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TCC LANÇAMENTO DE BANDA 16 02 2015 apoio

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TCC LANÇAMENTO DE BANDA
 de Helton-Roberto | trabalhosfeitos.com
 FELIPE MESQUITA DUARTE
HELTON ROBERTO OLIVEIRA DA SILVA
RODRIGO DUTRA UCHOA
BANDA KAYOÁS
Divulgação e lançamento do CD Habitantes da Floresta
Campo Grande - MS
2008
FELIPE MESQUITA DUARTE
HELTON ROBERTO OLIVEIRA DA SILVA
RODRIGO DUTRA UCHOA
BANDA KAYOÁS
Divulgação e lançamento do CD Habitantes da Floresta
 
Trabalho final da disciplina Especial de Projetos Experimentais II, do Curso de Comunicação Social, como parte complementar para obtenção do título de Bacharel em Publicidade e Propaganda, da Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal UNIDERP, sob a orientação da Profª Andréa Chiara.
Campo Grande - MS
2008
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO
PANTANAL - UNIDERP
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Publicidade e Propaganda
TERMO DE APROVAÇÃO
Trabalho da disciplina especial - Projeto Experimental II, intitulado Banda Kauoás: Divulgação e lançamento do cd Habitantes da Floresta e apresentado pelos acadêmicos: Felipe Mesquita Duarte, Helton Roberto Oliveira da Silva e Rodrigo Dutra Uchoa, como parte complementar dos estudos em Comunicação Social, para obtenção do título de Bacharelado em Publicidade e Propaganda, apresentado à banca examinadora da Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal UNIDERP, MS.
Banca Examinadora
_____________________________
Prof. Orientador (Nome completo)
_____________________________
Prof. Avaliador (Nome completo)
_____________________________
Prof. Avaliador (Nome completo)
CampoGrande - MS
2007
Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto das dedicatórias.
agradecimentos
Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos.
Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos.
Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. Texto de agradecimentos. 
“Texto da epígrafe. Texto da epígrafe. Texto da epígrafe. Texto da epígrafe. Texto da epígrafe. Texto da epígrafe. Texto da epígrafe. Texto da epígrafe” (Autoria).
RESUMO
Este trabalho pretende desenvolver um projeto de campanha publicitária, com o objetivo de lançar e divulgar a banda de pop e rock Kayoás e o seu CD “Habitantes da Floresta” dentro do cenário musical sul-mato-grossense enfatizando a capital, Campo Grande. Um estudo, com pesquisas sobre lazer, cultura, música e de mercado será realizado para entender como a Kayoás será posicionada no mercado. A banda lançará o seu primeiro álbum em 2008. Durante as gravações, a banda irá participar de eventos para divulgar e fortalecer o nome. Para obter o resultado esperado, serão realizadas estratégias de marketingcultural, digital, de guerrilha e viral com o objetivo de atingir o público-alvo, surpreendendo-o com o conteúdo que será fornecido gratuitamente, em locais de comum acesso, como exemplo, a Internet, disseminando os vídeos de shows e clipes pelo site Youtube e ajudar a entidade filantrópica AACC/MS Associação dos Amigos das Crianças com Câncer. O uso dos meios tradicionais de comunicação como rádio, televisão e jornal serão utilizadas para divulgação do show de lançamento do primeiro CD da banda.
Palavras-chave: Divulgação; Banda; Pop e Rock
lista de tabelas
Tabela 1 – Análise de papeis de compra...................................................................43
Tabela 2 – Comparação de preços............................................................................45
Tabela 3 – Programa de promoção de vendas..........................................................47
Tabela 4 – Análise de S.W.O.T. ................................................................................49
sumário
1 BRIEFING DO CLIENTE......................................................................................................8
1.1BANDA KAYOÁS.................................................................................................................8
1.2 ACC/MS............................................................................................................................26
1.3 ANÁLISE DE MERCADO.................................................................................................26
1.3.1	Lazer ecultura.............................................................................................................9
1.3.2	Comunicação, mensagem e dialogo.......................................................................10
1.3.3	História da música no mundo..................................................................................11
1.3.4	História do rock no mundo......................................................................................13
	1.2.4.1 História do Rock no Brasil.............................................................................................14
	1.1.4.2 História do Rock em Mato Grosso do Sul.....................................................................14
1.3.5	Rock – O mercado brasileiro...................................................................................15
	1.2.5.1 Vinil ao MP3..................................................................................................................15
	1.2.5.2 Relação músico e marca..............................................................................................15
1.3.6	Publico a procura do show......................................................................................15
1.3.7	Investimentos e empregos no meio cultural..........................................................17
	1.2.7.1 Dados de investimento na música em Mato Grosso do Sul.........................................18
1.3.8	Evolução históricado rock.......................................................................................18
1.3.9	Paricipação da música mercado cultural...............................................................19
	1.2.9.1 Mercado musical no mundodigital...............................................................................19 
	1.2.9.2 Participação do rock no mercado cultural mundial e nacional......................................19
	1.2.9.3 Participação do rock no mercado cultural estadual......................................................19
1.4	PUBLICIDADE E PROPAPANDA...............................................................................20
1.4.1	Comunicação promocional e institucional.............................................................22
1.4.1	Importância da marca...............................................................................................22
1.5	LANÇAMENTO DE PRODUTO..................................................................................23
1.5.1	Lançamento no meio cultural e artistico................................................................23
1.6	MARKETING...............................................................................................................23
1.6.1	Marketing Digital.......................................................................................................24
1.6.2	Marketing de guerrilha e viral..................................................................................25
1.6.3	Marketing cultuta e social........................................................................................26
1.7	CURIOSIDADES.........................................................................................................26
2 PROJETO DE PESQUISA.................................................................................................27
2.1	TEMA DAPESQUISA.................................................................................................27
2.2	OBJETIVO..................................................................................................................27
2.3	JUSTIFICATIVA..........................................................................................................27
2.4	TIPOS DE PESQUISA................................................................................................28
2.5	QUESTIONÁRIOS......................................................................................................28
2.6	CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................34
	
3 PLANEJAMENTO DE MARKETING.................................................................................35
3.1	INTRODUÇÃO........................................................................................................... 35
3.2	AMBIENTE DE MARKETING.....................................................................................35
3.3	OBJETIVO DE MARKETING	......................................................................................35
3.4	ESTRATÉGIA DE MARKETING.................................................................................35
3.4.1	Consumidor...............................................................................................................35
3.4.2	Produto......................................................................................................................35
3.4.3Preço..........................................................................................................................35
3.4.4	Missão........................................................................................................................35
3.4.5	Ponto de venda.........................................................................................................35
3.4.6	Promoção de venda..................................................................................................35
3.5	ANÁLISE DE SWOT...................................................................................................36
3.6	QUESTÕES LEGAIS..................................................................................................36
3.6.1	Leis de incentivo a cultura.......................................................................................36
4 PLANO DE COMUNICAÇÃO............................................................................................37
4.1	INTRODUÇÃO............................................................................................................37
4.2	CONCORRÊNCIA.......................................................................................................37
4.2.1	Concorrência direta..................................................................................................37
4.2.2 Concorrência indireta................................................................................................37
4.3	CONSUMIDOR...........................................................................................................37
4.4	DEFINIÇÃO DE PÚBLICOS NA MÚSICA E PÚBLICO ALVO....................................37
4.4.1 	Definição de público da bandaKayoás..................................................................37
4.5	DEFINIÇÃO DO FOCO EM COMUNICAÇÃO............................................................37
4.6	POSICONAMENTO....................................................................................................37
4.7	OBJETIVO DE COMUNICAÇÃO................................................................................37
4.8	ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO...........................................................................37
5 PLANEJAMENTO DE MÍDIA.............................................................................................38
5.1	INTRODUÇÃO............................................................................................................38
5.2	PRODUTOS E SERVIÇOS.........................................................................................38
5.3	CONCORRÊNCIA.......................................................................................................38
5.4	PÚBLICO-ALVO..........................................................................................................38
5.5	OBJETIVO E ESTRATÉGIA DE MARKETING...........................................................38
5.6	OBJETIVO E ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO.....................................................38
5.7	OBJETIVO DE MÍDIA.................................................................................................38
5.8	ESTRATÉGIA DE MÍDIA............................................................................................38
5.9	PRAÇA DE VEICULAÇÃO..........................................................................................38
5.9.1Televisão......................................................................................................................38
5.9.2 Rádio.............................................................................................................................39
5.9.3 Jornal............................................................................................................................39
5.10	PERIODO DE CAMANHA...........................................................................................39
5.11	TÁTICA DE MÍDIA......................................................................................................39
6 PLANEJAMENTO DE CUSTOS........................................................................................40
6.1	PRODUÇÃO DE RÁDIO.............................................................................................40
6.2	PRODUÇÃO DE JORNAL..........................................................................................40
6.3	PRODUÇÃO DE FOLHETOS.....................................................................................40
6.4	CARTAZ PROMOCIONAL..........................................................................................40
6.5	DECORAÇÃO DE PALCO..........................................................................................40
6.6	PRODUÇÃO DE CD...................................................................................................40
6.7	VERBA E ORÇAMENTO............................................................................................40
ANEXO A - NOTA NO JORNAL DE DOMINGO DE21/08/2008..........................................41
ANEXO B - MATÉRIA NO JORNAL A CRÍTICA DE 0610/2008..........................................42
ANEXO C – CRONOGRAMA................................................................................................43
ANEXO D – ORÇAMENTO....................................................................................................44
ANEXO E – PLANILHAS DE MÍDIA......................................................................................45
ANEXO – PEÇAS..................................................................................................................46
REFERÊNCIAS......................................................................................................................47
1 BRIEFING DO CLIENTE
1.1 BANDA KAYOÁS
A escolha do nome da banda Kayoás tem como origem a referência à tribo indígena Caiuás, conhecida em todo território brasileiro e em várias partes do mundo. A tribo Caiuás remete ao território sul-mato-grossense e serve como referência em todo Brasil e no mundo, dando a oportunidade da banda trabalhar e crescer com o seu nome por todo o mundo e usar como referência por analogia a beleza da natureza sul-mato-grossense com a qualidade e beleza musical da banda Kayoás.
