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ESTUDO DIRIGIDO Introdução à Cipol

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Introduça o a Cie ncia Polí tica – estudo dirigido 
 
 
Material de disciplina 
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016 
Videoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
 
 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao 
contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina 
nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema 
avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de 
Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que 
ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
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Sumário 
 
 
Tema: O pensamento polí tico cla ssico ............................................................................................................................. 3 
Tema: Estado, soberania e governo ................................................................................................................................. 4 
Tema: As revoluço es e a luta de classes ........................................................................................................................... 6 
Tema: Positivismo, cie ncia e religia o ............................................................................................................................... 8 
Tema: Burocracia e Polí ticas Pu blicas............................................................................................................................ 11 
Tema: Teoria e metodologia ........................................................................................................................................... 12 
Tema: Poder e dominaça o............................................................................................................................................... 14 
 
 
 
 
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Tema: O pensamento político clássico 
“(...) Assim, segundo Aristo teles, os regimes polí ticos distinguir-se-iam pela forma como o poder 
e distribuí do entre os integrantes da comunidade polí tica, de modo que o fato de este poder ser 
exercido por poucos ou por muitos, ou a favor ou contra o bem comum, e mera conseque ncia 
do princí pio tomado para repartir o poder pela sociedade”. PEDROSO, Rodrigo Rodrigues. A 
divisa o dos regimes polí ticos em Aristo teles. Dissertaça o de Mestrado. Programa de Po s-
Graduaça o em Filosofia, USP, 2015, p.3. A partir do fragmento dado e dos conteu dos do livro-
base sobre o pensamento de Aristo teles, descreva como pode se definir a polítia na perspectiva 
do referido filo sofo: “Ora, a definiça o mais especí fica da polítia consiste precisamente em uma 
combinaça o entre a oligarquia e a democracia. Isso gera um pouco de espanto, pois a melhor 
forma surgiria da combinaça o de duas formas ruins de governo (...) por mais espantoso que 
seja, e exatamente isso que propo e Aristo teles. Mas a ideia aí e um pouco diferente da mera 
classificaça o apresentada no Quadro 1.1, entre quantidade e qualidade dos governantes. Trata-
se, agora, de contrapor os egoí smos dos grupos sociais em prol do bem comum, de tal maneira 
que cada grupo controle e limite a aça o do outro grupo (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo 
Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 1. 
 
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“A democracia grega era direta e aberta a participaça o de todos os cidada os; o cidada o 
comparecia na A gora (praça pu blica) para discutir e votar: erguia o braço para dizer sim e 
mantinha-o junto ao corpo, para dizer na o. (...) Em Atenas, no entanto, somente os homens 
livres, filhos de pai e ma e atenienses, eram considerados cidada os. (...)” BOULOS JU NIOR, 
Alfredo. Histo ria sociedade e cidadania. Sa o Paulo: FTD, 2013. p.120. A partir do fragmento 
anterior e dos conteu dos do livro-base, referentes ao item “Democracia”, explique como se 
caracterizou a denominada democracia cla ssica: “(...) O modelo cla ssico corresponderia a 
realidade vivida na Gre cia antiga, em particular na Atenas do tempo de Pe ricles, (...) seria uma 
democracia caracterizada pelo debate polí tico, livre e igualita rio entre os cidada os da polis. 
Esses debates ocorreriam em praça pu blica, com a reunia o, sena o de todos os cidada os, pelo 
menos do ma ximo possí vel deles (o que, na Atenas antiga, corresponderia a alguma coisa como 
quatro ou cinco mil indiví duos em total de cerca de 15 mil). ” Refere ncia: LACERDA, Gustavo 
Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“Segundo alguns pesquisadores, essa habilidade, de dar voz a todos os atores de um 
determinado evento histo rico, teria sido adquirida durante o exí lio, quando Tucí dides teve a 
oportunidade de apreciar os pontos de vista de cada um dos antagonistas que lutaram na 
guerra. ” Tucí dides. Disponí vel em: <https://goo.gl/jqKByf>. Acesso em 25.01.2017. A partir do 
trecho lido, bem como dos conteu dos do livro-base acerca do autor grego Tucí dides, apresente 
1 (uma) caracterí stica da escrita desse lí der militar que permite incluí -lo entre os pensadores 
da sociologia polí tica: “Como se ve , Tucí dides vale a pena ser citado, tanto pelo me todo que ele 
empregou – pesquisa empí rica, testemunhas, corroboraça o das provas – quanto pelas suas 
intenço es – descriça o e explicaça o do conflito. Para isso, lançou ma o de hipo teses que envolvem 
 
 
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a natureza humana e a dina mica social e, por esses motivos, embora ele seja habitualmente 
relacionado entre um dos grandes nomes das disciplinas de Histo ria e Relaço es Internacionais, 
ele tambe m pode ser incluí do entre pensadores da sociologia polí tica. ” Refere ncia: LACERDA, 
Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, capí tulo 1. 
 
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 “(...) se uma certa medida prejudica um ou outro indiví duo, sa o tantos os que ela favorece, que 
se chega sempre a faze -la prevalecer, a despeito das resiste ncias, devido ao pequeno nu mero de 
pessoas prejudicadas. ” MAQUIAVEL, Nicolau. Comenta rios sobre a primeira de cada de Tito 
Lí vio. Brasí lia: Universidade de Brasí lia, 1982. p.198. (Coleça o Os Pensadores) A partir do trecho 
acima de autoria de Nicolau Maquiavel e dos conteu dos do livro-base sobre o referido pensador, 
justifique a seguinte afirmaça o: “Maquiavel estabeleceu a autonomia da polí tica em relaça o a 
moral”. : “De qualquer maneira, para o florentino, um lí der, antes de ser um sujeito moral (ou, 
em sua e poca, antes de ser um crista o), e um lí der, ou seja, sua responsabilidade e com a 
administraça o do seu reino (...) Como argumenta Sartori (...), ao indicar as caracterí sticas 
especificamente polí ticas do prí ncipe e ao afirmar que as qualidades polí ticas sa o diferentes das 
morais. Maquiavel afirmou a autonomia da polí tica em relaça o a moral. Em outras palavras, cada 
a mbito temsuas pro prias regras, as quais, podem, eventualmente, entrar em conflito”. 
Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 
capí tulo 1. 
 
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Tema: Estado, soberania e governo 
“(...) e nele que consiste a esse ncia do Estado, a qual pode ser assim definida: Uma pessoa de 
cujos atos uma grande multida o, mediante pactos recí procos uns com os outros, foi instituí da 
por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira 
que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum. Aquele que e portador 
dessa pessoa se chama soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes 
sa o su ditos”. HOBBES, Thomas. Leviata . Sa o Paulo: Abril Cultural, 1974. p.109-110. (Coleça o Os 
Pensadores). O fragmento lido e de autoria de Thomas Hobbes. A partir dessa informaça o e 
recordando-se dos conteu dos do livro-base, quanto ao referido autor, caracterize a necessidade 
dos indiví duos se submeterem ao Estado na perspectiva de Hobbes: “O livro O leviata e o 
resultado de anos de reflexo es e de exposiço es pre vias de suas ideias, em que Hobbes 
demonstra, com precisa o matema tica, que o Estado e necessa rio e que os indiví duos devem 
submeter-se a ele, sob risco de anarquia e morte. Ale m disso, como notou Augusto Comte (...), 
foi Hobbes quem estabeleceu que, em u ltima ana lise, o Estado baseia-se na força fí sica. (...)” 
Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 
capí tulo 1. 
 
