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CURSOS ON-LINE – ECONOMIA I – PROF. MOZART FOSCHETE 
www.pontodosconcursos.com.br 
1
AULA 12 : EXERCÍCIOS DE REVISÃO: 2ª BATERIA 
 
 
 Nesta 12ª e última Aula deste nosso Curso de 
Economia I, nós vamos fazer uma revisão complementar 
da matéria ensinada nas dez primeiras aulas, resolvendo 
questões pertinentes de provas macroeconomia de 
concursos passados. As questões foram escolhidas 
aleatoriamente, e vocês terão a oportunidade de observar 
a forma como as questões são apresentadas nas provas e 
o tipo de questão que cai com mais freqüência. Através 
de sua resolução e entendimento você poderá ter uma boa 
idéia de como estão seus conhecimentos da matéria 
ministrada até aqui. Então, mãos à obra! 
 
 
1. (AFRF –PAT – 2002/2°) Com relação ao balanço de pagamentos, é incorreto afirmar 
que: 
a) as exportações de empresas multinacionais instaladas no Brasil são 
computadas na balança comercial do país; 
b) os investimentos diretos fazem parte dos chamados movimentos de capitais 
autônomos; 
c) o saldo da conta de “transferências unilaterais” faz parte do saldo do 
balanço de pagamentos em transações correntes; 
d) o saldo total do balanço de pagamentos não é necessariamente nulo; 
e) as chamadas rendas de capital fazem parte do denominado balanço de 
serviços não-fatores. 
 
Solução comentada: 
As alternativas de a a d estão todas claramente corretas. Talvez, a única que poderia 
suscitar alguma dúvida seria a letra d. Esta afirmativa está correta porque o saldo do BP 
corresponde à soma do saldo da conta de transações correntes com o saldo da conta de 
capitais autônomos (mais “erros e omissões”, se houver). Esta soma pode dar um resultado 
nulo, positivo ou negativo. Se for positivo, sobraram divisas que serão lançadas em 
“haveres em moeda no exterior”; se forem negativas, faltaram divisas que serão sacadas 
daquela mesma conta. 
Assim, a resposta correta é a letra e, que, de fato, é a única alternativa incorreta. Isso porque 
a balança de serviços é composta de duas sub-contas: a de serviços de fatores – que 
corresponde, basicamente, ao pagamento de juros, de lucros, royalties, etc – que são as 
remunerações dos fatores de produção ou, no caso, às rendas de capital; e os serviços não-
fatores – que corresponde ao pagamento de outros serviços, como transporte, seguros, 
turismo, etc. . 
 
 
2. (AFRF –PAT – 2002/2°) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que: 
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2
a) no chamado caso da “armadilha de liquidez”, em que a LM é horizontal, 
uma elevação dos gastos públicos eleva a renda sem afetar a taxa de juros; 
b) excluídos os casos “clássico” e da “armadilha da liquidez”, numa 
economia fechada a elevação dos gastos públicos eleva a renda. Esta 
elevação, entretanto é menor comparada com o resultado decorrente do 
modelo keynesiano simplificado, em que os investimentos não dependem da 
taxa de juros; 
c) no chamado caso “clássico”, em que a LM é vertical, uma elevação dos 
gastos públicos só afeta as taxas de juros; 
d) se a IS é vertical, a política fiscal não pode ser utilizada para a elevação da 
renda; 
e) na curva LM, a demanda por moeda depende da taxa de juros e da renda. 
 
