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Relatorio Técnico em Edificações

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	MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS – IFTO / CAMPUS GURUPI
 CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES
DOMINGOS SERGIO DO AMARAL REIS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REALIZADO NA EMPRESA LUCIO ALVES LUSTOSA
GURUPI - TO
2016
	
DOMINGOS SERGIO DO AMARAL REIS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REALIZADO NA EMPRESA LUCIO ALVES LUSTOSA
Relatório de Estágio Curricular apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO, Campus Gurupi, como requisito parcial para a obtenção do certificado do Curso Técnico em Edificações.
Orientador: Vitor Amadeu da Silva Feitoza
GURUPI - TO 
2016
FOLHA DE APROVAÇÃO
Relatório Final de Estágio Curricular aceito em ___/___/______, pelos abaixo assinados:
__________________________
Domingos Sergio do Amaral Reis
__________________________
Lucio Alves Lustosa
__________________________
Vitor Amadeu da Silva Feitoza
__________________________
Fábio Batista da Silva
GURUPI - TO 
2016�
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por todas as bênçãos concedidas e a toda minha família. Especialmente a minha esposa Marilda Conrrado que muito me incentivou.
�
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO	6
1.1 DADOS DO ESTAGIÁRIO	6
1.2 DADOS DA EMPRESA	6
1.3 CARACTERÍSTICA DA EMPRESA	7
2 INTRODUÇÃO	7
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	7
4 Conclusões e recomendações	17
REFERÊNCIAS	18
�
�
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 DADOS DO ESTAGIÁRIO
Nome: Domingos Sergio do Amaral Reis.
Turma: 4º módulo do Curso Técnico em Edificações.
Tempo de Estágio: 368 horas extra curriculares.
Período do Estágio: 06/06/2016 a 07/10/2016.
Endereço: Rua A qd 3 n° 352 Vila Iris Gurupi-To
Telefone: (63) 9 8483-1328
Professor Orientador do Estágio: Vitor Amadeu da Silva Feitosa
1.2 DADOS DA EMPRESA
Razão Social: Lucio Alves Lustosa 
Endereço: 403 Sul, Alameda 18 qd 06 lt 05 Palmas-To
Fone: (63) 3312-5506
Supervisor de Estágio na Empresa: Lucio Alves Lustosa
Função: Proprietário-Engenheiro
1.3 CARACTERÍSTICA DA EMPRESA
	Lucio Alves Lustosa é autônomo e engenheiro civil e atua na área de criação de projetos e execução de obras da construção civil, desde o ano de 2013 (CREA: 210152/D-TO). Formou se em bacharel em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Luterano de Palmas 2006-2013 e atualmente cursa Master of Business Administration (MBA), Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção 2014 – 2016 no IPOG- Instituto de Pós Graduação e Graduação.
 
