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EDS Relações Privadas e Internet

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11/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
 
REGRAS GERAIS
A Internet é considerada um mundo livre, a ausência de regras específicas dá
margem à impunidade, observa-se que o excesso de liberdade se torna um
condutor para a anarquia.
Trata-se de uma nova “era” do desenvolvimento da tecnologia, com benefícios
que ampliam o conteúdo e a abrangência das informações de forma globalizada, a
busca pelo conhecimento está cada vez mais intensa, a realização de negócios
pela rede de computadores aumenta a cada dia; um ambiente que gera riquezas e
transforma culturas.
O maior problema enfrentado no mundo virtual é a falta de confiança dos
internautas, tendo em vista a invasão de hackers e crackers (ambos tem
conhecimento profundo da alta tecnologia, mas o hacker utiliza para o bem, por
exemplo, para o desenvolvimento de antivírus; já o cracker invade computadores
para causar prejuízo; os lammers ou script kiddies, não tem o conhecimento
técnico, mas acreditam que são hackers, e costumam manipular vírus e enviar
trojans, conhecido como cavalo de tróia ou programa malicioso (malware), abre
uma porta no sistema para invasão.
Há ainda a questão dos sites de lojas inidôneas, e as informações virtuais
inverídicas, vale frisar que nem tudo o que está disponível na Internet (inclusive
informações e notícias) é verdadeiro. Além desses inconvenientes, existem
páginas da Internet em que constam lojas fantasmas ou lojas que vendem
produtos que ainda vão adquirir para posterior entrega, se a loja não conseguir
comprar aquele produto descumprirá o contrato pela falta da entrega do bem ao
consumidor, existe ainda a questão das páginas de lojas idôneas serem clonadas e
utilizadas para ludibriar o consumidor causando prejuízos.
Outras questões que exigem nossa atenção são: (i) cuidados ao inserir dados
pessoais principalmente aqueles números do cartão de crédito, observar os sinais
como “https”, cadeado verde ou laranja, uma janela em nível acima da janela da
loja, são indicações de que o site é seguro, pois existem muitos golpes na rede;
(ii) cuidados ao inserir comentários, opiniões, fotos ou vídeos na rede, tanto no
que diz respeito à privacidade quanto as questões de ciberbullying que podem
gerar conseqüências graves além de causar efeitos negativos na vida da vítima,
como depressão acentuada podendo até incentivar o suicídio; (iii) não se deve
realizar downloads ilegais de músicas, livros, artigos científicos, podem gerar
conseqüências graves e se a pessoa copiar da rede um artigo como se fosse um
trabalho que o aluno fez para a escola gera plágio – reprovação.
Vale um alerta, o uso excessivo da rede pode causar dependência tecnológica,
segundo reportagem do jornal “O Globo”, alguns dos sintomas que causam essa
dependência são: (i) preocupação constante com o que acontece na internet
quando está off-line; (ii) necessidade contínua de utilizar a web como forma de
obter excitação; (iii) irritabilidade quando tenta reduzir o tempo de uso; (iv)
utilização da internet como forma de fugir de problemas ou aliviar sentimentos de
impotência, culpa, ansiedade ou depressão; (v) mentir para familiares para
encobrir a extensão do envolvimento com as atividades on-line, (vi) diminuição ou
piora do contato social com amigos e familiares; (vii) falta de interesse em
atividades fora da rede; etc. (MATSUURA, Sergio. Cuidado: uso excessivo de
internet e celular pode viciar. Publicado em 09/06/2013 -22h00min. Disponível
11/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/11
em: http://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/cuidado-uso-excessivo-de-
internet-celular-pode-viciar-8636717#ixzz3yHzt8Cb5. Acesso em: 20/01/2016.
 