Solução comentada: 
a) A letra a está correta (se você tem dúvidas, veja o porquê na página 23 da Aula 8 – 
sobre a “armadilha da liquidez”; 
b) A letra b também está correta pela seguinte razão: se o governo aumenta seus 
gastos, o nível da renda (Y) aumenta de forma ampliada pelo multiplicador. Este 
aumento de Y provoca um aumento na demanda por moeda para transações – o que 
– dada uma dada oferta monetária, eleva a taxa de juros. Sendo, nesta hipótese, os 
investimentos função inversa da taxa de juros (r), o aumento em r reduz os 
investimentos – o que anula em parte o aumento na renda provocado pelo aumento 
nos gastos do governo. 
c) A letra c está correta (se você tem dúvidas, veja o porquê na página 24 da Aula 8 – 
sobre o “caso clássico”). 
d) A letra d está errada; isso por que, se a IS for vertical, qualquer política fiscal 
expansionista desloca a IS para a direita, elevando a Y renda de equilíbrio. Esta é a 
resposta correta da questão. (Em caso de dúvida, reveja a última página da Aula 8). 
e) A afirmativa constante da letra e está inteiramente correta (veja a equação (4) da 
página 13 da Aula 8). 
 
3. (AFRF – PAT-2003) Considere os seguintes saldos do balanço de pagamentos para 
uma determinada economia hipotética, em unidades monetárias: 
- saldo da balança comercial: superávit de 100; 
- saldo em transações correntes: déficit de 50; 
- saldo total do balanço de pagamentos: superávit de 10. 
Com base nestas informações e considerando que não ocorreram lançamentos na 
conta “erros e omissões”, é correto afirmar que: 
a) o saldo da conta “transferência unilaterais” foi necessariamente superavitário; 
b) independente do saldo da conta “transferências unilaterais”, podemos afirmar 
com certeza que o saldo da balança de serviços foi superavitário; 
c) o saldo dos movimentos de capitais autônomos foi negativo; 
d) se a conta “transferências unilaterais” foi superavitária, podemos afirmar com 
certeza que a balança de serviços apresentou saldo positivo; 
e) se a conta “transferências unilaterais” foi superavitária, podemos afirmar com 
certeza que a balança de serviços apresentou saldo negativo. 
 
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3
Solução comentada: 
a) O saldo da balança a de transações corrente (BTC) resulta da soma do saldo da 
balança comercial (BC) + saldo da balança de serviços (BS) + transferência 
unilaterais (TU). Como a BC teve um saldo positivo de 100 e a BTC teve um saldo 
negativo de 50, nada leva a afirmar que o saldo de TU tenha sido positivo, nulo ou 
negativo. Logo, a letra a está errada. 
b) A letra b está errada pela mesma razão anterior; 
c) O saldo do BP é igual à soma do saldo da BTC com o saldo da conta de capitais 
autônomos (CCA). Ora, se BTC teve saldo negativo e o BP teve saldo positivo de 
10, então o saldo de CCA tem de ser positivo. Logo, a letra c está também errada. 
d) Alternativa d também está errada, pois BTC = BC + BS + TU. Se BC e TU são 
positivas e BTC é negativa, então BS tem de ser negativa. 
e) Em conseqüência do que foi dito na letra d anterior, a letra e é a opção correta. 
 
4. (AFRF – PAT – 2003) Considere os seguintes dados: 
- c: papel-moeda em poder do público/meios de pagamentos; 
- d: depósito à vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos; 
- R: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos 
bancos comerciais; 
- m = multiplicador dos meios de pagamento em relação à base 
monetária; 
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais constante: 
a) quanto maior d, maior será m; 
b) quanto maior c, menor será d; 
c) quanto menor c, menor será m; 
d) quanto menor R, maior será m; 
e) c + d > c, se d for diferente de zero. 
 
Solução comentada: 
a) A letra a está correta, pois quanto maior a participação dos depósitos à vista no total 
de meios de pagamento (d), mais dinheiro os bancos disporão para emprestar e 
portanto maior será o multiplicador bancário (m). (Se você tiver dúvidas, leia as 
pág. 13/14/15 da Aula 6); 
b) Ora, se a letra a está correta, logo letra c está incorreta, já que uma é o inverso da 
outra, lembrando que MP = c (PMP) + d (DV nos bancos comerciais). Logo, a letra 
c é a resposta da questão. 
 
