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GUIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL – RS APRESENTAÇÃO O Presente Guia de Saúde Mental tem por objetivo divulgar à população em geral – usuários, familiares, trabalhadores em saúde, serviços de saúde, gestores municipais e demais organizações sociais – um conjunto de elementos capazes de subsidiar a elaboração e o desenvolvimento de projetos voltados para uma política de atenção integral em saúde mental, bem como divulgar a rede composta por diversas ações e serviços de saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito estadual existente até o momento. O Governo do Estado radicaliza o processo de democratização capaz de gerar uma nova consciência de cidadania e de transformar as condições das populações excluídas, intervindo no processo que as produz. Compreende que é por políticas públicas que se pode garantir meios reais de vida nas áreas de saúde mental, cultura, moradia, trabalho, educação para a inclusão social. Com a responsabilidade de ofertar serviços públicos qualificados, integrais e permanentes, a partir da construção de uma rede de proteção mais justa e universal. A Política Estadual de Saúde, pautada nos auspícios da construção da democracia e na perspectiva dos direitos dos cidadãos, e Política de Atenção Integral à Saúde Mental, também consubstanciada na Reforma Psiquiátrica, no Rio Grande do Sul através da Lei Estadual número 9.716, de 07 de agosto de 1992, que determina a substituição dos hospitais psiquiátricos por uma rede de serviços sócio-sanitários, e no país, através da Lei Federal número 10.216 de 06 de abril de 2001, são os pilares e a sustentação dos propósitos e realidades já constituídas e apresentadas neste Guia. Também representa a iniciativa de estabelecer padrões mínimos de qualidade na atenção em saúde mental, nos diversos níveis de complexidade e em todos os serviços, especializados ou não, tendo em vista as políticas de organização da rede de serviços e de financiamento das ações e dos serviços de saúde no Estado do Rio Grande do Sul. Por isso, representa também um importante instrumento de controle social. Lembramos que o compromisso dos gestores de saúde com os parâmetros e metas de atenção à saúde, bem como as atividades estabelecidas como prioritárias, deverão compor os Planos de Aplicação e Relatórios de Gestão, conforme a legislação, e deverão ser utilizados no acompanhamento dos serviços nessa área. O Estado do Rio Grande do Sul tem sido pioneiro no Brasil em iniciativas que tornam realidade a reforma psiquiátrica, que é um longo processo de transformação das estruturas de serviços ofertados à população, com a transformação do caráter centralizador da atenção nas internações psiquiátricas, para a formação de uma rede de atenção integral a saúde mental. O Estado conta hoje com diversas iniciativas em saúde mental municipais muito bem-sucedidas. Atualmente cerca de 85,5% dos municípios oferecem algum tipo de atenção na área. Ao longo do texto, serão apresentados pressupostos fundamentais da atenção em saúde mental no SUS e diretrizes e parâmetros para o trabalho em saúde mental. Torna-se assim prioritário subsidiar os serviços, seus profissionais e seus gestores locais com informações que permitam, em parceria com o Governo do Estado, criar as condições para uma atenção qualificada nesta área. Tal necessidade justifica a elaboração deste Guia de Serviços de Saúde Mental no Estado. MANIFESTAÇÃO DA ASSEDISA Os municípios foram ousados ao tomarem a iniciativa de criarem serviços locais de saúde mental no final da década de 80, utilizando os recursos humanos, culturais, materiais e financeiros disponíveis. São pioneiros Bagé, São Lourenço do Sul, Santo Augusto, Alegrete, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria, Osório, Palmares, Nova Prata, Passo Fundo, Carazinho, Três de Maio, Nova Petrópolis, São Marcos, Santa Cruz do Sul, São Francisco do Sul e Santiago. A maior parte dos serviços continua, numa trajetória de avanços e recuos, condicionadas pelas gestões, pelos trabalhadores de saúde e de saúde mental e, muito especificamente, pelos recursos financeiros. Os primeiros serviços foram impulsionados e impulsionaram a formação de pessoas para a atenção à saúde mental no Estado do Rio Grande do Sul, possibilitaram a criação do Fórum Gaúcho de Saúde Mental e, principalmente, foram decisivos para a aprovação da Lei Estadual da Reforma Psiquiátrica em 1992. A partir dos pioneiros, das modificações no financiamento federal e na política estadual de saúde, e da municipalização da saúde, outros municípios também ousaram e criaram serviços municipais de saúde mental visando à atenção qualificada, singularizada e cidadã dos portadores de sofrimento psíquico. Assim, podemos citar Caçapava do Sul, Horizontina, Viamão, Alvorada, Gravataí, Santo Antônio da Patrulha, Candiota, Uruguaiana, Barra do Quaraí, Campo Bom, Estância Velha, Caxias do Sul, São Leopoldo, Canoas, Santa Vitória do Palmar, Jaguarão, Bom Jesus, Bento Gonçalves, Augusto Pestana, entre outros. Hoje em 2002, estamos em condições de editarmos um Guia de Saúde Mental, que informe sobre os serviços existentes e que estimule a criação de novos. Ancorados na história recente, no ano de 2001 dedicado pela OMS à Saúde Mental e no qual o Brasil aprovou a Lei Nacional de Reforma Psiquiátrica, bem como realizou a III Conferência Nacional de Saúde Mental, podemos afirmar que o caminho da reforma psiquiátrica está cada vez mais consolidado e legitimado em nossa sociedade, a qual assumiu o lema Cuidar Sim, excluir não. Francisco Isaias Presidente Assedisa - RS Sandra Fagundes Secretária executiva de saúde mental – Conasems I PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 1 – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO SUS: • SAÚDE COMO DIREITO: a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, por meio de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doença e de outros agravos e ao estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva. • UNIVERSALIDADE: é a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o sujeito passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como aqueles contratados pelo poder público, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. • EQÜIDADE: considera-se a igualdade na assistência à saúde, com ações e serviços priorizados em função de situações de risco, das condições de vida e da saúde de determinados indivíduos e grupos de população. • INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO: é o reconhecimento na prática dos serviços de que: - cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma sociedade; - as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser fragmentadas; - as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, também formam um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral. • PARTICIPAÇÃO: é a democratização do conhecimento do processo saúde/doença e dos serviços, estimulando a organização da sociedade para o efetivo exercício de controle social na gestão do sistema. É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle de sua execução, em todos os níveis desde o federal até o local. 2 – DIRETRIZES DA SECRETARIA DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL Descentralização na aplicação do recurso, com autonomia de gestão para os municípios, regionalização e integralidade da atenção a saúde,estendendo a capacidade de organização de unidades de saúde e dos serviços de média complexidade, fortalecendo as instâncias de controle social baseando-se nas definições de prioridades estabelecidas nos Conselhos Municipais de Saúde e no Conselho Estadual de Saúde para utilização do recurso, e estimulação da formação e capacitação dos trabalhadores para a qualificação das ações de saúde. 3 – OBJETIVOS DA POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE MENTAL • Desencadear e potencializar a atenção integral à saúde mental para crianças, adolescentes, adultos e idosos. • Implantar o Projeto São Pedro Cidadão. • Garantir os direitos dos portadores de sofrimento psíquico, visando ampliar a capacidade de autonomia dos cidadãos, dos grupos e da coletividade. • Implementar ações para a melhoria da qualidade de vida dos portadores de sofrimento psíquico institucionalizados. • Incrementar a qualificação dos trabalhadores de saúde em saúde mental. 4 - DIRETRIZES DA POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MENTAL • 4.1 . - QUANTO À ATENÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL • ACOLHIDA: capacidade de desenvolver ações que acolham todos/ as os/usuários/as que procurem os serviços, sem distinções que levem à exclusão e segregação, organizando os serviços de forma que haja disponibilidade para o atendimento e/ou escuta imediata. • VÍNCULO: entendido como a humanização da relação com o/a usuário/a, na sua singularidade, reconhecendo em cada um/a capacidade de crítica de escolha da modalidade de atendimento que melhor se adequa às suas necessidades. • RESPONSABILIDADE: integral pela atenção aos sujeitos, considerando a especificidade de cada população: crianças, adolescentes, adultos, idosos/as, pessoas em situação de rua, pessoas institucionalizadas. • CONTRATO DE CUIDADOS: através da elaboração e informação aos/as usuários/as dos processos de atenção à saúde, individual ou coletiva, terapêutica ou preventiva. Este deve considerar a história de vida, a cultura e a singularidade de cada sujeito, suas inter-relações na sociedade, reconhecendo o saber de cada um sobre suas potencialidades e fragilidades. 