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“Montesquieu dizia que todo indiví duo que dete m o poder tende a abusar dele; portanto, tudo 
estaria perdido se o mesmo indiví duo exercesse o poder de fazer leis, executar e julgar. Por isso, 
eram necessa rias a separaça o e a distinça o dos poderes (...)”. BOULOS JU NIOR, Alfredo. Histo ria, 
sociedade e cidadania. Sa o Paulo: FTD, 2013. p.434. A partir do trecho lido e dos conteu dos do 
livro-base acerca do pensador Montesquieu, caracterize como seria possí vel a moderaça o dos 
governos na perspectiva do referido autor: “ Um u ltimo aspecto do pensamento de Montesquieu 
que vale a pena citar e sua preocupaça o com a moderaça o dos governos. Para ele, isso so e 
possí vel graças a instituiço es que se contraponham entre si e que impeçam que cada uma 
exagere e extrapole seus limites (...) ele propunha a repartiça o do poder do Estado em va rios 
o rga os. De acordo com sua relaça o com as leis (com o direito) um o rga o faria as leis, outro 
executaria as leis e as deciso es polí ticas e um u ltimo o rga o julgaria as aço es de acordo com as 
leis. Em suma, e a proposta dos tre s poderes – Legislativo, Executivo e Judicia rio – harmo nicos 
e independentes entre si”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 1. 
 
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“Embora a força fí sica seja condiça o necessa ria e exclusiva do Estado para o funcionamento da 
ordem na sociedade, na o e condiça o suficiente para a manutença o do poder. Ele precisa ter 
legitimidade, que se configura pelo consentimento dos governados”. ARANHA, Maria Lu cia de 
Arruda. Filosofando: Introduça o a Filosofia. Sa o Paulo: Moderna, 2009. p.267. A partir do 
fragmento anterior e dos conteu dos do livro-base sobre os itens “Estado” e “Definiça o Ba sica” e 
tendo como base os escritos de Max Weber, apresente 2 (dois) elementos relevantes que 
caracterizam o Estado: “A definiça o proposta por Max Weber, ale m de indicar a particularidade 
do meio empregado pelo Estado e o esforço para ser a u nica instituiça o a poder empregar esse 
meio, tem pelo menos mais quatro elementos relevantes. O primeiro deles e que Weber indica 
que o elemento territorial e importante (...) quando as monarquias nacionais se consolidam 
paulatinamente e impo em cada vez mais seu poder sobre territo rios (...). O terceiro elemento 
adicional que importa indicar aqui e que o uso da viole ncia que o Estado busca monopolizar e 
legí tima, ou seja, a viole ncia exercida pelo Estado e considerada aceita vel pelo conjunto da 
sociedade (...) Simplificando um pouco a questa o, podemos dizer que o Estado e composto pelo 
governo e pela burocracia”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“Em 1648, a Paz de Vestefa lia deu um ponto final a essa extensa guerra. Nesse acordo, os 
holandeses finalmente tinham sua independe ncia reconhecida pelos espanho is. Ao mesmo 
tempo, o poderoso e ameaçador Sacro Impe rio Germa nico ficou reduzido apenas a um conjunto 
de pequenos estados auto nomos. Sob o ponto de vista religioso, esse mesmo acordo determinou 
a liberdade religiosa nos paí ses e territo rios assolados pelo conflito. ” SOUSA, Rainer Gonçalves. 
A Guerra dos Trinta Anos. Disponí vel em 
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/a-guerra-dos-trinta-anos.htm> Acesso 
em 25.01.2017. Considerando o fragmento lido e os conteu dos do livro-base sobre o item 
“Evoluça o histo rica do Estado: da Antiguidade a Globalizaça o”, estabeleça a relaça o entre o fato 
 
 
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histo rico Paz de Vestefa lia e o princí pio da soberania nacional: “(...) tratava-se da Guerra dos 
Trinta Anos (1618-1648). O te rmino desse conflito foi celebrado por uma se rie de acordos, dos 
quais os mais importantes foram assinados na regia o alema de Vestefa lia. A Paz de Vestefa lia 
consagrou plenamente o princí pio da soberania nacional. A partir dela, os assuntos de cada paí s 
seriam especí ficos desse paí s e idealmente na o seriam mais aceitas as intromisso es de um paí s 
sobre os outros. Consequentemente, a ideia de territo rio nacional bem definido foi, 
definitivamente, assumida com um dado ba sico da realidade polí tica – e, portanto, consagrou-
se tambe m a divisa o entre polí tica interna e polí tica internacional. Refere ncia: LACERDA, 
Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“Assim, aos poucos, o rei assumiu o papel de mediador (a rbitro) das disputas entre os diferentes 
grupos sociais e, valendo-se disso, criou impostos, estabeleceu uma moeda u nica para todo o 
reino e usou o dinheiro arrecadado para montar um exe rcito profissional assalariado. Com o 
fortalecimento dos reis, completou-se o processo de formaça o das monarquias nacionais 
europeias”. BOULOS JU NIOR, Alfredo. Histo ria sociedade e cidadania. Sa o Paulo: FTD, 2013. 
p.229. A partir do trecho lido e dos conteu dos do livro-base sobre o item “Repu blica versus 
Monarquia” apresente 2 (duas) caracterí sticas da Monarquia: “Outra caracterí stica importante 
das monarquias e o fato de elas manterem estreitos ví nculos com religio es (...). Ressaltamos que 
as monarquias existem em sociedades de estados, ou seja, sociedades em que o valor polí tico, 
social e jurí dico, de cada indiví duo, e dado pela famí lia em que nasce e cada uma pertence a 
determinado estrato ou estado da sociedade”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. 
Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“No a mbito dos Estados democra ticos, encontramos dois sistemas de governo, o parlamentar e 
o presidencial. O primeiro, ao que damos o nome de parlamentarismo, pode ser encontrado em 
sistemas mona rquicos ou republicanos. O segundo, que recebe o nome de presidencialismo, e 
pro prio, apenas, dos sistemasrepublicanos. A cada um desses sistemas de governo corresponde 
um tipo particular de Poder Executivo, que pode ser exercido ou por um chefe de Estado ou, de 
maneira equilibrada, por um chefe de Governo e um chefe de Estado. ” GURGEL, Rodrigo. Chefe 
de Governo e chefe de Estado: Diferenças entre parlamentarismo e presidencialismo. Disponí vel 
em: <https://goo.gl/MdqZGq>. Acesso em 26.01.2017. A partir do trecho lido e dos conteu dos 
do livro-base sobre o item “Presidencialismo versus Parlamentarismo”, apresente 1 (uma) 
diferença entre o Presidencialismo e o Parlamentarismo: “(...) e possí vel definir o 
presidencialismo e o parlamentarismo em funça o da relaça o entre os poderes (...) Deixando de 
lado o Judicia rio – que, de qualquer maneira, e entendido como independente dos outros dois 
poderes -, no presidencialismo os poderes Executivo e Legislativo esta o claramente separados 
e no parlamentarismo esta o unidos. Essas definiço es sa o bastante gerais”. Refere ncia: 
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, 
capí tulo 3. 
 