 
 
5. (AFRF -PAT 2003) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética 
aberta e sem governo, em unidades monetárias: 
-exportações de bens e serviços não-fatores = 100; 
-renda líquida enviada ao exterior = 50; 
-formação bruta de capital fixo mais variação de estoques: = 150; 
-poupança líquidado setor privado = 50; 
-depreciação = 5; 
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-saldo do governo em conta corrente = 35;1 
-Com base nestas informações e considerando as identidades macroeconômicas de um 
sistema de contas nacionais, é correto afirmar que as importações de bens e serviços 
não-fatores é igual a: 
a) 110; b) 30; c) 80; d) 20; e) 200. 
 
Solução comentada: 
Pelas contas nacionais, a formação bruta de capital fixo (FBKF) mais a variação de 
estoques (∆est) = ao total de poupança da economia. Já o total de poupança da 
economia é constituído da soma da poupança líquida do setor privado (=50) mais a 
depreciação (=5) + a poupança do governo (35 + o saldo (negativo) da balança de 
transações correntes (que não sabemos qual é mas é fácil saber pois: 150 = 50 + 5 + 35 
+ saldo da BTC, ou seja, saldo negativo da BTC = 60. 
O saldo da BTC = saldo das exportações de bens e serviços não-fatores (=100) 
menos importações de bens e serviços não-fatores menos renda líquida enviada ao 
exterior – aqui incluídas as TU – que é igual a 50. Assim, para a BTC ter apresentado 
um saldo negativo de 60 é necessário que as importações de bens e serviços tenham tido 
um saldo negativo de 110 (ou seja, +100 de XBSNF - 50 de RLEE – 110 de MBSNF = 
-60. 
Logo, a resposta é a letra a. 
 
 
6. (AFRF – PAT – 2003) Considere as seguintes informações para uma economia 
fechada e com governo: 
Y = 1200; C = 100 + 07Y; I = 200; 
Onde: Y = produto agregado; 
 C = consumo agregado; 
 I = investimento agregado. 
Com base nessas informações, pode-se afirmar que, considerando o modelo keynesiano 
simplificado, para que a autoridade econômica consiga um aumento de 10% no 
produto agregado, os gastos do governo terão de sofrer um aumento de: 
 
a) 60%; b) 30%; c) 20%; d) 10%; e) 8% 
 
 
 Solução comentada: 
Para saber quanto deve aumentar o gasto do governo (G) para que a economia cresça ‘0% é 
necessário que saibamos, antes, quanto era este gasto – o que não é mencionado no 
problema. Embora o valor de G possa ser achado por dedução matemática, deveria constar 
do problema – o que é uma falha de quem formulou a questão. 
Vamos, então, achar, primeiro, o valor atual de G: 
A fórmula do modelo keynesiano para uma economia fechada é: Y = C + I + G. 
 
1 Há uma incoerência na formulação desta questão, pois sem seu enunciado diz que trata-se de uma 
“economia hipotética e sem governo”, mas, depois aparece um dado com a poupança do governo em conta 
corrente!!! 
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Substituindo nesta equação os valores dados pelo problema, podemos achar o valor de G, 
assim: 1.200 = 100 + 0,7 (1.200) + 200 + G 
Ou: 1.200 = 100 + 840 + 200 + G e, fazendo as devidas operações, encontramos G = 60 
Agora, vamos ver quanto o G precisa aumentar para que a economia cresça 10%: 
10% de uma renda de 1.200 corresponde a uma expansão de 120. Quanto deve aumentar o 
G para que a economia cresça 120? Isso depende do valor do multiplicador dos gastos 
autônomos (k) que é dado pela fórmula: k= 1/1-b, onde b é a propensão marginal a 
consumir que, no caso é 0,7. Substituindo 0,7 nesta fórmula, encontramos um k = 3,3. 
Dividindo o crescimento da renda (=120) por k, encontramos o valor de 36. Ou seja, o 
aumento em G (= ∆G) terá de ser 36, ou seja, um aumento de 60% em relação ao valor 
anterior (ou seja, aos 60 anteriores). Logo, a resposta é a letra a. 
 
