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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE (Anápolis-GO)
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(NILSON DE SOUSA LOPES - 6019475276)
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA III (PROINTER III)
(Relatório Parcial - ETAPA 1)
Tutor (a) EAD: JOICE SIQUEIRA LIMA
ANÁPOLIS / GO
2018
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE (Anápolis-GO)
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(NILSON DE SOUSA LOPES - 6019475276)
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA III (PROINTER III)
(Relatório Parcial - ETAPA 1)
Trabalho desenvolvido para o curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, disciplina projeto interdisciplinar aplicado a tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas III, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade PROINTER , No 3º semestre 2018, sob orientação da tutor (a) EAD Joice Siqueira Lima.
Anápolis / GO
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
Desenvolvimento	4
Relatório 1	5
Relatório 2	5
Relatório 3	5
Relatório 4	5
CONSIDERAÇÕES FINAIS	6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	6
1 APRESENTAÇÃO 
O objetivo deste trabalho é fazer o levantamento tecnológico em uma empresa de logística para o setor de agronegócio situada na cidade de Terenos-MS. Através de uma visita no cliente e entrevistas com os seus colaboradores, foi possível identificar a situação atual da empresa e compreender as suas necessidades do ponto de vista de tecnologia voltada principalmente para o controle de estoque. 
2 ANÁLISE SITUACIONAL 
2.1. Situação Atual
Neste item descrever, de forma clara, a situação atual da empresa organização real escolhida.
Se o projeto estiver sendo desenvolvido para gerar uma nova oportunidade de mercado/negócio, descrever a posição da concorrência em relação ao assunto. Se o projeto estiver sendo desenvolvido para solucionar um problema existente, apontar esse problema e explorar os riscos potenciais em se manter esta situação. Descrever o ambiente atual e as dificuldades desse ambiente. 
Situação atual: é um componente textual, deve ser desenvolvido utilizando uma linguagem clara e objetiva, evitando o uso de termos técnicos afeitos à área de tecnologia da informação. Para seu desenvolvimento, recomenda-se: 
Identificar os usuários-chave que deverão ser ouvidos; 
Traçar a estratégia de coleta dos dados/informações (uso de questionários, realização de entrevistas, observação “in loco”, etc.); 
Elaborar e testar os instrumentos de coleta de dados quanto à sua efetividade na busca pelas informações pretendidas; 
Analisar e selecionar as informações coletadas que atendem ao objetivo da etapa em execução; 
Estruturar o documento introdutório que atenda ao solicitado na etapa, contendo no mínimo: 
Descrição da organização; 
Contextualização da área de atuação do projeto; 
Identificação dos usuários-chave e sua posição dentro da organização; 
Apresentação do ambiente mercadológico onde o projeto atuará; 
Identificação e descrição do problema apontando os principais riscos existentes.
2.1.1 HISTÓRICOS RESUMIDO DA EMPRESA
A EXM é uma empresa brasileira criada em 2007 na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde iniciou suas atividades. Seu ramo de atuação consiste no processamento e venda de soja, milho, alimentos para animais e ingredientes especiais para a indústria. Em 2017 a EXM ampliou as suas operações no Brasil em 2017 após comprar diversas instalações de esmagamento, elevadores de grãos e silos. Com estas aquisições, a EXM passou a atuar em um novo segmento no mercado de derivados de soja (Proteína de Soja). Entre os seus principais clientes, estão empresas de produção de alimento humano e animal, que utilizam a proteína de soja para beneficiamento de diversos tipos de alimentos, como hambúrgueres, presunto, entre outros. A fábrica da EXM ocupa uma área de aproximadamente 8.000 m², sendo a área construída de 5.000 m². Conta com 305 funcionários diretos. Processa atualmente em torno de 1200 toneladas de derivados de soja e por mês, o que a torna uma empresa líder deste segmento no Brasil.
Considerando o aumento de produção e as necessidades de licenças e controles específicos para este segmento, a EXM iniciou em 2018 um projeto de construção de um armazém para armazenagem dos produtos finais de produção antes de serem comercializados para seus clientes finais. O novo armazém está situado na cidade de Terenos-MS a 17km da fábrica e conta com 12.500 posições de armazenagem divididos em temperaturas diferentes de acordo com o requerimento dos produtos. 
2.2. Mapeamento dos Sistemas de Informação
 