Tema: As revoluções e a luta de classes 
 
 
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“O propo sito inicial de Descartes foi encontrar um me todo ta o seguro que o conduzisse a 
verdade indubita vel. Procura-o no ideal matema tico, isto e , em uma cie ncia que seja uma 
mathesis universalis (matema tica universal), o que na o significa aplicar a matema tica no 
conhecimento do mundo, mas usar o tipo de conhecimento que e peculiar a matema tica. (...)” 
ARANHA, Maria Lu cia de Arruda. Filosofando: Introduça o a Filosofia. Sa o Paulo: Moderna, 2009. 
p.169. A partir do trecho acima e baseando-se nos conteu dos do livro-base sobre o item “A 
Revoluça o Cientí fica”, descreva 2 (duas) caracterí sticas do me todo de Rene Descartes: 
“Descartes era um racionalista, ou seja, ele considerava que e possí vel obter conhecimento por 
meio do raciocí nio. Essa concepça o, sem du vida, na o integra a cie ncia, mas, adotando uma 
postura mais naturalí stica, ele definiu um me todo – justamente no livro Discurso sobre o 
me todo (1637) – para lidar com os problemas e as questo es com que o ser humano 
constantemente se defronta: procurar sempre ter ideias claras e distintas; separar os problemas 
em va rias partes menores e resolver cada uma dessas partes, da mais simples a mais complicada 
(...)”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: 
Intersaberes, 2016, capí tulo 1. 
 
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“A Revoluça o Te cnico-Cientí fico-Informacional (RTCI) e a globalizaça o crescente da economia 
disponibilizaram uma grande quantidade e variedade de produtos, a preços relativamente 
baixos, mas, ao mesmo tempo, trouxeram de volta um dos maiores temores atuais: o 
crescimento do desemprego. (...)” BOULOS JU NIOR, Alfredo. Histo ria sociedade e cidadania. Sa o 
Paulo: FTD, 2013. p.824. Considerando o trecho lido e os conteu dos do livro-base sobre o item 
“Evoluça o histo rica do Estado: da Antiguidade a Globalizaça o” justifique a seguinte frase: “a 
globalizaça o foi percebida como um movimento contra o Estado”: “No que se refere a nossa 
presente discussa o sobre o Estado, o que importa notar e que a globalizaça o, entendendo-se 
como integraça o polí tica e econo mica, foi percebida como um forte movimento contra o Estado, 
em dois sentidos pelo menos: por um lado, em termos econo micos, combatia-se o 
intervencionismo estatal, apregoando-se as virtudes do mercado livre; por outro, em termos 
polí ticos, afirmava-se que os va rios a mbitos em que ocorria a integraça o da globalizaça o 
colocavam em xeque as fronteiras nacionais (...) Em vez de fortalecimento do Estado nacional, 
de afirmaça o das fronteiras e de busca da autonomia de cada paí s em relaça o aos demais, a 
globalizaça o incentivou a integraça o dos paí ses em diversos ní veis..” Refere ncia: LACERDA, 
Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“A principal caracterí stica da Revoluça o Industrial foi a criaça o do sistema fabril mecanizado, 
isto e , as fa bricas passaram da simples produça o manufaturada para a complexa substituiça o 
do trabalho manual por ma quinas. Essa substituiça o implicou na aceleraça o da produça o de 
mercadorias, que passaram a ser produzidas em larga escala. Essa produça o em larga escala, 
por sua vez, exigiu uma demanda cada vez mais alta por mate ria-prima, ma o de obra 
especializada para as fa bricas e mercado consumidor (...)” FERNANDES, Cla udio. Revoluça o 
Industrial. Disponí vel em: <https://goo.gl/64O3Vg>. Acesso em 25.01.2017. A partir do trecho 
acima e dos conteu dos do livro-base acerca do item “A Revoluça o Industrial”, apresente duas 
 
 
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tecnologias que esse fato histo rico trouxe para a humanidade: “(...) com isso, desenvolveram-se 
tecnologias mais eficientes de controle da natureza, como o uso de ma quinas a vapor. Outra 
tecnologia que, embora ja existisse desde muito tempo antes, foi desenvolvida, de maneira 
consciente e racional, a partir dessa e poca, foi a divisa o do trabalho. Em vez de um opera rio 
realizar todas as etapas da produça o de um bem (uma cadeira, uma carruagem), criaram-se 
linhas de montagem, em que cada opera rio realizava apenas uma pequena parte de um 
processo, que era dividido em inu meras fases (...)”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. 
Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 1.. 
 
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A França e considerada por muitos o paí s que liderou intelectualmente o iluminismo europeu. 
Durante o se culo XVIII, os intelectuais franceses foram os primeiros a promover os valores 
iluministas, apenas de os personagens mais importantes da e poca na o serem franceses. 
Iluminismo In Wikipedia. Disponivel em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo> Acesso 
em 25.01.2017. A partir do trecho lido e dos conteu dos abordados no livro-base quanto ao item 
“A Revoluça o Francesa”, relacione a importa ncia do Iluminismo para a processo revoluciona rio 
france s: “O fim radical do Antigo Regime, o qual era considerado o maior e mais importante 
reino absolutista da Europa, foi chocante para todos, sem du vida. No se culo XVIII, essas 
mudanças foram preparadas pela difusa o das ideias do Iluminismo, isto e , do movimento 
intelectual que, entre outras coisas, pregava o conhecimento cientí fico, as liberdades religiosas 
e de expressa o e a reorganizaça o da sociedade em termos republicanos (...)” Refere ncia: 
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, 
capí tulo 1. 
 
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“(...) O motor da mudança sa o os conflitos resultantes das contradiço es de uma mesma 
realidade. Para Marx, o conflito que explica a histo ria e a luta de classes. Segundo o pensador, as 
sociedades se estruturam de modo a promover os interesses da classe economicamente 
dominante. No capitalismo, a classe dominante e a burguesia; e aquela que vende sua força de 
trabalho e o proletariado (...)”. Luta de classes Disponí vel em: <https://goo.gl/8YUZ4h>. Acesso 
em 25.01.2017. Considerando o fragmento dado e os conteu dos do livro-base acerca das teorias 
de Karl Marx, caracterize o conceito luta de classes: “(...) essas oposiço es constituem-se como 
luta de classes: sa o conflitos abertos ou velados, violentos ou dissimulados entre grupos que 
buscam explorar e dominar ou acabar com a exploraça o e com a dominaça o. Os conflitos sa o 
objetivos, ou seja, na o dependem da vontadeou das ideias de um ou outro indiví duo de um ou 
outro grupo social. Ale m disso, conve m insistir na ideia de que a caracterí stica de todas as 
sociedades e a luta de classes ou, dito de outro modo, todas as sociedades apresentam uma 
oposiça o entre classes sociais (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a 
Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 1. 
 