O grupo surgiu da reestruturação da Banda Céfalo’s, formada no final da década de 1990. Atualmente a banda é formada pelo vocalista Rodrigo Dutra, o baixista Liberato Junior, mais conhecido como Jota L., guitarrista Roberto Medeiros, conhecido como Tico e o baterista Ciro Alex. O nome da banda sugere idéia de valorização regional, e se aprofunda na raiz etimológica:Kayoás em Tupi significa Habitantes da Floresta. 
Os músicos possuem influências criativas e estilos variados, como o Pop Rock Nacional e Internacional, o Hard Rock, o Heavy Metal, Soul, Funk, Black Music, Jazz, Blues, Polca, Samba de Raiz e MPB, além da influência da musica sul-mato-grossense. 
Dessa diversidade a Banda Kayoás retirou elementos para fazer um rock genuinamente regional em suas melodias, ao mesmo tempo as suas letras utilizam elementos urbanos, preocupações e emoções inerentes a todo ser humano. 
Seu repertório cover é constituído por clássicos do rock: The Beattles, U2, Led Zeppelin; e nacionais como O Rappa, Biquíni Cavadão, Nando Reis, Cássia Eller e Paralamas do Sucesso além de clássicos da MPB como Djavan, Jorge Ben, Roberto Carlos, Fagner e Cazuza, sempre com um arranjo próprio e diferente, com a “cara Kayoás”, que pode ser ouvida também em músicas instrumentais. 
A banda tem se apresentado em festas particulares e feito participações em festivais, além de trabalhar suas músicas próprias, que vem tendo uma boa aceitação do público. Dentre as mais de cinqüenta composições destacam-se as músicas “Mais e Mais”, “Lágrimas do Final” e “Amiga”, além de diversas outras como “Lua Cheia”, “Não Abaixe a Cabeça” e “Miragem”.
A Kayoás juntamente com o produtor musical e radialista Ciro Alex desenvolve um projeto independente de gravação do primeiro disco da banda, o álbum “Habitantes da Floresta”. Além do destaque cultural e divulgação do trabalho a banda também pretende com o lançamento deste álbum exercer um projeto social que traga benefícios à entidade filantrópica “Associação dos Amigos das Crianças com Câncer de Mato Grosso doSul” - AACC/MS.
1.2 AACC/MS
	
	A AACC/MS é uma instituição filantrópica, fundada em 29 de março de 1998, que visa garantir às crianças e adolescentes, de zero a dezoito anos, com câncer o direito de alcançar a cura, atuando de forma integrada com o sistema de saúde municipal, estadual e federal.
	A instituição oferece gratuitamente em sua Casa de Apoio todo o suporte psico-social, lúdico-pedagógico, alimentação, até cinco refeições diárias, para a criança e sua acompanhante, transporte para hospital e rodoviária e viabiliza passagens para seus domicílios, qualquer município do Estado de Mato Grosso do Sul.
	Hoje a instituição conta com sede própria, na Ernesto Geisel próximo ao Horto Florestal, na qual se localiza a Casa de Apoio, que hospeda a criança doente e a sua acompanhante enquanto dura o tratamento, oferecendo acompanhamento escolar, atividades lúdico-pedagógicas e todo suporte social e psicológico para o enfrentamento da doença.
	Em parceria com o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul tem-se o CETOHI - Centro de Tratamento Onco-Hematológico Infantil, instalado no 8º andar, com 34 leitos, onde se processa o tratamento via SUS.
	Todas suas despesas como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene, capacitação de voluntários, são custeados pela própria instituição, através de doações, projetos, eventos, campanhas e convênios.
1.3 - ANÁLISE DE MERCADO
Para começar a falar sobre a Banda kayoás é preciso saber o que envolve o meio no qual se encontra uma banda de Pop e Rock. Itens como lazer, cultura, comunicação, história da música e seus gêneros musicais, além de uma pesquisa de mercado. 
1.3.2 Lazer e culturaPara entender melhor o que é uma atividade de lazer é preciso saber como e quando se originou a prática desta atividade. O tempo de lazer seria muito menor se pensarmos na jornada de trabalho que encontrávamos até o início do século XX. “Trabalhava-se 5.000 horas, por ano, o que significava jornada diária de 16 horas, de segunda a domingo, quase todos os dias do ano”. O lazer era praticamente inexistente se concluirmos que nas oito horas restantes do dia eram reservadas para se alimentar e dormir. (CAMARGO, 2003, p.38)
	Na teoria, hoje com a jornada de trabalho brasileira reduzida para oito horas e um dia de folga por semana, às pessoas deveriam possuir tempo para se dedicar as suas atividades de lazer. Mas não é isso que geralmente acontece, pois muitas pessoas estudam e trabalham ou trabalham em dois empregos. Desta forma sobram os finais de semana, nos quais a maioria não trabalha, sendo os melhores dias destinados para a prática do lazer. No ponto de vista de Luis Camargo (2003, p.17) o lazer é a busca de algo prazeroso, mesmo se isso dê algum trabalho de início.
	Segundo Camargo em um estudo realizado em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, chamado de orçamento-tempo, foi constatado que as pessoas normalmente investem durante seu tempo em seu período de lazer. 
Essas pesquisas mostraram que efetivamente, quase a metade do tempo livre de nossa população é gasta com o lazer produzido pela indústria cultural, vindo à televisão em primeiro lugar, seguida de longe pelo rádio e, mais de longe ainda, pelos livros, discos, jornais e revistas. (CAMARGO, 2003, p.29).
	É possível observar que os meios de comunicação de massanormalmente trabalham com a reprodução de outras fontes de lazer, como shows musicais, programas de auditório, cobertura esportiva, informações jornalísticas e de entretenimento. Desta forma, é possível considerar que não há prática de lazer nestas ações e sim um consumo de lazer e este consumo pode levar pessoas a se interessarem a praticar este lazer.
	No seguinte exemplo é possível diferenciar entre a prática e o consumo de lazer: Uma pessoa que assiste pela televisão a um show musical de sua banda favorita, ela está consumindo lazer. Quando essa mesma pessoa resolve tocar uma música própria ou de outra banda em uma roda de amigos, ela está praticando lazer. 
1.3.2 Comunicação, mensagem e diálogo. 
O ato de se comunicar não é exclusivo do ser humano, pois os outros animais também se comunicam, o que diferencia a espécie humana dos demais animais é a linguagem, os animais irracionais não conseguem falar e nem usar símbolos. 
A linguagem permite ao ser humano ligar o presente ao passado e planejar o futuro, dando assim a oportunidade de pensar, trabalhar, julgar, criar símbolos visuais e orais (exemplo escrita e fala) para se comunicar. Além disso, é através da linguagem que são inseridas nos valores próprios de uma sociedade, moldando a cultura e a personalidade de cada pessoa. “Sem comunicação não existiriam os grupos humanos e as sociedades” (SANT’ANNA, 1982, p.3)
Dialogo é a o ato de se comunicar em forma de fala ou conversa entre duas ou mais pessoas. O diálogo pode ser entre uma banda e o seu público em um show, isso seria uma das formas de interatividade
com os espectadores. 
Sobre o que chamamos de “ruído” em comunicação, nem tudodeve ser algo considerado ruim, não pelo fato de ampliar a visibilidade, mas pela oportunidade de poder corrigir as falhas no comportamento da banda perante o seu público. É possível perceber este ruído positivo nas vaias, críticas e nas fofocas em programas sensacionalistas que alguns meios de comunicação de massa possuem.
	De acordo com Gillo Dorfles (apud BORDENAVE, 1987, p.11).
A comunicação – entendida em sua acepção mais vasta, como utilização dos mass media, como comunicação escrita, falada, cantada, recitada, visual, auditiva e figurativa – está, sem dúvida, na base de todas as nossas relações intersubjetivas e constitui o verdadeiro ponto de apoio de toda nossa atividade no país.
	Para Juan Bordenave, a comunicação não é um simples ato de fala, ouvir, escrever isoladamente. Comunicação seria fluxo contínuo de informações de diversas origens e direções em constante mudança em seus conteúdos (1987, p.31). 