A empresa possui um sistema Enterprise Resources Planning (ERP), porém, funciona apenas para faturamento de pedidos. O sistema não possui um módulo que faça a gestão de estoque, tais como controle de validade, localização dentro do armazém, etc. O departamento de vendas utilizam um sistema desenvolvido para rodar em Smartphones, mas que possuem interface apenas para Android. O sistema de vendas troca informações de pedidos com o ERP, mas não recebe retorno de forma que a equipe de vendas tenha acesso as quantidades disponíveis em estoque.
Contam com o auxílio de uma ferramenta desenvolvida em MS Access que extrai algumas consultas do banco de dados e modela de forma gerencial, sendo que os relatórios são compartilhados para a gestão através de e-mail. 
Entrevistas
A entrevista é uma das técnicas tradicionais mais simples de utilizar e que produz bons resultados na fase inicial de obtenção de dados. Convém que o entrevistador dê margem ao entrevistado para expor as suas ideias. É necessário ter um plano de entrevista para que não haja dispersão do assunto principal e a entrevista fique longa, deixando o entrevistado cansado e não produzindo bons resultados. Foi entrevistado o gestor do armazém, com o objetivo de colher informações a respeito do nível atual da metodologia de registro de informação relacionada a entrada e gestão do material em estoque.
 De acordo com o entrevistado, a falta de um módulo de gerenciamento de estoque é a principal deficiência do sistema atual já que torna manual um dos principais pilares da logística da empresa. Segundo o gestor, faltam funcionalidades básicas, como gerenciamento de validade dos produtos e controle de endereçamento dentro do armazém. 
Segundo os entrevistados, têm-se uma grande dificuldade em gerenciar as informações da empresa desde o envio dos pedidos pela equipe de vendas, bem como acompanhar os pedidos em atendimento.
De acordo com o entrevistado todas as informações relevantes da logística são controladas em planilha e que os dados trafegam por e-mail para que as demais áreas da empresa tenham acesso as informações do estoque.
Constatou-se na coleta de dados que não existe incentivo da empresa e comprometimento dos colaboradores no compartilhamento do conhecimento e know-how existente na empresa.
Formulários Propostos: Mapeamento dos Sistemas de Informação.
	Nome do Sistema
	Ambiente Operacional
	Padrões de Desenvolvimento
	
	Sistema Operacional
	Banco de Dados
	Servidor de Aplicação
	Modelagem Utilizada
	Linguagem de Programação
	JDE
	ERP
	Oracle
	
