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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
____________________________________________Artigo científico de revisão
Curso de Fisioterapia 
UTILIZAÇÃO DA CRIOTERAPIA EM LESÕES RELACIONADAS ÀS ATIVIDADES ESPORTIVAS REALIZADAS POR ATLETAS
Danilo Farias Bettanin 1
Adriana Souza Vieira 2
RESUMO
O esporte é uma atividade física que proporciona benefícios ao atleta como prazer e disciplina. Apesar desses benefícios, ao praticar esportes, o indivíduo pode sofrer lesões por motivos diversos, o que, por sua vez, pode demandar a realização de alguma atividade fisioterapêutica. Em muitos casos, observa-se o uso da crioterapia como técnica fisioterápica, por ser de baixo custo e fácil acesso. Por conta dessas facilidades e grande utilização o presente estudo objetivou verificar a efetividade da crioterapia nas lesões relacionadas ao esporte. O método empregado neste estudo foi a pesquisa bibliográfica, por meio de consultas a bases de dados como Pub Med, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Lilacs e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram selecionados e analisados os artigos que discutissem os benefícios da crioterapia nas lesões musculares relacionadas ao esporte. Concluiu-se que a as terapias usando o frio (crioterapia) não proporcionam a cura de doenças, mas é um instrumento de baixo custo e fácil acesso que facilita e acelera o retorno do atleta aos treinamentos por reduzir lesões musculares e sensação de dor, sendo indicada também como estratégia de recuperação pós-exercício.
Palavras-chave: Crioterapia. Lesões musculares. Esporte
ABSTRACT
The sport is a physical activity that provides benefits to the athlete as pleasure and discipline among others, but in practice injuries can occur for various reasons, cryotherapy being a low-cost physical therapy technique and easy access is widely used on account of these facilities and Great use the present study aimed to assess the effectiveness of cryotherapy in sports-related injuries. By reviewing literature were consulted databases Pub Med, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Lilacs and Virtual Health Library (VHL). They were selected and analyzed the articles that discuss the benefits of cryotherapy on muscle injuries related to sports. It was concluded that therapies using cold (cryotherapy) do not provide a cure diseases, but it is a low instrument cost and easy access to facilitate and accelerate the athlete's return to training to reduce muscle damage and pain sensation is indicated as well as post-exercise recovery strategy.
Key words: Cryotherapy. Muscle injuries. Sport
1 INTRODUÇÃO
A atividade esportiva vem crescendo a cada ano de forma desenfreada adquirindo adeptos de esportes competitivos em níveis amadores e profissionais. Muitos praticantes de esportes são acometidos por lesões por esforço repetitivo, que quando não tratadas de forma adequada podem trazer inúmeras complicações osteomusculares, tanto no treinamento quanto como nas competições (MEDEIROS, SEGATO, 2012).
As lesões são susceptíveis a todos os esportes, embora a sensação de dor e intensidade varie para cada indivíduo. Vale ressaltar que em tais casos, ninguém é poupado da dor, dos transtornos e da incapacidade oriundas das lesões, que geram custos físicos, emocionais, econômicos, perda de tempo e, principalmente, função corporal (KAHRILAS, SMOUT, 2012).
Não se pode deixar de pontuar que a crioterapia é uma técnica fisioterapêutica popular e de fácil acesso que facilita e acelera o retorno do atleta aos treinamentos e às competições. Sua utilização também é indicada como estratégia de recuperação pós-exercício; nas lesões esportivas poderá auxiliar para a evolução do desempenho, pois a redução do edema melhora as funções contráteis do músculo, diminuindo as chances de lesões secundárias, permitindo que o atleta volte a sua rotina de treinamentos em menos tempo (MACEDO, GUIRRO, 2012).
Em face das informações expostas, a questão que norteou esta pesquisa foi a seguinte indagação: a crioterapia possui eficácia nas lesões esportivas cooperando para melhoria do desempenho atlético?
O objetivo geral deste estudo foi verificar a efetividade da crioterapia nas lesões relacionadas às atividades esportivas em atletas. Especificamente pretendeu-se caracterizar as lesões esportivas e identificar as possíveis formas de utilização da crioterapia. 
