa disciplinar” (NICOLESCU, 2000. p.14). Para Dellatre (2006) o primeiro termo pode ser entendido como: Uma simples associação de disciplinas que concorrem para uma realização comum, mas sem que cada disciplina tenha que modificar significativamente a sua própria visão das coisas e dos próprios métodos [...]. Toda realização teórica que põe em prática saberes diversos corresponde de fato a um empreendimento pluridisciplinar.
A associação de tipo multidisciplinar não busca a interação no nível metodológico ou de conteúdo, apenas em espaços compartilhados por vários saberes (KOBASHI; TÁLAMO, 2003). As principais características de experiências chamadas multidisciplinares, elencadas por Domingues (2005), são: a) aproximação de diferentes disciplinas para a solução de problemas específicos; b) diversidade de metodologias: cada disciplina fica com a sua metodologia; c) os campos disciplinares, embora cooperem, guardam suas fronteiras e ficam imunes ao contato (DOMINGUES, 2005, p. 22).
Metodologia aplicada no Brasil
A multidisciplinaridade é a metodologia aplicada no Brasil, vemos isso nas nossas grades curriculares, nas escolas, nas faculdades. Mesmo sendo uma das mais precoces entre as outras ela é a mais utilizada.
Valores na educação
Com o usa da Multidisciplinaridade os alunos pegam mais informações sobre cada conteúdo, pois, estão fragmentados. Com a fragmentação fica mais fácil absorver cada parte de um todo.
2.4 Multidisciplinaridade na saúde
De acordo com o conceito de multidisciplinaridade, recorre-se a informações de vários profissionais para auxiliar os pacientes. Assim, cada serviço contribui com informações próprias do seu campo de conhecimento, sem considerar que existe uma integração entre eles.
Como as pessoas possuem multidimensões, que são a biológica, a psíquica, a social, a afetiva e a racional, assim, para que se tenha um bom atendimento, é necessário o domínio de várias disciplinas, de diferentes áreas do saber
 2.5 Prós X Contras
Prós: Ter um conhecimento maior e mais amplo de cada disciplina estudada tendo um aprofundamento maior em casa uma.
Contras: Os alunos ficarem sempre na mesmice sem despertar novas ideias ou proporcionar novas vivencias assim não tendo um bom desenvolvimento no senso crítico.
TRANDISCIPLINARIDADE 
Termo originalmente criado por Piaget, que no I seminário Internacional sobre pluri e interdisciplinaridade, realizado na Universidade de Nice, também conhecido como Seminário de Nice, em 1970, divulgou pela primeira vez o termo, dando então início ao estudo sobre o mesmo, pedindo para que os participantes pensassem no assunto.
Hoje, tendo o Centre International de Recherches et d`Études transdisciplinaires (CIRET) como um dos principais centros mundiais de estudos sobre os conceitos transdisciplinares, é um dos mais complexos, e por consequência um dos mais estudados conceitos, onde ao mesmo tempo procura uma interação máxima entre as disciplinas, porém respeitando suas individualidades, onde cada uma colabora para um saber comum, o mais completo possível, sem transformá-las em uma única disciplina.
Assim tão complexo quanto os problemas que tenta solucionar, tem-se a transdisciplinaridade, que por ser tão sutil, ser a linha tênue que une e serve de limite entre o comprometimento e o individualismo de cada disciplina, que não possui uma definição exata, e ao mesmo tempo é um dos mais necessários conceitos quando tratamos de formação e educação.
3.1 Conceito e Origem
A transdisciplinaridade é um enfoque pluralista do conhecimento que tem como objetivo, através da articulação entre as inúmeras faces de compreensão do mundo, alcançar a unificação do saber. Assim, unem-se as mais variadas disciplinas para que se torne possível um exercício mais amplo da cognição humana. Este olhar múltiplo permite que se abranja a complexidade crescente do mundo pós-moderno, o que justifica a definição da transdisciplinaridade como um fluir de ideias e, mais particularmente, um movimento de reflexão sobre estes conceitos. Esta abordagem científica vem modificando a forma como o Homem se volta para si mesmo e procura entender seu papel no mundo e também a própria compreensão da interação do universo com o ser humano.