QUESTÕES Legais Relacionadas com Comércio Eletrônico
Investir no ambiente virtual tem se tornado um negócio lucrativo, muitas
empresas apostam no comércio eletrônico, com pouco investimento, se obtêm
lucros sensivelmente mais vantajosos. O número de usuários da informática e da
rede mundial de computadores aumenta a cada dia, não há barreiras territoriais
para a realização de negócios, o mundo está a cada dia mais globalizado. 
Claudia Lima Marques define comércio eletrônico de duas formas: (i) stricto sensu
é “a modalidade de contratação não presencial ou à distância para a aquisição de
produtos e serviços através de meio eletrônico”; (ii) lato sensu “abrange qualquer
forma de transação ou troca de informação comercial, visando negócios com base
na transmissão de dados na Internet, englobando todas as atividades negociais,
juridicamente relevantes” (MARQUES, Claudia Lima. Confiança no Comércio
Eletrônico e a Proteção do Consumidor. Prefácio de Newton de Lucca. São
Paulo: Revista dos Tribunais. 2004. p. 38 -39).
Segundo Claudia Lima Marques, essa desconfiança se baseia na ausência de
contato físico do consumidor com o fornecedor, inclusive para receber
reclamações, e com o produto. Outro ponto importante é a questão que envolve o
fornecimento e a segurança dos dados, principalmente ao preencher formulários,
necessários, para compras pela Internet, assim como o trânsito de informações
que podem ser captados por terceiros. (MARQUES, Claudia Lima. Confiança no
Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. Prefácio de Newton de
Lucca. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2004, p. 62-63).
Desta forma, apesar do crescimento fenomenal de consumidores em ambiente
virtual, as questões de maior relevância são: (i) falta de confiança em sites da
Internet; (ii) o sigilo dos dados pessoais fornecidos; (iii) a segurança no
pagamento; (iv) e a efetiva entrega do produto adquirido, no prazo estabelecido e
sem defeito.
O maior desafio jurídico é adaptar as leis atualmente vigentes ao mundo virtual,
Claudia L. Marques expõe que o fenômeno da contratação à distância no comércio
eletrônico se traduz na desconstrução contratual: (i) despersonalização: não há
contato pessoal; (ii) desmaterialização: não há contrato físico, em papel; (iii)
desterritorialização: não há fronteiras entre países, a pessoa pode ingressar em
qualquer site da Internet, no mundo, de sua casa ou trabalho, etc; (iv)
desconfiança dos consumidores no comércio eletrônico. (MARQUES, Claudia Lima.
Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. Prefácio de
Newton de Lucca. São Paulo: RT. 2004, p. 63).
Empresas idôneas se preocupam em conquistar a confiança dos consumidores,
informando detalhadamente sobre seus produtos e serviços oferecidos, cumprindo
os contratos ali negociados, os princípios da boa-fé, da honestidade e da
transparência devem ser observados, suprindo as expectativas do consumidor.
A Sociedade da Informação abre espaço para os negócios jurídicos em geral,
especialmente para o comércio, esse fenômeno se visualiza por meio de
contratações à distância em ambientes virtuais no qual contém informações e
imagens de objetos que o consumidor não pode tocar para realizar suas compras
11/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/11
(objetos virtuais), sendo que o negócio jurídico à distância é conduzido por meios
eletrônicos de comunicações, tais como a televisão utilizada para ofertar e o
telemarketing, também através de e-mails, pela Internet (online) por meio do
computador ou celular, ou seja, sem a presença física dos contratantes em um
ambiente real, mas sim, em ambiente virtual.
A velocidade, a quebra de barreiras, a redução de distâncias, o comércio sem
fronteiras, o alcance a um grande número de usuários, fez com que a internet se
destacasse como o maior ambiente de tecnologia global para a realização de
negócios, esse fenômeno trouxe insegurança nas relações jurídicas,tais como a
privacidade do indivíduo, a realidade da oferta, a idoneidade da loja virtual, as
formas de pagamento, a entrega real do produto adquirido, e a boa-fé de ambas
as partes (fornecedor e consumidor). Esses impasses devem ser supridos pelo
direito fazendo com que a Internet se torne um ambiente seguro para realização
de negócios, o que não é tarefa fácil, pois existe uma enorme carência legislativa,
especialmente de âmbito internacional, além do que, para responsabilizar algum
infrator deverá identificá-lo e localizá-lo, e a maior dificuldade na
responsabilização do infrator acontece nos negócios internacionais devido a
soberania do país e a sua legislação local. A capacidade para contratar
eletronicamente deve ser observada conforme artigo 104, I do CC, sendo que,
podem contratar: maiores de 18 anos sem deficiência mental, os relativamente
capazes emancipados, observando que o casamento faz com que pessoas entre
16 e 18 anos possam contratar por conceder capacidade civil. A constituição de
economia própria faz com que pessoas entre 16 e 18 anos possam contratar por
conceder capacidade civil, etc.
O Decreto nº 7.962, de 15 de março de 2013, regulamenta o Código de Defesa do
Consumidor para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico. Entrou em
vigor em 14 de maio de 2013. Um avanço no direito brasileiro em prol do
consumidor, tendo em vista sua vulnerabilidade e hipossuficiência mais agravada
em ambiente eletrônico.
O Decreto abrange o dever dos sites eletrônicos em prestar informações claras a
respeito do produto, serviço e do fornecedor; atendimento facilitado ao
consumidor; e respeito ao direito de arrependimento.
Os sítios eletrônicos ou demais meios eletrônicos utilizados para oferta ou
conclusão de contrato de consumo devem disponibilizar, em local de destaque, de
fácil visualização, e de forma clara, sua identificação, e endereço físico, as
características essenciais do produto ou do serviço, discriminação, no preço, de
quaisquer despesas adicionais ou acessórias, condições integrais da oferta,
incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade e entrega.
Para ofertas relacionadas às compras coletivas, além das regras gerais, os sites
deverão conter claramente as informações sobre a quantidade mínima de
consumidores para a efetivação do contrato; o prazo para utilização da oferta pelo
consumidor; e a identificação do fornecedor responsável pelo sítio eletrônico e do
fornecedor do produto ou serviço ofertado.
 Além dessas regras, o consumidor tem direito ao acesso do contrato resumido