4.2. – QUANTO AO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE SAÚDE MENTAL • INTERDISCIPLINARIDADE: atuação da equipe não deve ser limitada exclusivamente ao campo biológico ou dentro do trabalho. A equipe deve procurar envolver-se com profissionais de outras áreas, de forma a ampliar seu conhecimento, permitindo a abordagem do sujeito como um todo, considerando seu contexto sócio-econômico-cultural. • INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO: a equipe deve estar capacitada a oferecer de forma conjunta ações de promoção, proteção, prevenção, tratamento, cura e reabilitação, tanto no nível individual quanto coletivo. • INTERSETORIALIDADE: é o desenvolvimento de ações integradas entre os serviços de saúde e outros órgãos, com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde, potencializando, assim, os recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos disponíveis e evitando duplicidade de meios para fins idênticos. • HUMANIZAÇÃO DA ATENÇÃO: é a responsabilização mútua entre os serviços de saúde e a sociedade, e o estreitamento do vínculo entre as equipes de profissionais e a população. • RESOLUTIVIDADE: capacidade de responder adequadamente às demandas dos serviços de saúde, seja identificando causas e fatores de risco aos quais a população está exposta, seja intervindo apropriadamente. • CAPACITAÇÃO, INVESTIGAÇÃO, PESQUISA E AVALIAÇÃO CONTINUADA: é o permanente repensar da prática cotidiana e das relações estabelecidas na própria equipe, com os/as usuários/as e com os diversos segmentos da sociedade. No processo de trabalho, a aprendizagem nunca deve terminar e as ações qualificam-se a partir da investigação, da pesquisa, da capacitação e da troca de informações 4.3. - QUANTO ÀS AÇÕES DESENVOLVIDAS O conceito abrangente de saúde, definido na Constituição Federal deverá nortear a mudança progressiva dos serviços, passando de uma organização da assistência centrado na doença para a atenção integral à saúde, onde haja a incorporação de ações de promoção e de proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação. Para melhor identificar quais os principais grupos de ações de promoção, de proteção e de recuperação da saúde a serem desenvolvidas prioritariamente, é necessário conhecer as principais características do perfil epidemiológico da população, não só em termos de doenças mais frequentes, como também em termos das condições sócio-econômicas da sociedade, dos seus hábitos e estilos de vida e de suas necessidades de saúde; os grupos de maior risco e vulnerabilidade social e a infra-estrutura de serviços disponíveis. 4.3.1 – AÇÕES DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE Estes grupos de ações podem ser desenvolvidos por organizações governamentais, empresas, associações comunitárias e indivíduos. Tais ações visam a redução de fatores de risco, que constituem ameaça à saúde dos cidadãos, podendo provocar-lhes incapacidades e doenças. Esses grupos compreendem um elenco vasto e diversificado de ações de natureza eminentemente educativo-preventivas. 4.3.2 – AÇÕES DE RECUPERAÇÃO – DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O diagnóstico deve ser feito o mais precocemente possível, assim como o tratamento deve ser instituído de imediato, de modo a deter a progressão da doença. Por isso, todos os serviços de saúde, devem buscar o adequado desempenho dessas duas ações fundamentais de recuperação à saúde. O tratamento deve ser prestado ao usuário/usuária portador/a de qualquer alteração de sua saúde, cujo atendimento deve ser realizado por profissional de nível elementar ou profissional especializado, com uso de tecnologia avançada. O tratamento deve ser conduzido desde o início com a preocupação de impedir o surgimento de eventuais incapacidades decorrentes das diferentes doenças e danos. 4.3.3 – AÇÕES DE REABILITAÇÃO Consistem na recuperação parcial ou total das capacidades no processo de doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e à sua atividade profissional. As ações de recuperação de saúde na maior parte das vezes, podem e devem ser planejadas através de estudos epidemiológicos, definição de cobertura e concentração das ações assistenciais de saúde. No caso da atenção a grupos de risco, a previsão e planejamento destas ações tornam-se imperiosas e conjugadas às ações de promoção e proteção. II – PARÂMENTROS DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE MENTAL 1 – ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES Apresentamos a seguir alguns parâmetros que podem auxiliar no planejamento das ações. Salientamos que cada município deve pactuar no Conselho Municipal de Saúde, de acordo com a realidade, as necessidades e problemas locais, as metas e parâmetros mais adequados. Os municípios devem se orientar pelas Portarias do Ministério da Saúde 224/92 189/02 e 336/02, no que tange ao tipo de serviço e recursos humanos, bem como pelos seguintes parâmetros de assistência: a) tempo médio de duração do atendimento − Individual: 30 minutos − Grupal: 90 minutos b) número médio de consultas e/ou atendimentos individuais: − Tratamento medicamentoso: 3 consultas/hora − Tratamento Psicoterápico: 2 consultas/hora − Outros atendimentos: 2 atendimentos/hora c) número de participantes nos atendimentos grupais: − Psicoterapia de grupo: no máximo, 10 usuários − Grupo de orientação: no máximo, 15 usuários − Outros: mais de 15 usuários d) distribuição desejável de carga horária dos profissionais − Assistência direta aos usuários:60% − Reunião de serviço e capacitação: 20% − Atividades coletivas: 20% e)distribuição de atendimentos no serviço, considerando 22 dias úteis no mês: 80% carga horária ocupada Horas 4 6 8 Cons. Hora 2 – 3 2 – 3 2 – 3 Cons. Dia 6,1 – 9,6 9,6 – 14,4 12,8 – 19,2 Cons. Mês 140 – 211 211 – 317 281 – 422 60% carga horária ocupada Horas 4 6 8 Cons. Hora 2 – 3 2 – 3 2 – 3 Cons. Dia 5 – 7 7 – 10 10 – 14 Cons. Mês 110 – 154 154 – 220 220 – 308 2 – TIPOS DE AÇÕES E SERVIÇOS POR POPULAÇÃO/MINICÍPIO POPULAÇÃO/MUNICÍPIO: Até 20.000 habitantes AÇÃO/SERVIÇOS PROPOSTOS: Saúde Mental na Atenção Básica; Oficina Terapêutica; Equipe Especializada; Serviço Residencial Terapêutico; Leito em Hospital Geral. POPULAÇÃO/MUNICÍPIO: 20.000 a 70.000 habitantes AÇÃO/SERVIÇOS PROPOSTOS: Saúde Mental na Atenção Básica; Oficina Terapêutica; Ambulatório Especializado; CAPS I; Serviço Residencial Terapêutico; Leito em Hospital Geral; Hospital-Dia. POPULAÇÃO/MUNICÍPIO: 70.000 a 200.000 habitantes AÇÃO/SERVIÇOS PROPOSTOS: Saúde Mental na Atenção Básica; Oficina Terapêutica; Ambulatório Especializado; CAPS I – CAPS II; CAPS Álcool e Drogas; Serviço Residencial Terapêutico; Leito em Hospital Geral; Hospital-Dia; Pronto-Atendimento. POPULAÇÃO/MUNICÍPIO: Acima de 200.000 habitantes AÇÃO/SERVIÇOS PROPOSTOS: Saúde Mental na Atenção Básica; Oficina Terapêutica; Ambulatório Especializado; CAPS I; CAPS II; CAPS II; CAPS Criança e Adolescência; CAPS Álcool e Drogas; Serviço Residencial Terapêutico; Leito em Hospital Geral; Hospital-Dia; Pronto- Atendimento Leito em Hospital Geral. 3 – REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA A perspectiva de atuação em rede de atenção integral à saúde exige um cuidado especial no que diz respeito ao encaminhamento mais adequado e resolutivo para cada situação, de acordo com sua complexidade, garantindo o retorno do/a usuário/a ao local que deu origem ao encaminhamento, quando for esta a indicação. Para estabelecer uma rede de referência e contra-referência é necessário mapear os locais que mantém vínculo direto ou indireto com o serviço, especificando quais os critérios de admissão em cada serviço, modalidades de atendimento, bem como estabelecer critérios para encaminhamentos, sendo que: − serviço de menor complexidade deverá facilitar o encaminhamento, quando necessário, ao serviço de maior complexidade; − após cada abordagem de maior complexidade, e de acordo com a sua evolução, o/a usuário/a deverá ser reencaminhado/a à Unidade de Saúde para continuidade do tratamento, para que não haja desvinculação do contexto onde vive, fortalecendo o vínculo anteriormente estabelecido. É muito importante o estabelecimento de um “mapa” de como ocorrem os encaminhamentos, para onde e de onde são encaminhados os/as usuários/as. Este “mapa” deve ser conhecido por todos os serviços, pelos conselhos de Saúde e pela Coordenadoria Regional de Saúde, evitando desperdício de recursos e demora na resolutividade. É indispensável salientar que o tratamento dos transtornos mentais e da dependência química, via de regra, é de longa duração, não havendo incremento da resolutividade com o prolongamento das internações psiquiátricas, mas sim através de ações no âmbito ambulatorial. 