7. (AFRF - PAT – 2003) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que: 
a) quanto maior a taxa de juros, menor é a demanda por moeda; 
b) na ausência dos casos clássicos e da armadilha da liquidez, um política 
fiscal expansionista eleva a taxa de juros; 
c) na ausência dos casos clássico e da armadilha da liquidez, um política 
fiscal expansionista eleva a renda; 
d) no caso da armadilha da liquidez, uma política fiscal expansionista não 
aumenta o nível da renda; 
e) quanto maior a renda, maior é a demanda por moeda. 
 
Solução comentada: 
Esta questão já foi, de certa forma, comentada em questões anteriores. Todas as afirmativas 
estão corretas, exceto a letra d – que é a resposta da questão. Se você tiver dúvidas, retorne 
à Aula 8 e releia especialmente o item 8.4.3. 
 
8. (AFRF – PAT – 2002) Considere as seguintes informações: 
A = saldo da balança comercial; 
B = saldo da balança de serviços; 
C = saldo das operações de transferências unilaterais; 
D = saldo em transações correntes; 
E = movimento de capitais autônomos; 
F = movimento de capitais compensatórios; 
G = saldo total do balanço de pagamentos. 
Com base nessas informações, pode-se afirmar com certeza que: 
a) A+ B + C = D + E + F + G 
b) A+ B + C + D + E + F + G = 0 
c) A + B + C + E + F = 0 
d) G = 0 
e) A + B + C = D = G = 0 
 
Solução comentada: 
a) a letra a está errada porque simplesmente A+B+C = D; 
b) a letra b está errada porque D e G estariam sendo contado duas vezes; 
c) A letra c está correta pois, de fato, o saldo das transações correntes (=A+B+C) + o 
saldo de capitais autônomos (=E) dá G – que é o saldo total do BP. Se G for 
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positivo, nós lançamos este resultado com o sinal trocado em “movimento de 
capitais compensatórios”, zerando o resultado final do BP; se for negativo, nós 
lançamos este resultado com o sinal trocado naquela conta. No final, fica: 
A+B+C+E+F = 0. E, portanto, a letra c é a resposta correta. 
 
 
9. (AFRF – PAT - 2002) Considere as seguintes informações: 
-importações de bens e serviços não-fatores: 30; 
-renda líquida enviada ao exterior: 100; 
-variação de estoques: 10; 
-formação bruta de capital fixo: 200; 
-poupança líquida do setor privado: 80; 
-depreciação: 5; 
-saldo do governo em conta corrente: 60. 
 Com base nas identidades macroeconômicas básicas que decorrem de um sistema 
de contas nacionais, é correto afirmar que as exportações de bens e serviços não-fatores é 
igual a: 
a) 75; b) 65; c) 55; d) 50; e) 45. 
 
Solução comentada: 
Uma identidade importante das contas nacionais e que todo candidato deve ter em mente é 
esta: Formação bruta de capital fixo (FBKF) + variação de estoques = poupança do setor 
privado (Sp) + poupança do governo (Sg) + depreciação (D) + saldo do balanço em 
transações correntes (Stc). 
Pelos dados da questão, temos: 200 + 10 = 80 + 60 + 5 + Stc 
Ou: Stc = 65, ou seja, a BTC deve apresentar um saldo negativo de 65. 
Como as importações de bens e serviços não-fatores (= 30) + a renda líquida enviada ao 
exterior (=100) dá um total de 130 (negativos), as exportações de bens e serviços não-
fatores será 65 – e resposta é, então, a letra b. 
 