Uma música não é apenas uma música, é primeiramente a percepção do autor sobre um determinado tema que lhe inspira a compor, que é somando com todas as influências do meio em que vive e musicada de acordo com suas referências musicais. Essa música passa a ser uma mensagem que irá influenciar nas atitudes futuras de outras pessoas. Em um espetáculo musical a banda passa a mensagem que será respondida de forma positiva ou negativa pelo público, criando assim um dialogo entre a banda e seu público.
1.3.3 História da música no mundo
“As manifestações artísticas refletem a evolução humana, desde os primeiros tempos o homem tem deixado sinais de sua espiritualidade em pequenas ou grandes obras de arte” (GLOBO, 1995, p.4). A músicaé uma das formas de manifestação artística mais antiga, porém antes dela houve outros tipos de manifestações. Há cerca de cinco milhões de anos na cidade de Hadar, na Etiópia, encontraram os primeiros vestígios de utensílio feitos de pedra. 
	Sobre as diversas definições de música existentes, a melhor encontrada foi de Roland de Candé (2001, p.13-14, v.1)
... a música parece ter sido até hoje a ação de agregar sons e, função de um projeto comunicável, sem referências a uma realidade exterior. Ou então: a música é a comunicação de um agregado de sons organizados, agregados não significantes, mas coletivamente interpretável.
	Resumindo a idéia de Candé, temos a frase de Nicolas Ruwente (2001, p.11, v.1) que considera a música “uma linguagem que significa a si mesma”. Walter Wiora (apud DE MORAES, 1991, p.16-17) afirma existir quatro etapas na história da música:
“I – a pré-história e seus prolongamentos nos povos primitivos, e na música popular arcaica das civilizações evoluídas; II – a música das altas culturas antigas, da sumeriana e da egípcia até a época da romana tardia, assim como a sua continuação e desenvolvimento nas culturas orientais; III – a arte ocidental musical a partir da Alta Idade Média: distingue-se pela polifonia, harmonia, pelas grandes formas, tais como a sinfonia, e outras características desconhecidas em outras partes; IV – a idade da técnica e da indústria, que abraça todos os paises do mundo, que reúne vestígios de civilizações procedentes, em uma espécie de museu universal, e que projeta mediante uma publicidade mundial, os concertos internacionais, a pesquisa erudita e a composição musical”.
	Partindo para ahistória, de acordo com Roland de Candé (2001, 44-46, v.1) a música está presente entre os seres humanos desde a transição do Homem de Neandertal para o Homo sapiens, isto é, cerca de 70 a 50 mil anos atrás, no período paleolítico. Roland cita uma espécie de “Homo musicus” para descrever este período. 
	Cerca de 40 mil anos atrás o Homo sapiens adquiriu uma consciência musical, quer dizer que neste período ele aprendeu a imitar alguns sons que a natureza oferecia. É neste período que o homem conquistou o domínio da linguagem, da fala e do canto. Segundo o Atlas da História Universal – The Times, existem vestígios de mais de 30 mil anos atrás que comprovam a existência de arte na Europa “primeira arte rupestre no sudeste da França e no norte da Espanha” (1995, p.II)
O canto só começa a ficar distinto da linguagem falada em torno de 9.000 a.C. já no período neolítico. É nesta época também que os instrumentos musicais começam a evoluir e surgem os primeiros indícios de dança. “As representações artísticas do homem pré-histórico tem um profundo sentido simbólico, por meio delas procuram representar a sua visão de mundo e aquilo em que eles acreditam” (GLOBO, 1995, p.10).
	 Na Ásia Menor, 5.000 antes de Cristo, houve um grande progresso não só dos instrumentos musicais, mas também de todos os tipos de instrumentos de trabalho, sendo assim determinantes para a música atual. Isto só ocorreu devido às primeiras civilizações metalúrgicas que por lá se formavam.
	Durante as escavações feitas na região da mesopotâmia, foram encontradas tabulas do século XVIII a XV a.C. que continha métodos de afinação de lira-citara de nove cordas do qual osespecialistas acham que foi deste ponto que surgiu a teoria da escala babilônica, que seria uma escala de sete tons (dó-ré-mi-fá-sol-lá-si) e não mais a escala pentafônica (dó-ré-mi-sol-lá) como era usada até então. Também, anos mais tarde (entre 338 a 160 a.C.), foram encontrados documentos sobre música no Egito e na Ásia Menor.
	No Egito, China, Índia, Grécia e na região da antiga mesopotâmia, o aperfeiçoamento e criação de novos instrumentos era intensa. Segundo as tradições chinesas, entre 3.200 a 2.900 a.C. foi durante esta época que a música começou a se manifestar na região, foram aperfeiçoados dois tipos de instrumentos de cordas e criado o Sheng, uma espécie de órgão de boca.
	A música começou a ser fortemente influenciada pela matemática a partir de 500 a.C, ritmo, compasso, harmonia e simetria começaram a aparecer por causa dos filósofos da época. Os principais pensadores foram Platão, Aristóteles e os pensadores chineses, eles ainda tinham em comum atribuir à música um valor educativo e de influência sobre o governo do Estado. “Não se pode mudar o que quer que seja nos modos da música” diz Platão (apud CANDE, 2001, p74, v.1).
	O início dos anos do pós-nascimento de Cristo ficou marcado pela música sacristã da Igreja Católica conhecida como música medieval, um exemplo é o compositor Pérotin do século XII; os séculos XVI e XVII foram a idade da música renascentista como exemplos os italianos Giovanni Pierluigi da Palestrina, Giovanni Gabrieli e Claudio Monteverdi; o século XVI ao XVIII foram a idade da música barroca marcado pelos compositores instrumentistas como Johann Sebastian Bach, Antonio Lucio Vivaldi; o século XIX e início do século XXficaram marcados por grandes compositores românticos e clássicos sinfônicos como Mozart, Beethoven, Chopin, Tchaikovsky e Villa-Lobos. Disponível em 
	No século XX inicia-se o que conhecemos como música industrial, globalizada ou comercial, fase que ainda se encontra a música mundial. Em meados de 1920 o mundo já estava no início do que chamamos hoje de globalização cultural, pois foi nesta época o aparecimento do rádio como meio de comunicação e empresas como Victor nos Estados Unidos e Gramophone na Inglaterra dominavam o mercado de suas nacionalidades. (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 5-6). 
		
1.3.4 História do Rock no mundo
Na década de 1950, nos Estados Unidos, surgia um novo modelo musical, conhecido posteriormente como rock n’ roll. Este gênero originou-se de outros três gêneros musicais: Pop Music, Rhythm and Blues e a Country and Western Music. Neste novo gênero a Pop Music representava a herança da música branca, mais conservadora e adulta, Rhythm and Blues é a vertente negra e mais presente no rock, que traz o apelo sexual à música e a Country and Western Music aliou a Música Folk, ligada à música Cowboy do oeste norte-americano. Outros gêneros futuramente iriam também influenciar neste
novo estilo musical como exemplo o Jazz e atualmente a música eletrônica.
Em julho de 1951, Alan Freed, Disc-Jóquei de Cleceland, Ohio, percebeu que a música negra, especificamente o Rhythm and Blues, não era um filão mercadológico consumível pelos ouvintes brancos e também a presença deste novo gênero que estava surgindo e que brancos também participavam. Assim ele decidiu juntar duas gírias famosas da época para criar um gênero branco na rádio ecriou o Rock and Roll. (BOUCHEY, 1991, p.7)
A Pop Music e a Country and Western Music foi o que impediu que o rock fosse apenas uma simples versão branca do Rhythm and Blues. No entanto, o rock já estava pré-destinado a surgir nos anos 50, a música negra foi um fator inspirador para que houvesse o surgimento e não o causador, um bom exemplo disso é o rock inglês que surgiu da classe operária “Foi em solo britâncio que se desenvolveu uma grande cena rock and roll, sem as barreiras raciais”. Disponível em 
1.3.4.1 História do rock no Brasil
	Chacon (1989, p.9) diz: “Muitas pessoas insistem em ver o rock aquela maldita música americana que ocupa o espaço da MPB nas rádios”. No final da década de 1960, o rock já era considerado um produto de consumo de massa no mundo e foi nesta década que o tropicalismo com o Caetano Veloso, que inseriu o rock que conhecemos hoje no Brasil com o uso da guitarra elétrica que até então era marginalizada pelos músicos da MPB. 
Não muito depois, em uma brecha encontrada pelos músicos brasileiros na ditadura militar surgiram bandas como Os Mutantes, Secos e Molhados, Raul Seixas e tornaram-se sucesso com o rock no Brasil. 
1.3.4.2 História do rock no Estado de Mato Grosso do Sul
	No dia 11 de outubro 1977 foi dividido o Estado de Mato Grosso, criando assim o um novo Estado, Mato Grosso do Sul. No entanto o rock na região surgiu antes da divisão do Estado de Mato Grosso.
O rock dentro do Estado de Mato Grosso do Sul não é muito valorizado, mas por outro lado pode ser considerado um dos pioneiros do gênero musical com a banda Euforia fundada pelo batetista Bosco em 1976 que atualmente está presente no Bandodo Velho Jack, isso antes mesmo de Campo Grande ser Capital. Bosco complementa “uma das primeiras bandas da Capital com atitude roqueira e com repertório autoral” disponivel em . 