	DBDesigner
	SQL
	OMS
	MS Access
	Access
	Local
	N/A
	N/A
	Vendas 3.0
	Android
	Oracle
	WEB
	N/A
	N/A
2.3. Problemas e Oportunidades
No armazém há uma grande diversidade de produtos, sendo que as informações de localização, lote e validade são controladas em planilha Excel. Quando um setor da empresa necessita de informação das quantidades disponíveis em estoque, solicita por e-mail o envio da planilha e faz a suas análises e reservas de acordo com sua necessidade. 
Quando o departamento de vendas executa uma venda, envia as informações dos pedidos via sistema WEB que é lido pelo ERP. Um funcionário com acesso ao ERP extrai as informações do sistema e envia pore-mail ao gestor do armazém. De posse das quantidades vendidas, o funcionário faz a requisição preenchendo um formulário em papel, com a discriminação dos itens, lotes e quantidades a serem atendidos. Com a requisição preenchida, um funcionário do depósito faz a busca manualmente por todo o armazém em busca dos materiais anotados. Quando a separação é concluída, a requisição retorna para a mesa do gestor para que atualize também de forma manual o controle de estoque. 
Ao final do mês, é feita uma planilha para que o departamento de vendas tenha ciência do estoque disponível para o mercado e também para o setor de produção na fábrica possa programar o que deve ser produzido nos próximos dias. Quando há necessidade de saber a quantidade exata de determinado produto ou lote, é realizada a contagem manual do mesmo e quando chega um funcionário ou requisitante perguntando se há determinado produto no armazém, o gestor precisa procurar para descobrir. 
 	Neste contexto, o controle de estoque no armazém da EXM, baseia-se no método de registro de informação no papel para gestão das suas atividades, método este que não satisfaz na íntegra grande parte das necessidades que o armazém precisa atender e certas atividades que o utilizador precisa executar (como por exemplo, quais os produtos mais vendidos, qual o a região que mais compra, qual a quantidade de produto vendida durante um mês, relatórios, etc.). Vale ressaltar que ocorrem frequentes casos de desaparecimento de papéis de registro de informação, comprometendo segurança, credibilidade e confiabilidade da informação e também dificultando o processo da elaboração de relatórios seja semanal, mensal ou anual. 
 A sistemática utilizada pelo armazém é de difícil manutenção e possui falhas que acabam gerando gastos desnecessários e prejudicando o fluxo de trabalho. Também não é possível extrair informações que possam auxiliar na tomada de decisão (o que produzir, quando produzir e quanto produzir), por parte do gestor do armazém e da fábrica, muitas vezes, gerando o desperdício de tempo, acúmulos de grandes volumes de papéis, morosidade na elaboração de relatórios. Com isso torna o processo do controle de estoque do armazém cada vez mais embaraçoso. 
O método de controle de estoque utilizado no armazém é PEPS que significa, primeiro a entrar, primeiro a sair ou FIFO em inglês, first in, first out. Sai primeiro do estoque ou armazém o produto mais antigo, ou seja, primeiro que entrou no estoque. Desse modo, fica em estoque, o material mais recente. Também se baseia na data de validade do material, mas tudo é controlado de forma manual, o que torna o processo suscetível a falhas e traz riscos de perda de produtos por expiração de validade. 
Formulário proposto: Principais Problemas e Oportunidades
	Sistema
	Área Funcional
	Problemas
	Oportunidades
	JDE
	Armazém
	Não possui um módulo para gerenciamento do estoque.
	Desenvolver um sistema paralelo com foco exclusivo para gestão do armazém.
	JDE
	Fábrica
	Não existe controle de validade dos produtos em estoque e não acompanham as saídas.
	Considerar o desenvolvimento de controle de validade no módulo de gestão de estoque.
	
	
	