Tema: Positivismo, ciência e religião 
 
 
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“Antes de Comte, a sociologia ja havia dado os primeiros passos, mas foi ele quem a organizou 
como cie ncia. O pensador a dividiu em duas a reas: esta tica social e dina mica social. A primeira 
estuda as forças que mante m a sociedade unida, enquanto a segunda se volta para as mudanças 
sociais e suas causas. A esta tica social se fundamenta na ordem e a dina mica no progresso (...)” 
FERRARI, Ma rcio Augusto Comte, o homem que quis dar ordem ao mundo. Disponí vel em: 
<https://goo.gl/PmXZqT>. Acesso em 25.01.2017. A partir do trecho lido e dos conteu dos do 
livro-base acerca dos escritos do pensador Augusto Comte caracterize o objeto de estudo da 
divisa o sociolo gica denominada esta tica social: “A esta tica social estudaria as instituiço es que 
existem em todas as sociedades, com diferentes configuraço es. Seriam elas a famí lia, o governo 
(espiritual e temporal), a propriedade, a linguagem e a religia o. E interessante notar que, para 
Comte, a religia o na o significa necessariamente teologia, ou seja, na o significa necessariamente 
crença em deuses. Para ele, a religia o e um sistema geral de entendimento da realidade, que 
oferece para metros intelectuais e pra ticos para os seres humanos”. Refere ncia: LACERDA, 
Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 1. 
 
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“(...) Comte considera que o sinte tico e aquilo que apresenta uma visa o de conjunto, ou seja, sa o 
as observaço es concretas e tambe m a elaboraça o filoso fica de conjunto; (...) ao passo que as 
afirmaço es sinte ticas sa o aquelas origina rias das observaço es concretas, ou seja, todas as que 
na o sa o puramente origina rias da intelige ncia (...)” LACERDA, Gustavo Biscaia de. “Augusto 
Comte e o positivismo “redescobertos”” Revista de Sociologia e Polí tica, vol. 17 n. 34, p. 331. 
Considerando o pensamento de Augusto Comte, bem como os conteu dos abordados no livro-
base acerca desse pensador, justifique a seguinte afirmaça o: “as cie ncias humanas te m 
perspectivas sinte ticas”: “Para Comte, enquanto as cie ncias naturais (da matema tica a quí mica) 
adotam perspectivas analí ticas, as cie ncias humanas (a sociologia e a moral, tendo a biologia 
como prea mbulo) te m perspectivas sinte ticas. O que isso quer dizer? As cie ncias naturais fazem 
suas pesquisas estudando pedaços da realidade; quanto mais estudam, mais dividem os objetos. 
Na o ha propriamente visa o de conjunto, mas apenas a soma de inu meras partes que sa o 
pesquisadas de maneira mais ou menos isoladas umas das outras. Nas cie ncias humanas, essa 
perspectiva na o e possí vel. Para Comte, e necessa rio partir da visa o do conjunto para estudar-
se as partes. Assim, de modo mais especí fico, no que se refere a sociologia, isso quer dizer que 
e necessa rio que todo ser humano viva em sociedade, que cada aspecto da sociedade participe 
de uma totalidade e que toda sociedade integre uma histo ria”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo 
Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 1. 
 
--- 
 
“(...) nesse particular, e importante notar que a proposiça o e o nu cleo de expressa o de sentido, 
referente a um dado da realidade, e apenas a possibilidade de verificaça o de sua falsidade ou 
verdade pode torna -la inteligí vel. So pode ser dito, com sentido, aquilo que pode ser verificado. 
Tem-se, com essas ideias, a fo rmula fundamental do Neopositivismo ou Empirismo Lo gico: de 
um lado, uma perspectiva empirista, quando elege a demarcaça o do crite rio de verdade a partir 
da verificaça o do “dado” que pode ser expresso pela proposiça o e, de outro, a lo gica, que trata 
de avaliar a coere ncia das proposiço es na aferiça o de suas verdades ou falsidades”. LUZ, 
 
 
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Vladimir de Carvalho. Neopositivismo e teoria pura do direito. A partir do para grafo acima e dos 
conteu dos do livro-base sobre o item “A fundaça o da Sociologia: Augusto Comte” escreva 
resumidamente o que os autores da corrente de pensamento chamada neopositivismo afirmam 
sobre a teologia e a metafí sica: “(...) O chamado neopositivismo, por exemplo, rejeita a teologia 
e a metafí sica, considerando-as sem sentido, assim como propo e que os feno menos humanos 
sejam explicados pela psicologia, que e explicada pela biologia, a qual e explicada pela fí sica, ou 
seja, propo e a reduça o dos feno menos humanos e sociais aos feno menos fí sicos (...)” Refere ncia: 
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, 
capí tulo 1. 
 
--- 
 
“(...) uma terceira opça o seria a aposta no confronto entre as “verdades relativas” para atingir a 
“verdade absoluta”, partindo daquilo que sobra apo s o confronto entre “verdades”. Essa versa o 
mais elaborada do debate atual, entretanto, se choca com a dura realidade de que numa 
sociedade de classes as ideias dominantes tendem a ter mais “voz e vez” (...)”. ANDRIOLI, 
Anto nio Ina cio. Utopia e realidade. Disponí vel em: <https://goo.gl/Mu2i7H>. Acesso em 
25.01.2017. A partir do trecho lido e dos conteu dos do livro-base sobre o item “Cie ncia, Religia o 
e Filosofia” descreva o conceito de interpretaça o absoluta: “O absoluto significa que se busca 
um conhecimento ou uma realidade, que independe do ser humano e, no final das contas, 
independe do que quer que seja. Seria algo que existe por si so e que na o variaria em funça o de 
nada, que se conhece de uma vez por todas, que inclui tudo. E fa cil entender essa forma de 
compreender a realidade ao considerarmos que muitas concepço es teolo gicas aspiram ao puro 
conhecimento ou ao conhecimento da pura realidade ou da Verdade (com v maiu sculo). Essas 
teologias consideram que a divindade corresponderia a isso. (...)” Refere ncia: LACERDA, 
Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2. 
 
--- 
 
“(...) se a cie ncia deixa de ser vista como verdade absoluta, passando a ser enquadrada dentro 
de um relativismo histo rico e cultural, cuja legitimaça o depende da cultura a qual esta inserida, 
na o ha validaça o das caracterí sticas da cie ncia. Na po s-modernidade, a cie ncia triunfalista e 
mecanicista do positivismo, com todos seus postulados, na o sa o melhores do que a cie ncia grega 
ou mesmo medieval – todas as teorias cientí ficas sa o consideradas va lidas, dentro do seu 
respectivo paradigma, cuja importa ncia e mais histo rico-cultural do que propriamente 
cientí fica (...)” NOVAES, Allan Macedo de. “A cie ncia na po s-modernidade: a fale ncia das 
metanarrativas e suas implicaço es na construça o do paradigma cientí fico contempora neo” Acta 
Cientí fica – Cie ncias Humanas vol. 1 n.12, 2007, p. 17. A partir do trecho lido e dos conteu dos 
do livro-base sobre o item “Cie ncia, Religia o, Filosofia”, descreva qual a relaça o que as correntes 
po s-modernas estabelecem com o conhecimento: “Por fim, desde os anos 1970, ha diversas 
correntes que podem ser chamadas coletivamente de po s-modernas, mas para elas o 
conhecimento e sempre e, necessariamente, submetidoa valores, de tal maneira que na o 
existiria (m) a (s) cie ncia (s), mas, somente, distintas maneiras de cada indiví duo e cada grupo 
representar a realidade e expor seus pro prios valores. (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo 
Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2. 
 