Ney Matogrosso, natural da cidade de Bela Vista em Mato Grosso do Sul, participou da banda Secos e Molhados em 1971 também, foi um dos pioneiros do pop rock no Brasil, no entanto já morava no Rio de Janeiro e com o ingresso para a banda Secos e Molhados foi para São Paulo. Dentro de Mato Grosso do Sul o rock começou a crescer com o surgimento da banda Alta Tensão em 1984. Disponível em 
1.3.5. Rock - O mercado brasileiro
	- Jabá - Bandas POP ROCK - Invasão EMO
1.2.5.1 Vinil ao mp3
	- Surgimento do rádio e televisão - Chegada do vinil	- música no cinema, televisão e outros meios - Substituição do Vinil pelo CD - Novas mídias DVD e TV dital
	
1.3.5.2 Relação músico e marca
1.3.6 Público a procura do show
Para muitas pessoas a música é o principal contato com a arte e lazer, uma forma de fugir de seus problemas, já que o custo de um livro, para ir a um cinema ou teatro é um custo elevado, em relação a um rádio de pilha, para pessoas de classe baixa. Maria Luzia S. Tales explica o motivo das pessoas procurarem momentos mais relaxantes, como sair de casa para assistir um espetáculo cultural “Pelo simples motivo de que todos temos necessidades físicas, psíquicas e sociais que nos levam a agir em busca de satisfação ou redução de tensão” (2002, p.26). 
Por isso, as pessoas estão sempre em contato com a música, seja em casa, no carro, no trabalho, ao caminhar, no ônibus, nos intervalos da escola, nos bares, nas boates e em uma infinidade de lugares.
	Mesmoem contato com a música, freqüentemente nos perguntamos, por que muitas pessoas escolhem ir a um show de uma determinada banda, se elas poderiam ao menos comprar um CD para ouvir em casa? Ou melhor, por que não apenas comprar o DVD e assistir ao show confortavelmente em sua casa e em qualquer horário? Há pelo menos uma centena de respostas para esta pergunta, porque mesmo que a música cause várias sensações similares às de um show, como descontração, ela não irá suprir várias das necessidades de um ser humano, pois além da descontração e do divertimento, várias pessoas vão à procura de um show para atenderem suas necessidades afetivas. 
As necessidades afetivas são um dos estágios das necessidades humanas. “É neste estágio que a pessoa começa a sentir suas necessidades de amor, afeição, e enquadramento social”. (BENNETT e KASSAEJIAN, 1975, p.85). 
	A maioria das pessoas prefere ir a um show (já que o CD e o DVD também irão tocar as músicas que você quer ouvir), pelo simples motivo de querer estar acompanhado por uma pessoa, ou simplesmente estar à procura de uma. Muitas pessoas vão aos shows nos dias de hoje, em busca de aventuras amorosas, e até mesmo para se enquadrarem em determinados grupos.
	Há também aquelas pessoas que vão aos shows em busca daquele momento único com a banda dos seus sonhos, e outras vão para suprirem suas necessidades de estima, que segundo Bennett e Kassaejian (1975, p.85) “quando as necessidades de afetivas estão mais ou menos satisfeitas, a necessidade de estima, prestígio, auto-respeito, reputação e status aparece, incluindo o desejo de força, adequação, independência e auto-confiança”. Muitas pessoas,principalmente na adolescência, vão aos shows para exporem “sua liberdade”, mostrar que também fazem parte desse universo, de música, bebidas e beijos.
	Desde a origem do rock, já se faziam shows com o uso de expressões corporais e contato com o público, o que levavam os fãs do gênero a “loucura”, conquistando cada vez mais o público jovem, que hoje é predominante nos shows de bandas populares. 
	Chacon (apud VARGAS, 2002, p.26) afirma que:
Ao contrário da música erudita, que exige o silêncio e o bom comportamento da platéia (...), o rock pressupõe a troca, ou melhor, a integração do conjunto ou do vocalista com o público, procurando estimulá-lo a sair de sua convencional passividade perante aos fatos. Por isso dançar é fundamental. Se não houver reação corpórea ‘quente’, não há rock. (...) não pode haver regras, cenas determinadas, linhas do salão a cobrir, músculos tensos a esperar o próximo movimento. O rock precisa de liberdade física.
	A diferença do rock, não é apenas com a música erudita, pois também é possível observar nos demais gêneros musicais que possuem regras em suas danças, como passos pra lá e um pra cá das danças de salão. O estilo rock é não seguir um modelo e sim liberar sua energia e alegria da melhor forma que o ouvinte achar que deve, desde pular, subir no palco e se jogar, gritar e até mesmo, se quiser, “um passos pra lá e um pra cá”.
Resumindo, o Show é quase que a existência de uma banda. Por mais que as músicas sejam disseminadas por vários meios de várias formas, a banda sempre vai necessitar do público, assim como o público necessitará dos shows.
 http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=search&w=1&txt=band&p=6
1.3.7Investimento e empregos no meio cultural
	Atualmente a música é tratada como um produto cultural que pode ser comercializada e publicada com fins lucrativos. A Lei de n. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 da Constituição Brasileira que fala sobre direitos autorais, preserva ao autor de uma obra literária, artística e científica os direitos morais e financeiros em troca da utilização da obra. Disponível em: 
	O representante legal encarregado de arrecadar e distribuir os direitos autorais dos intérpretes, compositores, músicos, produtores fonográficos ou editores musicais é o ECAD. Para isso é preciso que os mesmos sejam filiados a alguma associação que compõem o ECAD. Disponível em: 
O número de pessoas que trabalham no ramo cultural no Brasil está crescendo muito com o passar dos anos. “Para o IBGE (2003), mais de
269 mil empresas atuam na produção cultural brasileira, ocupando mais de 1,4 milhão de profissionais”. Disponível em 
	“No Brasil ouve-se muito a classificação de atividades de lazer em atividades esportivas, recreativas e culturais” (CAMARGO, 2003, p.17). Esta argumentação, mostra que as atividades culturais representam significativamente o tempo investido pelas pessoas em seus momentos de lazer e que a imagem de atividade cultural já está associada com as atividades de lazer, logo uma atividade prazerosa.
Entre as atividades artísticas, há dados surpreendentes: estima-se em 8% da população os praticantes de algum gênero literário, 17% os praticantes de fotografia, ainda que com equipamentos rudimentares, em 2% os que compõem algum tipo de música, ainda que para seu grupo mais restrito de familiares e amigos. (CAMARGO, 2003, p. 33)Segundo Alessandro Soares da Agência Sebrae de Notícias o setor da cultura está com crescimento acima da média. “A economia da cultura é o setor mais dinâmico da economia mundial. O crescimento médio é de 6,3% ao ano, enquanto o conjunto da economia cresce 5,7%”. Isso mostra que mesmo com a televisão sendo a primeira opção em tempo gasto com o lazer, as pessoas continuam investindo o seu tempo em outras ações culturais: jogos de futebol, shows musicais e outras apresentações artísticas. Mesmo que os meios de comunicação de massa transmitam o mesmo tipo de programação, não quer dizer que isso impeça que parte do público vivencie de perto. Disponível em 
1.3.7.1 Dados de investimento na música em Mato Grosso do Sul
1.3.8 Evolução histórica do rock
	A origem dos subgêneros do rock no mundo vem junto com o surgimento do rock, o próprio rock poderia ser um subgênero do blues ou talvez o country nos Estados Unidos.
	Em 1956 o maior roqueiro de todos os tempos considerado o rei do rock, Elvis Presley, que lançou o seu primeiro disco, Heartbreaker Hotel, e já atingindo vendas extraordinárias. Nesta mesma década surgem Bill Harley, Chuck Berry e Little Richard. Disponível em .
http://lazer.hsw.uol.com.br/biografia-de-elvis-presley10.htm
	Na década de 60, década essa que ficou conhecida como anos rebeldes, surge uma das bandas de mais sucesso da história do rock, The Beatles além de The Doors, The Who, Pink Floyd e Rolling Stones. Um dos grandes marcos da música foi o Festival de Woodstock em 1969, reunião de vários músicos ligados ao rock que cultuavam o lema de “paz e amor”.
http://showcase.thebluebus.nl/pages/1150/the-beatels.html
	Em1970 surge um rock mais pesado e outros gêneros e subgêneros que tomam conta do mercado fonográfico europeu e norte-americano, bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Foi nesta época que apareceram os megas shows de rock como os de Pink Floyd, Yes, Queen e Gênesis.
http://www.ledzeppelin.com/image-galleries/photos-home/led-zeppelin/1974-1975?page=8
	Nos anos 80 o rock perde um pouco de sua força com o surgimento do canal de televisão MTV, no entanto o pop rock começa aparecer como U2, The police. Um os astros do pop surge, Michael Jackson, e bate recorde de prêmios e vendas que até hoje não alcançada.
http://www.u2.com/gallery/index.php?mode=list&this_dir=AllThatYouCantLeaveBehind&page=1
O rock no Brasil teve uma grande barreira em sua chegada, apenas na década de 70 surgem os primeiros roqueiros com guitarra elétrica como conhecemos hoje, roqueiros como Os Mutantes, Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década de 60 a jovem guarda com Roberto Carlos, Wanderléia e Erasmo Carlos iniciaram o que seria o rock nos anos 70, no entanto tinham letras românticas e não usavam guitarra pela barreira da ditadura e da MPB.
 http://www.geocities.com/juniorseixas/raul4.jpg
O grande “Boom do rock” no Brasil veio na década de 80 quando surgiram as várias bandas que fazem sucesso até hoje como exemplo Kid Abelha, Titãs, Engenheiros do Havaii, Paralamas do Sucesso, Utraje a Rigor, Legião Urbana, Barão vermelho entre outros. Também nos anos 80 surge o RPM banda que detém até hoje o recorde de vendas de discos vendidos no Brasil.
http://www.rocksociety.blogger.com.br/rpm14.jpg
1.3.9 Participação da música no mercado cultural
	A partirde 1950 o “Rock and Roll” era o que podemos denominar como “música pop” hoje, nomenclatura “pop” só foi aparecer na música após a aparição do Rock and Roll.