	Trocar arquivo EDI com o ERP atualizando as saídas.
	Vendas 3.0
	Vendas
	Não enxergam as quantidades em estoque.
	Troca de interfaces com o WMS para atualização do estoque.
Considerando a dimensão do novo negócio, a empresa identificou a necessidade de um sistema para gerenciamento do armazém, que deverá atuar em paralelo ao sistema já existente de ERP, onde a funcionalidade básica deverá ser o controle de entrada, armazenagem e saída dos produtos produzidos na fábrica de Campo Grande.
2.4. Proposta
Com base nas dificuldades apresentadas anteriormente, esta proposta objetiva a informatização das principais atividades do armazém, que atualmente são realizadas de forma manual com base nos dados disponibilizados, reduzir as despesas e melhorar o controle de estoque. 
Considerando que o método atual empregado no armazém não traz a robustez necessária para a gestão de estoque, como o controle de registro de dados dos produtos, controle de entrada e saída, como também permitir o uso paralelo das informações pelo armazém, pela fábrica e também pelo departamento de vendas, a utilização de um sistema focado apenas no armazém proporcionará condições de customizar as funcionalidades de acordo com a necessidade da logística que é a principal deficiência na empresa atualmente. O sistema de vendas e o ERP já existente terão acesso total aos dados do WMS através da troca de arquivos EDI para atualização entre os sistemas. 
A proposta fundamenta-se em satisfazer todos os requisitos existentes e ter capacidade de suprir as desvantagens do método atual, bem como prover novas facilidades aos processos ligados ao armazém da EXM.
Por que usar o sistema proposto? 
Existem vários sistemas de controle de estoque de armazém já prontos no mercado de softwares, mas eles geralmente são desenvolvidos e projetados para atender as necessidades de uma maneira geral ou são projetados com objetivo de atender as especificações de uma determinada empresa de um dado país ou continente. 
Cada sistema de controle de estoque é desenhado para um determinado fim de acordo com as necessidades da empresa que o deseja. Por isso o sistema proposto foi desenvolvido fundamentando-se na realidade do armazém, suas regras de funcionamento e características das atividades exercidas no armazém, de modo que os utilizadores do sistema usem um software que corresponda com à sua realidade. Considerando ainda que independentemente do software escolhido deverá haver investimentos para adequação a realidade da EXM, e que por vezes podem faltar funcionalidades, a decisão por desenvolver um sistema exclusivo, pode trazer um grande diferencial para a empresa, já que será projetado de acordo com as particularidades dos seus processos de setores. Deste modo garantindo a satisfação dos utilizadores e aumentando a confiabilidade dos processos executados. 
2.4.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo do projeto é de desenvolver um sistema para o gerenciamento do armazém da EXM com foco na gestão de estoque, mas com troca de arquivos com os sistemas já existentes na empresa. 
2.4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
Identificar as necessidades da empresa e implementar soluções para cada problema levantado, com foco em melhorias e gerenciamento do armazém. Além do principal objetivo que é fazer a gestão do estoque, ainda podemos considerar a expectativa é melhorar os processos operacionais com ganho de pelo menos 35% em produtividade individual, melhorando o atendimento da operação e aumentando a confiabilidade nos atendimentos.
A meta básica é de melhorar a gestão de estoque, incluindo:
Recebimento de interface (EDI) dos produtos produzidos na fábrica e introduzidos no ERP;
Gestão do estoque através de uma ferramenta robusta e pensada para este fim;
Gestão de validade e localização dos produtos dentro do armazém;
Processo de separação realizado através de computadores portáteis, possibilitando uma atualização on time dos produtos disponíveis em estoque;
Atualização para o time de vendas os pedidos em atendimento e atualização do estoque vendável;
Facilitar o planejamento de produção na fábrica, através de relatórios dos produtos mais vendidos e tempo de giro individual.
Automatizar o controle de estoque
2.4.3 JUSTIFICATIVA 
A gestão do estoque é primordial em qualquer empresa e, traz diversas vantagens. Através de um controle de estoque efetivo, é possível entender a quantidade mínima de estoque para cada produto, prever demandas, sazonalidades, evitar perdas e otimizar os processos de funcionamento do setor, já que possível encontrar os produtos mais rapidamente. 
Os sistemas de controle de estoques processam dados que refletem em mudanças nos artigos em estoque. É importante mencionar que os sistemas de controle de estoques minimizam os gastos, investimentos excessivos e desnecessários evitandodeste modo prejuízos no processo produtivo e crescimento dos custos das empresas. Para isso as empresas são desafiadas a se aliarem com os modelos de sistemas de controle de estoques com vista a controlar o seu estoque.
O grande diferencial deste tipo de sistema é a redução dos custos relacionados ao alto volume de descarte de produtos por expiração de validade, atrelado principalmente a falta de controle já evidenciado na empresa, além da redução do tempo no atendimento dos pedidos uma vez que os pedidos são separados mais rapidamente por haver um controle no WMS dos locais de armazenagem. 
Vantagens do controle de estoque:
Gestão de produção eficiente, orientada ao que gira mais no estoque
Gestão de compras eficiente
Melhoria na comunicação entre as áreas – compras, vendas, estoque, logística, financeiro.
Redução de perdas
Produtividade de forma geral
Garantia de abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de: demora ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidade no suprimento, riscos de dificuldade de fornecimento. 
Proporcionar economias de escala: através da compra ou produção de lotes econômicos, pela flexibilidade do processo produtivo, pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.
 