4 – PLANO TERAPÊUTICO INDIVIDUAL A elaboração do Plano Terapêutico Individual deverá ser realizado pela equipe multidisciplinar. Constitui-se de uma rotina personalizada para cada usuário/a, de acordo com a necessidade terapêutica, visando melhora do quadro, socialização, educação em saúde, cuidados pessoais ou de higiene, de acordo com os módulos oferecidos pela instituição referente, contemplando desde as atividades sócio-terápicas até tratamento individualizado. Não são recomendados planos terapêuticos únicos com estrutura pré-definida, que não contemplem especificidades e a singularidade de cada usuário/a. III – LEGISLAÇÃO EM SAÚDE MENTAL • LEI FEDERAL 5.999/73, que dispõe sobre o controle sanitário, comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos; • LEI FEDERAL 8.080/90 – Lei Orgânica da Saúde. Institui o Sistema Único de Saúde; • LEI FEDERAL 8.142/90 – Lei Orgânica da Saúde: institui a participação da comunidade através dos Conselhos de Saúde e o Fundo de Saúde nas três esferas de governo; • LEI FEDERAL 9.867/99 – dispõe sobre a criação e funcionamento de Cooperativas Sociais; • LEI FEDERAL 10.216/01, que dispõe sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil; • LEI ESTADUAL 9.716/92, que dispõe sobre a Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul; • PORTARIA 3.902/98 MS, que inclui a especialidade de Psiquiatria nos itens IV e V, do artigo 2º, da Portaria GM/MS/nº 2.925/98 • PORTARIA 3.916/98 MS, que aprova a Política Nacional de Medicamentos e define a necessidade de viabilizar seus propósitos em cada esfera de governo; • PORTARIA 507/99 GM-MS, que estabelece critérios e requisitos para a qualificação dos municípios e estados ao incentivo à Assistência Farmacêutica Básica, definindo valores a serem transferidos; • PORTARIA 824/99 MS, que trata da normatização de atendimento pré-hospitalar; • PORTARIA 1.077/99 MS, que implanta o Programa para a aquisição dos medicamentos essenciais para a área de saúde mental. • PORTARIA 106/00 MS, e alterações da Portaria 175/01 MS, que cria os Serviços Residenciais Terapêuticos; • PORTARIA 1.220/00 MS, que cria nas tabelas de serviço e de classificação de serviços do SIA/SUS para os serviços Residenciais e Terapêuticos; • PORTARIA 44/01 MS, que institui o modelo de assistência do tipo Hospital-Dia; • PORTARIA 221/01 MS, que determina a todas as unidades hospitalares situadas no território nacional, públicas e privadas, integrantes ou não do SUS, passem a informar ao Ministério da Saúde, por intermédio do gestor local do SUS (Secretaria Estadual de Saúde/SES ou Secretaria Municipal de Saúde/SMS) a ocorrência de todos os eventos de internação hospitalar, independente da fonte de remuneração dos serviços prestados. • PORTARIA 469/01 MS, que altera a sistemática de remuneração dos procedimentos de internação em hospital psiquiátrico e dá outras providências; • PORTARIA 679/01 MS, que dá continuidade ao Programa para a aquisição dos medicamentos essenciais para a área de Saúde Mental; • PORTARIA 799/01 MS, que institui, no âmbito do sistema único de saúde, o programa permanente de organização e acompanhamento das ações assistenciais em Saúde Mental; • PORTARIA 101/01 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelece o regulamento técnico que disciplina o funcionamento de serviços psicossociais para tratamento de transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas; • PORTARIA 251/02 MS, que estabelece as diretrizes e normas para a assistência hospitalar em psiquiatria, reclassifica os hospitais psiquiátricos, define a estrutura, a porta de entrada para as internações psiquiátricas na rede do SUS e dá outras providências; • PORTARIA 336/02 MS, que estabelece a nova sistemática de classificação dos Centros de Atenção Psicossocial: CAPS I, CAPS II e CAPS III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional; • PORTARIA373/02 MS, que aprova a norma operacional de assistência à Saúde – NOAS/SUS 01/2002 que amplia as responsabilidades dos municípios na atenção básica; • PORTARIA 77/02 MS, que promove a atualização dos procedimentos de atendimento hospitalar em psiquiatria; • PORTARIA 189/02 MS, que inclui nova tabela de procedimento para o financiamento dos CAPS e Oficinas Terapêuticas; • CARTA DE DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS E FAMILIARES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL/1993; • RESOLUÇÃO CIB/RS 75/00, que organiza o fluxo de internação hospitalar em saúde mental no Estado do Rio Grande do Sul; • PORTARIA SES 16/01 , que regulamenta o funcionamento de serviços de atenção a dependentes de substâncias psicoativas; • PORTARIA SES 508/01, que cria o Comitê de Peritos em Psicofármacos, para apoio à política farmacêutica em saúde mental. IV – FINANCIAMENTO O financiamento é fundamental para a garantia da execução das políticas públicas, e no caso da saúde, já está estabelecido legalmente que os responsáveis pela sua destinação e aplicação são as três instâncias que compõe o SUS: a federal, a estadual e a municipal. A Emenda Constitucional número 29, de 13 de setembro de 2000 estabelece a vinculação financeira para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde para as três esferas de governo. O financiamento das ações de saúde depende do nível de complexidade dos serviços, que podem ser divididos em atenção básica e média complexidade, sendo que o último contempla os serviços especializados em saúde mental. 1 – FINANCIAMENTO FEDERAL – CONTEMPLADOS NO TETO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS 1.1. - Atenção Básica – PAB e PAB-A Referem-se aos recursos federais destinados à cobertura de procedimentos da atenção básica, definidos por critério populacional. Seguem, abaixo, os procedimentos da atenção básica que poderão estar financiando a saúde mental: CÓDIGO: 01.022.01 PROCEDIMENTO: Administração de medicamentos por paciente. DESCRIÇÃO: Consiste no ato de administrar medicamentos, por paciente, independente da quantidade de medicação administrada, prescritos nas consultas/atendimentos em especialidades básicas. CÓDIGO: 01.023.01 PROCEDIMENTO: Atividade educativa com grupo na unidade – nível médio (por grupo) DESCRIÇÃO: Atividade educativa sobre ações de promoção e prevenção à saúde, em grupo, mínimo de 10 (dez) participantes e duração mínima de trinta (30) minutos, desenvolvida na comunidade, fora da unidade de saúde. CÓDIGO: 01.023.03 PROCEDIMENTO: Atividade educativa com grupo na unidade – nível médio (por grupo) DESCRIÇÃO: Atividade educativa sobre ações de promoção e prevenção à saúde, em grupo, mínimo de 10 (dez) participantes e duração mínima de trinta (30) minutos, desenvolvida na comunidade, fora da unidade de saúde. CÓDIGO: 01.023.04 PROCEDIMENTO: Visita domiciliar por profissional de nível médio. DESCRIÇÃO: Visita domiciliar solicitada por profissional de nível superior, segundo rotinas de serviços programadas; já incluídos cuidados executados durante a visita, tais como: curativos, retirada de pontos, e outros; convocação de faltosos incluídos em programas específicos. CÓDIGO: 02.012.09 PROCEDIMENTO: Consulta médica domiciliar CÓDIGO: 04.011.02 PROCEDIMENTO: Atividade educativa em manutenção básica com grupo na comunidade – nível superior (por grupo) DESCRIÇÃO: Atividade educativa sobre ações de promoção e prevenção à saúde, com clientela oriunda de clínicas básicas, em grupo, mínimo de 10 (dez) participantes e duração mínima de 30 (trinta) minutos, desenvolvida na comunidade, fora da unidade de saúde. CÓDIGO: 04.011.03 PROCEDIMENTO: Atividade educativa em atenção básica com grupo na unidade – nível superior (por grupo) DESCRIÇÃO: Atividade educativa sobre ações de promoção e prevenção à saúde, em grupo, mínimo de 10 (dez) participante e duração mínima de 30 (trinta) minutos, desenvolvida nas dependências da unidade de saúde. CÓDIGO: 04.011.04 PROCEDIMENTO: Consulta/atendimento em atenção básica de enfermeiro/a DESCRIÇÃO: Consulta/atendimento individual realizada pelo profissional enfermeiro. CÓDIGO: 04.011.05 PROCEDIMENTO: Consulta/atendimento em atenção básica de outros profissionais de nível superior CÓDIGO: 04.011.07 PROCEDIMENTO: Visita domiciliar consulta/atendimento em atenção básica de outros profissionais de nível superior DESCRIÇÃO: Compreende todos os atos executados durante a visita do profissional. − Processo de Inclusão no sistema – PAB/PAB-A Deve ser realizado o cadastramento no sistema dos profissionais que o procedimento em questão exige, através do encaminhamento pela Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) correspondente. A Prefeitura Municipal realizará o roçamento físico, que consiste no número pré-estabelecido de atendimentos mensais, bem como o valor financeiro equivalente a estes atendimentos, e encaminha via BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) para informação ao PAB. 1.2 – Atenção especializada / média complexidade Referem-se aos recursos federais destinados à cobertura de procedimentos de média complexidade, definido pelo gestor local. Seguem, abaixo, os procedimentos da média complexidade que poderão estar sendo financiados por estes serviços: CÓDIGO: 07.011.01 PROCEDIMENTO: Atendimento médico com observação até 24 horas DESCRIÇÃO: Compreende todos atendimentos médicos, realizado em ambulatório de urgência emergência, que impliquem em observação prolongada de no mínimo 04 até 24 horas e terapia, inclusive parenteral. CÓDIGO: 07.012.30 PROCEDIMENTO: Consulta em psiquiatria CÓDIGO: 07.021.01 PROCEDIMENTO: Atividade educativa em assistência especializada e de alta complexidade com grupo na comunidade (por grupo) DESCRIÇÃO: Atividade educativa sobre ações de promoção e prevenção à saúde, com clientela oriunda de clínicas especializadas, em grupo, mínimo de 10 (dez) participante e duração mínima de 30 (trinta) minutos, desenvolvida na comunidade. CÓDIGO: 07.021.02 PROCEDIMENTO: Atividade educativa em assistência especializada e de alta complexidade com grupo na unidade por grupo. CÓDIGO: 07.021.03 PROCEDIMENTO: Consulta/atendimento em assistência especializada e de alta complexidade. DESCRIÇÃO: Consulta/atendimento individual por profissional de saúde de nível superior. Observação: consultas médicas e odontológicas estão especificadas em outros códigos. CÓDIGO: 07.021.04 PROCEDIMENTO: Aplicação de teste para psicodiagnóstico. DESCRIÇÃO: Aplicação de testes/instrumentos de avaliação psicológica (o psicodiagnóstico sempre envolverá a elaboração de laudo bem como a especificação das técnicas e testes), executado por psicólogo. CÓDIGO: 07.021.05 PROCEDIMENTO: Terapias em grupo DESCRIÇÃO: Atividade executada por profissional de nível superior em grupos de pacientes (grupo operativo; terapêutico; psicoterapia), composto por no mínimo 05 (cinco) e no máximo de 15 (quinze) pacientes, com duração média de 60 (sessenta) minutos, realizado por profissional com formação para utilizar esta modalidade de atendimento. CÓDIGO: 07.021.06 PROCEDIMENTO: Terapias individuais DESCRIÇÃO: Atividade terapêutica individual (terapia e psicoterapia), com duração média de 60 (sessenta) minutos, realizada por profissionais com formação para utilizar esta modalidade de atendimento. CÓDIGO: 07.021.07 PROCEDIMENTO: Visita domiciliar para consulta/atendimento em assistência especializada e de alta complexidade. DESCRIÇÃO: Consiste no atendimento domiciliar realizado por profissional de nível superior, com duração média de até 60 (sessenta) minutos. − Fluxo paracadastramento dos serviços de atenção especializada/ média complexidade – Municípios com Gestão Plena de Atenção Básica Solicitação de cadastramento do serviço, via ofício, do Secretário Municipal de Saúde, protocolado na Coordenadoria Regional de Saúde correspondente, que acompanhado de parecer encaminha para a Política de Atenção Integral à Saúde Mental/SES. Após análise da solicitação, retorna a CRS, para cadastrar a Unidade no Sistema, possibilitando, a partir desse momento, a produção e cobrança dos serviços especializados. 