A música pop desenvolve-se através da divulgação via cinema, rádio, TV, computador, etc; apoiando-se em modelos de divulgação em que até as divisões entre gêneros musicais tendem a ser embotados. Nessa direção, pode-se perceber como é possível falar de música pop tanto para se referir ao consumo indiscriminado de qualquer música, quanto para aludir aos gêneros musicais que colocam em relevo os aspectos homogeneizantes da cadeia midiática. (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 6)
1.3.9.1 Mercado musical no mundo digital
A divulgação de uma banda tornou-se muito mais fácil com a inclusão da Internet, no entanto a música no mundo digital não pode ser resumida somente por esse meio. Atualmente o mundo digital movimenta valores surpreendentes com a venda de produtos que integram um conteúdo áudio e vídeo como os aparelhos de multimídia.
Estima-se que a venda global de música digital totalizou US$ 2,9 bilhões em 2007 40% maior que a registrada no ano anterior. Os downloads de singles, formato mais popular na Web, cresceu de forma mais significativa, em 53%. .
O conteúdo e os formatos de música digital influenciam também na compra dos próprios aparelhos. Os exemplos mais comuns, hoje em dia, são os celulares, Ipod, Iphone, MP3, MP4 e os tantos outros aparelhos de multimídia que já são encontrados no mercado que possuem a função de processar músicas, ringtones, videoclipes e outros conteúdos de áudio, “No relatório Digital Music Report 2005, a IFPI conclui que a música em formato digital entroudefinitivamente no dia-a-dia dos consumidores.” disponível em .
O mercado lucra tanto com a venda de músicas pelas operadoras de telefone, como nas vendas de músicas pela Internet:
De acordo com números da IFPI, organização internacional de comércio que representa as gravadoras, as vendas de músicas digitais representam agora cerca de 15% do mercado global, acima dos 11% em 2006 e de zero em 2003. disponível em 
A pirataria pela internet é uma realidade aparentemente irreversível na música e que atrapalha as grandes gravadoras e ajuda na divulgação de bandas independentes, “De acordo com a IFPI, contudo, dezenas de bilhões de músicas foram baixadas da Internet de maneira ilegal em 2007. Segundo a organização, para cada 20 músicas baixadas da Web sem licença foi vendida 1 legalmente.” Disponível em .
O mercado digital adota cada vez mais a interação do áudio-visual. Em nossa era, ver, ouvir e sentir são primordiais, principalmente para o mundo digital. Os games da nova geração retratam completamente este novo cenário. Podemos citar assim jogos como exemplo esporte, ação, terror, todos estes jogos possuem trilha sonora para incrementar a emoção que o jogo passa ao jogador.
As vendas recordes de jogos de computador que envolve música em videogames nos últimos anos como "Grand Theft Auto 4”, jogo de ação da empresa Rockstar Games, e do "Guitar Hero 3", jogo musical e simulação de guitarra da empresa Activision são exemplos que a música é muito importante para um jogo. A previsão é que este tipo de ações envolvendo música e jogos tornem-se mais comum no mercado. 
A empresa de games Konami afirmou que deu início a uma parceria com a banda depop/rock Linkin Park para o jogo Rock Revolution. As vendas de aparelhos, programas, e acessórios de videogames nos Estados Unidos até o fim de junho de 2008 totalizaram 8,27 bilhões de dólares. Disponível em 
	Resumindo, o mercado musical envolve vários segmentos do mercado de multimídia até mesmo jogo, tanto as bandas que divulgam suas músicas e seu nome, e de alguma forma lucram com isso, quanto às empresas que integram as músicas
em seus produtos.
1.3.9.3 Participação do rock no mercado cultural mundial e nacional
	Um pouco antes do surgimento do rock “Nos EUA, os grandes rádios-fonógrafos custavam cerca de US$ 250,00. Mas com a entrada no mercado de rádios e toca-discos acessíveis, uma radiola de plástico era vendida por cerca de US$ 13,00.” (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 6)
	Por volta de 1950 surgem nos Estados Unidos duas grandes companhias RCA e CBS que dividiu o mercado fonográfico de discos de vinil em dois lados. De um lado, o “long play” conhecido como “LP”, introduzido pela CBS, que permitia grandes gravações em um único disco; de outro lado, o disco de 45 rotações por minuto da RCA, que oferecia possibilidades mais acessíveis economicamente, porém com menor tempo máximo de três minutos de duração, gerando a ascensão da indústria dos singles. (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 7)
	Nesta mesma época começa a surgir os primeiros DJs “Disk Jockeys”, sinônimo hoje de música eletrônica, que no entanto eram os locutores dos primeiros programas radiofônicos de rock. Os Disk Jockeys eram responsáveis pela locução e a divulgação de seus próprios programas, considerados grandes espetáculos, pois muitos programas eram executados ao vivo em festas,tornando assim os DJs vendedores de discos em um ponto de encontro de fãs roqueiros.
	Em estúdio, os DJs começara a perceber que os fãs eram profundos conhecedores de seus artista prediletos e começaram a identificar o que mais agradava a audiência, surgiu assim programas como TOP 10 e TOP 40, conhecido hoje como as dez mais da programação, música da hora e outras denominações. Com isso as gravadoras perceberam a oportunidade de seduzir DJs com trocas de favores em dinheiro ou com mercadorias em troca de execuções de uma determinada música em um determinado momento, ação essa conhecida no Brasil como Jabaculê ou Jabá. (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 7)
	Nos anos no final dos anos 70 e início dos anos 80 surgiu um movimento que protestava a música rock pop da mesma época, surge assim o Heavy Metal, aumentando assim a disputa entre “underground” e “mainstream” que traduzindo seriam respectivamente “subterrânea ou alternativa” e “principal ou convencional”. Mainstream são todas as bandas de grandes gravadoras que fazem músicas comerciais e já possuem o sucesso praticamente garantido; Underground são as bandas independentes de gravadoras, normalmente consideradas inovadoras, autenticas e não comercial. (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 8-10)
A estrutura de produção/circulação/consumo das cadeias midiáticas agrega os músicos, os distribuidores, a audiência e os críticos. Assim, os dispositivos midiáticos englobam as pessoas que criam e interpretam a música, as mídias e os locais de apresentação, os distribuidores, sejam comerciantes, promotores de shows ou divulgadores; os críticos que buscam padrões para avaliação das canções, e a audiência, que varia desdeconsumidores ocasionais até colecionadores. É no desdobramento desse cenário durante o pós-guerra que surge a música que marcou profundamente o século XX: o Rock e acabou forjando a idéia de música pop. (FILHO; JÚNIOR, 2006, p. 6)
	Até os anos 90 a evolução da rock era constante tanto no cenário underground quanto no mainstream. Dos anos 70 aos anos 90 muitos sub-gêneros musicais surgiam como exemplo Punk Rock e Hard Rock nos anos 70, Rock Alternativo e Hardcore nos anos 80, Grunge, Metal Progressivo e Pop Punk nos anos 90.
	Já nos anos 2000 não foram criados novos gêneros, apenas pequenas adaptações como os seguintes sub-gêneros como: Indie Rock, um rock alternativo europeu próximo ao pop; Dance-Punk, uma nova nomenclatura para o pós punk europeu, semelhante ao Indie Rock; Garage rock revival, uma espécie de rock minimalista, com poucos acordes , sem muito virtuosismo; Emo, gênero derivado do Hardcore, no entanto romântico e emotivo, criado nos Estados Unidos com as bandas Embrace, Rites of Spring. 
	No Brasil, o Emo é a atual sensação, está presente na maioria dos veículos e meios de comunicação de massa pelo país, principalmente pela banda NX Zero. A maioria das bandas brasileiras de pop rock de sucesso é dos anos 80 e 90 como Ira, Paralamas do Sucesso, Titãs, Capital Inicial, Los Hermanos, Skank e Jota Quest.