Hoje, com os recentes e velozes avanços da Ciência em todos os campos, especialmente na física e na matemática, não é mais viável a crença em verdades absolutas e no domínio de uma disciplina sobre as outras. Urge a cooperação entre as partes para que se construa o todo, ou seja, o conhecimento. Com as revelações filosóficas de Kant e as teorias revolucionárias de Einstein, o Homem não mais se satisfaz com ideias restritas, o que o leva a buscar sempre mais, ampliando a esfera do saber.
Esta expressão foi criada pelo educador Jean Piaget, durante o I seminário Internacional sobre Pluri e Interdisciplinaridade, o qual se desenrolou em 1970, na Universidade de Nice; nesta ocasião foi originalmente utilizada esta palavra, deflagrando uma série de pesquisas sobre seu significado e as implicações por trás desta ideia, estimuladas pelo seu próprio criador. Depois de Piaget, o termo foi resgatado por vários outros pesquisadores, entre eles Edgar Morin, Stephane Lupasco, Basarab Nicolescu e Ubiratan D’Ambrosio. Atualmente este conceito vem sendo explorado principalmente no interior do Centre International de Recherches et d`Études transdisciplinaires, um dos mais importantes núcleos de estudos sobre a transdisciplinaridade.
O tema é hoje um dos elementos científicos mais difíceis de se compreender, e talvez por esta razão um dos mais abordados por pesquisadores de todo o Planeta; é necessário agir com muita cautela no processo de relacionamento entre as disciplinas, para que elas possam, simultaneamente, amparar-se mutuamente e preservar sua singularidade, evitando incorrer no erro de se converter em uma única esfera do conhecimento.
No processo educacional é imprescindível recorrer à transdisciplinaridade,a qual, desde o século XX, vem se desenvolvendo no meio acadêmico, visando conectar o campo universitário ao restante da sociedade, distanciados justamente pela tendência à máxima especialização profissional. A inclinação ao uso cada vez mais frequente desta ferramenta permite transpor este abismo e formar não mais especialistas, mas sim profissionais com uma bagagem mais ampla, melhor preparados para enfrentar o competitivo e feroz mercado de trabalho.
3.2 O Termo Transdisciplinaridade Não é Novo
O termo data de 1970, quando Jean Piaget afirmou durante um congresso sobre interdisciplinaridade, que aquela etapa deveria ser sucedida por uma etapa transdisciplinar.
O prefixo trans remete ao que está entre, através e além das disciplinas.
“A transdisciplinaridade vai além do que chamamos disciplina, que é a memória do conhecimento”.
Uma das propostas da transdisciplinaridade é o rompimento da dicotomia entre sujeito e objeto. Fala-se de diferentes níveis de percepção aos quais correspondem diferentes níveis de realidade, pois que, a transdisciplinaridade propõe uma alternância em três níveis da razão sensível, razão experiencial e razão prática.
A transdisciplinaridade, como paradigma emergente, propõe transcender o universo fechado da ciência e trazer à tona a multiplicidade fantástica dos modos de conhecimento, assim como o reconhecimento da multiplicidade de indivíduos produtores de todos estes novos e velhos modos de conhecimento. A partir de então, surge a necessidade de reafirmar o valor de cada sujeito como portador e produtor legítimo de conhecimento.
Sendo assim, a transdisciplinaridade chama a atenção para a, potencialização de tendências heterogêneas, seja no campo das subjetividades, ou no da produção de conhecimento, abrindo áreas de tensão com as tendências homogeneizantes.
Pode a transdisciplinaridade, de fato, viabilizar a valorização de processos de caráter heterogêneo no campo das subjetividades e da produção de conhecimento, num contexto marcado pelas possibilidades abertas com o advento da virtualização?
Transdisciplinaridade é um neologismo correto. Não deve ter hífen, nem precisa ser escrito em itálico, ou entre aspas.
Basarab Nicolescu fomenta a Transdisciplinaridade como uma forma de ser, saber e abordar, atravessando as fronteiras epistemológicas de cada ciência, praticando o diálogo dos saberes sem perder de vista a diversidade e a preservação da vida no planeta, construindo um texto contextualizado e personalizado de leitura dos fenômenos.