1.3. - Atenção especializada / média complexidade – Oficinas Terapêuticas Tipos I e II A unidade de saúde a qual a oficina terapêutica ficará vinculada, deverá contar com equipe mínima composta por quatro profissionais de nível superior, sendo pelo menos um da área da saúde mental. CÓDIGO: 19.151.03 PROCEDIMENTO: Atendimento em oficina terapêutica I – por oficina DESCRIÇÃO: Atividades grupais (no mínimo 05 e no máximo de 15 pacientes) de socialização; expressão e inserção social, com duração mínima de 02 (duas) horas executadas por profissional de nível médio, através de atividades como carpintaria, costura, teatro, cerâmica, artesanato, artes plásticas, entre outros, requerendo material de consumo especifico de acordo com a natureza da oficina. As oficinas terapêuticas poderão também funcionar em espaços específicos, com a condição de estarem sob supervisão e acompanhamento do profissional de saúde mental lotado na unidade de saúde a qual a oficina está vinculada. A unidade de saúde, para supervisionar este procedimento, deverá contar com equipe composta de, no mínimo, 4 (quatro) profissionais de nível superior, sendo pelo menos 1 (um) da área de saúde mental. CÓDIGO: 19.151.04 PROCEDIMENTO: Atendimento em oficina terapêutica II – por oficina DESCRIÇÃO: Atividades grupais (no mínimo 05 e no máximo 15 pacientes) de socialização; expressão e inserção social, com duração mínima de 2 (duas) horas executadas por profissionais de nível superior, através de atividades como carpintaria, costura, cerâmica, artesanato, artes plásticas, requerendo material de consumo específico de acordo com a natureza da oficina. As oficinas terapêuticas poderão funcionar, em espaço específico, desde que o profissional responsável pela execução do procedimento esteja lotado na unidade de saúde a qual a oficina esteja subordinada. A unidade deverá contar com equipe mínima composta por quatro profissionais de nível superior, sendo pelo menos uma da área mental. − Fluxo para cadastramento dos serviços de atenção especializada / média complexidade – Oficina Terapêutica Tipos I e II Processo administrativo, protocolado junto à Coordenadoria Regional de Saúde correspondente, contendo ofício da Secretaria Municipal de Saúde solicitando cadastramento deste serviço, descrevendo a unidade sanitária, cadastrada no SIA/SUS, à qual este serviço ficará vinculado, ofício do Conselho Municipal de Saúde aprovando e apoiando este serviço e projeto terapêutico. A Coordenadoria Regional de Saúde encaminha o processo para a Política de Atenção Integral à Saúde Mental/SES. Após análise do processo, retorna a CRS, para cadastrar a Unidade no Sistema, possibilitando, a partir desse momento, a produção e cobrança dos serviços especializados. 1.4. - Atenção especializada / média complexidade – Tipo CAPS Este serviço ambulatorial pode contemplar os procedimentos de média complexidade relacionados, além dos descritos abaixo: CÓDIGO: 19.141.01 PROCEDIMENTO: Atendimento em núcleo/centro de reabilitação 1 turno – paciente/dia DESCRIÇÃO: Atendimento à pacientes que demandem cuidados intensivos de reabilitação, habilitação motora e ou visual e ou auditiva e ou mental e ou altista, por equipe multi-profissional, em regime de 04 horas, incluindo um conjunto de atividades específicas na deficiência apresentada. Realizado em unidades devidamente cadastradas no SIA/SUS, para execução deste tipo de procedimento, a ser registrado em BPA por paciente/dia, incluindo todas as terapias desenvolvidas pelos diversos profissionais. CÓDIGO: 19.151.01 PROCEDIMENTO: Atendimento em núcleos/centros atenção psicossocial – dois turnos - paciente/dia. DESCRIÇÃO: Atendimento a pacientes que demandem programa de atenção de cuidados intensivos, por equipe multi-profissional, em regime de dois turnos de 04 horas, incluindo um conjunto de atividades (acompanhamento médico, terapêutico e medicamentoso, oficina terapêutica, psicoterapia individual/grupal, atividade de lazer, orientação familiar) com fornecimento de três refeições, realizado em unidades devidamente cadastradas no SIA para a execução deste tipo de procedimento. CÓDIGO: 19.151.02 PROCEDIMENTO: Atendimento em núcleos/centros atenção psicossocial – um turno - paciente/dia. DESCRIÇÃO: Atendimento a pacientes que demandem programa de atenção de cuidados intensivos, por equipe multi-disciplinar, em regime de um turno de 04 horas, incluindo um conjunto de atividades (acompanhamento médico, terapêutico, oficina terapêutica, psicoterapia individual/grupal, atividade de lazer, orientação familiar) com fornecimento de duas refeições, realizado em unidades devidamente cadastradas no SIA para a execução deste tipo de procedimento. - Fluxo para cadastramento dos serviços de atenção especializada / média complexidade - CAPS Processo administrativo contendo projeto terapêutico, capacidade máxima e serviços a serem realizados (tabela SUS), a descrição dos recursos físicos, materiais e humanos do serviço a ser contratado, contendo o parecer do Conselho Municipal de Saúde. Relacionar a nominata dos profissionais que compõe a equipe técnica, com as respectivas cargas horárias, anexando: declaração assinada de empregados e carga horária dos mesmos. O financiamento dos CAPS existentes após recadastramento, assim como os novos que vierem a serem criados e cadastrados, serão remunerados através do sistema APAC/SIA, sendo incluídos na relação de procedimentos estratégicos do SUS e financiados com recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC. A Coordenadoria Regional de Saúde fica encarregada da vistoria do serviço a ser cadastrado, através da Vigilância Sanitária e responsável pela Saúde Mental, seguindo roteiro específico de vistoria. A Coordenadoria Regional de Saúde encaminha o processo para a Política de Atenção Integral à Saúde Metal/SES. Após análise do mesmo, retorna à CRS, para cadastrar a unidade no sistema, possibilitando, a partir desse momento, a produção e cobrança dos serviços especializados. 1.5. - Serviços Residenciais Terapêuticos Processo administrativo contendo projeto terapêutico, capacidade máxima e serviços a serem realizados (tabela SUS), a descrição dos recursos físicos, materiais e humanos do serviço a ser contratado, contendo o parecer do Conselho Municipal de Saúde. Relacionar a nominata dos profissionais que compõe a equipe técnica, com as respectivas cargas horárias, anexando: declaração assinada de empregados e cargas horárias dos mesmos. O financiamento dos Serviços Residenciais Terapêuticos serão remunerados através do sistema APAC/SIA, sendo incluídos na relação de procedimentos estratégicos do SUS e financiados com recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC. A Coordenadoria Regional fica encarregada da vistoria do serviço a ser cadastrado, através da Vigilância Sanitária e Responsável pela Saúde Mental, seguindo roteiro específico de vistoria. A Coordenadoria Regional de Saúde encaminha o processo para a Política de Atenção Integral a Saúde Mental/SES. Após análise do mesmo, retorna à CRS, paracadastrar a unidade no sistema, possibilitando, a partir desse momento, a produção e cobrança dos serviços especializados. Os usuários das residências terapêuticas em saúde mental deverão possuir cadastro de pessoa física/cartão de identificação do contribuinte/CPF/CIC. CÓDIGO: 38.041.01 PROCEDIMENTO: Acompanhamento de paciente em residência terapêutica em saúde mental. DESCRIÇÃO: Até 31 acompanhantes/pacientes/mês compreendendo um conjunto de atividades de reabilitação psicossocial que tenham como eixo organizador a moradia, tais como: auto-cuidado, atividades da vida diária, frequência a atendimento em serviço ambulatorial, gestão domiciliar, alfabetização, lazer e trabalhos assistidos, na perspectiva de re-integração social. 2 – FINANCIAMENTO ESTAUAL A Municipalização Solidária da Saúde é a forma como o Estado do Rio Grande do Sul transfere os recursos financeiros estaduais diretamente aos fundos municipais de saúde, com a única exigência de que a verba seja aplicada na saúde, após a aprovação do Plano de Aplicação pelo Conselho Municipal de Saúde. A Lei Federal número 8.080/90 no parágrafo único do artigo 3º expressa: “Dizem respeito também à saúde as ações que se destinam às pessoas e a coletividade condições de bem-estar físico, mental e social”. Deste modo, é com a verba da Municipalização Solidária que os municípios obtém recursos estaduais para o desenvolvimento de ações de saúde mental, a partir do estudo epidemiológico e das necessidades de sua população. Os critérios de repasse da Municipalização Solidária da saúde são estabelecidos pelo Conselho Estadual de Saúde que, conforme a Lei Federal 8142/90, tem o poder deliberativo, assim como os Conselhos Municipais de Saúde, na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros. Os critérios para repasse podem mudar ano a ano, conforme decisão do Conselho Estadual de Saúde. V – REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MENTAL A concepção de Rede de Atenção Integrada em Saúde Mental está consubstanciada na deliberação da II Conferência Nacional de Saúde Mental – 1992, que a define como: “um conjunto de dispositivos sanitários e sócio-culturais que partam de uma visão integrada de várias dimensões da vida do indivíduo. Em diferentes e múltiplos âmbitos de intervenção: educativo, assistencial e reabilitação”. O conceito de rede tem como eixo a municipalização, locus de vida e de produção de saúde. A organização da rede de atenção deve contemplar a descentralização e hierarquização, com referência e contra-referência em todo o sistema de saúde, desde a atenção básica até a internação hospitalar, como último recurso. Contempla, ainda, a articulação com as demais políticas públicas e redes sociais. A rede constitui-se, fundamentalmente, pelo atendimento básico, sendo que os serviços de maior complexidade devem estar organizados para dar apoio e aumentar a resolutividade das Unidades de Saúde. A seguir apresentamos como está constituída a Rede de Atenção Integral à Saúde. 