2 INTRODUÇÃO
O Estagio curricular supervisionado visa à prática para complementação dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso técnico em edificações, vivenciando o dia a dia de uma obra e voltado para lidar com os adventos que possam acontecer durante este período façam parte do processo de formação do futuro profissional. 
Este Relatório tem por objetivo descrever as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado do curso Técnico em Edificações, na empresa pessoa física Lucio Alves Lustosa entre os meses de Junho à Outubro de 2016.
Foram desenvolvidas várias atividades de uma edificação: Serviços de terraplenagem, fundações, alvenaria, execução de laje, revestimento e cobertura.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A obra com aproximadamente 190 m² está situada na cidade de Gurupi na Rua Edson Vieira dos Santos, Setor Alto da Boa Vista. Uma residência unifamiliar com dois quartos de solteiros, sala, cozinha, suíte com closet e um banheiro social e área de serviço.
foto
Durante o período do estágio houve foi possível aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula na prática. As atividades desenvolvidas foram: 
3.1 Limpeza do terreno;
3.2 Locação da obra;
3.3 Fundações;
3.4 Superestrutura;
3.5 Laje;
3.6 Alvenaria;
3.7 Reboco;
3.8 Cobertura
3.9 Pintura;
3.10 Execução fossa séptica;
3.11 Revestimento cerâmico e Pedras de mármore; 
3.12 Resíduos sólidos da construção civil.
3.1 Limpeza do Terreno
A limpeza do terreno foi realizada por meio mecanizado, com uso de uma mini pá carregadeira ‘’bob cat’’. Entulhos e vegetação rasteira que posteriormente pudesse prejudicar a obra por ser matéria orgânica foram retirados do local tornando o mesmo propicio para o uso da construção civil.
Figura 1. Maquina utilizada na limpeza e terraplenagem.
Fonte: Próprio Autor.
3.2 Locação da obra
A locação da obra foi à etapa em que teve o processo de transferência das medidas do projeto para o lote, ou seja, do papel para o real.
Foi realizada com auxilio de pontaletes, sarrafos, linha de nylon, mangueira de nível, marreta, esquadro, prego, martelo dentre outros necessários para execução da locação de uma obra. Logo após ser feita foi conferido o esquadro e a marcação das medidas de acordo com o projeto.
O sistema de locação foi feito através do gabarito ou tabeira que consiste na cravação de pontaletes ( 8x8 ou 5x8 ou 3x3), em intervalos de 2,0m de tal maneira que fiquem em torno de 1,0 m acima do terreno, em todo contorno da obra ou em determinados trechos com um coroamento de tábuas devidamente niveladas. O gabarito deve ser construído de maneira a formar uma figura geométrica de cantos o mais próximo possível de 90 graus e também fora da projeção do corpo da obra, para que não atrapalhe os serviços.
 
Foto 2. Vista locação da obra. 
Fonte: Próprio Autor.
3.3 Fundações
	
Foram realizadas a escavação de 27 blocos com dimensões 0,80x0,80x1,40 e em cada bloco uma broca de 0,30x1,60. Na etapa de concretagem das mesmas foram consumidos cerca 27 m³ de concreto 20 Mpa produzindo in loco. Com uma Média de consumo 1 m³ de concreto por bloco, utilizando um saco de cimento por traço e agregados dosado por carrinho de mão com capacidade de 65 litros e o fator A/C de duas latas de 18 lt com água por cada traço levando em consideração a umidade da areia no momento do preparo. ( Traço 1:2:1,5) Cimento CP II-E-32, areia média e brita 1. Tendo isto como base foram consumidos cerca 19 m³ de areia, 14,5 m³ de brita 1, e 150 sacos de cimento CP II. As estruturas de aço para fundação foram compradas prontas utilizando vergalhão 10 mm com estribos 4,2 mm.
 
Foto3. Fundação escavada. Foto 4. Concretagem Fundação. 
Fonte: Próprio Autor. Fonte: Próprio Autor.
3.4 Superestrutura
	 3.4.1 Pilares
	 Nos pilares foram usados fôrmas de madeira formando o sistema tipo sanduíche, que é a alvenaria sendo as duas faces laterais do concreto e a madeira as faces externas, com a ferragem já posicionada faz se este fechamento e preenchendo a caixa com concreto rodado na obra com uso de betoneira e traço 1:2:1,5.
 
 				 Figura 5. Pilar concretado. 
			 Fonte: Próprio Autor . 
 3.4.2 	As vergas e contra vergas foram executadas dentro de formas de madeiras assim como os pilares. A execução de vergas contra vergas é importante, pois os vãos na alvenaria que recebem janelas e portas são considerados regiões de concentração de tensões. Para reduzir o risco de surgirem fissuras nas paredes, é preciso, portanto, melhorar a distribuição das cargas. Isso é obtido com o uso das chamadas vergas (na parte de cima) e contra vergas (na parte de baixo).Figura 6. Pilar concretado.
				 Fonte: Próprio Autor.
 