1.3.9.3 Participação do rock no mercado cultural estadual
O rock no Estado de Mato Grosso do Sul não é considerado um dos principais gêneros musicais, no entanto grupos do gênero estão construindo e consolidando seu espaço a cada dia. As maiores forças musicais do Estado vem do Chamamé (Grupo Tradição, Zíngaro, Alma Serrana), dosritmos regionais (Marcelo Loureiro, Almir Sater e Família Espíndola), e das duplas de sertanejo (Thúlio e Thiago, Maria Cecília e Rodolfo, Gilson & Junior e Jads e Jadson), dos quais, todos citados servem de exemplo para outras bandas, músicos. duplas e grupos de todo o Brasil. 
Atualmente o blues tem um público muito fiel no Estado. A banda Bêbados Habilidosos é considerada um dos grandes nomes do estilo musical blues no Brasil. Outras bandas como Cassino Boogie e Whisky de Segunda também fazem parte deste cenário blues de Mato Grosso do Sul. Já o rock é presente por diversas bandas, as mais famosas como Bando do Velho Jack e Olho de Gato que já estão há bastante tempo no meio artístico musical sul-mato-grossense. 
Um exemplo que o rock está crescendo cada vez mais em Mato Grosso do Sul é o desenvolvimento da polca-rock, um gênero totalmente sul-mato-grossense, o qual mostra que o rock vem assimilando e adquirindo novas influências das músicas regionais. Polca-Rock é uma mistura entre o rock e o chamamé, a guarânia, e a polca-paraguaia. As bandas Arara Rara, Filho dos Livres, Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca e Jerry Espíndola & Croa são exemplos deste novo subgênero do rock que vem ganhando espaço.
O pop rock também é um subgênero que vem crescendo bastante. É possível encontrar vários bares pela cidade com as bandas: 201 Integração, Barulho Zen, Pau no Gato, Loa Loa e Delay tocando músicas próprias e de outros artistas nacionais e até internacionais. 
O que complica são os seguintes fatores: a falta de apoio; a baixa condição financeira; e o pouco interesse dos empresarios em divulgação das bandas e até mesmo dos próprios integrantes da banda.Um pouco da culpa disso é pela falta de empenho e informação de como buscar um patrocínio com um empresário, a outra parte seria pela falta de informação de empresários sobre as vantagens de apoiar uma banda.
Como já visto, apesar do crescimento, nem tudo é tão bom no mercado do rock. Segundo João Bosco Ferreira de Melo, atual baterista do Bando do Velho Jack, em uma entrevista publicada pelo jornal O Estado de Mato Grosso do Sul no dia 22 de setembro de 2007, conseguir apoio está cada vez mais complicado. Ele relata como era mais fácil anos atrás e diz como o mercado está hoje. Disponínel em .
Era mais fácil antes sim. O Alta Tensão, por exemplo, na década de 80 teve o apoio da Coca-cola para gravar e lançar o segundo disco. E este ano ficamos duas vezes na mão com a operadora TIM, por exemplo, que na última hora não fechou o patrocínio... Na verdade o mercado do rock hoje em dia é no esquema faça você mesmo. A não ser que você grave um disco e seja comprado por milhares de pessoas e é claro que uma gravadora vai se interessar. Mas hoje o sistema é artesanal mesmo. 
Outro ponto negativo citado por João Bosco é sobre as rádios locais, que não dão o devido valor às bandas regionais independentes do estilo musical rock “Só duas rádios ajudam um pouco, como a Uniderp e a Regional, mas as outras nem tomam conhecimento”. Disponínel em 
1.4 PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Publicidade é uma forma de divulgação paga e planejada de anúncios com o objetivo de persuadir pessoas a comprar um determinado produto, serviço ou idéia. A maior parte dos materiais publicitários vem de agências especializadas que planejam e executam campanhas, compramespaços nos meios de comunicações. Os clientes das agências de publicidade
são chamados de anunciantes. (TUDO, 1977, p. 1046)
Propaganda é o processo de divulgar, sob a forma de símbolos e palavras, uma informação selecionada com finalidade de infiltrar na opinião pública uma determinada idéia, atitude ou linha de comportamento. A propaganda já era usada no século VIII a.C pelos tiranos gregos. Basicamente, propaganda é política, religiosa ou comercial. (TUDO, 1977, p. 1041)
A função da propaganda no mercado é informar o consumidor dos benefícios do produto ou serviço oferecido para o consumidor e enfatizar os atributos que se quer valorizar, além de persuadir a conhecer e a adquirir o produto. “O consumidor só compra o que ele deseja intensamente. Então, mais uma vez, necessitamos criar no consumidor um forte desejo de compra” (PINHEIRO; GULLO, 2005, p. 38).
	O que conhecemos como agência de propaganda surgiu no período da segunda guerra mundial, sendo que os Estados Unidos um pouco antes. Até este momento haviam os chamados agenciadores de anúncios, simples vendedores de espaços publicitários em jornais e revistas. Com o tempo, surgiram os escritórios de propaganda que evoluíram para agências que continuam se renovando com o passar do tempo.
	Atualmente as agências de propaganda brasileira enfrentam um mercado bem competitivo e de alto padrão. “O que antes era privilégio de poucas agências de grande porte e de profissionais de maior experiência ou talento excepcional, hoje faz parte do rol de competências e recursos de boa parte do mercado”. Hoje as agências não só atende as necessidades de seus clientes, como também disputam entre si por umacolocação no topo dentre as melhores. Disponível em 
	Toda empresa tem a necessidade de propagar idéia de seus produto ou serviços, sendo ela uma empresa de caráter comercial ou não e caso consiga satisfazer seus clientes estará muito próximo do sucesso.
	A Kayoás busca o êxito no mercado musical e trabalhará fazendo uso da propaganda comercial para fortalecer a sua marca e transmitir confiabilidade, mostrando a sua qualidade em seu serviço. Segundo Zeca Martins (2004, p.14) “Propaganda comercial é realizada por empresas como meio de estimular as vendas de seus produtos e serviços e obter maiores lucros financeiros”. 
1.4.1 Comunicação promocional e institucional
	Existem dois tipos básicos de comunicação no meio publicitário, a comunicação institucional e promocional. A comunicação institucional visa comunicar as características da instituição e não de seus serviços e produto em si. Na comunicação promocional existe a divisão de hard self e soft sell. A comunicação hard sell é a exposição de informações explícitas, principalmente, do preço do produto ou serviços em anúncios. Linguagem mais voltada ao varejo. Já a comunicação soft sell faz uso de uma linguagem mais poética e divertida, mas ainda visando mostrar as vantagens de um produto ou serviço sem expor o preço nos anúncios. 
	A banda Kayoás fará uso, na maior parte de sua divulgação, da comunicação hard sell para anúncios de seus shows e na venda de seus álbuns com anúncios em meios de comunicação de massa. A banda entrará em contato com empresas que possuam um público-alvo em comum ao seu, para que elas apóiem em forma de patrocínio, gerando assim uma visibilidade em forma deuma comunicação institucional da empresa patrocinadora em troca de auxílios financeiros para o progresso da banda, sendo lucrativo para ambos os lados.
1.4.2 Importância da Marca
	Quando pensamos em marcas logo é possível lembrar de grandes marcas existentes no Brasil e no mundo como Coca-Cola, Ford, Fiat, Nike, Nestlé, Kodak, Philips, Sony, McDonald´s, Microsoft, todas grandes marcas que são consideradas referência no mercado em que atuam. Mesmo assim existem empresários que ainda não perceberam a importância e o valor da marca para o seu produto ou serviço oferecido.
Marcas existem há séculos. Já no antigo Egito, os fabricantes de tijolos colocavam símbolos em seu produto para identificá-lo. Na Europa Medieval, as associações de comércio usavam “marca” para assegurar ao consumidor uma qualidade consistente e obter proteção legal para fabricante, (TAVARES apud NETO, 2005, p.75)
Sobre o estudo sobre a importância da marca “Apesar das marcas serem utilizadas há muito tempo pelo homem, estudo sobre sua importância ainda são recentes, o que acaba por dificultar a difusão de sua relevância para o mundo empresarial” No entanto alguns administradores e proprietários de diversos negócios já estão identificando os benefícios proporcionados pelo emprego de boas marcas no mercado e a necessidade de renovação com o passar do tempo. (NETO, 2005, p.75).
A marca por si só não vem a ser uma garantia de sucesso em nenhum mercado, deve-se ter um planejamento anterior de acordo com as pretensões e finalidades da empresa. “Criar o nome de uma marca é apenas uma das etapas a trilhar para se estabelecer uma relação comercial duradoura com o público-alvo”.1.5 LANÇAMENTO DE PRODUTO
1.5.1 Lançamento no meio cultural e artístico
1.6 MARKETING 
	Segundo a American Marketing Association marketing é “a execução de atividades de negócios que encaminham o fluxo de mercadorias e serviços do produtor aos consumidores finais” (SANT’ANNA, 1982, p.24)
	Para a realização deste trabalho será necessário um mix de marketing ou marketig-mix, que é a reunião de várias estratégias de marketing para que em conjunto dê o melhor resultado e atingir o objetivo final.