1 – Atenção básica em saúde mental: A atenção básica é um conjunto de ações de saúde que inclui desde a proteção e a promoção à saúde até o diagnóstico e o tratamento de doenças. A Saúde Mental na atenção básica inclui as ações desenvolvidas pelas Unidades de Saúde com ações de saúde mental, realizadas por médico/a clínico/a, psicólogo/a, enfermeiro/a, assistentes sociais, auxiliar de enfermagem e a estratégia do Programa de Agentes Comunitários – PACS e Programa Saúde da Família – PSF. Podem desenvolver ações integradas ou focalizadas na saúde mental, de forma contínua e personalizada, com ênfase na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. A unidade de saúde é preferencialmente a referência de entrada no sistema de saúde para o/a usuário/a de saúde mental do município. Recomenda-se que tenha como contra-referência um profissional ou equipe especializada em saúde mental para apoio, suporte, assessoria ou supervisão. Sempre que necessário as alternativas devem ser discutidas em conjunto, considerando manejo, medicação e tratamento. A portaria NOAS número 373/2002 estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde, sendo que o Plano Diretor de Regionalização – PDR – deve ser elaborado na perspectiva de garantir o acesso do cidadão, o mais próximo possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados a um conjunto de responsabilidades mínimas e entre elas o tratamento dos distúrbios mentais. A inclusão da saúde mental na atenção básica tem sido discutida em diferentes âmbitos, e o Ministério da Saúde promoveu uma Oficina de Trabalho para discussão do Plano Nacional de Inclusão das Ações de Saúde Mental na Atenção Básica, em 2001, quando foram construídos princípios e ações de saúde mental no Programa da Saúde da Família. Dentre estas, destaca-se: • Atuação e sensibilização para a escuta e compreensão da dinâmica familiar e das relações sociais envolvidas; • Sensibilização para a compreensão e identificação dos pontos de vulnerabilidade que possam provocar uma quebra ou uma má qualidade dos vínculos familiares e sociais; • Incorporar a saúde mental nas ações voltadas para: hipertensão, diabete, saúde da mulher, criança e adolescente, idoso, alcoolismo e outras drogas, violência urbana entre outros; • Acompanhamento de usuários egressos de internações psiquiátricas, egressos dos CAPS – Centro de Atenção Psicossocial – e de outros recursos ambulatoriais especializados; • Construções de intervenções terapêuticas de forma individualizada, respeitando a realidade específica local e voltada para a inclusão social; • Mobilização de recursos comunitários estabelecendo articulações com grupos de auto ajuda, associações de bairros, conselho tutelar, entre outras organizações populares; • Promoção de palestras, debates, atividades artísticas e de grupos de uma maneira geral com temáticas específicas de acordo com a realidade de cada comunidade; • Buscar construir novos espaços de reabilitação psicossocial dentro da comunidade como oficinas comunitárias e outros que venham a ser criado pela mobilização social. 2 – Atenção Especializada em Saúde Mental Inclui a oferta de uma gama de serviços de atenção em saúde mental, com níveis de complexidade diferenciados. Apresentamos a seguir uma breve descrição dos mesmos, considerando a sua hierarquização. Este nível de atenção é preferencialmente de contra-referência para apoio, suporte, assessoria ou supervisão aos serviços de atenção básica. Contudo, em muitas situações pode ser aponta de entrada do usuário de transtorno mental, considerando agravidade e necessidade de atenção especializada e contínua. 2.1. - Ambulatório com Equipe de Saúde Mental Os ambulatórios com equipe de saúde mental são considerados serviços de média complexidade, ou seja, unidades de saúde que oferecem atenção integral à saúde incluindo o programa de saúde mental. A equipe especializada é composta por médico psiquiatra, psicólogo e assistente social, e estes serviços devem contar com pelo menos dois profissionais de nível superior, que estejam capacitados para o trabalho em saúde mental. 2.2 – Ambulatório Especializado em Saúde Mental São unidades de saúde com equipe multi-profissional especializada em saúde mental: médico psiquiatra, médico clínico, psicólogo, enfermeiro, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, neurologista e pessoal auxiliar. A composição e atribuições serão definidas pelo Gestor local. A atenção aos usuários nestas unidades de saúde deveráincluir as seguintes atividades, desenvolvidas pela equipe multi-profissional: − atendimento individual (consulta, psicoterapia, dentre outras) − atendimento grupal (grupo operativo, terapêutico, atividades sócioterápicas, de orientação, atividades de sala de espera, atividades educativas em saúde). Por profissional de nível médio poderão ser realizados grupos de orientação e de sala de espera; − visitas domiciliares por profissional de nível superior ou médio; − atividades comunitárias por profissional de nível superior ou médio, especialmente na área de referência do serviço de saúde. 2.3. - Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) As características destes serviços, conforme a Portaria do Ministério da Saúde número 336/2002 são: − Atendimento prioritário de pacientes com transtornos mentais severos e persistentes; − Serviço Ambulatorial de Atenção Diária; − Funcionamento de acordo com a territorialidade; − Área física específica, independente de qualquer estrutura hospitalar; − Responsabiliza-se, sob coordenação do gestor local, pela organização da demanda e da rede de cuidados em saúde mental; − Possuir capacidade técnica para desempenhar o papel de regulador da porta de entrada da rede assistencial; − Coordenar as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas; − Supervisionar e capacitar as equipes de atenção básica, serviços e programas de saúde mental; − Realizar e manter atualizado o cadastramento dos pacientes que utilizam medicamentos especiais e excepcionais; O CAPS tipo III deverá estar referenciado a um serviço de urgência/emergência geral de sua região, que fará o suporte de atenção médica. Classificação do CAPS TIPO: CAPS I POPULAÇÃO: 20.000 a 70.000 TURNO: dois turnos: 8h às 18h cinco dias da semana RECURSOS HUMANOS: um médico, um enfermeiro, três nível superior, quatro nível médio ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Atendimento individual, em grupos, em oficinas, visitas domiciliares, atendimento a família,, atividades comunitárias, um turno uma refeição, dois turnos duas refeições. TIPO: CAPS II POPULAÇÃO: 70.000 a 200.000 TURNO: dois turnos: 8h às 18h cinco dias da semana, terceiro turno até 21h RECURSOS HUMANOS: um psiquiatra, um enfermeiro, quatro nível superior, seis nível médio ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:Atendimento individual, em grupos, em oficinas, visitas domiciliares, atendimento a família,, atividades comunitárias, um turno uma refeição, dois turnos duas refeições. TIPO: CAPS III POPULAÇÃO: acima de 200.000 TURNO: 24 h diariamente RECURSOS HUMANOS:dois psiquiatras, um enfermeiro, cinco nível superior, oito nível médio ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:Atendimento individual, em grupos, em oficinas, visitas domiciliares, atendimento a família, atividades comunitárias, um turno uma refeição, dois turnos duas refeições, acolhimento noturno contínuo, máximo de cinco leitos, repouso e/ou observação. 24h – quatro refeições, tempo máximo sete dias corridos ou dez intercalados. TIPO: CAPS II Criança e Adolescente POPULAÇÃO: cerca de 200.000 TURNO:dois turnos: 8h às 18h cinco dias da semana, terceiro turno até 21h RECURSOS HUMANOS:um psiquiatra ou neurologista ou pediatra, um enfermeiro, quatro nível superior, cinco nível médio. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:Atendimento individual, em grupos, em oficinas, visitas domiciliares, atendimento a família,, atividades comunitárias, um turno uma refeição, dois turnos duas refeições, desenvolvimento de ações inter-setoriais, principalmente com as áreas de assistência social, educação e justiça. TIPO: CAPS II Álcool e drogas POPULAÇÃO: acima de 70.000 TURNO: dois turnos: 8h às 18h cinco dias da semana, terceiro turno até 21h RECURSOS HUMANOS: um psiquiatra, um enfermeiro, um clínico, quatro nível superior, seis nível médio ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Atendimento individual, em grupos, em oficinas, visitas domiciliares, atendimento a família,, atividades comunitárias, um turno uma refeição, dois turnos duas refeições, dois a quatro leitos para desintoxicação e repouso. 