 
10. (AFRF – PAT – 2002) Considere os seguintes dados: 
C = 500 + cY; I = 200; G = 100; X = M = 50; 
Onde: C = consumo; 
 G = gastos do governo; 
 I = investimento; 
 X = exportações; 
 M = importações; 
Com base nestas informações, é correto afirmar que: 
a) se a renda de equilíbrio for igual a 2.500, a propensão marginal a poupar será 
igual a 0,68; 
b) se a renda de equilíbrio for igual a 1.000, a propensão marginal a consumir será 
maior que a propensão marginal a poupar; 
c) se a renda de equilíbrio for igual a 2.000, a propensão marginal a consumir será 
igual a 0,5; 
d) se a renda de equilíbrio for igual a 1.600, a propensão marginal a consumir será 
igual a propensão marginal a poupar; 
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7
e) não é possível uma renda de equilíbrio maior que 2.500. 
 
Solução comentada: 
 A fórmula do modelo keynesiano para uma economia abertae com governo é: 
Y = C + I + G + X – M 
Substituindo nesta equação os valores dados pela questão, temos: 
Y = 500 +cY +200 + 100 + 50 –50 
Ou: Y = 800 + cY. 
Assim, no caso da letra a, teríamos: 2.500 = 800 + c2.500 > ou: 1700 = c2.500 > o que faz 
c = 0,68 (que é igual a 1700/2500). Portanto, a resposta da questão é a letra a. 
Observe, no entanto, que a letra d também está correta, senão vejamos: 
Y = 800 + cY; Substituindo o valor de Y (=1.600) nesta equação, temos: 
1.600 = 800 + c1.600 > ou: 800 = c1.600 e c = 0,5. Ora se c (= propensão marginal a 
consumir) é 0,5, então a propensão marginal é poupar é também 0,5, e a letra d também 
está correta e responde à questão. 
Ou seja, há duas respostas corretas para esta questão. 
 
 
11. (ESAF – MPOG – 2002) Com relação ao multiplicador keynesiano, é correto afirmar 
que: 
a) se a propensão marginal a consumir for igual à propensão marginal a poupar, o 
seu valor será igual a um; 
b) numa economia fechada, seu valor depende da propensão marginal a poupar, pode 
ser menor que um, e só é válido para os gastos do governo; 
c) numa economia aberta seu valor depende da propensão marginal a consumir e 
importar, pode ser negativo e vale apenas para os gastos do governo e exportações 
autônomas; 
d) numa economia fechada, seu valor depende da propensão marginal a poupar, não 
pode ser menor que um e vale para qualquer componente dos denominados gastos 
autônomos agregados; 
e) seu valor para uma economia fechada é necessariamente menor do que para uma 
economia aberta. 
 
Solução comentada: 
Para que a propensão marginal a consumir (b) seja igual à propensão marginal a poupar (s), 
é necessário que ambas sejam = 0,5. Com b = 0,5, o multiplicador k será: k =1/1-0,5 = 2. 
Logo a letra a está errada. 
Realmente, o valor do multiplicador depende da propensão marginal a poupar (ou da 
propensão marginal a consumir – já que uma é o complemento da outra), mas não pode ser 
menor que 1 e é válido para todos os componentes dos gastos autônomos e não somente 
para os gastos do governo. Logo, a letra b também está errada. 
A letra c também está errada, pelas mesmas razões do item anterior. 
Pelas mesmas razões acima, a letra d está correta e é a resposta da questão. 
 
 
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8
12. (ESAF – APO – MPOG –2002) Supondo o denominado modelo keynesiano generalizado 
e considerando como hipótese uma economia aberta e pequena num mundo com 
livre e perfeita mobilidade de capital, é correto afirmar que: 
a) sob um regime de taxas de câmbio flutuante, somente a política fiscal é eficiente no 
que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto; 
b) sob um regime de taxas de câmbio fixas, a política fiscal é mais eficiente do que a 
política monetária no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto; 
c) independente do regime cambial, a política fiscal é mais eficiente do que a política 
monetária no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto; 
d) independente do regime cambial, não como utilizar a política monetária num 
mundo de livre mobilidade de capital; 
e) independente do regime cambial, a política monetária só terá efeitos sobre a 
inflação. 
 