Por fim, pode-se dizer que a presente pesquisa mostra-se relevante, por se debruçar sobre uma técnica fisioterápica de baixo custo e resultado rápido para sanar lesões esportivas que reduzem o desempenho dos atletas, causam bastante dor, os afastam das rotinas de treinamento e aumenta as chances de lesões secundárias. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 2.1 BREVE HISTÓRICO DA PRÁTICA ESPORTIVA
É nato do ser humano a busca pela glória, conquista e reconhecimento, independentemente do contexto cultural. O esporte é um meio no qual se busca esses méritos, mesmo de forma sistematizada, associada com um orgulho patriótico que se reconhece desde o berço das Olimpíadas, na Grécia Antiga. A influência esportiva greco-romana age na sociedade até os dias atuais, despertando forte interação com a porfia natural do homem, e, talvez por isso, se difundiu como prática competitiva sistematizada por todo o mundo (PEREIRA, 2009).
A origem das manifestações esportivas é algo inexato, praticamente se mistura com a origem da sociedade humana. Observa-se que praticamente todas as civilizações antigas possuíam algum tipo de atividade física organizada, possuíam fins diversos tendendo tanto para os ritualísticos quanto os meramente recreativos (PEREIRA, 2009).
No contexto social, sua origem data em meados do século XX, como uma instituição social de muita força rapidamente tornou-se uma atividade física capaz de seduzir tanto praticantes e espectadores. Tornando-se a expressão hegemônica da cultura corporal de movimento, por fazer parte da vida da maioria das pessoas em todo o mundo atualmente (BRACHT, 2005).
É uma atividade complexa por envolver mais que o corpo adentrando em todo o processo de educação. É imprevisível pela constante permissão de diferentes e novos desafios, é criativo a partir do olhar que ele possibilita novos gestos e não a repetição de movimentos (PAES, 2005).
Nesse sentido, vale ressaltar que o esporte tem suas vantagens: estimula a socialização, serve como um antídoto natural de vícios, ocasiona maior empenho na busca de objetivos, reforça a auto-estima, ajuda a equilibrar a ingestão e o gasto de calorias e leva a um a menor disposição a moléstias. (KÁTIA,1996, apud BOTELHO, 2006).
Além de toda esta vantagem, também é importante por sua associação à ideia de não-violência, de possibilidade de romper com barreiras e hierarquias sociais, e coloca os indivíduos em pé de igualdade diante das regras, o que o torna um espaço para a educação das coletividades (NASCIMENTO, 2007).
Na prática esportiva as lesões esportivas são fatores desestimulantes e que em muitos casos impede sua até sua execução. 
2.2 LESÕES ESPORTIVAS 
Segundo comentam Clebis e Natali (2001), as lesões musculares são alterações que podem causar mau funcionamento do músculo, sejam elas morfológica ou histoquímica. 
A lesão muscular induzida por trauma ou pela atividade física leva a uma diminuição da função contrátil do músculo esquelético, sendo a mesma associada a rupturas no sarcolema com consequente liberação de prostaglandinas e atração quimiotática de células do sistema imunológico como neutrófilos, eosinófilos, macrófagos e monócitos que também se diferenciam em macrófagos com a progressão do processo inflamatório (FREITAS e LOUZADA, 2013).
Sua classificação é composta por lesões leves (tipo I), moderadas (tipo II) ou severas (tipo III) tendo em conta a incapacidade que delas possam advir. Uma distensão/contusão do tipo I, representa a ruptura de algumas fibras musculares com um pequeno edema e desconforto, acompanhado por uma possível perda de força e restrição de movimentos. A lesão do tipo II, resultanum maior prejuízo para o músculo, com uma clara perda da função muscular (capacidade de contração), enquanto a lesão severa (tipo III) resulta numa ruptura de todas as fibras ao longo da porção muscular, resultando numa perda virtual completa da função muscular. (JÄRVINEN et al., 2005).