2.4. - Hospital Dia O hospital dia representa um recurso intermediário entre a internação e o ambulatório, desenvolvendo atenção de cuidados intensivos, por equipe multi-profissional, visando a substituição da internação integral. Deve-se situar-se em área específica, independente da estrutura hospitalar, com salas para trabalho em grupo, sala de refeições, área externa para atividades ao ar livre e leitos para repouso eventual. Sua referência pode ser municipal, micro-regional, regional e macro- regional. As atividades do hospital dia e dos CAPS se assemelham, exceto que o hospital dia está vinculado ao hospital geral e o CAPS é uma unidade ambulatorial independente. 2.5. - Urgência e Emergência em Saúde Mental Atendimentos de urgência e emergência devem ser regularmente realizados em unidades de pronto- socorro e/ou pronto-atendimento, que atendam 24h por dia, com possibilidade de permanência em leitos de observação por até 72 horas. A equipe constituída deve ser multi-profissional, com médico geral ou psiquiatra, enfermeiro, assistente social, psicólogo e/ou terapeuta ocupacional. O objeto central desta modalidade de atenção são os episódios agudos dos transtornos mentais, com ou sem sintomas psicóticos, com algum tipo de risco e que necessitem manejo imediato, podendo haver ou não a necessidade de encaminhamento para hospitalização. Preferencialmente, o/a usuário/a retornará para seguimento ambulatorial, domiciliar ou em CAPS, preservando-se ao máximo seu convívio social e familiar. Em função da alta incidência de comorbidades clínicas e da frequente necessidade de apoio de diversas especialidades médicas, recomenda-se, preferencialmente, o cadastramento dos serviços de emergência dos hospitais gerais para esta modalidade de atenção. 2.6. - Leito ou Unidade Psiquiátrica em Hospital Geral Leitos psiquiátricos em hospital geral 1, objetiva a oferecer uma retaguarda hospitalar para os casos em que a internação se faça necessária, depois de esgotadas todas as possibilidades de atendimento em unidades extra-hospitalares e de urgência. Hospital geral 1 – Esta internação, não necessariamente precisa ser realizada na estrutura de hospital geral, podendo ocorrer no domicílio, CAPS III, CAISMental 24 horas. 2.7. - Serviços Residenciais Terapêuticos São serviços de assistência, com caráter provisório, que visam a reabilitação psicossocial, a reintegração a família e o retorno ao convívio social, dos/as usuários/as dos serviços de saúde mental oriundos de internações psiquiátricas longas ou repetidas e/ou em situação de vulnerabilidade social. Este tipo de serviço deverá contar com, pelo menos, um profissional de saúde de nível superior e dois de nível médio, com formação, experiência ou especialização em saúde mental, que serão responsáveis pela elaboração, coordenação e implementação do Programa Terapêutico e do Plano Terapêutico Individual. CONSTITUIÇÃO DA REDE VISÃO DE ATENÇÃO INTEGRADA Várias dimensões da vida do indivíduo: educativo/preventivo, assistência e reabilitação. FUNDAMENTADA PRINCÍPIOS DO SUS Saúde como direito, integralidade, universalidade, equidade, participação. ORIENTADORES DIRETRIZES DOS SERVIÇOS Acolhida, vínculo, responsabilidade, contrato de cuidados. ORIENTADORES DIRETRIZES DAS EQUIPES Interdisciplinaridade, integralidade da atenção, intersetorialidade, humanização da atenção, resolutividade, capacitação, investigação, pesquisa e avaliações contínuas. VI – REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MENTAL NO RIO GRANDE DO SUL Apresentamos a seguir, o consolidado de informações sobre os Municípios do Estado com ações e/ou serviços de saúde mental existentes. A apresentação dosmunicípios será pela divisão das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS). AB - ATENÇÃO BÁSICA AE - ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM SAÚDE MENTAL HG - HOSPITAL GERAL HP - HOSPITAL PSIQUIÁTRICO + - SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA RTM - SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO/MORADIA AC - ATENDIMENTO À CRIANÇAS AA - ATENDIMENTO À ADOLESCENTES AAD - ATENDIMENTO À ADULTOS AI - ATENDIMENTO À IDOSOS/AS AD - ATENDIMENTO À USUÁRIO/A DE ALCOOL E DROGAS AIN - ATENDIMENTO INDIVIDUAL G - GRUPOS OF - OFICINA VD - VISITA DOMICILIAR AT - ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO VAH - VISITA/ACOMPANHAMENTO HOSPITALAR AOF - ATENDIMENTO/ORIENTAÇÃO FAMILIAR TCE - TRABALHO COM A COMUNIDADE/EDUCATIVO AE - ASSESSORIA ESCOLAR • CRS: PRIMEIRA Avenida Borges de Medeiros, 536 – primeiro andar Telefone: 51 3225.8168/3224.9052/3228.8426/ 3212.5301 E-mail: 1crs@via-rs.net – Porto Alegre Municípios que compõe a 1º CRS: Alvorada, Araricá, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos, Estancia Velha, Esteio, Glorinha, Gravataí, Ivoti, Lindolfo Collor, Moro Reuter, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, Porto Alegre, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Viamão. ALVORADA AE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Rua Rumênia, 15 – Passo do Feijó – Telefone: 51 4832652 AAD/AA/AC/AI/AD/AIN/G/OF/AT/AOF ARARICÁ AB UNIDADE DA SAÚDE Avenida José Antônio de Oliveira Neto, 79 – Telefone: 51 5601193/5601194/5601212 R Saúde CACHOEIRINHA AE UNIDADE DE SAÚDE MENTAL AAD/AI/AD/AIN/G/AOF Rua São João, s/n – Telefone: 51 4697389 AC/AIN/G/AOF Rua Décio Martins Costa, 464 HG HOSPITAL PADRE JEREMIAS Rua Mario Quintana, s/n – Telefone: 51 4692088 LEITOS SUS – 1 CAMPO BOM AE UNIDADE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AD/AAD/AI/ADAIN/G/OF/AT/AOF Rua Carlos Cerino Feltes, s/n – Telefone: 51 5981011 R 288 CANOAS AE UNIDADE DE SAÚDE MENTAL PARA ADULTOS AAD/AI/AD/AIN/G/OF/VD/AOF Rua Santos Ferreira, 3010 – Telefone: 51 4728949 UNIDADE DE SAÚDE MENTAL PARA CRINÇAS E ADOLESCENTES ACAA/AIN/G/VD Rua Teixeira de Freitas, 70 – Telefone: 51 4728792 DOIS IRMÃOS AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Sapiranga, 665 – Telefone: 51 5641611 HG SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CARIDADE HOSPITAL SÃO JOSÉ Rua São Miguel, 482 – Telefone: 51 5641159 LEITOS SUS – 1 ESTÂNCIA VELHA AE UNIDADE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AD/AIN/G Rua Vidal de Negreiros, 380 ESTEIO AE UNIDADE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AING/OF Rua Jankoski, 78 – Telefone: 51 4736858/4730480 GLORINHA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Pompílio Gomes Sobrinho, 23900 – Telefone: 51 4871082/4871020 – R Saúde GRAVATAÍ AE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL AC/AA/AAD/AI/AD/AIN/G/AOF Rua Souza Lobo, 75 – Parada 71 – Telefone: 51 4904876 IVOTI AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Presidente Lucena, 3448 – Telefone: 51 5638800 – R 820 LINDOLFO COLLOR AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Capivara, s/n – Telefone: 51 5521544/5521354 MORRO REUTER AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Anita Garibaldi, s/n – Centro NOVA HARTZ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Balduíno Brussius, 37 – Telefone: 51 5651111 – R Saúde NOVA SANTA RITA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Hélio Fraga Moraes Sarmento, 177 – Telefone: 51 4791310/4791082 – R Saúde NOVO HAMBURGO AE CASA DE SAÚDE MENTAL AAD/AI/AD/AIN/G/OF/VD/TCE Praça da Bandeira, 112 – Telefone: 51 5939573 SERVIÇO DE ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE AC/AA/AIN/G/OF/VD/AE Praça da bandeira, 112 – Telefone: 51 5939573 HG HOSPITAL MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO Avenida Pedro Adams Filho, 6520 – Telefone: 51 5531166 LEITO SUS – 2 PORTO ALEGRE AE UNIDADE DE SAÚDE NAVEGANTES EQUIPE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF Avenida Presidente Roosevelt, 5 – Telefone: 51 33423585 UNIDADE DE SAÚDE VILA IAPI – EQUIPE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/VD/AOF Rua Três de Abril, 90 – Telefone: 51 33416333 UNIDADE DE SAÚDE MAPA – EQUIPE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AIN/G/AOF Rua Jaime Romemberg, s/n – Lomba do Pinheiro – Telefone: 51 33191792 SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL MELANIE KLEIN AC/AA/AAD/AI/AD/AIN Avenida Bento Gonçalves, 2460 – Telefone: 51 33392111 UNIDADE DE SAÚDE RESTINGA AC/AA/AAD/AI/AD/AIN/G/OF/AOF Rua da Abolição, 850 – Telefone: 51 32501142 UNIDADE DE SAÚDE CAMAQUÃ AC/AA/AAD/AI/AIN/G Rua Dr. João Pitta Pinheiro Filho, 176 – Telefone: 51 32492799 AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL P/ CRIANÇAS E ADOLESC SANTA MARIA AC/AA/AIN/G/AOF Rua Capitão Montanha, 27 / 2º Andar – Telefone: 51 32168896 PRÓ-JOVEM AA/AD/AIN/G/OF/AOF Rua Capitão Montanha, 27 segundo andar – Telefone: 51 32168855 CENTRO DE SAÚDE BOM JESUS AC/AA/AAD/AI/AIN/G Rua Bom Jesus, 410 – Telefone: 51 3338.5388/33384292 CENTRO DE SAÚDE MODELO – EQUIPE DE SAUDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AIN/G Rua Jerônimo de Ornelas, 55 -Telefone: 51 32231668 CENTRO DE SAÚDE VILA DOS COMERCIÁRIOS AC/AA/AIN/G/OF/AOF Rua Professor Manoel Lobato, 151 – Telefone: 51 32303061/32303062 CASA HARMONIA ATENDE SOMENTE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA AC/AA/AD/AIN/G/OF/AOF/VD Rua Sarmento Leite, 964 – Telefone: 51 32168836/32270614 OFICINA DE GERAÇÃO DE RENDA AA/AAD/AI/G/OF Avenida Goethe, 350 – Telefone: 51 33211976 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE AC/AA/AAD/AD/G/OF/AOF/VD Rua Ramiro Barcelos, 2350 – Telefone: 51 33168710/33168711 CAIS MENTAL 8 AC/AI/AIN/G/OF/AOF/AT/VD Rua José Bonifácio, 71 – Telefone: 51 32121669 AMBULATÓRIO DO HOSP PRESIDENTE VARGAS – AT SOMENTE P/ SEXO FEMININO AC/AA/AAD/AI/AIN/G/AOF Avenida Independência, 661 – Telefone: 51 32877350 HG HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUC Avenida Ipiranga, 6690 – Jardim Botânico – Telefone: 51 33391322 LEITOS SUS – 4 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Ramiro Barcelos, 2350 – Bom Fim – Telefone: 51 33168000 LEITOS SUS – 26 SANATÓRIO BELEM Avenida Oscar Pereira, 8300 – Belém Velho – Telefone: 51 33362155 LEITOS SUS – 20 HOSPITAL CRISTO REDENTOR S/A Rua Domingos Rubbo, 20 – Cristo Redentor – Telefone: 51 