antes da contratação, para prévia análise, com as informações necessárias ao
pleno exercício do direito de escolha do consumidor, e após a contratação, o
contrato deverá estar disponível ao consumidor em meio que permita sua
conservação e reprodução, imediatamente, outra regra de destaque é o dever do
fornecedor em utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para
tratamento de dados do consumidor.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/11
O consumidor poderá exercer seu direito de arrependimento pela mesma
ferramenta utilizada para a contratação, e implica a rescisão dos contratos
acessórios, sem qualquer ônus para o consumidor, sendo de destaque o dever do
fornecedor de comunicar o arrependimento imediatamente à instituição financeira
ou à administradora do cartão de crédito ou similar, para que a transação não
seja lançada na fatura do consumidor, ou seja, efetivado o estorno do valor, caso
o lançamento na fatura já tenha sido realizado.
Vale ressaltar que o comércio eletrônico é muito amplo, efetivamente há uma
diversidade de produtos e serviços que são ofertados através da rede, sejam bens
corpóreos ou incorpóreos, tais como: corpóreos: CDs, DVDs, materiais de
escritório, produtos alimentícios e também roupas e calçados, produtos de
informática e telefonia; e incorpóreos: a venda de informações, tais como revistas
e jornais on-line, download de softwares, e também serviços on-line, um exemplo
é o caso dos recortes de jornais oficiais referente às publicações de processos em
andamento para advogados, entre outros. Os consumidores ainda podem escolher
sites de empresas nacionais ou estrangeiras, o site estrangeiro mais conhecido e
utilizado pelos brasileiros é o da amazon.com, trata-se de uma empresa
americana com sede em Seattle no Estado de Washington nos Estados Unidos,
sendo de destaque a venda de produtos pela Internet. No entanto, não podem ser
objeto de negócios jurídicos pela Internet, ou seja, não podem ser contratados
pela rede, o casamento, a compra e venda de um imóvel (pois necessita de
escritura pública), os direitos aos alimentos, fixando valores; entre outros que
tem forma prescrita em lei, não são aqueles que tem forma livre para contratar.
Os contratos à distância demandam modalidades de pagamento diferenciados,
desta forma as operações são efetuadas através de cartão de crédito, cartão de
débito, boletos bancários, ou até mesmo através do PayPal, hoje existente o
PayPal Brasil.
O desafio jurídico na sociedade pós-moderna é adaptar as leis atuais vigentes ao
mundo virtual. No Brasil se aplica o CDC - Código de Defesa do Consumidor aos
contratos que haja relação de consumo, especialmente pela regra de prazo de
reflexão ou direito de arrependimento por denúncia vazia do art. 49:
CDC. Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias
a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou
serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e
serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por
telefone ou a domicílio.
 Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento
previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título,
durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato,
monetariamente atualizados.
Importante frisar que há uma recente discussão doutrinária a respeito do art. 49
do CDC (rescisão do contrato por denúncia vazia, ou seja, sem explicação, mesmo
que não exista defeito no produto, no prazo de 7 dias) na questão de aquisição
(legalizada) de bens por downloads, como nos casos de software, músicas, filmes,
etc. Ex.: uma pessoa adquire uma música, ouve essa música por 5 dias, após
"enjoa" da música e quer devolver, no prazo legal de 7 dias, não há mais
possibilidade de rescindir o contrato com a devolução do dinheiro por denúncia
vazia, não há como devolver a música, tendo em vista a facilidade em copiar para
vários suportes físicos (MP3, pen drives, CDs, etc.). Caracteriza-se em agir de má-
fé, portanto esse tipo de bem não deve ter essa proteção, desta forma,
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acompanho os autores que entendem pelo não cabimento da denúncia vazia,
neste caso, mas deve haver ampla proteção do CDC nos casos de vício (não
caracteriza denúncia vazia - há motivo), ex.: o software não rodou/funcionou
como deveria no computador, ocorreu algum defeito, etc; deve-se atentar para as
diferenças, observando este caso específico. 
Outra observação quanto ao dispositivo legal em análise, trata-se da
responsabilidade pelo valor do serviço postal decorrente da devolução do produto
por denúncia vazia, segundo o art. 49, parágrafo único, será devolvido ao
consumidor, imediatamente e monetariamente atualizados, todos os valores
pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, incluindo nestes valores
todas as despesas com o serviço postal para a devolução do produto, observa-se
que eventuais prejuízos enfrentados pelo fornecedor neste tipo de contratação são
inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimento comercial
(internet, telefone, domicílio), cláusulascontratuais em sentido contrário é
considerado leonina, pois não poderá haver limitação ao direito de
arrependimento, o que desestimularia o comércio à distância que é corriqueiro
atualmente.
Os contratos praticados em comércio eletrônico, na sua grande maioria, são
contratos de adesão, ou seja, aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de
produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar
substancialmente seu conteúdo, e devem respeitar os parâmetros definidos pelo
Código de Defesa do Consumidor e o consumidor, usuário da internet.
O ambiente virtual não pode ser desculpa para o descumprimento de negócios
jurídicos realizados virtualmente, esses negócios podem ser provados
judicialmente por meio de documentos impressos, tais como: PRINT da página
virtual, que contenha as informações do bem adquirido, condições do contrato e
nome do fornecedor, da loja; o comprovante de pagamento daquele bem, fatura
do cartão de crédito, ou pagamento do boleto bancário; e-mails trocados entre
fornecedor e consumidor, entre outros que o consumidor possuir.
Questão: Apesar do crescimento fenomenal de consumidores em ambiente virtual,
as questões de maior relevância são, EXCETO:
a) falta de confiança em sites da Internet.
b) reduz distâncias, tempo e dinheiro.
c) o sigilo dos dados pessoais fornecidos.
d) a segurança no pagamento.
e) e a efetiva entrega do produto adquirido, no prazo estabelecido e sem defeito.
Resposta: Alternativa (b).
 