3.4.3 Laje
Seguindo o projeto executivo da obra, iniciou se o processo para execução da laje pré-moldada para forro, chegando as paredes até a altura do pé direito, executou-se a cinta de amarração, ou uma viga armada, sobre a qual se apoia ou semi-engastam as vigotas da laje pré-fabricada. 
A vigota pré-fabricada deverá estar centrada no vão, de modo que a superfície de contato do concreto seja a mesma para cada apoio. Colocando a viga usando uma intermediária em cada extremidade para espaçá-las exatamente. A primeira carreira de intermediária deve apoiar, de um lado sobre a parede ou apoio e do outro sobre a primeira vigota. As vigotas pré-fabricadas deverão estar sempre apoiadas pelo concreto, visto que os ferros não tem rigidez suficiente para tal. O fechamento da laje foi utilizado o EPS, neste momento a atenção é redobrada para que não se esqueça de faltar nenhuma mangueira da instalação elétrica e os pontos de passagem de água fria.
Todos os vãos foram escorados com escoras de ferro, e a laje ficou levemente inclinada formando uma contra-flexa recomendada para tal situação. 
A concretagem foi utilizado concreto usinado de 25 Mpa. Cerca de 12 m³ fornecido por uma concreteira local, transportado em caminhões betoneiras e lançado na obra com o uso de caminhão bomba. O escoramento foi realizado com escoras metálicas sendo que a distancia de uma para outra era de um metro, nos vãos de até 3,40 mt utilizou-se uma linha de escoras e nos vãos entre 3,50 m e 5 m utilizou se duas linhas de escora, levando em consideração de nunca deixar vãos com mais de 1,30 m sem linha de escora.
A retirada do escoramento ocorreu apos trinta dias da concretagem, e seguindo a orientação do Engenheiro responsavél foram retiradas as escoras a partir do centro até as extremidades.
 
Figura 7.Escoramento Figura 8. Colocação do Eps e mangueiras. 
Fonte: Próprio Autor. Fonte: Próprio Autor.
 Figura 9. Laje concretada. 
 Fonte: Próprio Autor.
 3.6 Alvenaria
	Os fechamentos das paredes foram executados com alvenaria de vedação em blocos cerâmicos 9x19x29 cm, e a argamassa de assentamento com cerca de 1,5 cm de espessura. Nesta etapa todos os cuidados necessários foram utilizados, como o uso do prumo, linha e nivelação das fiadas para que a mesma não saísse do esquadro e não desse as famosas barrigas. O sistema de junta da alvenaria foi a do tipo amarrada, na elevação das paredes iniciando pelos cantos o inicio e o fim de algumas fiadas até que se forme o que se chama '' o castelo ou boca de jacaré'' estas fiadas servirão de base para o alinhamento das outras. Depois de executados os castelos, preenche-se o interior das paredes, fiada por fiada. Para o alinhamento das fiadas usa-se uma linha-guia, presa em pequenos pregos fixados nas extremidades de cada fiada, nos castelos. A quantidade de bloco por m² do tijolo 8 furos é de 17 peças, o traço de argamassa para a vedação foi 1:2:1 cimento, saibro peneirado, areia média, produzido com uso de betoneira.
 Foto 10. Vista geral da alvenaria. 
		Fonte: Próprio Autor.
 
 3.7 Reboco
Para a execução do reboco foram feitas talisca em todas as paredes, para definição da espessura da argamassa, foi utilizado traço 1:3 sendo um de cimento e três de areia e mais água de amassamento com aditivo impermeabilizante, a mistura foi realizada com betoneira, e para o lançamento com colher de pedreiro e régua de alumínio para nivelação do excesso e desempenadeira plástica no acabamento final. 
Foto 11. Execução do reboco.
Fonte: Próprio Autor.
3.8 Cobertura
O material adotado para cobertura foi toda em perfis de aço com telha em fibrocimento, ficando o telhado embutido na parte superior da estrutura, assim uma parede chamada platibanda ocultando todo o telhado. O perfil metálico utilizado foi o tipo C chapa 14, o mesmo foi pintado para evitar a corrosão e desgaste por intempéries como a ferrugem. 
 
