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Resumo Estudos NP1 Organização do Estado

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Organização do Estado – Resumo – NP1
- Dicas do professor:
- Histórica – Porque no período Grécia e Roma antiga, não tinha constitucionalismo
- Constituição – tipos: rígida, flexível, ...
- Federação
- Classificação da Constituição 
	Na Antiguidade não havia espaço para o surgimento do constitucionalismo isso porque não havia instrumentos para impedir o abuso do Estado e de suas autoridades. Todo poder estava concentrado no soberano e não havia forma de responsabiliza-lo oi o próprio Estado. O máximo que encontramos neste período são elementos ou fragmentos de um modelo constitucional como por exemplo o jus naturalismo na Grécia Antiga e as garantias como a Lei Valério Publícola na Roma Antiga. 
	Na idade média o absolutismo também impedia o surgimento de uma constituição aplicável a todos inclusive ao Estado e isso só vai ser rompido com a CARTA MAGNA de 1.215, em que João sem-terra se viu obrigado a criar um documento que limitava os seus poderes, no entanto essa Carta Magna só beneficiava os Barões Ingleses e, portanto, não pode ser compreendida como uma constituição. 
	A importância da Revolução Francesa para o constitucionalismo, diferente da constituição Americana que limitava o seu alcance aos seus próprios nacionais e não influenciou culturalmente os demais Estados. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 reconheceu a existência de direitos fundamentais individuais, mesmo antes de sua criação Jus naturalismo. Além disso foi essa declaração que separou os poderes, descentralizando de uma só pessoa e limitou o Estado e suas autoridades. 
	A ideia de gerações de Direitos Humanos também chamada de dimensões é utilizada para mostrar como esses direitos evoluíram desde a revolução Francesa de 1789. A primeira geração é constituída por um conjunto de direitos individuais, também conhecidos como direitos negativos, pois impunham ao Estado o dever de se obter das relações entre os particulares e impedir que o Estado violasse esses direitos (LIBERDADE) como por exemplo o Direito a vida, propriedade e manifestação do pensamento. Na busca por uma igualdade real e não meramente formal surge a 2ª geração de direitos humanos, que exigem do Estado ações para coletividade e por isso são chamados de Direitos Coletivos ou positivos, como por exemplo o direito a saúde, educação e segurança. A 3ª geração dos Direitos Humanos, são aqueles difusos, ou seja, pertence a todos e a ninguém ao mesmo tempo como é o caso do Direito ao Meio Ambiente Equilibrado. 
- Constituição: Constituição é o conjunto de normas, da mais alta hierarquia, que organiza os elementos constitutivos do Estado (Povo, Território, Finalidade e Soberania), é a Lei Fundamental de uma determinada sociedade organizada politicamente. 
- Classificação quando ao seu sentido:
* Formal - É aquela que considera constitucional qualquer matéria nela prevista, independentemente do seu conteúdo, o que é importante é a FORMA pela qual essa norma foi incorporada. 
* Material – É aquela que considera como texto constitucional aquele que contiver normas fundamentais e estruturais do Estado de forma a organizar o Estado não havendo necessidade de estar prevista num texto fechado e como foi incorporada ao ordenamento jurídico. 
- Classificação quando a sua origem:
* Outorgada – Consiste em uma constituição imposta unilateralmente por um agente revolucionário ou um grupo que não tem legitimidade do povo para em nome dele atuar. Ex. Constituições Brasileiras de 1824, 1937 e 1967. 
* Promulgada – Constituição promulgada é fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte eleito diretamente pelo povo, para em nome dele atuar concretizando a representação legítima popular.
* Cesarista – Apesar de ser apresentada por um Governo em geral escolhido pela população, ele apresenta uma constituição que será submetida a consulta popular para referenda-la. A intenção é dar aparência de origem popular, mas o referendo é conduzido e manipulado. Ex. Constituição do Chile.
- Classificação quando a sua estabilidade:
* Imutável – Não admite emendas ou reformas o que dificulta acompanhar as constantes evoluções sociais e culturais na sociedade.
 * Rígida – Admite modificações em seu texto original, contudo essas reformas essas reformas exigem um processo solene, especial mais complexo do que para alteração de uma infraconstitucional. O quórum de votação e provação é maior, as etapas de discussão mais amplas. 
* Flexível – Da mesma forma que a anterior é possível alterar o texto constitucional, porém de uma forma mais simples. É exigido o mesmo procedimento de modificação de uma lei infraconstitucional. 
* Semirrígida – Combina o tipo rígida com flexível. Uma parte do texto constitucional exige um processo solene e especial para alteração (parte rígida) e a outra parte não tem grandes exigências para sua alteração (parte flexível). 
* Super-rígida – (não aceita pela maioria da doutrina) – É apontada por uma pequena parte da doutrina e seus defensores sustentam que uma constituição super-rigida é aquela que tem uma parte imutável (clausula pétrea) e outra parte que pode ser alterada como as normas rígidas. 