Solução comentada: 
Esta questão foi retirada diretamente do Modelo Mundell-Fleming. A resposta correta é a 
letra b. Por que? Para saber o por quê só existe um caminho: dê um releitura da Aula 9 – 
sobre a interação das políticas fiscal, monetária e cambial, atentando, principalmente, para 
o efeito de cada uma das políticas – fiscal e monetária – sob os diferentes sistemas 
cambiais: taxas de câmbio fixas e taxas de câmbio flutuantes. Você verá, então, que, 
dependendo do regime ou sistema cambial adotado pelo país, a política fiscal pode se mais 
indicada do que a política monetária, e vice-versa. 
 
13. (Esaf-APO-MPOG-2002) Com base nas identidades macroeconômicas básicas, é 
correto afirmar que: 
a) no Brasil, o produto nacional bruto é maior do que o produto interno bruto; 
b) se o país obteve um saldo positivo no saldo do balanço de serviços de fatores, então 
o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto; 
c) se o saldo em transações correntes for nulo, o produto nacional bruto será igual ao 
produto interno bruto; 
d) se o saldo total do balanço de pagamentos for positivo, então o produto nacional 
bruto será maior do que o produto interno bruto; 
e) independente das contas externas do país, o produto interno bruto é 
necessariamente maior do que o produto nacional bruto. 
 
Solução comentada: 
 Lembre-se que a diferença entre o produto interno bruto (PIB) e o produto nacional 
bruto (PNB) de um país reside na remessa ou na entrada líquida de renda do exterior 
(lucros, juros, etc )- ou seja, as rendas oriundas dos serviços de fatores. No caso brasileiro, 
por ser um país em desenvolvimento, nós enviamos mais renda para o exterior do que 
recebemos. Logo, nosso PNB é menor do que nosso PIB. Donde se conclui que a letra a 
está errada. 
Agora, se ao invés de enviar liquidamente renda para o exterior, o país receber 
liquidamente essas rendas, então o PNB deste país passa a se maior que o seu PIB. E, em 
conseqüência, a letra b está correta e responde à questão. 
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9
Note-se que a diferença conceitual entre PIB e PNB só tem a ver com a renda de fatores 
(serviços de fatores) remetidos ou recebidos do exterior, não tendo qualquer outra relação 
com outras contas do BP. Por isso, os outros itens da questão 13 estão errados. 
 
 
14. (Esaf-MPOG-2002) Com base no balanço de pagamentos, é correto afirmar que: 
a) o saldo dos movimentos de capitais autônomos tem que se necessariamente igual ao 
saldo dos movimentos em transações correntes; 
b) as transferências unilaterais têm como única contrapartida de lançamento a 
balança comercial; 
c) o saldo total do balanço de pagamentos é necessariamente igual a zero; 
d) os lucros reinvestidos são lançados com sinal positivo nos movimentos de capitais e 
com sinal negativo no balanço de serviços; 
e) as amortizações fazem parte do balanço de serviços. 
 
Solução comentada: 
O saldo dos movimentos de capitais autônomos (empréstimos, financiamentos, 
investimentos, etc.), não têm nada a ver com o saldo da BTC. Como o nome mesmo diz, 
eles são “movimentos autônomos” de capitais e podem ser maiores, menores ou, por 
coincidência, até iguais ao saldo da BTC. Logo, a letra a está errada. 
Já as transferências unilaterais, se forem em mercadorias, a contrapartida é em 
“importações”, da balança comercial; se forem em dinheiro, a contra partida será no item 
“haveres em moeda no exterior”. Logo, a letra b está também errada. 
O saldo do BP é dado pela soma do saldo da BTC + o saldo da conta de capitais autônomos 
e este saldo pode ser positivo, negativo ou até zero. Logo, a letra c também está errada. 
De outra parte, se uma empresa estrangeira reinveste parte de seus lucros no Brasil, o 
registro no BP será: com sinal negativo, na balança de serviços como remessa de lucros e, 
com sinal positivo, no item “investimentos diretos”, da conta de capitais autônomos – como 
se houvesse uma entrada de recursos nessa conta. Logo, a resposta correta da questão é a 
letra d. 
 