Figura 12. Estrutura do telhado. 		 Figura 13. Telha de fibrocimento. 
Fonte: Próprio Autor.			 Fonte: Próprio Autor.
 3.9 Pintura
	Nesta etapa de acabamento foram tomadas as providências para execução do serviço seguindo a orientação do fabricante da tinta, quanto à demão a ser aplicada e ao tempo de cura. Outros detalhes importantes foram seguidos como observação da superfície a ser pintada que deveria estar firme, limpa, seca, isenta de poeira, mofo, etc. Todas as partes soltas ou mal aderidas foram eliminadas através de raspagem ou escavação da superfície; imperfeições profundas das paredes foram corrigidas com massa acrílica em superfícies externa e internas com massa PVA. 
Foto 14. Pintura externa. 
Fonte: Próprio Autor.
 3.10 Fossa Séptica
	Devido à falta de rede de esgoto na localização da obra, foi executado um sistema de esgotamento individual, a fossa séptica foi executada na parte frontal da edificação, sendo uma para abrigar as partes solidas para a decomposição anaeróbica e a outra para servir como sumidouro. A fossa séptica feita no local tem formato retangular e o sumidouro circular. Para funcionar bem, elas tiveram as dimensões determinadas por meio de um projeto específico de engenharia. A execução desse tipo de fossa séptica começa pela escavação do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno. Após é feita uma parede de calçamento com blocos cerâmicos e a concretagem das tampas.
 
Figura 15. Escavação fossa séptica e sumidouro. Figura 16. Calçamento com blocos cerâmicos.
Fonte: Próprio Autor. Fonte: Próprio Autor 
 
Figura 17. Execução armação da tampa. Figura 18. Concretagem das tampas. 
Fonte: Próprio Autor Fonte: Próprio Autor 
 3.11 Contrapiso e Revestimento
	O contrapiso é uma camada de argamassa executada sobre uma base, que pode ser a laje de um pavimento ou um lastro de concreto, se for sobre o solo. Sua função é regularizar a superfície para receber o piso de acabamento final, além de colaborar nas funções que o piso final deverá cumprir, principalmente no aumento da resistência do conjunto contrapiso + piso. O contrapiso tem, para o acabamento do piso, função semelhante à do emboço para o acabamento da parede. A argamassa do contrapiso foi executada com traço 1:3, de cimento e areia média, com consistência de “farofa”. Para saber se a consistência está adequada, aperta-se um punhado de argamassa na mão a argamassa deverá formar um “bolo” sem escapar pelos dedos. Nos procedimentos de execução, a base deve estar completamente limpa e compactada, devendo ser removidos todos os restos e crostas de argamassa ou concreto eventualmente existentes, usando ponteiro e marreta, se necessário. O taliscamento fixar taliscas nos cantos do ambiente, deixando-as niveladas, com espessura entre sua superfície e a base de aproximadamente 2,5 cm no ponto mais baixo, usando para isso a mangueira ou o aparelho de nível. Em seguida, fixar as taliscas intermediárias, com distâncias entre 1,50 e 2,00 m entre elas para depois fazer as guias, no enchimento do piso após a execução das guias, espalhar a argamassa na área entre duas guias e em seguida compactá-la. Após a compactação sarrafear a área com régua, deixando o piso com o mesmo nível das guias. Todo o revestimento cerâmico da obra foi feito em piso porcelanato seguindo padrões de aceitação do mercado. Verificação dos níveisdo contra piso – o piso dos banheiros deve estar em nível inferior aos demais ambientes (ex. 1 cm mais baixo)
Verificação se o contra piso não estava solto dando leves batidas com o cabo de um martelo ou uma barra metálica para ouvir se não há sons de cavidades ocas (verificação acústica). No assentamento foi utilizada argamassa colante de acordo com o local de destinação (ACI, ACII, ACIII) no piso em geral utilizou-se argamassa tipo AC3 e porcelanato 0,80x0,80 com um consumo médio de 20 kg por 4m² no revestimento das paredes dos banheiros e da cozinha argamassa tipo AC2 o uso de espaçadores para o alinhamento das peças e para garantir a espessura do rejunte que contribui tanto na questão estética quanto para evitar o desplacamento devido à dilatação das peças (o rejunte absorve as deformações das peças). Após o assentamento o isolamento da área até que a massa atinja o tempo de secagem estipulado pelo fabricante. A Execução dos acabamentos das bancadas e pias e cubas foram feitas em pedras de mármores e no processo de assentamento toda a atenção para nivelamento e esquadro dos mesmos e resistência das estruturas de sustentação foram seguidos para manter um alto padrão de qualidade.
	