PROJETO LÓGICO 
3.1. Visão de Projeto
 
O projeto de desenvolvimento do WMS exclusivo para a EXM visa principalmente o controle eficaz dos processos operacionais dentro do armazém, garantindo um fluxo maduro desde o recebimento até a expedição dos materiais. O grande diferencial do sistema a ser apresentado é a atualização em tempo real para todas as movimentações que ocorrem no dia a dia da operação. 
	Abaixo as funcionalidades do sistema WMS a ser desenvolvido:
Cadastros: 
Cadastro de Usuários;
Cadastro de Fornecedores;
Cadastros de Clientes (via EDI);
Cadastro de produtos com: Código de barras, grupos / sub-grupos, etc);
Cadastro de Transportadoras.
Recebimento:
Receber os dados para entrada através de EDI;
Fazer a entrada da Nota Fiscal com base no arquivo EDI recebido;
Armazenagem:
Definir os locais de armazenagem de acordo com o grupo de peodutos;
Permitir a rastreabilidade dos produtos armazenados;
Controle de Estoque:
Reconhecimento em tempo real durante o recebimento da produção;
Baixa automática do estoque no momento do encerramento do pedido (venda);
Controle de estoque completo: (Quantidade atual, Quantidade reservada, Disponível, Em compra, Estoque mínimo, Ponto de reposição);
Controle de estoques (Físico e Contábil);
Classificação ABC (Pareto);
Histórico completo de entradas e saídas;
Emissão de etiquetas com layout configurável;
Emissão de etiquetas em impressoras térmicas Zebra.
Expedição:
Planejamento de Embarque;
Alocação dos embarques para separação;
Separação através de coletor de dados;
Baixa em tempo real dos produtos separados;
Baixa em tempo real dos produtos expedidos.
Gerencial:
Geração de gráficos de vendas por qualquer período, separado por: Data, Cliente, Produtos ou Grupo de Produtos;
Definição de permissões e restrições para cada usuário - Você pode eliminar as telas que não quer que um determinado usuário tenha acesso;
Painel de informações Gerenciais detalhadas, com atualização instantânea;
Função de Backup (cópia de segurança) e Restore.
3.2. Modelagem de Negócio
A modelagem de negócio é a abstração completa do funcionamento do negócio, por meio de atividades estruturadas, para produzir resultados que atendem as necessidades de um determinado cliente ou organização. É parte integrante do processo de Engenharia de Software e é nesta fase que o Levantamento, a Análise e a Modelagem de Requisitos são desenvolvidos. Devem ser executadas as seguintes atividades: 
3.2.1 Entendimento dos Principais Processos de Negócio
Identificar os envolvidos e os processos mais relevantes que cada ator realiza. Para cada processo encontrado devem ser descritas quais atividades (serviços) serão executadas pelo ator na realização do processo. 
Formulário proposto: Entendimento dos Principais Processos de Negócio.
	Processo
	Serviços
	Envolvido
	
	
	
	
	
	
	
	
	