 
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Tema: Burocracia e Políticas Públicas 
“(...) As polí ticas pu blicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se 
afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes pu blicos 
enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou 
imateriais”. O que sa o Polí ticas Pu blicas? Disponí vel em: 
<http://www.meioambiente.pr.gov.br/>. Acesso em 25.01.2017. Considerando o trecho lido e 
os conteu dos do livro-base sobre o item “Cie ncia Polí tica, Filosofia Polí tica e Polí tica Pra tica”, 
descreva resumidamente o que sa o polí ticas pu blicas, e o que elas te m a ver com o Estado: 
“Forma diversa de encarar a polí tica pra tica e por meio das chamadas polí ticas pu blicas, isto e , 
os va rios projetos e programas que os governos mante m para regular, estimular ou reprimir 
determinados aspectos da vida social. Nesse sentido, fala-se em polí tica econo mica, polí tica 
social, polí tica habitacional, polí tica industrial, assim como polí tica de combate ao crime e 
polí tica de proteça o a infa ncia. Em certo sentido, e possí vel afirmar que o objetivo do Estado 
como um todo e desenvolver e implementar polí ticas pu blicas” Refere ncia: LACERDA, Gustavo 
Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2.. 
 
--- 
 
“Nas u ltimas de cadas, no Brasil e no mundo, o termo burocracia adquiriu fortes conotaço es 
negativas. E popularmente usado para indicar a proliferaça o de normas e regulamentos que 
tornam ineficientes as organizaço es administrativas pu blicas, bem como corporaço es e 
empresas privadas. Mas, esse conceito, em diferentes perí odos histo ricos, ja possuiu outros 
significados. O termo "burocracia" surgiu na segunda metade do se culo 18. Inicialmente foi 
empregado apenas para designar a estrutura administrativa estatal, formada pelos funciona rios 
pu blicos. (...)” CANCIAN, Renato. Burocracia: Max Weber e o significado de "burocracia” 
Disponí vel em <https://goo.gl/nO2qTU> Acesso em Acesso em 25.01.2017. A partir do trecho 
lido e dos conteu dos do livro-base quanto ao item “Algumas caracterí sticas da burocracia” 
descreva 2 (duas) caracterí sticas da burocracia na perspectiva de Max Weber: “(...) Mais uma 
vez usaremos as definiço es de Weber. Ele atribuiu a burocracia moderna as seguintes 
caracterí sticas (...): os burocratas sa o contratados de acordo com suas qualificaço es te cnicas (...) 
a atuaça o dos funciona rios segue regras escritas e formais, que regulamentam abstratamente o 
comportamento e o desempenho dos funciona rios. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. 
Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3.. 
 
--- 
 
Ela, a burocracia, se insere em um processo histo rico mais vasto: o de racionalizaça o, que 
significa a presença na modernidade ocidental de uma atitude de instrumentalizaça o que os 
agentes te m para com o mundo, para com os outros e para consigo com vistas a consecuça o de 
determinados fins ou valores. (...) A burocracia e o instrumento de poder e/ou administraça o 
localizado nas mais diversas instituiço es ou unio es: Estado, empresa, igreja, partido, etc.” 
QUEIROZ, Robson Franco de. “A burocracia na sociologia compreensiva de Max Weber” Revista 
de Iniciaça o Cientí fica da FFC, vol. 4 n.1, 2004, p.52. A partir do trecho acima e dos conteu dos 
 
 
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do livro-base quanto ao item “Algumas caracterí sticas da burocracia”, explique o qual e a relaça o 
entre burocracia e governo na na perspectiva weberiana: “ Isso ja nos sugere a ideia de 
burocracia, que e o conjunto de funciona rios responsa veis pela execuça o das deciso es do 
governo; grosso modo, pode-se dizer que a burocracia corresponde a s partes intermedia ria e 
inferior da “pira mide” do Estado (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a 
Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
Tema: Teoria e metodologia 
“O Me todo do Estudo de Caso e um me todo das Cie ncias Sociais e, como outras estrate gias, tem 
as suas vantagens e desvantagens que devem ser analisadas a luz do tipo de problema e 
questo es a serem respondidas, do controle possí vel ao investigador sobre o real evento 
comportamental e o foco na atualidade, em contraste com o cara ter do me todo histo rico. ” 
BRESSAN, Fla vio. O me todo do estudo de caso. Disponí vel em: 
http://www.fecap.br/adm_online/art11/flavio.htm. Acesso em 25.01.2017.Considerando o 
trecho lido e, principalmente, os conteu dos do livro-base, acerca do item “Definindo o Me todo”, 
caracterize o me todo denominado “Estudos de caso”: “Estudos de caso – Consistem no exame 
de uma situaça o social especí fica, a luz de uma teoria sociolo gica qualquer, em que se busca, ao 
mesmo tempo, usar a teoria para esclarecer a realidade estudada e verificar, com base nessa 
realidade, se a teoria empregada e correta ou adequada. E claro que o caso estudado pode tanto 
apresentar um cara ter histo rico (...) quanto pode ser uma situaça o atual (...) de modo que as 
te cnicas especí ficas para obtença o dos dados prima rios podem variar bastante, conforme as 
necessidades e as possibilidades do pesquisador. ” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. 
Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2. 
 
--- 
 
“Sabemos que argumentos sa o raciocí nios lo gicos, que podem ser corretos ou incorretos. Todo 
raciocí nio dedutivo envolve pelo menos uma premissa e uma conclusa o. Ha argumentos 
formados por apenas uma premissa e uma conclusa o. Sa o as infere ncias. Infere ncia e um 
processo pelo qual, atrave s de determinados dados, chega-se a alguma conclusa o. Outros 
sino nimos de infere ncia sa o conclusa o, implicaça o, ilaça o e conseque ncia”. STRECKER, Heidi. 
Lo gica - Infere ncia: Conclusa o e conseque ncia necessa ria da premissa. Disponí vel em 
<https://goo.gl/IVzn0A> Acesso em 25.01.2017. A partir do trecho lido e dos conteu dos do 
livro-base sobre o item “Me todos quantitativos e me todos qualitativos: a lo gica da infere ncia” 
conceitue a lo gica da infere ncia: “(...) a infere ncia deve ser entendida como a passagem entre o 
que e conhecido e o que e desconhecido. Os casos de fato conhecidos sa o relativamente poucos, 
tendo em vista a totalidade do que existe, e a infere ncia consiste em uma afirmaça o que 
extrapola os casos conhecidos, generalizando o que se conhece para a totalidade de situaço es 
semelhantes (essa totalidade, por definiça o, e desconhecida). Dessa forma, a lo gica da infere ncia 
permite que, com base nos casos conhecidos – e conhecidos por meio dos mais diferentes 
me todos -, sejam feitas generalizaço es que descrevam e expliquem o comportamento dos casos 
estudados. E importante notarmos que cada generalizaça o feita – que e no que consiste, 
precisamente, a infere ncia – e uma hipo tese. Dito de outra maneira, consiste em uma espe cie de 
 
 
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“aposta intelectual”. Refere ncia: LACERDA, GustavoBiscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. 
Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2. 
 