Os participantes do Congresso, Ciência e Tradição: Perspectivas
Transdisciplinares para o século XXI, realizado pela UNESCO, no período de 02 a 06 de dezembro de 1991, em Paris, emitiram um Comunicado Final no qual salientaram, dentre outros pontos, que a Transdisciplinaridade não procura construir sincretismo algum entre a ciência e a tradição, cujas práticas entendem serem radicalmente diferentes da metodologia da ciência moderna, mas sim, que a Transdisciplinaridade procura pontos de vista a partir dos quais seja possível torná-las interativa, procura espaços de pensamento que as façam sair de sua unidade, respeitando-se as diferenças que têm entre si, apoiando-se em uma nova concepção da natureza, de maneira que o "desafio da transdisciplinaridade é gerar uma civilização em escala planetária que, por força do diálogo intercultural, se abra para a singularidade de cada um e para a inteireza do ser".
3.3 Dificuldades em Relação à Forma de Ensino
Segundo Piaget (1972), a interdisciplinaridade é uma forma de pensar. Ele sustentava a ideia de que a interdisciplinaridade é uma forma de chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as disciplinas, mas alcançaria um estágio em que não haveria fronteira entre elas.
Vivemos momentos difíceis, incertos; estamos diante de problemas que exigem soluções imediatas. Nossos medos e inseguranças têm que ceder lugar a inquietações que nos desafiem e nos estimulem na busca de novos caminhos para a educação escolar.
Acreditamos que o primeiro passo nessa direção é reconhecer que disciplinaridade e transdisciplinaridade não são excludentes, e, sim, que possuem uma dimensão complementar.
3.4 Metodologia de Acordo Com o Sistema Global
Na Educação, a fragmentação do conhecimento, que recebeu o nome de “divisão disciplinar” e foi instituída no século XIX com a formação das universidades modernas, reconhece na compartimentalização dos currículos escolares em disciplinas que o atual modelo já não dá conta de responder as questões que a realidade mostra.
O movimento transdisciplinar possui uma grande fluidez em relação às teorias que abarca bem como em suas manifestações práticas, principalmente no que diz respeito à educação. Temos um vasto repertório de teóricos, de diferentes áreas do conhecimento, que se aventuram pelos terrenos incertos da Transdisciplinaridade. Cada um utiliza-se da abertura intrínseca que a própria Transdisciplinaridade prega e contribui, a seu modo. Porém, mesmo partindo de um certo arcabouço comum em termos teóricos, as pesquisas acadêmicas que lidam com esse tema são muito diversas, fluidas e, às vezes, contraditórias e frágeis demais.
O “como”, a prática efetiva de uma educação transdisciplinar, permanece ainda iminente, com poucas exceções de exemplos sólidos, concretos, sistematizados, efetivos e afetivos, institucionalizados. A Transdisciplinaridade geralmente ocorre somente de forma intencional nos discursos das instituições de ensino. Poucas instituições formais ou não formais possuem uma real prática educativa transdisciplinar implantada de onde já se pode colher frutos maduros.
3.5 Criação de Novas Categorias
Somos parte de uma sociedade que cada vez mais compartilha sua vida com coisas e máquinas, que é refém de um consumismo desenfreado, visivelmente exposta à perda de valores éticos e humanísticos. Nos dias de hoje, o exercício da cidadania acaba se reduzindo apenas à realização de um trabalho profissional com o objetivo de “ganhar a vida”. Priorizando esse propósito, segundo a economista Hazel Henderson (apud Capra, 1995, p. 193), “estamos glorificando algumas de nossas predisposições humanas menos louváveis: cobiça material, competitividade, orgulho, egoísmo e ganância pura e simples”. Com muita propriedade, Erich Fromm (1986) aponta que “a falta de discernimento entre o senso de ser e a possibilidade de ter nos torna suscetíveis à manipulação de nossos desejos e do sentido profundo de nossas vidas”.
Em Cabeça bem feita, Morin (2002) defende como prioridade máxima que devemos ensinar a condição humana, em que o ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico.