3.2.2 Levantamento dos Requisitos Funcionais e Organização dos Requisitos Funcionais em Casos de Uso 
Requisitos funcionais
RF1. O sistema deve possuir uma tela de login;
RF2. O sistema deve possuir uma tela para cadastro, edição e exclusão de usuários;
RF3. O sistema deve possuir um controle de acesso em nível de usuário;
RF4. O sistema deve possuir uma tela para que cada usuário possa alterar sua senha;
RF5. O sistema deve possuir uma tela para cadastro, edição e exclusão de produtos;
RF6. O sistema deve possuir uma tela para consulta de um produto em estoque;
RF7. O sistema deve possuir a opção de receber os pedidos de produção através de EDI;
RF8. O sistema deve possuir uma tela para entrada de produtos em estoque;
RF9. O sistema deve possuir uma tela para consulta das entradas realizadas;
RF10. O sistema deve permitir a edição ou exclusão de uma entrada;
RF11. O sistema deve gerenciar os produtos armazenados;
RF11. O sistema deve controlar a validade dos produtos;
RF12. O sistema deve bloquear os produtos próximos do vencimento;
RF11. O sistema deve possuir uma tela que permita a gestão do estoque
RF12. O sistema deve permitir ajustes no estoque positivo ou negativo e deve registrar as movimentações;
RF13. O sistema deve possuir uma opção de receber os pedidos de vendas através de EDI;
RF14. O sistema deve possuir uma tela que permita o gerenciamento dos pedidos recebidos (Cadastrar, Editar ou excluir);
RF15. O sistema deve ter uma tela para gerenciamento das expedições, permitindo criar o veículo e associar os pedidos separados;
RF16. O carregamento precisa ser confirmado no sistema;
RF17. Após o término do carregamento, o sistema deve enviar um arquivo EDI para o ERP sinalizando o atendimento do pedido.
Requisitos não funcionais
RNF1. Segurança – O usuário deve ser bloqueado se errar a senha por três vezes;
RNF2. Segurança – todas as áreas do sistema, exceto a tela inicial só poderão ser acessadas mediante login e senha válida.
RNF2. Confiabilidade – o sistema possui um sistema de backup automático a fim de minimizar os riscos de uma possível falha.
RNF3. Desempenho – todos os lançamentos não podem ultrapassar o tempo limite de 7 segundos para serem inseridos no banco de dados.
RNF4. Portabilidade – o sistema será desenvolvido para a plataforma Windows tanto para a versão 32 e 64 bits. As migrações para outras plataformas como IOS e Linux terão que passar um processo separado, caso haja necessidade.
RNF5. Somente um usuário com perfil Administrador pode cadastrar um novo usuário;
RNF5. Os dados recebidos através de EDI só poderão ser editados ou excluídos por um usuário avançado;
Casos de Uso
Figura xx – Diagrama de Casos de Uso do sistema. Fonte: Própria
Figura xx – Diagrama de Casos de Uso Cadastro de Usuários. Fonte: Própria
Figura xx – Diagrama de Casos Gerir Entrada. Fonte: Própria
 Figura xx – Diagrama de Casos Gerir Estoque e emitir relatórios. Fonte: Própria
Figura xx – Diagrama de Casos Gerir Pedidos. Fonte: Própria
Figura xx – Diagrama de Casos Gerir Saídas. Fonte: Própria
Documentação de Casos de Uso
	Nome caso de uso
	CS01 – Fazer Login
	Descrição
	O usuário entra no sistema de forma segura por meio de login e senha.
	Ator principal
	Administrador do Sistema, Usuário Avançado, Usuário Padrão.
	Atores secundários
	N/A
	Pré-condição
	O usuário deve estar cadastrado no sistema.
	Pós-condição
	O usuário conseguiu acesso ao Sistema.
	Fluxo principal
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FP01] O usuário solicita o fazer login.
	[FP02] O sistema abre uma interface solicitando o login e a senha do usuário e os respectivos campos para as informações.
	[FP03] O usuário preenche todos os campos com as informações solicitadas e clica ok.
	[FP04] O sistema analisa os dados e abre uma interface informandouma mensagem de êxito e disponibiliza o acesso ao sistema.
	Fluxo Alternativo
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FA01] Se o usuário clicar em cancelar 
	[FA02] Encerra todas as rotinas do sistema e fecha a interface de login.
	Restrições / Validações
	[FE01] Se o usuário não preencher os campos obrigatórios exibe uma mensagem de alerta e volta para [FP03].
	