--- 
 
“Na ana lise de elites ha , como se sabe, dois outros procedimentos: o me todo reputacional e o 
me todo decisional. O me todo reputacional (...) considera membros da elite os “nota veis”. Pore m, 
o maior inconveniente e que este e um crite rio muito pouco seguro, uma vez que esses membros 
sa o escolhidos segundo o arbí trio do analista (...)” CODATO, Adriano Nervo; GOUVE A, Ju lio Ce sar. 
Por dentro do Executivo: um estudo da elite polí tico-burocra tica no Brasil Meridional. Trabalho 
apresentado no XII Congresso Brasileiro de Sociologia, 2005, p. 3. A partir do trecho lido e dos 
conteu dos do livro-base quanto ao item “Alguns me todos de pesquisa: posicional, decisional e 
reputacional”; conceitue o me todo reputacional: “O me todo reputacional talvez seja o mais 
empí rico e o mais individualista dos tre s, pois ele considera a reputaça o que os indiví duos te m. 
Tera poder aquele indiví duo que tiver a reputaça o de ser poderoso. E claro que, ao dizermos 
que e o me todo mais individualista, na o queremos com isso excluir a possibilidade de ele 
abranger tambe m organizaço es. Por exemplo, no Brasil dos anos 1990, era bastante comum 
dizer-se que o Fundo Moneta rio Internacional (FMI) era poderoso, face ao governo brasileiro, 
(em virtude dos se rios problemas ocorridos com a dí vida pu blica externa naquele perí odo) (...)” 
Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 
2016, capí tulo 3. 
 
--- 
 
“Sa o abandonadas todas as discusso es a respeito da conscie ncia, conceito filoso fico considerado 
impro prio para uso cientí fico. A introspecça o e rejeitada e o u nico objeto digno de estudo e o 
comportamento, em toda sua exterioridade. Os comportamentalistas costumam se referir a 
conscie ncia como uma “caixa-preta”, inacessí vel ao conhecimento cientí fico. ” ARANHA, Maria 
Lu cia de Arruda. Filosofando: Introduça o a Filosofia. Sa o Paulo: Moderna, 2009, p.391. 
Considerando o para grafo lido e os conteu dos do livro-base sobre a corrente denominada 
Comportamentalismo, apresente 1 (uma) crí tica direcionada a essa corrente de pensamento: 
“Criticava-se a pretensa o de objetividade e de neutralidade do comportamentalismo, ao 
afirmar-se que os pesquisadores na o sa o neutros ao realizar suas pesquisas e ao propor suas 
teorias, assim como a subjetividade esta sempre em aça o (o aprofundamento dessa crí tica, em 
alguns casos, resultou na consideraça o de que a objetividade simplesmente na o existe). Ale m 
disso, ainda no a mbito da subjetividade, alguns afirmavam que o pesquisador faz parte da 
pro pria realidade que pesquisa e que, portanto, ele e parte integrante e interessada nos 
resultados da pesquisa e, ainda, ao integrar essa realidade (como cidada o e como pesquisador), 
o investigador a modifica”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2.. 
 
--- 
 
“(...) a mera observaça o e registro de feno menos, por mais importante que seja, na o constitui 
uma cie ncia. Para tanto, esse conhecimento experimental ou “empí rico” (na linguagem 
 
 
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filoso fica) precisa ser integrado em uma teoria. A construça o de teorias capazes de absorver e 
concatenar de forma sistema tica o conhecimento empí rico e uma das marcas principais da 
cie ncia, tal qual hoje entendida, e que ajuda a traçar a distinça o do conhecimento cientí fico 
relativamente a outras formas de conhecimento”. CHIBENI, Silvio Seno. Introduça o a filosofia da 
cie ncia. Disponí vel em: 
<http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/objetivosciencia.pdf>. Acesso em 
25.01.2017. Acesso em 25.01.2017. Considerando o fragmento lido e os conteu dos do livro-base 
quanto ao item “Teorias empí ricas versus teorias normativas”, descreva o que buscam as teorias 
empí ricas: “As teorias empí ricas buscam realizar generalizaço es e, com grande freque ncia, 
lançam ma o de me todos qualitativos para isso, embora tambe m empreguem os me todos 
qualitativos (quantitativos) (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2.. 
 
--- 
 
“(...), mas, pelo contra rio, devem ser convertidas em objetos de um profundo dia logo pu blico no 
campo sociolo gico, que envolva, de maneira democra tica, os segmentos das diversas sociologias 
nacionais. Variados problemas pu blicos globais esta o colocados na agenda polí tica 
internacional ou podem ser problematizados na contemporaneidade, cujas soluço es exigem um 
dia logo e uma postura cosmopolita por parte dos socio logos do “centro” e da “periferia” (...)” 
PERLATTO, Fernando. “A naça o importa? Sociologia pu blica global, cosmopolitismo e sociologia 
brasileira” Cadernos de Estudos Sociais e Polí ticos, vol. 1 n.1, 2012, p.87. Considerando o 
fragmento lido e os conteu dos do livro-base sobre o item “Teorias empí ricas versus teorias 
normativas” e o pensamento do autor Michael Burawoy, descreva quais sa o os dois pu blicos-
alvo da produça o sociolo gica para o referido autor: “A classificaça o de Burawoy reconhece dois 
pu blicos-alvo para a produça o sociolo gica: por um lado, a academia, isto e , os pesquisadores 
profissionais, os professores e os alunos; de outro lado, o pu blico na o acade mico, que 
compreende o governo, as empresas, os sindicatos, organizaço es da sociedade civil e o pu blico 
e os cidada os em geral (...)”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 2.. 
 
Tema: Poder e dominação 
“(...) O individualismo metodolo gico tem la suas vantagens, pois os teo ricos filiados a essa 
vertente nunca precisaram recorrer a quaisquer “necessidades objetivas” do capitalismo ou a 
leis imanentes da histo ria para explicar a defasagem entre aço es intencionais e resultados na o-
antecipados. (...)” PERISSINOTTO, Renato. “Marxismo e cie ncia social: Um balanço crí tico do 
marxismo analí tico” Revista Brasileira de Cie ncias Sociais, vol. 25, n. 73. p. 116. A partir do 
fragmento anterior, e tendo como base os conteu dos do livro-base sobre o item “Poder: 
caracterí sticas ba sicas”, explique o que propo e a vertente analí tica subjetivista acerca do poder: 
“(...) a esse respeito podemos identificar duas grandes vertentes analí ticas: a subjetivista e a 
objetivista. A subjetivista concentra-se na relaça o entre indiví duos ou entre indiví duos e grupos. 
Em qualquer uma dessas possibilidades, e possí vel determinar, pelo menos em princí pio, quem 
exerce o poder sobre quem. Assim, a caracterí stica da intencionalidade e plenamente 
 
 
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verifica vel” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: 
Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
--- 
 