Na atual sociedade midiática, a internet e os recursos tecnológicos possibilitam o acesso, a produção e a veiculação das informações com velocidade espantosa, sem limites temporais ou espaciais. Mais significativamente, do século XIX em diante, com o desenvolvimento dos motores de combustão, a velocidade assumiu importância social e histórica no legado das invenções humanas. O historiador Eric Hobsbawm (1995), analisando o século XX, declarou que nos últimos cinquenta anos a humanidade viu inserir em seu convívio mais inovações do que em todo o resto de sua história. Essa afirmação é assustadora.
Os processos de ensino com uso de computadores e ambientes virtuais de aprendizagem sugerem transformações prementes no redimensionamento do papel da escola e do professor. Com clareza, Drucker (1999) chama nossa atenção quando afirma que “a tecnologia será importante, mas principalmente porque nos força a fazer coisas novas, e não porque irá permitir que façamos melhor as coisas velhas” (p. 189).
As categorias de análise-síntese propostas são:
Aprender a respeitar e cuidar do Corpo
Aprender a exercer a Cidadania Planetária
Conviver na Diversidade (dos Meios Sociais e dos Ambientes Naturais)
Atuar com responsabilidade Socioambiental
Amar o Ser Humano e a Natureza: Ética Planetária
Desenvolver o Ser CriativoAprender a aprender, a aperfeiçoar-se, interligando saberes
Aprender a transcender, a lidar com a intuição e o não-racional
3.6 Desenvolvimento do Aluno
A educação é um processo essencialmente interior. Trabalhar visando à transdisciplinaridade é uma oportunidade ímpar de melhorar as formas de ensinar e de aprender, tornando-as muito mais prazerosas e eficientes. Quando tomamos consciência desse fato, a percepção e a sensibilidade nos conduzem à necessidade de transcender a especificidade disciplinar e enveredar por diferentes campos de conhecimento sem a identificação com apenas um deles. A flexibilização das propostas educacionais possibilita que o aluno construa os caminhos de sua aprendizagem com autonomia. Desse modo, o processo educativo contribui para formar a personalidade e o caráter do aluno, que se expressarão por meio dos seus valores e das suas escolhas, da sua postura diante da vida e do mundo.
Aprendizagem esta que, para acontecer é necessário o desenvolvimento do aluno, o empenho em estabelecer relações entre o que já sabe e o que está aprendendo, em usar instrumentos adequados que conhece e dispõe para alcançar a maior compreensão possível; exige também uma ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos. 
INTERDISCIPLINARIDADE
4.1 Aspectos conceituais 
O conceito interdisciplinaridade se dá por várias formas em concepções de autores, caracterizando-a de uma forma central.
Para FAZENDA (1994), voltada para a formação do indivíduo, a interdisciplinaridade propõe a capacidade de dialogar com as diversas ciências, fazendo entender o saber como um e não partes, ou fragmentações. Sendo assim, a interdisciplinaridade tem o foco para o desenvolvimento do ser, transformando as diversas fragmentações em algo singular. 
Para Carlos (2006), trata-se de uma prática que não dilui as disciplinas no contexto escolar, mas que amplia o trabalho disciplinar na medida em que promove a aproximação e a articulação das atividades docentes numa ação coordenada e orientada para objetivos bem definidos. Para o autor, a aplicação no quesito estabelecimento de ensino, faz com o que os docentes obtenham uma cooperação, fortalecendo a ocupação disciplinar e gerando melhores objetivos sem desfazer o regime aplicado. 
Para Piaget (1981), a interdisciplinaridade pode ser entendida como o “intercâmbio mútuo e integração recíproca entre várias ciências. Ou seja, a reciprocidades de relações, havendo uma comunicação entre as áreas de conhecimento.
Há que se afirmar interdisciplinaridade como um nível criado para desenvolver o quesito trabalho\escola, ocorrendo um verdadeiro diálogo entre os componentes em prol de um objetivo comum. Como por exemplo, vários profissionais de medicina formam-se um núcleo para discutir e obter resultados de um determinado diagnostico em um paciente ou professores garantem a comunicação e a cooperação dentro de uma instituição de ensino para garantir o melhor desenvolvimento dos alunos. 