1.6.1 Marketing digital
“A revolução digital alterou de maneira fundamental nossos conceitos de espaço, tempo e massa” (KOTLER, 2002, p.249). Existem diversas formas de Marketing digital e com o crescimento das mídias eletrônicas há também o início convergência tecnológica dos meios de comunicação que tende a levar todos os meios de comunicação em um só aparelho. 
Um exemplo da convergência tecnológica é televisão aberta, rádio FM, internet, máquina fotográfica e filmadora em um único aparelho de celular, outro exemplo pode ser o acesso à internet, possibilidade de assistir a um filme ou ouvir música num aparelho de vídeo-game. Aparelho que logo após o seu lançamento já estão ultrapassados, graças o elevado desenvolvimento tecnológico, que cria gerações novas de aparelhos logo após o lançamento anterior. 
Esses que já estão possíveis no mercado e em pouco tempo ficaram fora de mercado por estarem ultrapassados devido à elevada velocidade da evolução em que vivemos no momento. 
Segundo Nicholas Negroponte “(...) Amanhã, entretanto, muitos livros, músicas, vídeos e softwares não serão produzidos na forma física, mas serão simplesmentebaixados para o computador ou a televisão do consumidor” (apud KOTLER, 2002, p.252). 
No entanto se a banda Kayoás não entrar neste ritmo da tecnologia perderá uma grande oportunidade de aparecer no mercado. A banda Kayoás pretende disponibilizar todas as suas músicas na internet sem nenhum custo para aquisição do arquivo que será em formato MP3. Além disso, será criado um site para banda com todas as informações necessárias para contrato para shows e curiosidades para fãs. 
“Atualmente há mais de cem milhões de pessoas em todo mundo que podem se conectar a internet. Mais de 1,5 milhões de nomes de domínios estão registrados na internet. Estima-se que o trafego irá dobrar a cada cem dias” (KOTLER, 2002, p.249). Será contado também com a ajuda sites como YouTube, MySpace, Trama Virtual entre outros sites que estão surgindo e contem conteúdo musical em forma de vídeo ou áudio para a divulgação de material de bandas.
Para manter os seus fãs atualizados será criado um sistema de database no site, um espaço reservado para cadastro voluntário de seus fãs para o recebimento de novidades da banda via correio eletrônico, como a agenda das apresentações, vídeos e versões de músicas populares nacionais em arquivos de música formato MP3.
Caso a mensagem seja enviada sem consentimento dos fãs, as mensagens seriam apenas lixos eletrônicos, pois as pessoas
que não tenham interesse em receber a correspondência, excluiriam a mensagem sem ao menos ler, além de cultuar e divulgar uma má idéia da banda.
1.6.2 Marketing de guerrilha e viral
	Devido a grande concorrência, globalização e outros fatores é cada vez mais comum ver empresas tomando atitudes além dopadrão da comunicação de massa para poder se diferenciar e ampliar a sua visibilidade no mercado. 
A atividade de marketing de guerrilha é a criação de estratégias não convencionais para as atividades de marketing de uma empresa que possui uma quantidade de verba baixa ou pretende se diferenciar no mercado e unindo em seu mix de marketing. 
A kayoás pretende com o marketing de guerrilha se aproximar mais de seu público-alvo, entregando folhetos na rua e informando pessoalmente os seus fãs sobre o show de lançamento e explicar todas as ações beneficentes da banda para a sociedade, gerando também uma publicidade viral.
A publicidade e marketing viral são “técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento da marca, com processos similares à extensão de uma epidemia” ações normalmente realizadas pela internet em forma de vídeos, imagens, textos e jogos interativos que são veiculados em blogues, sites aparentemente amadores e sites de relacionamento. 
 “Na mídia as empresas estão sendo analisadas e cobradas por todos os lados” (NASSAR; FIGUEIREDO, 2004, p.10), a crítica das atividades culturais são bem comuns, porém nem sempre positivas, por isso deve-se praticar atividades diferentes e eficazes podendo gerar um marketing viral tão bom quanto à ação realizada.
1.6.3 Marketing cultural e social
“marketing cultural é toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinada”. Disponível em .
 A proposta da Banda Kayoás é fazer uma parceria com a Fundação de Cultura - FUNDAC de CampoGrande para criar um evento beneficente para o lançamento da banda e do CD do mesmo para ajudar a entidade filantrópica de apoio às crianças com câncer AACC/MS - Associação dos Amigos das Crianças com Câncer de Mato Grosso do Sul. 
O objetivo é lançar a banda e arrecadar alimentos durante a entrada do evento, além de vender o CD que terá todo o lucro repassado para a entidade.
	
 1.7 CURIOSIDADES
2 PROJETO DE PESQUISA
2.1.TEMA DA PESQUISA
O tema escolhido para o projeto de lançamento da banda Kayoás foi o cenário musical sul-mato-grossense, dando ênfase para as músicas pop e rock no Estado. Para ter uma ampla visão deste cenário, nos focamos em alguns profissionais relacionados ao assunto, e alguns músicos que estão se inserindo recentemente no mercado, dividindo todos em quatro grupos de entrevistados, sendo eles: Bandas experientes; radialistas; bandas iniciantes; promotores e empresários.
2.2 OJETIVOS
A pesquisa teve como objetivo avaliar o cenário musical sul-mato-grossense e sua respectiva evolução, dando ênfase na música pop e rock, focando algumas perguntas exclusivas para cada profissional, garantindo assim uma resposta mais precisa de cada.
2.3 JUSTIFIVATIVA
	Essa pesquisa foi realizada, devido ao fato de não existirem muitas informações e fontes sobre o cenário musical sul-mato-grossense, principalmente focado no gênero pop e rock. Com isso, pudemos avaliar as mudanças no cenário e nos focarmos no gênero, assim garantindo um conteúdo exclusivo sobre o tema na atualidade. 
2.4 TIPO DE PESQUISA
	
	Foram adotados dois tipos de pesquisa. A primeira foià pesquisa por fontes bibliográficas, visando o estudo teórico para o planejamento de campanha. A segunda foi um estudo exploratório em forma de entrevista dividida em quatro segmentos de mercado. Pesquisa do tipo qualitativa, com todos os questionários abertos, para que os entrevistados pudessem melhor avaliar o mercado de acordo com a área que atua.
	
2.5 QUESTIONÁRIOS
	
	O primeiro questionário foi realizado com as bandas do estilo pop, rock e blues, com maior experiência de mercado profissional. Sendo eles: O músico e vocalista Jerry Espíndola da banda “Jerry Espíndola & Croa” com som de fronteira, com pop e rock contemporâneo; o baixista Marcelo Resende da banda de blues “Bêbados Habilidosos”; o baixista Marcos Yallouz do grupo de rock and roll “O Bando do Velho Jack”; e o cantor e compositor, que segue carreira solo Marcio de Camillo.
1- Há quantos anos está no mercado?
Jerry – 26 anos
Marcelo – 16 anos
Marcos – 13 anos
Marcio – 20 anos
2- Há quantos anos a banda trabalha como profissional?
Jerry – Mais de 15 anos
Marcelo – 16 anos
Marcos – 13 anos
Marcio – 17 anos
3- Por quantas formações a banda passou?
Jerry – 2
Marcelo – 4
Marcos – 4
Marcio – Trabalha em carreira solo.
4- Quais fatores levaram a isso?
Jerry – Mudança de cidade de um músico e por opção técnica de outro
Marcelo – Nem todos do grupo podiam se dedicar apenas à música e também não há valorização do mercado, o que leva os músicos buscarem outra forma de sustento.
Marcos – Mudança de um do guitarrista, Fábio Brum, do país; assassinato do antigo vocalista Alex Batata; a saída de um dos integrantes por opção própria, Gilson; e a entrada dotecladista Alex Cavalheri na atual formação.
5- O que você acredita ser necessário para uma banda se projetar no mercado nacional?
Jerry – Ter muito dinheiro pra divulgação em TV e jabá em rádios ou se tiver um trabalho muito bom fazer com que ele chegue ao público, ou seja, fazer show e divulgar o seu trabalho intensamente e incansavelmente.
Marcelo – Primeiro: QI! Quem Indica! Um bom padrinho ajuda, tem o fator sorte e talento. O maior problema é que você tem que se enquadrar ao mercado fonográfico. Se você não é “EMO”, não faz funk, pagode ou pop rock comercial está fadado a ficar no seu Estado tocando em barzinhos como é nosso caso. Nós estamos na trilha sonora do filme “Nossa vida não cabe num opala” do Reinaldo Pinheiro, nos rendeu uma graninha em direitos autorais e alguns shows lá em São Paulo. O filme é de exibição nacional. Ajudou legal.
Marcos – A qualidade musical não é valorizada, primeiro vem dinheiro, mídia, marketing, conhecimentos, influencia, política e por ultimo qualidade musical.
Marcio – Estar principalmente ligado nas facilidades da web e também atuar no mercado local, ou seja, onde o artista vive e atua.
6- Qual é a sua opinião sobre os novos subgêneros rock que estão surgindo no estado como a polca-rock?
Jerry – Acredito que a polca-rock é uma opção interessante em composição e arranjo pras bandas de rock daqui porque só a gente faz.