No meio esportivo vários fatores favorecem lesões nos atletas. “Os fatores pré-disponentes das lesões esportivas dividem-se em dois grandes grupos: fatores intrínsecos e extrínsecos” (MENESES, 1998, apud WAGNER, 2013).
Os fatores intrínsecos são os causados devido ao próprio atleta, pela rotina, escolha do esporte, inaptidão, treinamento e outros que dependem mais do próprio atleta. Os extrínsecos são oriundos dos ambientes externos, instalações esportivas onde são realizados os treinamentos, calçados, equipamentos e materiais utilizados, condições climáticas, doping, etc (WAGNER, 2013).
2.3 DOR
A palavra dor tem origem do grego “algos” e no latim “dolor”, que originou os termos “dolor” em italiano, “doleur” em francês, “pain” em inglês e “dor” em português (ALVES et al., 2009). É uma experiência emocional, com sensação desagradável, associada à lesão tecidual presente, potencial ou descrita como tal (VILLANUEVA; DICKENSON e OLLAT, 2004).
Sua existência é compreendida pela identificação da nocicepção, da percepção dolorosa, do sofrimento e comportamento doloroso. Pode-se identificar substrato anatômico, fisiológico e psicológico de acordo com a figura 1(GOZZANI,2003). O mais fascinante na da dor é sua relação entre corpo e a mente (LIMA e TRADE, 2007).
Figura 01-IDENTIFICAÇÃO DO SUBSTRATO ANATÔMICO, FISIOLÓGICO E PSICOLÓGICO
Fonte: Gozzani, 2003.
Quanto a sua classificação, a dor poder ser aguda ou crônica. A primeira tem seu início a partir de uma lesão ou injúria gerando substâncias algogênicas que são sintetizadas no local e liberadas estimulando terminações nervosas (nociceptores) de fibras mielinizadas finas ou amielínicas; progride de forma natural e a remissão, porém, em decorrência da ativação de várias vias neuronais por longo período, esta pode transformar-se e cronificar-se (TEIXEIRA; TEIXEIRA e KRAYCHETE, 2003). A segunda somente é considerada como crônica quando é contínua ou recorrente com duração de mais de 3 meses. Possui impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos, afeta o sono, alimentação, relacionamentos, capacidade de trabalho, funcionalidade, entre outros aspectos da vida diária (Salvetti et al., 2012).
A experiência da dor é determinada por influências fisiológicas e psicológicas, ao ser tratada pela crioterapia sua interpretação é individual (ARNTZ, 2004 apud MACEDO e GUIRRO, 2013).
Desde o final dos anos 1960, a teoria das comportas da dor, de Melzack e Wall, tem sido usada como a explicação padrão para o alívio da dor. Um princípio fundamental dessa teoria é que as fibras aferentes A-beta, de grande diâmetro, excitam interneurônios no corno dorsal da medula espinhal, normalmente responsivos aos nervos aferentes nociceptivo (Fibras C e A-delta). Isso, efetivamente, “fecha a comporta” para os impulsos nociceptivos, (PALMER, et al., 2003 e BARR, et al., 2003 apud GOMES, et al., 2005).
A teoria explica como a ativação de certos mecanismos podem diminuir ou aumentar a percepção da dor, por meio da estimulação de interneurônios inibitórios (KLAUMAN, WOUK, SILLAS, 2008). 
2.4 CRIOTERAPIA
A crioterapia é uma técnica fisioterapêutica que utiliza baixas temperaturas para reabilitação de traumas teciduais, lesões musculares e articulares. Na prática observa-se que entre seus efeitos estão a diminuição de edema e metabolismo, hiperemia no local de aplicação, diminuição do processo inflamatório e regeneração tecidual (FREITAS e LUZARDO, 2013).
Para Knight (2000), compreende-se essa terapia como toda e qualquer aplicação de frio para fins terapêuticos, que resulte da retirada do calor local e redução da temperatura corporal.
Para que ocorra os benefícios terapêuticos, a temperatura da pele deve cair para aproximadamente 13,8º C, possibilitando a redução ideal do fluxo sanguíneo local, e para cerca de 14,4º C para que ocorra a analgesia (STARKEY,2001).