 
15. (Esaf-MPOG-2002) Considere o modelo de oferta e de demanda agregada, supondo a 
curva de oferta agregada positivamente inclinada e a curva de demanda agregada 
derivada do modelo IS/LM. É correto afirmar: 
a) um aumento dos gastos do governo eleva o produto, deixando inalterado o nível 
geral de preços; 
b) uma elevação da oferta monetária só resulta em alterações no nível geral de 
preços; 
c) uma elevação do consumo agregado não causa impactos sobre o nível geral de 
preços; 
d) uma elevação das exportações tendea elevar tanto o produto agregado quanto o 
nível geral de preços; 
e) uma redução nos impostos não causa alterações no produto agregado. 
 
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Solução comentada 
A resposta correta é a letra d. Se você tem dúvidas sobre isso, faça uma revisão de nossa 
Aula 10, no modelo de salário nominal (modelo keynesiano), particularmente no item 
10.3.2. 
 
16. (Esaf-MPOG-2003) Com relação ao multiplicador keynesiano, é incorreto afirmar: 
a) seu valor não pode ser menor do que zero; 
b) quanto menor a propensão marginal a consumir, menor será o valor do 
multiplicador; 
c) seu valor não pode ser maior do que 10; 
d) numa economia fechada, se a propensão marginal a consumir for igual a 1/2 , 
então o valor do multiplicador será igual a 2; 
e) seu valor é necessariamente maior do que 0,5. 
 
Solução comentada: 
A afirmativa constante da letra c é a única incorreta e portanto esta é a resposta da questão. 
Apenas um pequena prova de que o valor de k pode ser maior que 10: se a PMgC (b) for 
igual a 0,95, então o multiplicador será: 
k = 1/1-b >> k = 1/1-0,95 >> k = 1/0,05 >> k = 20 – que é maior que 10. 
 
 
17. (Esaf-MPOG-2003) Considere as seguintes informações: 
Y = 1000; C = 600; I = 300; G = 100; X = 50; M = 50. 
Onde, Y = produto agregado; C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = 
gastos do governo; X = exportações; e M = importações. Supondo que a função consumo 
agregado é do tipo C = Ca + cY, onde Ca representa o consumo autônomo e é igual a 100, 
pode-se afirmar, com base nos dados apresentados, que a propensão marginal a consumir 
é igual a: 
a) 0,50; b) 0,70; c) 0,90; d) 0,85; e) 0,30. 
 
Solução comentada: 
Como já foi visto anteriormente, o modelo keynesiano completo é dado pela equação: 
Y = C + I + G + X – M. Assim, substituindo os dados propostos na questão nesta equação, 
temos: 1000 = 100 +c1000 + 300 + 100 + 50 – 50 
Ou: 500 = c1000 e, portanto, c = 0,5 e a resposta correta é a letra a. 
 
18. (MPOG- APO – 2005) Considere; 
Y = C(Y) + I + G + X – M(Y) 
C(Y) = Co + 0,7Y 
M(Y) = Mo + 0,5Y 
I = 700; G = 200; X = 300; Co = 500; Mo = 100 
Onde, Y = produto; I = investimento; G = gastos do governo; X = exportações; 
 M = importações; Co = consumo autônomo; Mo = importações autônomas. 
Com base nessas informações é incorreto afirmar: 
a) ∆Y/∆Co = 1,5 
b) No equilíbrio, Y = 2.000; 
c) No equilíbrio, C = 1.900; 
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d) No equilíbrio, M = 1.100; 
e) Se ∆G = 100, então ∆Y = 125. 
 