Exercício 1:
Pessoas com profundos conhecimentos do sistema informático, que faz
uso de seu amplo conhecimento tecnológico para o desenvolvimento de
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antivírus, sem intenção de causar prejuízos. Assinale a assertiva correta,
trata-se dos:
 
A)
Hackers
 
B)
Crackers
 
C)
Lammers
 
D)
Script kiddies
 
E)
Warchalkers 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) O maior problema enfrentado no mundo virtual é a falta de confiança dos
internautas, tendo em vista a invasão de hackers e crackers (ambos tem
conhecimento profundo da alta tecnologia, mas o hacker utiliza para o bem, por
exemplo, para o desenvolvimento de antivírus. 
Exercício 2:
O Decreto nº 7.962, de 15 de março de 2013, regulamenta o Código de
Defesa do Consumidor para dispor sobre a contratação no comércio
eletrônico. Julgue as assertivas abaixo e após assinale a alternativa
correta.
I - Esse Decreto é um avanço no ordenamento jurídico brasileiro, pois alterou o
Código de Defesa do Consumidor para incluir dispositivos de proteção referente
ao comércio eletrônico.
II - Um dispositivo de destaque é a possibilidade do consumidor em ter acesso a
um contrato resumido antes da contratação, para prévia análise, com as
informações necessárias ao pleno exercício do direito de escolha do consumidor.
III - O consumidor poderá exercer seu direito de arrependimento pela mesma
ferramenta utilizada para a contratação, e implica a rescisão dos contratos
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acessórios.
Estão corretas apenas:
 
A)
I, II e III.
 