	[FE02] Se o usuário não existe ou a senha e inválida, exibe uma mensagem de alerta e volta para [FP03].
	Nome caso de uso
	CS02 – Cadastrar Usuário
	Descrição
	Cadastro de novos usuários
	Ator principal
	Administrador do Sistema
	Atores secundários
	N/A
	Pré-condição
	O usuário precisa estar logado no sistema com perfil Adm.
	Pós-condição
	Cadastro do usuário no sistema.
	Fluxo principal
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FP01] O usuário clica em “Cadastrar Usuário”
	[FP04] Verifica os dados digitados.
	[FP02] O preenche as informações solicitadas pelo sistema. 
	[FP05] Salva os dados informados.
	[FP03] O usuário clica no botão "Salvar" para enviar os dados.
	[FP06] Retorna a mensagem de Usuário cadastrado com sucesso.
	
Restrições / Validações
	[FE01] No passo 2 do fluxo principal [FP02] o usuário não preencheu os dados corretamente, retorna para [FP02] sinalizando qual campo não foi preenchido de forma correta.
	
	[FE01] No passo 2 do fluxo principal [FP02] o usuário preencheu um login existente, retorna para [FP02], sinalizando que o usuário já existe.
	
	
	
	
	Nome caso de uso
	CS03 – Alterar Usuário
	Descrição
	Permite que sejam alterados cadastros de usuários já existentes no sistema.
	Ator principal
	Administrador do Sistema
	Atores secundários
	Usuário Padrão (Altera apenas a senha)
	Regra de Negócio
	Para alterar a senha o usuário deve digitar a senha atual.
	Pré-condição
	O usuário precisa estar logado no sistema.
	Pós-condição
	Alteração dos dados do usuário no sistema.
	Fluxo principal
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FP01] O Administrador clica em Pesquisar Usuário.
	[FP04] Verifica os dados digitados.
	[FP02] O Administrador insere o nome ou login que pretende pesquisar.
	[FP05] Salva os dados alterados.
	[FP03] O Administrador seleciona o usuário encontrado e clica em Editar.
	[FP06] Retorna mensagem de sucesso de alteração.
	
	
	Fluxo Alternativo (Altera apenas a senha)
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FA01] O usuário clica em alterar senha.
	[FA02] Solicita a digitação da senha atual.
	[FA03] Informa a senha atual.
	[FA04] Abre o formulário para edição de senha.
	[FA05] Informa os dados solicitados.
	[FA06] Retorna Mensagem de sucesso na alteração.
	
Restrições / Validações
	[FE01] No fluxo principal [FP02] se o usuário pesquisado não existir, emite a mensagem ao usuário e limpa os dados em [FP02]
	
	[FE02] No fluxo principal [FP06] se o administrador alterar a senha de um usuário que não é o seu, o sistema deve solicitar a troca de senha no próximo login. 
	
	[FE03] No fluxo alternativo [FA03] se o usuário informar uma senha inválida, emite uma mensagem de erro e não abre a tela de alterar senha [FA04].
	Nome caso de uso
	CS04 – Excluir Usuário
	Descrição
	Permite que sejam excluídos cadastros de usuários do sistema.
	Ator principal
	Administrador do Sistema
	Atores secundários
	N/A
	Pré-condição
	O usuário precisa estar logado no sistema.
	Pós-condição
	Exclusão do cadastro do usuário do sistema
	Fluxo principal
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FP01] O usuário clica na opção de pesquisar usuários
	[FP05] Retorna mensagem de sucesso na exclusão.
	[FP03] O usuário insere o nome ou login do usuário que deseja pesquisar
	
	[FP04] O usuário seleciona o usuário que deseja excluir.
	
	[FP04] O usuário clica em “Excluir Usuário”.
	
	Restrições / Validações
	[FE01] O sistema verifica se o login a ser excluído existe no banco de dados e se não, alerta o usuário e volta para [FP01].
	