Solução comentada: 
Antes de mais nada, vamos achar com os dados mencionados acima o valor do produto 
de equilíbrio(Y), fazendo as devidas substituições na equação: Y=C(Y) +I+G+X-M(Y): 
Y= 500 + 0,7Y + 700 +200 + 300 – 100 – 0,5Y 
Y = 1600 + 0,7Y – 0,5Y 
Y – 0,2Y = 1600 
0,8Y = 1600 
Y = 1600/0,8 = 2000. 
O produto de equilibrio é, portanto, 2000. Com base neste achado, podemos verificar 
que: 
a) A letra b está correta; 
b) O consumo (C) = 500 + 0,7 x 2000 = 1900, e, portanto, a letra c também está 
correta; 
c) M = 100 + 0,5 x 2000 = 1.100, e, portanto, a letra d também está correta; 
d) Pelo que se viu acima, o multiplicador (k) = 1/0,8 = 1,25. Assim, se o governo 
aumentar seus gastos em 100, o aumento em Y será = 1,25 x 100 = 125, e, portanto, 
a letra e também está correta. 
e) Por exclusão, a letra a é a única afirmativa incorreta e, portanto, é a resposta da 
questão. 
 
19. (MPOG –AP0 – 2005) – Considere os seguintes dados: 
 -investimento privado: 300; 
 -poupança privada: 300; 
 -investimento público: 200; 
 -poupança do governo: 100. 
Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas, a 
economia apresenta: 
a) um déficit em transações correntes de 100 e um superávit público de 100; 
b) um superávit em transações correntes de 100 e um déficit público de 100; 
c) um déficit em transações correntes de 100 e um déficit público de 100; 
d) um déficit em transações correntes de 100 e um déficit público nulo; 
e) um déficit em transações correntes nulo e um superávit público de 100. 
 
Solução comentada: 
- A formação bruta de capital fixo (FBKF), no presente caso, corresponde à 
soma do investimento privado (300) + o investimento público ( 200) = 500. 
- De outra parte, a poupança total da economia (para financiar estes 
investimentos) se compõe de: poupança privada (300) + poupança do 
governo em conta corrente + poupança externa (= déficit em transações 
correntes). 
- Ou seja, é necessária uma poupança do governo + poupança externa = 200. 
Assim, a única alternativa que fornece estes 200 é a letra a. 
 
 
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20. (Esaf-MPOG-2003) Considere os seguintes dados para uma economia hipotética: 
-variação de estoques: 20; 
-formação bruta de capital fixo: 100; 
-poupança líquida do setor privado: 50; 
-depreciação: 5; 
-saldo do governo em conta corrente: 50. 
Com base nas identidades macroeconômicas básicas para uma economia aberta e com 
governo, podemos afirmar que esta economia apresentou: 
a) saldo nulo no balanço de pagamentos em transações correntes; 
b) superávit no balanço de pagamentos em transações correntes no valor de 15; 
c) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes no valor de 25; 
d) superávit no balanço de pagamentos em transações correntes no valor de 25; 
e) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes no valor de 15. 
 
Solução comentada: 
Observe como este tipo de questão tem caído de forma recorrente nas provas de 
Macroeconomia. Mas, vamos lá: 
-O investimento total da economia = FBKF + variação de estoques = 120; 
-Por sua vez, a poupança necessária para financiar este investimento vem de: poupança 
líquida do setor privado (50) + depreciação (5) + saldo do governo em conta corrente (50) + 
saldo da balança em transações correntes (?). 
-Ou seja, a poupança conhecida = 50 + 5 + 50 = 105. Então é necessário um déficit em 
transações correntes = 15. Portanto, a resposta correta é a letra e. 
 
________________________ 
 
Bom, meus alunos, com essa 12ª Aula – só de questões de provas passadas – nós 
estamos concluindo nosso Curso de Economia I – on-line. Espero que vocês tenham 
gostado e tenham tido um bom proveito. Breve, breve, estaremos montando o Curso de 
Economia II – abordando outros tópicos que eventualmente apareçam no Edital do 
Concurso para o AFRF e que não tenham sido tratados neste nosso 1° Curso. Até lá, então. 
E não parem de estudar. Um abraço a todos vocês!