33613366 LEITOS SUS – 6 HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS Avenida Independência, 661 – Independência – Telefone: 51 32269464 LEITOS SUS – 25 HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO Avenida Osvaldo Aranha, 1400 – Bom Fim – Telefone: 51 33309888 LEITOS SUS – 1 HP HOSPITAL ESPÍRITA DE PORTO ALEGRE Simões Lopes Neto, 175 – Teresópolis – Telefone: 51 33185700 LEITOS SUS – 436 HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO Avenida Bento Gonçalves, 2460 – Telefone: 51 33392111 LEITOS SUS – 130 + PRONTO ATENDIMENTO EM SAÚDE MENTAL Rua Professor Manoel Lobato, 151 – Telefone: 51 32303067 RTM PENSÃO PÚBLICA PROTEGIDA NOVA VIDA Avenida Doutor Salvador França, 1707 – Telefone: 51 33349398 PORTÃO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Nove de Outubro, 229 – Telefone: 51 5621566 – R 250 e 254 PRESIDENTE LUCENA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Ipiranga, 211 – Telefone: 51 4453175/4453000 SANTA MARIA DO HERVAL AC/AA/AAD/AI/AIN HOSPITAL ALBANO SCHNEIDER, 23 – Telefone: 51 5671173 SÃO LEOPOLDO AE CENTRO DE CONVIVÊNCIA CAPILÉ AA/AAD/AI/AD/AIN/G Rua Brasil, 584 – Telefone: 51 5920205 HG FUNDAÇÃO HOSPITAL DE CLÍNICAS SÃO LEOPOLDO – HOSPITAL CENTENÁRIO Avenida Teodomiro P Fonseca, 799 – FIAO – Telefone: 51 4902266 LEITOS SUS – 5 SAPIRANGA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua João Correa, 1622 – Telefone: 51 5993331 SAPUCAIA DO SUL UNIDADE DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AD/AIN/G Rua Guerreiro Lima, esquina General Osório – Telefone: 51 4741833 HG HOSPITAL MUNICIPAL GETÚLIO VARGAS Rua Pinheiro Machado, 331 – V DIEHL – Telefone: 51 4741515 LEITOS SUS – 4 VIAMÃO CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE MENTAL Praça Adolfo Veiga, 30 – Telefone: 51 4853330 • CRS: SEGUNDA Avenida Borges de Medeiros, 536/2ºandar - Porto Alegre RS Telefone: 51 32256559/32257759/32271832 E-mail: 2crs@saude.rs.gov.br Municípios que compõe a 2º CRS: Arambaré, Arroio dos Ratos, Barão, Barãodo Triunfo, Barra do Ribeiro, Brochier, Butiá, Camaquã, Cambará do Sul, Capela de Santana, Cerro Grande do Sul, Charqueadas, Chuvisca, Dom Feliciano, Eldorado do Sul, General Câmara, Guaíba, Harmonia, Igrejinha, Maratá, Mariana Pimentel, Minas do Leão, Montenegro, Pareci Novo, Parobé, Riozinho, Rolante, Salvador do Sul, São Francisco de Paula, São Jerônimo, São José do Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, Sentinela do Sul, Sertão Santana, Tapes, Taquara, Três Coroas, Triunfo, Tupandi e Vale Verde. ARROIO DOS RATOS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Largo do Mineiro, 195 – Centro BARÃO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Estevão da Costa, 58 – Telefone: 51 6961050 BARRA DO RIBEIRO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Guilherme Hoff, s/n – Telefone: 51 4821034 UNIDADE DE SAÚDE Rua Júlio de Castilhos, 651 – Telefone: 51 4821034 BARÃO DO TRIUNFO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Luiz Gonzaga Dalbem, 535 – Telefone: 51 6501071 BROCHIER AE UNIDADE DE SAÚDE AC/AA/AIN/G Rua Guilherme Hartmann, 260 – Telefone: 51 6971389 BUTIÁ AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Leonardo de Almeida, 356 – Telefone: 51 6521260 CAMAQUÃ AE NÚCLEO DE ATENDIMENTO INTEGRADO AC/AA/AAD/AIN/G Rua Júlio de Castilhos, 1645 – Telefone: 51 6714840 CAMBARÁ DO SUL AE UNIDADE DE SAÚDE AC/AA/AAD/AIN/G Rua Oswaldo Kroeff, s/n – Telefone: 51 2511385 CERRO GRANDE DO SUL AE AMBULATÓRIO AC/AA/AAD/AIN/G Rua Henrique Vila Nova, s/n – Telefone: 51 6751236 CHARQUEADAS AB SALA DE ATENDIMENTO Rua Getúlio Vargas, 1050 – Telefone: 51 6583004 CHUVISCA AB UNIDADE DE SAÚDE RS 350 Km 28 – Telefone: 51 6117102 DOM FELICIANO AB UNIDADE DE SAÚDE POSTO DE SAÚDE MUNICIPAL – Telefone: 51 6771160 ELDORADO DO SUL AB POLICLÍNICA CENTRAL Rua V - Centro – Telefone: 51 4813035 GENERAL CÂMARA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua David Canabarro, 120 – Telefone: 51 6551066 GUAÍBA AB SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Rua São Paulo, 800 – Telefone: 51 4801954 HARMONIA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua 25 de julho, 970 – Telefone: 51 6951203 IGREJINHA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua João Correa, 409 – Centro – Telefone: 51 5452507 MARATÁ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Irmão Freitas, s/n MARIANA PIMENTEL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Dr. Montauri, s/n – Telefone: 51 4956123 MINAS DO LEÃO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Alberto Pasqualini, 1418 – Telefone: 51 6941193 MONTENEGRO AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Campos Neto, 177 – Telefone: 51 6323102 PARECI NOVO AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida das Flores, 65 – Telefone: 51 6339048 PAROBÉ AB SALAS DE ATENDIMENTO Avenida das Nações, 417 – Telefone: 51 5434454 RIOZINHO AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Guerino Pandolfo, 580 – Telefone: 51 5481090 ROLANTE AB CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE Rua Borges de Medeiros, 1837 – Telefone: 51 5471210 SALVADOR DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Bartolomeu Petry, 32 – Telefone: 51 6381221 SÃO GERÔNIMO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Rio Branco, 384 – Telefone: 51 6511948 SÃO JOSÉ DO HORTÊNCIO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua 33, 138 – Telefone: 51 5711212 SÃO JOSÉ DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Lotário Kunrath, s/n – Telefone: 51 6323955 SÃO PEDRO DA SERRA AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Duque de Caxias, 1558 – Telefone: 51 6382347 SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ AB CASA DA SOLIDARIEDADE Rua Treze de Maio, 663 – Telefone: 51 6353199 HG ASSOC CONGREGACIONAL SANTA CATARINA HOSP SAGRADA FAMÍLIA RS 122 Centro – Telefone: 51 6351143 LEITOS SUS – 30 SENTINELA DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Coronel Vasconcelos, 120 – Telefone: 51 6791097 SERTÃO SANTANA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Ricardo Lawrins, s/n – Telefone: 51 4951297 TAQUARA AE CASA COM ÁREA EXTERNA AA/AAD/AIN/G/OF Rua 17 de Junho, 2216 – Telefone: 51 5426059 TRÊS COROAS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Felipe Bender, 170 TUPANDI AB AMBULATÓRIO CENTRAL Rua Edmundo Jacob Wazken, 42 – Telefone: 51 6358080 VALE VERDE AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Frederico Trarbach, s/n – Telefone: 51 6559091 • CRS: TERCEIRA Rua Anchieta, 1362 - Pelotas RS Telefone: 53 2275767/2273960 E-mail: 1crspel@bol.com.br Municípios que compõe a 3º CRS: Amaral Ferrador, Arroio do Padre, Arroio Grande, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuí, Cristal, Herval, Jaguarão, Morro Redondo, Pedras Altas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista, São José do Norte, São Lourenço do Sul, Tavares e Turuçu. CANGUÇÚ CASA DE SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF Rua Firmina Moreira, 548 – Telefone: 53 2521699 R 210 CAPÃO DO LEÃO CASA VIDA AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF Avenida Narciso Silva, 1135 – Telefone: 53 2751039 JAGUARÃO AE CAPS SITIO RENASCER AAD/AIN/G/OF Rua General Câmara, 346 – Telefone: 53 2615101 AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL AA/AAD/AI/AIN/OF Rua XV de Novembro, s/n – Telefone: 53 2611735 HG SANTA CASA DE CARIDADE DE JAGUARÃO Pc A Hermes P Affonso – Centro – Telefone: 53 2611088 LEITOS SUS – 6 PEDRAS ALTAS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Fernando Abott, s/n – Telefone: 53 2482680 PELOTAS AE CAPS BARONESA AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/AOF/VD Avenida Domingos de Almeida, s/n – Telefone: 53 2283800 CAPS ESCOLA AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/AOF/VD Rua Marechal Deodoro, 1123 – Telefone: 53 2228788 CAPS CASTELO AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/AOF/VD Avenida Brasil, 824 – Telefone: 53 2275750 CAPS FRAGATA AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/AOF/VD Avenida Duque de Caxias, 1120 – Telefone: 53 2811081 CAPS ZONA NORTE AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/AOF/VD Rua Ernani Osmar Blass, 344 – Telefone: 53 2831414 CAPS PORTO AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/AOF/VD Rua 4, 30 – Navegantes – Telefone: 53 2794627 AMBULATÓRIO CENTRAL PARA POPULAÇÃO RURAL AAD/AI/AIN/G/OF Rua Lobo da Costa, 1761 – Telefone: 53 2847700 HG SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICIÊNCIA Rua Andrade Neves, 915 – Sede – Telefone: 53 2782734 LEITOS SUS – 1 HP CLÍNICA OLIVE LEITE Avenida Fernando Osório, 1586 – Centro – Telefone: 53 2230714 LEITOS SUS – 190 SANATÓRIO ESPÍRITA DE PELOTAS Avenida Domingos Almeida, 2969 – Areal – Telefone: 53 2281288 LEITOS SUS – 179 RIO GRANDE AE CONVIVER AC/AA/AAD/AI/G/VD/AOF Rua Duque de Caxias, 159 – Telefone: 53 2338400 – R 8544 HG HOSPITAL DE ENSINO DR MIGUEL CORREA JUNIOR Praça Barão S J Norte – Centro – Telefone: 53 2311222/2313803 LEITOS SUS – 5 HP HOSPITAL PSIQUIÁTRICO VIÇENÇA MARIA DA FONTOURA Avenida Portugal, 352 – Cidade Nova – Telefone: 53 2325087 LEITOS SUS - 100 SANTA VITÓRIA DO PALMAR AE CASA NOVA VIDA AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF Rua Neita Ramos, 343 – Telefone: 53 2631400 R 2259 SÃO JOSÉ DO NORTE AE UNIDADE DE SAÚDE AAD/AI/AIN/G/OF Rua Fernando Duprat, 700 – Telefone: 53 2381467 HG ASSOCIAÇÃO DO HOSPITAL E MATERNIDADE DE SÃO FRANCISCO Rua Dr. Edgardo P Velho, 286 – Centro – Telefone: 53 2381427 LEITOS SUS – 7 SÃO LOURENÇO DO SUL AE CAPS NOSSA CASA AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF Rua XV de Novembro, 302 – Telefone: 53 2513002 HG SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO LOURENÇO DO SUL Rua Almirante Abreu, 437 – Sede – Telefone: 53 2513068 LEITOS SUS – 7 • CRS: QUARTA Rua André Marques, 675 – Santa Maria RS Telefone: 55 2223101/2222975 E-mail: 4crs@pro.via-rs.com.br Municípios que compõe a 4º CRS: Cacequi, Capão do Cipó, Dilermando de Aguiar, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá, Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande, Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, Santiago, São Francisco de Assis, São João do Polésine, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul, Silveira Martins, Toropi, Tupanciretã, Unistalda e Vila Nova do Sul. CACEQUI AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Bento Gonçalves, 363 – Telefone: 55 2541377 CAPÃO DO CIPÓ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Serafim Rosado, s/n – Telefone: 55 2512355 DILERMANDO DE AGUIAR AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Rio Branco, 144 – Telefone: 55 2761107DONA FRANCISCA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Sete de Setembro, s/n – Telefone: 55 2681133 HG HOSPITAL DE CARIDADE RAINHA DOS APÓSTOLOS Rua Duque de Caxias, 8 LEITOS SUS – 1 FAXINAL DO SOTURNO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Júlio de Castilhos, 609 – Telefone: 55 2632394 FORMIGUEIRO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Sete de Setembro, s/n – Telefone: 55 2361101 ITAARA AB POSTO MÉDICO DE ITAARA – Telefone: 55 2271166 IVORÁ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua São José, 715 – Telefone: 55 2671100 HG SOCIEDADE HOSPITAL NOSSA SENHORA DA SAÚDE Rua Bento Gonçalves, 539 – Centro – Telefone: 55 2671133 LEITOS SUS – 1 JAGUARI AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Sete de Setembro, 1090 – Telefone: 55 2551319 JARI AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Barão do Triunfo, s/n – Telefone: 55 2721611 JÚLIO DE CASTILHOS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Antônio Carbone, s/n – Telefone: 55 2711554 HG HOSPITAL BERNARDINA SALLES DE BARROS Rua Antônio Carbone, s/n – Telefone: 55 2711325 LEITOS SUS – 1 MATA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua do Comércio, 495 – Telefone: 55 2591142 HG HOSPITAL DE CARIDADE DE MATA Rua General Osório, 208 – Centro – Telefone: 55 2551210 LEITOS SUS – 1 NOVA ESPERANÇA DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Vicentina, 1436 – Telefone: 55 2551412 NOVA PALMA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Almirante Tamandaré, 734 – Telefone: 55 2661118 HG SOCIEDADE HOSPITAL NOSSA SENHORA DA PIEDADE Rua Sílvio Grotto, 328 – Centro – Telefone: 55 2661266 LEITOS SUS – 1 PINHAL GRANDE AB UNIDADE DE SAÚDE Rua César Rubin, s/n – Telefone: 55 2781125 QUEVEDOS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Humaitá, s/n – Telefone: 55 2791077 RESTINGA SECA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Edmundo Bichofe, s/n – Telefone: 55 2611432 SANTA MARIA AE SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL AIN/OF/AD/VD/G/AOF Rua Venâncio Aires, 2645 – Telefone: 55 2121428 HG HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA CIDADE UNIVERSITÁRIA – CAMOBI – Telefone: 55 32208500 LEITOS SUS – 28 SANTIAGO AE SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL AA/AAD/G/VD/AOF Rua Dr Rivota, 332 – Telefone: 55 2512744 SÃO FRANCISCO DE ASSIS AE E. M. E. ESP. ROMEU RIBEIRO AC/AA/AAD/AI/G/VD/AOF Rua Daltro Filho, 1450 – Telefone: 55 2521242 HG HOPITAL SANTO ANTÔNIO Rua Treze de Janeiro, 1424 – Centro – Telefone: 55 2521177 LEITOS SUS – 1 SÃO JOÃO DO POLESINE AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Augusto Arkutin, 1539 – Telefone: 55 2691088 SÃO MARTINHO DA SERRA AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Vinte e Quatro de Janeiro, s/n – Telefone: 55 2771100 SÃO PEDRO DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Fernando Ferrari, s/n – Telefone: 55 2761523 SÃO SEPÉ AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Percival Breneff, 1313 – Telefone: 55 2331485 HG ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE HOSPITAL SANTO ANTÔNIO Rua Coronel Chananeco, 600 – Centro – Telefone: 55 2331171 LEITOS SUS – 1 SÃO VICENTE DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Sete de Setembro, 815 – Telefone: 55 2571420 SILVEIRA MARTINS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Siqueira Couto, 227 – Telefone: 55 2241122 TOROPI AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Fernando Ferrari, 236 – Telefone: 55 1205 TUPANCIRETÃ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Capitão Amorim, s/n – Telefone: 55 2721859 UNISTALDA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Desidério Finamor, 125 – Telefone: 55 2512945 VILA NOVA DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Sincero Lemes, 825 – Telefone: 55 2341030 • CRS: QUINTA Avenida Júlio de Castilhos, 1215 - Caxias do Sul RS Telefone: 54 2212222/2212269 E-mail:rs365151@pro.via-rs.com.br Municípios que compõe a 5º CRS: Alto Feliz, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Bom Jesus, Bom Princípio, Campestre da Serra, Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Coronel Pilar, Cotiporã, Dois Lajeados, Esmeralda, Fagundes Varela, Farroupilha, Feliz, Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Guabiju, Guaporé, Ipê, Jaquirana, Linha Nova, Monte Alegre dos Campos, Monte Belo do Sul, Muitos Capões, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Petrópolis, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Paraí, Picada Café, Pinhas da Serra, Pinto Bandeira, Protásio Alves, Santa Tereza, São Jorge, São José dos Ausentes, São Marcos, São Vendelino, União da Serra, Vacaria, Vale Real, Veranópolis, Vila Flores e Vista Alegre do Prata. ALTO FELIZ AB UNIDADE DE SAÚDE Estrada Júlio de Castílhos, s/n – Telefone: 54 4451005/4451002 ANTÔNIO PRADO AB UNIDADE DE SAÚDE Praça Garibaldi, 157 – Telefone: 54 2931386/2931227 BENTO GONÇALVES AE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL AC/AA/AAD/AIN/G/OF/VD Rua Goiânia, 590 – Telefone: 54 4533066 HG SOCIEDADE DR BARTHOLOMEU TACCHINI Rua Saldanha Marinho, 428 – Centro – Telefone: 54 4514333 LEITOS SUS - 2 BOA VISTA DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua da Emancipação, 2657 – Telefone: 54 4355366 BOM JESUS AE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL AAD/AC/AA/AIN/OF/G/AOF Avenida Getúlio Vargas, 1452 – Telefone: 54 2372737 BOM PRINCÍPIO AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Guilherme Winter, 55 – Telefone: 54 6341122 CAMPESTRE DA SERRA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Nossa Senhora da Auxiliadora, 50 – Telefone: 54 2351123 CANELA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Dona Carlinda, 810 – Fundos – Telefone: 54 2621329 CARLOS BARBOSA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Dr Carlos Barbosa, 340 – Telefone: 54 4611362 CAXIAS DO SUL AE CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AIN/G/OF/AOF Rua Plácido de Castro, 773 – Centro – Telefone: 54 2295519 HG HOSPITAL NOSSA SENHORA DE POMPÉIA Avenida Júlio de Castilhos, 2163 – Centro – Telefone: 54 2232716 LEITOS SUS – 4 FUCS – HOSPITAL GERAL DE CAXIAS DO SUL Avenida Antônio Vignolli, s/n – Petrópolis – Telefone: 54 2294444 LEITOS SUS – 7 HP CLÍNICA PROFESSOR PAULO GUEDES Avenida Rio Branco, 1554 – Ana Rech – Telefone: 54 2831255 LEITOS SUS – 380 CORONEL PILAR AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Júlio de Castilhos, s/n – Telefone: 54 4351115/4351117 COTIPORÃ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Silveiro Martins, 163 – Telefone: 54 4461144 DOIS LAJEADOS AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Afrânio Hidalgo Lemos, 439 – Telefone: 4711075/4711122 HG HOSPITAL DE CARIDADE SÃO ROQUE Rua João Rifeiro, 1 – Centro – Telefone: 54 4711212 ESMERALDA AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida São João, 1391 – Telefone: 54 3541222 FAGUNDES VARELA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Domingos Lunardi, 65 FARROUPILHA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua 13 de Maio, 533 – Telefona: 54 2611094 AE CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MENTAL AC/AA/AAD/AI/AIN/G/OF/VD Rua Papa João XVII – Telefone: 54 2611611/Fax: 54 2683884 FELIZ AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Maurício Cardoso, 175 – Telefone: 51 6371149 FLORES DA CUNHA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Jonh Kennedy, 2151 – Telefone: 54 2921892 GARIBALDI AE CENTRO DE ASSESSORIA TÉCNICA EM EDUCAÇÃO E SAÚDE AC/AA/AI/AIN/G/OF/VD/AOF Travessa 31 de Outubro, 47 – Telefone: 54 4624500 GRAMADO AB CAIC Avenida das Hortências, 2029 – Telefone: 54 2861522/2869611 GUABIJÚ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua José Bonifácio, 81 – Telefone: 54 2721266 GUAPORÉ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Gisberto Maia, 951 – Telefone: 54 4433522 HG SOCIEDADE BENEFICENTE MANOEL FRANCISCO GUERREIRO Rua Dr João M Pereira, 951 – Centro – Telefone: 54 4432900 LEITOS SUS – 1 IPÊ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Luiz A Branco, 390 – Telefone: 54 2331196 JAQUIRANA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Inácio Rodrigues, 520 – Telefone: 54 2531100 LINHA NOVA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Henrique Spier, s/n – Telefone: 54 4455196/4455044 MONTE ALEGRE DOS CAMPOS AB UNIDADE DE SAÚDE Avenida Pedro Zambom, 1000 – Telefone: 54 2311080 MONTE BELO DO SUL AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Sagrada Família, 355 – Telefone: 54 4571331/4571300 MUITOS CAPÕES AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Coronel Avelino Paim, 630 – Telefone: 54 2312499 NOVA ARAÇÁ AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Ernesto Bordignon, 36 – Telefone: 54 2751200 NOVA BASSANO AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Silva Jardim, 505 – Telefone: 54 3731649 NOVA PÁDUA AB UNIDADE DE SAÚDE Rua Júlio Scardovani, s/n – Telefone:
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