Marcelo – Na verdade Polca Rock não é nada “novo” no Estado como pregam por aí. Em 1986 o Jerry Espíndola tinha feito a música Colisão que já tinha cara de polca rock, mas ele ainda não tinha se tocado que era esse estilo, em 1989 o jornalista e músico Rodrigo Teixeira, hoje noMandioca Loka gravou a música “Mal Melhor” cujo estilo foi batizado de Polca Rock pelo percussionista Caio Inácio. Em 2000 o Jerry gravou um disco com esse nome que já era fato desde 1989. Na minha opinião é uma inovação como quando incorporaram a guitarra elétrica ao Blues até então tocada com violão.
Marcos – A polca-rock já existe a muito tempo. A banda Euphoria é um exemplo de banda que já fazia este estilo nos anos 70. É um estilo que considero bem criativo porém pouco dançante.
Marcio – A juventude sempre está querendo fazer o novo. Para mim tudo já foi inventado, temos que aperfeiçoar os estilos. A arte, por outro lado, não pode ser estática, tem que ser inventiva.
7- O que foi preciso para o lançamento do ultimo CD da banda?
Jerry – Foi preciso viabilizar uma série de coisas como divulgação, ensaios, equipamentos de som
e luz, técnicos, rodies e outras cositas.
Marcelo – Coragem, insistência e apoio dos amigos
Marcos – No caso do Bando, fazemos tudo de forma independente, com isso, para lançar um CD depende apenas de compormos e juntarmos dinheiro.
Marcio – Saber trabalhar com outros músicos, trocar é o caminho. Criar e participar da cena local.
8- Qual a importância da criação do CD e ou DVD para a divulgação de uma banda?
Jerry – Essas mídias são registros físicos e além da venda, pode ser mandada pra rádios, artistas, jornalistas e formadores de opinião. Hoje o CD pra artista independente é praticamente um material de divulgação. O DVD é mais completo pela apresentação visual por isso tem um caráter de registro maior também podendo incluir extras.
Marcelo – A pergunta já responde tudo: Divulgação, se bem que a internet éhoje um grande aliado.
Marcos – Hoje é fundamental. É o cartão de visitas. É a forma com que se divulga o trabalho.
Marcio – É mais um veículo de divulgação. O CD tem os seus dias contados, o caminho é a web. O DVD também em cinco anos vai acabar.
9- Quais são as dificuldades encontradas para o lançamento de seu CD e ou DVD?
Jerry – A dificuldade sempre é justamente viabilizar com patrocínio para viabilizar divulgação, ensaios, equipamentos de som e luz, técnicos, rodies.
Marcelo – Grana, grana e grana
Marcos – Para nós, apenas dinheiro.
Marcio – No começo da carreira pode ser difícil, é como qualquer outro seguimento tem que ter paciência e trabalhar com afinco.
10- A banda sofre com a pirataria?
Jerry – Não, porque pra eles nosso som não interessa. Tem um público muito restrito ainda.
Marcelo – De maneira nenhuma, disco não sustenta ninguém, é o que falamos já um instrumento de divulgação, encontrei o primeiro CD dos bêbados no camelódromo e fiquei feliz da vida, se ta lá é porque alguém procurou se procurou é porque curte a banda! 
Marcos – A pirataria tem dois enfoques. Para bandas grandes ligadas a grandes gravadoras, é bem complicado. As vendas caíram muito. Para bandas pequenas como nós, ajuda muito, pois é o melhor meio de divulgação espontânea para quem não tem acesso fácil a mídia.
Marcio – A pirataria quando mira os olhos em algum artista isso, hoje, é sinônimo de sucesso. A pirataria se tornou uma divulgação.
11- Quais seriam as alternativas para uma banda combater a pirataria de seus CDs e DVDs?
Jerry – Hoje quase todas as bandas disponibilizam suas músicas na internet, a pirataria tem dias contados porque em breveo Cd não irá mais vender porque todos terão acesso a internet.
Marcelo – Olha temos myspace, palcomp3 e disponibilizamos todas nossas músicas na internet. Se alguém quer baixar vai fundo nessa emoção, pra nós isso é divulgação!
Marcos – Não vejo alternativa pra isso.
Marcio – Tentar vender mais barato que a própria pirataria. O que hoje, pode ser mais fácil se os direitos autorais forem da própria banda ou artista.
12- Quais são as dificuldades encontradas em relação patrocínio?
Jerry – A principal dificuldade é o custo-benefício da empresa. O mercado decide se você é um bom produto de investimento ou não e hoje bons produtos são os que geralmente atraem grande público, que por sua vez são conquistados com dinheiro para a divulgação. Um número de editais e projetos na área governamental como incentivo à cultura é de fundamental importância para o subsídio de artistas seja na música ou em outra área artística.
Marcelo – Todas! Quando você chega e apresenta um trabalho que fuja da trilogia: Violada, Pagode e Pop Rock está automaticamente fadado a ouvir um não!
Marcos – Apesar da banda ter um bom nome no mercado nunca conseguimos apoio da iniciativa privada, apenas do governo.
Marcio – Contatos! O produto patrocinado tem que ser atraente para o patrocinador. O problema é o formato das leis de incentivo. Tem que se rever as leis como; Lei Rouanet e a contrapartida que para música popular, ou seja Rock, chega a 34%.
O segundo questionário foi realizado com as bandas do estilo pop e rock com menor experiência ou iniciantes no mercado profissional. Sendo eles: O Músico Soria da banda “Muchileiros” com o seu som focado na música folclóricaparaguaia; O músico e vocalista Nando Mendes da banda “Barulho Zen” com um som próprio intercalando MPB, bossa-nova, pop e rock.
1- Há quantos anos está no mercado?
Nando - Não podemos dizer que a banda está no mercado. Não temos nenhum disco ainda e não estamos disputando com outras bandas.
Soria - Mais ou menos 10 anos
2- Há quantos anos a banda trabalha como profissional?
Nando - Desde que nasci vejo a música como um trabalho. Desde os quinze anos brinco de ter banda. Vejo como uma empresa. Há aproximadamente 4 anos levo a coisa profissionalmente.
Soria - Como banda Muchileiros temos 8 meses.
3- Por quantas formações a banda passou?
Nando - Umas trezentas. 
Soria - Até chegar a ser a atual Banda Muchileiros passou por quatro formações.
4- Quais fatores levaram a isso?
Nando - Quando a galera vê que há uma “ditadura” no Barulho Zen, muitos caem fora. É porque há uma direção no projeto. Todos curtem muito, mas poucos agüentam a pressão.
Soria - Diferentes ideologias.
5- Quais são as barreiras que a banda enfrenta para se lançar no mercado nacional?
Nando - Nenhuma. A banda está produzindo bastante esse ano. É a hora de trabalhar, trabalhar e trabalhar. Nada vem de graça, mas não vejo as dificuldades como barreiras.
Soria - A falta de apoio cultural por parte do governo, beneficiando apenas uma mesma parcela de artistas regionais.
6- O que você acredita ser necessário para uma banda se projetar no mercado nacional?
Nando - Infelizmente não é o talento. Isso me deixa um pouco indignado. Um bom padrinho milionário não é nada mal. Fora isso uma banda deve ter uma direção e ser muito boa, pra tentar incomodar o povo do“mercado”.
Soria - Hoje em dia é muito mais fácil projetar-se nacionalmente através da internet como é o caso Malu Magalhães, mas este ainda é um caso isolado, fazendo com que os artistas se tornem dependentes de apoio de patrocinadores para produção e divulgação em escala nacional.
7- Qual a importância da criação do CD e ou DVD para a divulgação de uma banda?
Nando - O áudio-visual é importantíssimo pra tudo. Pra uma banda é fundamental ter as canções gravadas e difundidas. O show gravado ao vivo também dá muito gás. O que entra em questão é o produto. Hoje tudo é baixado pela internet, então muito material palpável caiu em desuso.
Soria - Apesar de no cenário musical nacional existirem ja bandas que estão comercializando suas musicas pela internet, o CD ainda tem lugar de grande importância quando se refere a divulgação do trabalho do artista, por isso é imprescindível haver a produção deste, mesmo que em paralelo à divulgação pela internet. Já no caso do DVD, como a internet hoje está muito mais multimídia, assim como a alta definição de imagens estão muito mais acessíveis às pessoas, utilizando os recursos de áudio aliados as imagens, e os sites que facilitam essa associação como no caso do Youtube, é de suma importância que o artista disponibilize para seus fãs todas as opções de ver seu artista preferido a hora que quiser.
8- A banda possui CD? Como foi a criação ou quais são as dificuldades encontradas para o lançamento?
Nando - Gravei alguns singles no Rio de Janeiro e depois algumas canções autorais com a nova formação da banda. Por enquanto estamos divulgando em shows e pela internet.
Soria - A banda vai lançar o seu primeiroCD no final deste ano. A criação foi feita a partir das idéias de composições e então trabalhadas pelos integrantes e pelo produtor. No nosso caso o maior obstáculo foi à falta de recursos financeiros.
9- Você acredita ser possível viver com somente o trabalho musical de sua banda?
Nando - Acredito muito. O que faz as pessoas desacreditarem disso é a falta de foco e a preguiça de

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