4.2 Origem 
A divisão de estudos em disciplinas recebe características na modernidade, onde houveram revoluções cientificas advindas das contribuições de Galileu, com uma nova metodologia para a física, e de Descartes, com seu dualismo de substâncias. Somente no século XX a fragmentação foi reconhecida e servida como entrave, gerando três níveis incluindo a interdisciplinaridade. 
Na França e na Itália, paralelamente à revolução comportamental estudantil, ao final da década de 1960, a interdisciplinaridade surgiu como bandeira marxista contra o “capitalismo epistemológico” de algumas ciências, combatendo a “alienação da academia” em face de questões da cotidianidade, contra “organizações curriculares que evidenciavam a excessiva especialização”, enfrentando toda e qualquer “proposta de conhecimento que incitava o olhar do aluno para uma única, restrita e limitada direção” (MEHEU, 2002, p. 4; FAZENDA, 1995). 
 4.3 A crítica do movimento interdisciplinar 
Segundo Veiga-Neto, esse movimento “não deu certo", concluindo a “impossibilidade da consecução de um currículo interdisciplinar ou transdisciplinar”
Não deu certo pelo fato do conhecimento disciplinar não permitir o ato da maneira de pensar, ou seja, a disciplina não altera o que já está definitivamente enraizado. Porém, na interdisciplinaridade dar a completa liberdade, sendo ela a nossa forma de pensar e tudo que nos cerca. 
De acordo com o autor, a “disciplinaridade não é uma doença que veio de fora para contaminar nosso modo de pensar”. Sendo assim, “se há mesmo alguma doença no conhecimento científico, ela não está tanto na fragmentação cartesiana do objeto”. Essa doença “pode ser buscada na separação, ou seja, no nosso afastamento, enquanto pensantes, do resto do mundo” (VEIGA-NETO, 1996). 
De fato, é impossível obter um estudo único, porém é inadmissível a falta de conversação e cooperação entre os conteúdos. 
Além disso, o currículo escolar e as relações educação\sociedade mostram o quanto as "escolas produzem os arranjos sociais e ademais, o quanto são limitadas nossas possibilidades de alterar diretivamente esses arranjos” (VEIGA-NETO, 1996).
Por fim, os estudos críticos mostram que a escola é um local em que se põe as bases da "razão de estudo", onde pode ser entendida como "um conjunto de princípios e métodos do governo sem o sujeito ter a capacidade de se autogovernar" (VEIGA-NETO, 1996).
Evidentemente, adquire a certeza que nesse movimento apenas a disciplina permaneceu. Deferentemente do movimento disciplinar, onde se fez presente as reformas curriculares. Posteriormente, os conselhos de integrar os saberes para melhoria das relações, não foi possível sair da ala lógica disciplinar, tornando-a plenamente estabelecida e legitimada. 
4.4 Metodologias aplicadas gerando o alto rendimento
A abordagem interdisciplinar requer a capacitação do professor, pelo fato do seu trabalho utilizarem pontos onde não são aproveitados na forma tradicional. Visando a escuta, o diálogo e a compreensão de si e dos outros. Agindo dessa forma, um maior conforto será criado de acordo com o método ensino-aprendizagem. Assim, irá ocorrer a diminuição efetiva da evasão total de alunos. 
Sabe-se que as instituições de ensino configuram a forma de ensino de uma maneira clássica, ou seja, abordando uma estrutura escolar sendo o principal serviço a sala de aula, considerado como padrão. Porém, tem em vista o mínimo de qualidade e aproveitamento do aluno, fazendo com que não trabalhe todo o seu cognitivo. 
Nesse cenário observa-se que serviços complementares, como por exemplo, laboratórios, aulas práticas, visitas técnicas e atividades extras irão desenvolver um diferencial no aluno, gerando a satisfação do aprendizado. 
Além disso, a interação, a cooperação e a comunicação com os docentes auxiliam o aluno no acompanhamento de todas as disciplinas, removendo a barreira aluno\professor, pondo metas e aumentando sua motivação
Um dos principais métodos interdisciplinares é a elaboração e condução de pequenos projetos e problemas práticos que consistem em todas as disciplinas, visando sempre o desempenho do aluno.