 
Foto 14. Assentamento revestimento cerâmico. Foto 15. Assentamento das bancadas de mármore. 	
(Domingos Sergio) (Domingos Sergio)
 3.12 Resíduos sólidos da construção civil
	De forma geral, os Resíduos Sólidos da Construção Civil são vistos como resíduos de baixa periculosidade, sendo o impacto causado pelo grande volume gerado. Contudo, a disposição irregular desses resíduos pode gerar problemas de ordem estética, ambiental e de saúde pública, pois nesses resíduos também há presença de material orgânico, produtos químicos, tóxicos e de embalagens diversas que podem acumular água e favorecer a proliferação de insetos e de outros vetores de doenças e podem representar um grave problema em muitas cidades brasileiras. De outro lado, constitui um problema que se apresenta as municipalidades, sobrecarregando os sistemas de limpeza pública. Nesta obra todos os resíduos gerados eram armazenados em um terreno baldio ao lado da construção, para posteriormente ser transportado para lugar adequado. Na maioria das vezes esses resíduos vão parar em algum aterro sanitário da cidade, mas se tivesse um bom manejo poderia ser utilizado como material de aterro em lugares que não necessitassem de uma alta capacidade do solo em receber cargas. A maior parte do que contem nesses resíduos são restos de tijolos, telhas, argamassas e concretos e impurezas do peneiramento da areia, pedaços de placas de gesso.
Figura 16. Resíduos sólidos gerados pela execução da obra. 
4 Conclusões e recomendações
Foi de extrema importância o contato entre os conhecimentos práticos e teóricos para o desenvolvimento de todas as atividades produzidas, mas sendo possível perceber que os conteúdos estudados em sala de aula são muitas vezes distante das realidades enfrentadas na obra. Um exemplo disso é a organização do canteiro de obras, a utilização de Epis pelos funcionários que sempre se opunham a manter a organização planejada e a não utilização dos equipamentos de segurança. A falta de fiscalização na qualidade dos serviços e cumprimentos de leis vigentes a respeito da construção civil não ocorre, parte de órgãos responsáveis como Prefeitura e do CREA local que apenas se interessam nos pagamentos das taxas e a fiscalização em campo na pratica não ocorre.
Outra dificuldade muito constante e a baixa qualidade da mão de obra, no geral pedreiros, pintores, serventes e outros na sua maioria possuem apenas o nível fundamental e aprenderam a profissão por intermédio de outros e não através de cursos profissionalizantes disponíveis em instituições de formação ex: SENAI. Desse modo em sua maioria não aceitam ideias e novas tendências tecnológicas ficando sempre atrasados no tempo e fazendo sempre de forma errada serviços simples.
Contudo o estágio me proporcionou uma visão modernista de forma a contribuir para formar novas opiniões quanto á construção civil
REFERÊNCIAS
YAZIGI,walid. A Técnica de Edificar. 4 ed. São Paulo: PINI 2002.
https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/abnt-6118-projeto-de-estruturas-de-concreto-procedimento< Acesso em Outubro de 2016>

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