B)
Somente a I.
 
C)
II e III.
 
D)
I e II.
 
E)
I e III.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Além dessas regras, o consumidor tem direito ao acesso do contrato resumido
antes da contratação, para prévia análise, com as informações necessárias ao
pleno exercício do direito de escolha do consumidor, e após a contratação, o
contrato deverá estar disponível ao consumidor em meio que permita sua
conservação e reprodução, imediatamente, outra regra de destaque é o dever do
fornecedor em utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para
tratamento de dados do consumidor. O consumidor poderá exercer seu direito de
arrependimento pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, e implica a
rescisão dos contratos acessórios, sem qualquer ônus para o consumidor, sendo
de destaque o dever do fornecedor de comunicar o arrependimento
imediatamente à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito
ou similar, para que a transação não seja lançada na fatura do consumidor, ou
seja, efetivado o estorno do valor, caso o lançamento na fatura já tenha sido
realizado. 
Exercício 3:
Assinale a assertiva que corretamente conceitua "comércio eletrônico".
 
A)
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Trata-se de uma realidade desafiadora de desconstrução contratual, que somente
ocorre por meio da rede mundial de computadores.
 
B)
Abre espaço para os negócios jurídicos em geral, conduzido por meios eletrônicos
de comunicações, tais como a televisão e o telemarketing.
 
C)
"Stricto sensu" é a modalidade de contratação não presencial ou à distância para
a aquisição de produtos e serviços através de meio eletrônico.
 
D)
"Stricto sensu" abrange qualquer forma de transação ou troca de informação
comercial, visando negócios com base na transmissão de dados na Internet,
englobando todas as atividades negociais.
 
 
E)
Lato sensu é a modalidade de contratação não presencial ou à distância para a
aquisição de produtos e serviços através de meio eletrônico.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Claudia Lima Marques define comércio eletrônico de duas formas: (i) stricto
sensu é “a modalidade de contratação não presencial ou à distância para a
aquisição de produtos e serviços através de meio eletrônico”; (ii) lato sensu
“abrange qualquer forma de transação ou troca de informação comercial, visando
negócios com base na transmissão de dados na Internet, englobando todas as
atividades negociais, juridicamente relevantes” (MARQUES, Claudia Lima.
Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. Prefácio de
Newton de Lucca. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2004. p. 38 -39). 
Exercício 4:
Os contratos praticados em comércio eletrônico, na sua grande maioria,
são:
 
A)
Contratos de adesão.
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B)
Contratos paritários.
 
C)
Contratos comutativos.
 
D)
Contratos aleatórios.
 
 
E)
Contratos sinalagmáticos.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Os contratos praticados em comércio eletrônico, na sua grande maioria, são
contratos de adesão, ou seja, aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de
produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar
substancialmente seu conteúdo, e devem respeitar os parâmetros definidos pelo
Código de Defesa do Consumidor e o consumidor, usuário da internet. 
Exercício 5:
Os contratos à distância demandam modalidades de pagamentos
diferenciados, são modalidades idôneas, EXCETO:
 
A)
Cartão de Crédito.
 
B)
Cartão de Débito.
 
C)
Boletos Bancários.
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D)
PayPal.
 
E)
Cheque.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Os contratos à distância demandam modalidades de pagamento diferenciados,
desta forma as operações são efetuadas através de cartão de crédito, cartãode
débito, boletos bancários, ou até mesmo através do PayPal, hoje existente o
PayPal Brasil. 
Exercício 6:
Segundo MARQUES, a desconfiança está calcada em que?
 
A)
Na supressão da vulnerabilidade do consumidor.
 
B)
Na ausência de suporte físico.
 
C)
Na ausência de contato físico.
 
D)
Na existência de hoax.
 
E)
Na existência de password.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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C) Segundo Claudia Lima Marques, essa desconfiança se baseia na ausência de
contato físico do consumidor com o fornecedor, inclusive para receber
reclamações, e com o produto. Outro ponto importante é a questão que envolve o
fornecimento e a segurança dos dados, principalmente ao preencher formulários,
necessários, para compras pela Internet, assim como o trânsito de informações
que podem ser captados por terceiros. (MARQUES, Claudia Lima. Confiança no
Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. Prefácio de Newton de Lucca.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2004, p. 62-63).

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