- Classificação quando a sua extensão:
* Semirrígida – São aquelas que contém apenas normas gerais deixando o detalhamento dessas normas para a lei infraconstitucional. Ex. EUA
* Analítica – Apresenta não só normas gerais, mas também um detalhamento minucioso das matérias que enfrentou. Ex. Brasil
- Classificação quando a sua forma:
* Escrita – As normas constitucionais estão todas reunidas em um documento escrito e por isso também são chamadas de constituições codificadas. 
* Não escrita – Suas normas em geral são costumeiras e principalmente tem base em princípios, costumes e convenções sedimentadas ao longo da história. 
- Classificação quando a sua elaboração:
* Histórica – É fruto de um longo processo evolucional que pode levar séculos e suas normas surgem espontaneamente. A constituição histórica é também não escrita. 
* Dogmática – É sempre escrita e elaborada por um grupo convocado para esse fim e o texto constitucional decorre de ideias, ideologias, dogmas que prevalecem na sociedade em um dado momento. 
- Classificação quando a sua Religiosidade:
* Teocrática – São Estados que confundem a religião e o próprio Estado fazendo a adoção de religião oficial.
* Laica – Também chamada de leiga ou não confessional, é aquela que estabelece a separação entre a igreja e o Estado. 
- Classificação quando a sua Essência:
* Normativa – São aquelas que formadas a partir de sua conexão com o fato social, ou seja, produzidas de acordo com a vontade do povo. 
* Nominais – São aquelas que se constituem num projeto voltado para o futuro, a ser realizada em outro momento histórico;
* Semântica – São constituições idealizadas para proteger e beneficiar aqueles que detêm o poder econômico, social ou de força. 
- Classificação quando a sua Ideologia:
* Ortodoxa – São aquelas elaboradas com base em uma única ideologia, como a da China Marxista e da Soviética de 1977.
* Eclética – São aquelas que consagram diversas ideologias, buscando conciliá-las. 
- Organização do Estado e do Governo:
Não se pode confundir Estado com Governo. O Estado é uma pessoa jurídica de direito interno e externo, formado por 3 elementos: território, população e governo. O Governo por sua vez é formado por um grupo que mantém a ordem interna e representa o estado perante aos demais sujeitos da sociedade internacional. 
- Forma de Governo:
* Monarquia Absoluta – é aquela em que todo poder está na mão de uma só pessoa, o monarca, e dependendo do Estado pode receber o nome de Rei ou Rainha, Imperador ou Imperatriz, Príncipe ou Princesa, etc.
* Monarquia Constitucionalista – é aquela em que há uma maior democracia como regras constitucionais que limitam os poderes do Estado e há a criação de um chefe de governo que lidera o parlamento. 
* Monarquia Eletiva – Há a eleição do líder supremo que reúne os poderes executivo, legislativoe judiciário, como é o caso do Estado do Vaticano. 
* República – Se caracteriza por uma separação maior entre os poderes executivo e legislativo bem como por um mandato por prazo definido e curto do chefe de Estado o qual será auxiliado por ministros. 
- Sistema de Governo:
* Presidencialismo – O Presidente da República escolhido pelo povo para um determinado mandato, tem ampla liberdade para escolher seus ministros de estado. Nesse sistema à confusão de chefe de estado e de chefe de governo. 
* Parlamentarismo – É o modelo principalmente adotado nas monarquias europeias, distinguindo a figura do chefe de Estado e do chefe de Governo, em geral o chefe de Estado representa o Estado perante a comunidade internacional e tem poderes políticos limitados. O chefe de Governo por sua vez é o responsável pela execução das leis e das políticas do governo. 
Há 3 principais formas de pôr fim ao mandato do chefe de governo: 1ª Pela perda da maioria parlamentar em uma eleição; 2ª Pelo voto de desconfiança que se for aprovado pelo parlamento, impõem o dever de renúncia do chefe de governo; 3ª Pela dissolução do parlamento pelo chefe de Estado, oportunidade em que se convocará novas eleições e o resultado determina a permanência ou não do chefe de governo. 
- Formas de Estado: 
* Estado Unitário – Pode ser classificado em três espécies: 
	1º Estado Unitário Puro – Não há qualquer divisão interna e todo poder está concentrado no governo nacional, mas hoje não encontramos correspondentes desta espécie. 
	2º Estado Unitário Descentralizado Administrativamente – Todas as decisões políticas estão concentradas no governo nacional, contudo há descentralização da execução dessas decisões por entes ou órgãos que agem em nome do governo nacional. Ex. Peru
	3º Estado Unitário Descentralizado Administrativamente e Politicamente – Representa a forma mais comum de Estado principalmente na Europa e que apesar de centralizar o poder em um governo nacional, certas decisões administrativas e políticas são delegadas e outros entes em busca da eficiência administrativa. Ex. Portugal, Japão. 
* Federação – cai na prova distinção entre os dois modelos
	1ª Por Agregação – Estados independentes e soberanos se reúnem e criam um só Estado abrindo mão de parcela de sua autonomia em busca de uma maior solidez política, econômica, militar, etc. 
	2ª Por Desagregação – Um estado unitário resolve descentralizar-se com o intuito de torna-lo mais eficiente criando assim novos Estados ou Provinciais com competências legislativas e administrativas próprias. Ex. Brasil

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