4.5 Interdisciplinaridade e o capitalismo
A Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas de uma instituição privada, da região metropolitana de São Paulo estava vivenciando um alto grau de evasão dos alunos do primeiro semestre, principalmente em cursos de engenharia que possui uma grade curricular extensa, facilitando a desmotivação. As dificuldades acadêmicas e a falta de aplicabilidade prática das disciplinas estudadas representam fatores de peso na permanência do aluno no curso escolhido. Certa vez que adquiriram o nível interdisciplinar, criando aulas práticas em cooperação com alunos e professores, promovendo avaliações integradas, reduziu o índice de evasão dos clientes. 
4.6 A interdisciplinaridade na educação física 
A Educação Física passa constantemente por questionamentos relacionados ao seu real valor no ambiente escolar. Isto se dá por muitas escolas terem metodologias conservadorase que não permitem a implantação de novidades em seus projetos pedagógicos, fazendo com que a Educação Física seja vista apenas como momentos de recreação ou treinamento desportivo. A desvalorização dessa disciplina dentro do ambiente escolar surge a partir do momento em que os conteúdos e os objetivos não são muito bem definidos. Assim afirma Peres (2001)" que a educação física e as artes encontram-se no plano mais baixo da hierarquia curricular”. Para proporcionar uma maior reflexão para professores e futuros professores de educação física, devem rever a literatura de acordo com as transmissões de conteúdos interdisciplinares, porém, isso tem sido pouco utilizado nas escolas. A interdisciplinaridade é uma proposta, capaz de valorizar todas as áreas do saber, sem discriminação, já que para sua aplicação ser real deve haver uma troca de conhecimentos que ultrapasse as barreiras disciplinares. 
A organização interdisciplinar para Zabala (2002) seria a interação entre duas ou mais disciplinas, que podem ir desde a simples comunicação de ideias até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa.
Por exemplo, é possível estabelecer diversas relações com o tema saúde e atividade física através da integração das áreas de conhecimento em torno de um projeto interdisciplinar. A Biologia pode proporcionar aulas sobre o funcionamento do corpo humano, alimentação e gasto energético. A Matemática poderá construir e interpretar gráficos. A Língua Portuguesa poderá organizar com os alunos, entrevistas para buscarem informações de campo sobre as práticas das atividades físicas da população de um local, quantos praticam, qual o tipo de atividade, onde, quantas vezes por semana e através doas dados obtidos estimular a produção de textos.
É fundamental que os profissionais e futuros profissionais se esforcem para a construção de um trabalho interdisciplinar, pois as dificuldades são inúmeras. É preciso investir na formação do professor e nas novas formas de organização do espaço e do tempo escolar, para que a implementação de projetos não seja mais modismo pedagógico e, sim, traduza efetivamente a necessidade de compreensão da complexidade das questões sociais, sendo que, na maior parte das vezes, o termo ainda é utilizado para designar atividades extracurriculares.
4.7 Finlândia x Brasil 
Primeiramente, a Finlândia é um país onde implanta a forma transdisciplinar em todos os métodos de ensino, sendo que o Brasil possui ainda dificuldades em enfrentar a forma interdisciplinar. 
Um dos grandes investimentos feitos na Finlândia é a formação do professor. Os ambientes de trabalho nas escolas finlandesas são prazerosos, todos desejam trabalhar nessas escolas. O professor é muito estimado por todos, são valorizados, os seus salários superam até de seus reitores, os professores que ganham mais são os que ensinam nos primeiros anos iniciais. Os finlandeses acreditam que os professores motivam os alunos a ter prazer nos estudos e isso faz toda diferença. A formação do educador é importante, a exigência é que todos tenham o título de mestrado para atuar na educação básica.
No Brasil a formação de professores é tratada com desigualdade, pois muitas universidades têm oferecido curso regular, é importante observar; como está sendo feito o magistério, e os estágios como estão sendo realizados. O professor tem buscado aumento de salários e melhorias das condições de trabalho, muitos pesquisadores defende a política de remuneração dos professores levando em conta a melhora dos alunos, o educador passa a ser um estimulador na sala de aula e visando o conhecimento do aluno, ciente que ele está remunerado por seus resultados na sala de aula.