“(...) O poder supo e dois polos: o de quem exerce o poder e o daquele sobre o qual o poder e 
exercido. Nesse sentido, o poder e uma relaça o ou um conjunto de relaço es pelas quais 
indiví duos ou grupos interferem na atividade de outros indiví duos ou grupos”. ARANHA, Maria 
Lu cia de Arruda. Filosofando: Introduça o a Filosofia. Sa o Paulo: Moderna, 2009. p.267. A partir 
do extrato lido e dos conteu dos do livro-base sobre o item “Concepço es Subjetivistas do Poder” 
e da teoria de Robert Dahl descreva em que consiste a “fala cia da unidade do poder” para o 
referido autor: “Fala cia da unidade dopoder – O poder seria considerado como algo homoge neo 
e indivisí vel, de tal maneira que algue m pode te -lo ou na o– e, no caso de te -lo, tem todo o poder 
possí vel. Para Dahl, isso e incorreto por dois motivos: na o ha uma u nica forma de poder, ou seja, 
ha inu meras relaço es sociais em que ele pode ocorrer; e como os fundamentos do poder sa o 
inu meros, na o e correto dizer que uma u nica pessoa (ou um u nico grupo) dete m, integralmente, 
todo o poder da sociedade. Dessa forma, o poder pode ser distribuí do em diferentes proporço es 
e segundo variados crite rios”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
--- 
 
“(...) Morgenthau recorreu a histo ria para mostrar a permane ncia das disputas pelo poder, em 
diferentes e pocas e sociedades. O desejo de poder seria o traço permanente das diferentes 
sociedades. Ele seria mais intenso em determinadas sociedades e menos intenso em outras. 
Pore m, na o se pode afirmar que estaremos nos direcionando para uma situaça o na qual esse 
desejo desaparecera . A histo ria mostra que ele sempre existiu e tenderia sempre a existir. (...)” 
PEREIRA, Alexsandro Euge nio. “O exercí cio do poder na polí tica internacional: contraponto 
entre as perspectivas de Hans Morgenthau e Immanuel Wallerstein”. Tuiuti: Cie ncia e Cultura, 
n. 44, p. 55. A partir do trecho lido e dos conteu dos do livro-base sobre o pensamento do autor 
Hans Morgenthau descreva a definiça o de poder na perspectiva do referido pensador: “(...) 
assim, a definiça o que Morgenthau tem de poder na o e particularmente refinada ou muito 
elaborada. Para ele, o poder sa o todos os meios passí veis de serem empregados pelos seres 
humanos para realizar e manter a dominaça o sobre outros seres humanos, sejam tais meios 
mais duros ou agressivos (como grandes exe rcitos e armamentos poderosos), sejam meios mais 
sutis (como a cultura, o convencimento, a estrutura jurí dica). Essa busca de poder ocorreria 
tanto com vistas ao aumento do pro prio poder quanto almejando outros objetivos”. Refere ncia: 
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, 
capí tulo 3. 
 
--- 
 
“(...) para Foucault, o poder na o se exerce de um ponto central como qualquer insta ncia do 
Estado, mas esta disseminado em uma rede de instituiço es disciplinares. Sa o as pro prias 
pessoas, nas suas relaço es recí procas (pai, professor, me dico), que, a partir do “saber 
 
 
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constituí do”, fazem o poder circular. (...)” ARANHA, Maria Lu cia de Arruda. Filosofando: 
Introduça o a Filosofia. Sa o Paulo: Moderna, 2009. p.202. A partir do trecho acima, e tendo como 
base os conteu dos do livro-base trabalhados no item “Outras Abordagens: Michel Foucault”; 
explique o que a frase “poder e conhecimento” significa para Michel Foucault: “O que e 
importante notar e que, com base no poder soberano (do Estado), desenvolvem-se pra ticas e 
discursos que, de maneira capilar, difundem-se pela sociedade, enredam e permeiam os 
indiví duos. Na o ha propriamente “poder”, mas pra ticas de poder, as quais geram discursos e 
saberes, de tal forma que, para Foucault, poder e conhecimento, ou seja, a forma como 
entendemos a realidade e um produto das relaço es de poder; se estas fossem diferentes, o 
entendimento que temos da realidade tambe m seria diferente”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo 
Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
--- 
 
“O poder na teoria polí tica de Arendt se baseia essencialmente na capacidade da aça o dos 
homens para fundar algo inteiramente novo. Segundo Arendt, o poder e inerente a qualquer 
comunidade polí tica e resulta da capacidade humana para agir conjuntamente, sob o consenso 
de todos. Por fim, para ela, poder e viole ncia sa o assuntos opostos, onde um predomina o outro 
desaparece. Por sua vez, a viole ncia na o possui nenhuma conotaça o libertadora. Antes, a autora 
a concebe como criminosa e responsa vel por destruir o poder”. MAGALHA ES, Simone Maria. 
“Poder e viole ncia: Hannah Arendt e a Nova Esquerda” Dissertaça o de mestrado apresentada ao 
Programa de Po s-graduaça o em Cie ncia Sociais da Faculdade de Filosofia e Cie ncias da 
Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campus Marilia, 2008, p.16. A partir do fragmento 
anterior e dos conteu dos do livro-base sobre a filo sofa Hannah Arendt, caracterize o poder sob 
a visa o da referida autora: “(...) para Arendt, o poder refletiria, ate certo ponto, um consenso 
social ba sico sobre os valores comuns ao grupo e, nesse sentido, o poder seria a capacidade de 
agir em conjunto, com base na fundaça o da coletividade por indiví duos livres e iguais entre si. ” 
Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 
2016, capí tulo 3. 
 
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“(...) assim, o Poder Temporal pode, em casos extremos, obrigar os diversos o rga os a considerar 
o bem comum: o que importa, pore m, e que tais o rga os o mais livre e espontaneamente possí vel 
assintam com essa consideraça o. O o rga o responsa vel ao mesmo tempo pela fiscalizaça o, pela 
sança o e pela moderaça o do Poder Temporal e o Poder Espiritual, cujo meio de atuaça o e o 
aconselhamento e a sugesta o”. LACERDA, Gustavo Biscaia de. “Elementos esta ticos da teoria 
polí tica de Augusto Comte: as pa trias e o Poder Temporal” Revista de Sociologia e Polí tica, n.23, 
2004, p. 72. A partir do fragmento anterior e dos conteu dos do livro-base quanto ao item 
“Outras abordagens: Augusto Comte”, apresente 1 (uma) caracterí stica do poder temporal e 1 
(uma) caracterí stica do poder espiritual na perspectiva do referido autor: “Ale m disso, Comte 
considera que o poder temporal tem de ser territorialmente restrito, ou seja, ele na o pode 
ocupar territo rios muito grandes, sob risco de que os cidada os na o conheçam uns aos outros, 
que o sentimento de pertencimento a uma coletividade perca-se e, portanto, que o Estado se 
torne cada vez mais forte e violento para manter os laços polí ticos. Em contraposiça o, o poder 
 
 
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espiritual pode buscar a universalidade, isto e , pode buscar valores compartilhados por todos 
os seres humanos para que as relaço es entre paí ses, classes, grupos e indiví duos tenham 
para metros comuns para resolver suas diverge ncias (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. 
Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“E Poder social a capacidade que um pai tem para dar ordens a seus filhos ou a capacidade de 
um Governo de dar ordens aos cidada os. Por outro lado, na o e Poder social a capacidade de 
controle que o homem tem sobre a natureza nem a utilizaça o que faz dos recursos naturais. 
Naturalmente existem relaço es significativas entre o Poder sobre o homem e o Poder sobre a 
natureza ou sobre as coisas inanimadas. Muitas vezes, o primeiro e condiça o do segundo e vice-
versa. (...)” STOPPINO, Ma rio. “Poder” In Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco 
Pasquino Diciona rio de polí tica. Brasí lia: Editora Universidade de Brasí lia, 1998. p. 933. A partir 
do para grafo lido e dos conteu dos do livro-base sobre o item “Alguns me todos de pesquisa: 
posicional, decisional e reputacional”; caracterize o me todo posicional: “(...) O me todo 
posicional considera que o poder e conferido pelos indiví duos (ou grupos) que ocupam 
determinadas posiço es na sociedade ou nas instituiçoes. Assim, podemos considerar que a 
posiça o ocupada por determinadas classes sociais na sociedade capitalista ou pelas instituiço es 
em algumas sociedades ou pelos cargos ocupados por determinados indiví duos em algumas 
organizaço es – cada uma dessas posiço es confere poder a s classes, a s instituiço es, aos 
indiví duos. A possibilidade de controlar recursos, considerados socialmente valiosos, pode 
conduzir esse me todo, com certa facilidade, ao sofisma da posse de recursos. (...)” Refere ncia: 
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, 
capí tulo 3. 
 