	[FE02] O sistema verifica se o login a ser excluído é o mesmo que está logado, e caso sim, não deve permitir.
	
	[FE03] O sistema verifica se o login a ser excluído possui transações em andamento e sim, traz um alerta ao usuário.
	Nome caso de uso
	CS05 – Alterar Senha
	Descrição
	Permite que os usuários alterem a própria senha.
	Ator principal
	Administrador do Sistema, Usuário Avançado, Usuário Padrão.
	Atores secundários
	N/S
	Pré-condição
	O usuário precisa estar autenticado no sistema.
	Pós-condição
	O usuário deve continuar autenticado alterando ou não a sua senha.
	Fluxo principal
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FP01] O usuário seleciona a opção alterar senha.
	[FP02] O sistema exibe a tela de alteração de senha.
	[FP03] O usuário informa a senha atual e os dados da nova senha.
	[FP04] Atualiza o banco de dados com a nova senha.
	Fluxo Alternativo
	Ações dos atores
	Ações do sistema
	[FA01] O usuário desistiu de trocar a senha e clica em cancelar.
	[FA02] O sistema encerra todas as rotinas e fecha a tela para alteração de senha.
	
Restrições / Validações
	[FE01] Os campos obrigatórios não foram informados. O Sistema emite uma mensagem de alerta e volta para [FP03].
	
	[FE02] A senha atual informada não confere com a senha cadastrada. O sistema emite uma mensagem de alerta e retorna para [FP03].
	
	[FE03] A nova senha não confere nos campos de confirmação. O sistema emite uma mensagem de alerta e retorna para [FP03].
3.3. Modelagem do Domínio da Solução
A modelagem do domínio da solução é a representação dos elementos necessários para atender os requisitos levantados, bem como, projetar e especificar uma arquitetura de software que realize as necessidades do usuário por meio da implementação de solução computacional. Em outras palavras, é apresentar uma solução para problema. 
3.3.1 DIAGRAMA DE CLASSES 
Fazer a representação dos conceitos complexos e relevantes para o sistema, isto é, identificar os objetos que deverão ser classificados para poder, quando instanciados, manipular as informações no sistema. As classes devem ter modeladas com os seus atributos, seus métodos e seus relacionamentos 
3.3.2 DIAGRAMA DE CLASSES 
Elaboração do Diagrama de Sequência: baseado na documentação de casos de uso elaborada na modelagem de negócio, fazer os diagramas de sequência para cada caso de uso identificado, representando a troca de mensagens entre os objetos modelados no sistema. 
3.3.2 DIAGRAMA DE Entidade e Relacionamento
Elaboração do Diagrama de Entidade e Relacionamento: fazer a representação lógica do banco de dados do sistema proposto. 
 OBS.: A elaboração desses diagramas deve ser de acordo com os conhecimentos adquiridos nas das disciplinas de Fundamentos de Análise Orientada a Objetos e Sistemas de Banco de Dados, respectivamente, nas aulas de Modelagem de Classes e Mapeamento Entidade e Relacionamento. Para a construção dos Diagramas de Classe e de Sequência deve ser utilizada a ferramenta de modelagem ASTAH.
4 CONCLUSÃO 
Diante do estudo realizado e das informações coletadas, apresente sua conclusão, descrevendo as dificuldades encontradas e as ações tomadas a fim de eliminá-las. 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Este relatório deverá conter a citação das referências bibliográficas pesquisadas.
Exemplo:
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira, Anhanguera Publicações, 2. ed., São Paulo: Saraiva, 2013. (Livro-Texto 707).
HARIKI, Seiji. Matemática aplicada. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2010. 7ª edição.
MORETTIN, Pedro Alberto et al. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MUROLO, AfrânioCarlos; BONETTO, Giácomo. Matemática Aplicada a Administração, Economia e Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. São Paulo: Método, 2015.
ZANARDI, Gisele. Contabilidade Geral: Introdução à Contabilidade e Patrimônio. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.

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