Na Finlândia não há provas nacionais e cada professor está livre para avaliar seus alunos como bem entender. “Nós não acreditamos muito em testes, estamos mais interessados em aprender”, explica a diretora. Com professores menos empenhados em provas, eles passam seu tempo individualizando métodos de ensino ou criando novos.
No Brasil, a disciplina implanta a real forma de se ensinar, gerando um teor clássico e enquadrado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que, a multidisciplinaridade é o método mais utilizado no brasil, tanto no quesito ensino-aprendizagem como nas diversas áreas de trabalho, contudo a interdisciplinaridade requer a capacitação do profissional, ampliando horizontes, dialogando e cooperando com o seu meio para garantir um objetivo comum. Além disso, a transdisciplinaridade tem o conceito de transcender a disciplina, onde apenas na Finlândia como um país desenvolvido tem a capacidade de formar esse tipo de nível. 
É importante que os conceitos de multi, inter e transdisciplinaridade sejam mais bem compreendidos, onde a multidisciplinaridade representa a focalização da atenção de várias disciplinas sobre um objeto de uma única disciplina, simultaneamente, enquanto a interdisciplinaridade consiste na interação entre disciplinas e na transferência de métodos para outras disciplinas e transdisciplinaridade envolve elos de ligação entre as disciplinas que ultrapassam o objeto e possibilita a construção de um pensamento integral, significativo e unificado. A educação atual condiciona que todos separarem e isolem as coisas e as ideias, porém isso não quer dizer que não se possam mudar concepções e aplicar a transdisciplinaridade de forma eficaz e efetiva diante das ações e pedagogia aplicada na realidade do ensino do turismo. O turismo deve ser estudado, portanto, sob uma perspectiva mais global e eficiente, sendo a transdisciplinaridade apontada como uma excelente forma para possibilitar a unificação sem sobreposição de disciplinas para a transmissão e compartilhamento do conhecimento turístico. Assim, é possível aprofundar os estudos turísticos atuais e melhorar a qualidade das pesquisas futuras realizadas nesta área de conhecimento.
REFERENCIAS
CAPRA, Fritjof. Sabedoria incomum. São Paulo: Cultrix, 1995.
DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.
FROMM, Erich. Do amor à vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.
HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções. 9.ed. São Paulo: Paz
e Terra, 1995.
MORIN. A cabeça bem feita. Repensar a reforma repensar o pensamento.
6 ed., Rio de janeiro: Bertrand Brasil Ltda, 2002.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2000.
NICOLESCU, Basarab. Educação e transdisciplinaridade. Brasília: Unesco,
2000.
PIAGET, Jean. Para onde vai a Educação? 6. ed. Rio de Janeiro: Unesco,
1978.
PIAGET, Jean. Seis estudos da psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1967.
BERNSTEIN, B. Class, codes and control. Londres: Routledge and Kehgan Paul, 1980.
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SENEB, 1999.
FAZENDA, I (Org.) Práticas Interdisciplinares na Escola. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
FRIGOTTO, G. A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. In: JANTSCH, A, & BIANCHETTI, L. (Orgs.) Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
JAPIASSÚ, H. Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 13° Edição. Campinas: Papirus Editora. 1994.
POMBO, O. Interdisciplinaridade: Conceitos, problemas e perspectivas. Revista Brasileira de Educação Médica. 2004.
http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/O_QUE_e_TRANSDISCIPLINARIDADE.pdf, acesso em 20 de outubro de 2017, às 12:54
http://www.sociologia.org.br/tex/ap40.htm, acesso em 20 de outubro de 2017, às 13:50
http://www.unifra.br/eventos/interfacespsicologia/Trabalhos/3062.pdf, acesso em 20 de outubro de 2017, às 13:55
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0288.html, acesso em 20 de outubro de 2017, às 14:54
https://pedagogiaaopedaletra.com/resumo-a-pedagogia-de-projetos/, acesso em 30 de outubro de 2017, às 10:54
https://transdisciplinaridade.wordpress.com/,acesso em 30 de outubro de 2017, às 11:54

Continue navegando