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“Aquele que doava o feudo era chamado de suserano, e o que recebia era denominado vassalo 
(...). A doaça o de um feudo se dava por meio do juramento de fidelidade que ocorria durante 
uma cerimo nia chamada de homenagem”. BOULOS JU NIOR, Alfredo. Histo ria sociedade e 
cidadania. Sa o Paulo: FTD, 2013, p.209. A partir da leitura do fragmento dado e dos conteu dos 
do livro-base sobre o item “Evoluça o histo rica do Estado: da Antiguidade a Globalizaça o”, 
apresente um exemplo das relaço es de poder que existiram no perí odo histo rico do Feudalismo: 
“Da desagregaça o do Impe rio Romano surgiu, nos se culos seguintes, a estrutura do feudalismo. 
As fronteiras passaram a ser guardadas por oficiais que, em troca, ganhavam direitos de 
tributaça o e de controle polí tico sobre determinados territo rios. (...) as subordinaço es eram as 
relaço es de suserania (da parte do dominador) e vassalagem (da parte de quem devia respeito, 
impostos e auxí lio militar em caso de necessidade) ”. Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. 
Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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 “(...) Mais do que reivindicar algo e necessa rio saber o que se esta reivindicando, por isso, 
desenvolver uma cultura proleta ria, isto e , contra ria aos grupos que dete m a hegemonia, e 
 
 
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fundamental para que os trabalhadores tenham meios de superar o cena rio de servida o. (...) De 
acordo com esses pressupostos, as medidas a serem adotadas para que o proletariado conquiste 
a sua pro pria hegemonia, na o podem ser exclusivamente analisadas pelo vie s econo mico e/ou 
polí tico, mas estudadas no conjunto dos fatores econo micos, polí ticos e ideolo gicos sob a 
direça o da cultura (...)” CAMARGOS, Filipe Pe go. A criaça o do SENAI: uma ana lise do projeto de 
Roberto Mange e um estudo dos princí pios educativos de Anto nio Gramsci. A partir do trecho 
lido e dos conteu dos abordados no livro-base quanto ao pensamento do teo rico Anto nio 
Gramsci, apresente a diferença entre os conceitos: dominaça o e hegemonia: “Como indicamos, 
Gramsci distingue dominaça o de hegemonia: a primeira seria o controle militar e polí tico de 
uma classe sobre outra; a segunda corresponderia ao compartilhamento de valores de uma 
classe sobre outra, ou melhor, na o propriamente o compartilhamento, mas a imposiça o dos 
valores pro prios e bene ficos a uma classe em substituiça o aos valores pro prios e bene ficos a 
outra. ” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: 
Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“E preciso destacar que a dominaça o carisma tica e , nas palavras de Weber, uma relaça o social 
puramente pessoal. Na sua definiça o se destaca o capricho com o qual o lí der escolhe seus 
subordinados, ale m do cara ter irracional desta manifestaça o de poder. Este e um elemento 
chave que perpassa todo o pensamento sociolo gico weberiano. (...)” ESLABA O, Daniel da Rosa. 
O conceito de dominaça o em Max Weber: um estudo sobre a legitimidade do poder. Anais do II 
Congresso Internacional de Filosofia, Moral e Polí tica, Pelotas, 2011. A partir do trecho lido e 
dos conteu dos do livro-base, referentes ao item “Legitimidade, Dominaça o e Autoridade”; 
caracterize o conceito de dominaça o carisma tica: “(...) a dominaça o carisma tica e estritamente 
pessoal e caracterí stica de um lí der, considerado portador de atributos absolutamente 
excepcionais, que o distingue do comum dos indiví duos. Esse lí der pode ser militar, religioso, 
polí tico. Em virtude desses traços, a dominaça o carisma tica e bastante insta vel, pois rompe com 
as dominaço es tradicional e racional-legal e tende a restringir-se a figura do lí der excepcional. 
(...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia Polí tica. Curitiba: 
Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
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“(...) sem desconhecer as diferenças entre a experie ncia dos diversos paí ses, Arendt acreditava 
que podí amos nos servir do conceito de totalitarismo para abordar os problemas resultantes 
de um regime que destruí a o terreno da polí tica e fazia do terror uma forma central do 
relacionamento do Estado como seus cidada os. Mais que isso, ela mostrava que o totalitarismo 
era o produto de um se culo que havia jogado por terra as antigas teorias polí ticas, tornando 
obsoletos conceitos que antes orientavam os que se ocupavam das questo es de governo e de 
suas formas. Uma nova barba rie havia sido gestada por um regime sem comparaça o com 
aqueles conhecidos pela tradiça o”. BIGNOTTO, Newton. Arendt e o totalitarismo. Disponí vel em: 
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/arendt-e-o-totalitarismo/. Acesso em 
26.01.2017. A partir do texto lido e dos conteu dos do livro-base sobre o item “Totalitarismo”, 
caracterize o Totalitarismo na perspectiva da filo sofa Hannah Arendt: “Uma das exposiço es mais 
 
 
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famosas e conhecidas sobre o totalitarismo e a de Hannah Arendt (2013). Para essa pensadora, 
esse regime polí tico e uma completa inovaça o polí tica do se culo XX, no sentido de na o constar 
de nenhuma das relaço es de regimes elaboradas por filo sofos ou analistas de e poca anterior 
alguma (...) o totalitarismo e um feno meno caracterí stico de uma sociedade industrial de 
massas, composta, na o por indiví duos enraizados em grupos, classes, famí lias, que se 
relacionam por meio desses enraizamentos e das instituiço es, mas por indiví duos atomizados, 
largados no mundo a sua pro pria sorte, sem maiores amparos que sua fraca capacidade 
auto noma em manter-se (...)” Refere ncia: LACERDA, Gustavo Biscaia. Introduça o a Sociologia 
Polí tica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capí tulo 3. 
 
 
 
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Introduça o a Filosofia. Sa o Paulo: Moderna, 2009. 
BIGNOTTO, Newton. Arendt e o totalitarismo. 
Disponí vel em: 
<http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/
arendt-e-o-totalitarismo/>. Acesso em 
26.01.2017. 
BOULOS JU NIOR, Alfredo. Histo ria, sociedade e 
cidadania. Sa o Paulo: FTD, 2013 
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Contato do Curso pelo 0800 727 0540, ou pelo link “Tutoria” no AVA, ou pelo endereço eletro nico 
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