A analgesia ocorre quando a temperatura superficial da pele é reduzida para menos de 10ºC, por conta da redução do número de impulsos dolorosos enviados ao cérebro pelos nervos periféricos e por estes se tornarem mais lentos (LEVENTHAL; BIANCHI e OLIVEIRA, 2010 apud MACEDO e GUIRRO, 2013).
Essa técnica fisioterapêutica possui diversas formas de aplicação e baixo custo como: aplicação de bolsas, massagem com gelo e aplicação de “cryomatic”; quanto às denominações, a criocinética significa aplicação intermitente de frio e exercícios ativos; crioestiramento, aplicações intermitentes de frio e estiramento de tecidos moles, banhos em água fria, exemplo: turbilhão frio ou imersão em balde com água com temperatura próxima a zero e criocirurgia (KNIGHT, 1985 apud PINHEIRO, 2006).
Todos os modos crioterápicos são efetivos e significativos; a crioimersão com temperatura e tempos controlados destaca-se gerando maior efeito na diminuição da velocidade de condução nervosa (MACEDO e GUIRRO, 2013).
 Nesse contexto, vale salientar que o frio tem por finalidade a redução do processo inflamatório e, consequentemente, redução do inchaço da região lesionada, do espasmo muscular, gerando analgesia e aumento de força muscular, fazendo com que o tecido lesionado volte às condições normais mais rapidamente (MCDONALD et al., 1985; HERRERA et al., 2010; HARRELSON et al., 2000; KITCHEN et al., 2003 apud FREITAS, LUZARDO, 2013).  Possui maior eficiência na fase aguda do processo de cura e ação imediata após a lesão (PRENTICE, 2002). 
Nesta fase é indica por seus efeitos de vasoconstrição, diminuição do metabolismo, redução do edema e da hipóxia, por poder proporcionar melhores resultados quando administrados precocemente no traumatismo. Essa decisão evita que a lesão se complique e favorece a reabilitação. Como efeito circulatório sistêmico, a técnica pode ocasionar: diminuição da frequência e débito cardíaco, aumento da pressão arterial e resistência periférica. O aumento desta ocorre em função de o sangue ser redirecionado para a periferia, a fim de controlar a temperatura corpórea, aumento o consumo de oxigênio e metabolismo basal (PASTER et al., 2009 apud MACEDO e GUIRRO, 2013).
Na área hospitalar, essa técnica auxilia na conduta de lesões agudas dos tecidos moles imediatamente após a lesão ou o ato cirúrgico, reduzindo o metabolismo local, minimizando a lesão por hipoxia secundária e o grau de lesão tecidual (KNIGHT et al., apud MACEDO e GUIRRO, 2013). Isso ocorre porque água, músculo e osso possuem condutividade térmica permitindo o esfriamento dos tecidos após uma aplicação fria tópica. Porém, a gordura é um isolante com condutividade térmica menor que a metade do músculo ou do osso e quase um terço daquela da água (ANDREWS, 2000).
Ao tratarem desse assunto, Macedo e Guirro (2013) alertam que é importante se avaliar a temperatura superficial da pele antes, durante e depois à aplicação, para realmente poder verificar e obter os efeitos analgésicos da técnica.
Quanto ao uso deve existir prudência e cautela, a técnica pode gerar não somente benefícios, mas danos, por isso, também deve ser observado o resfriamento em grandes áreas, porquanto este uso poder gerar um aumento transitório da pressão arterial, despertando maior risco em pacientes que não possuam pressão arterial instável (LUCENA, 1991 apud NUNES e VARGENS, 2007).
Não se pode deixar de mencionar que há contraindicações para o uso da técnica, as quais são: doença de Raynaud ou outros distúrbios vasoespásticos; doenças cardiovasculares; diabetes; alterações ou doenças do sistema imunológico; doença reumatoide; presença de hipersensibilidade ao frio; regiões com anestesia (MACEDO e GUIRRO, 2013).
“Os efeitos da crioterapia sobre o controle motor podem ser altamente prejudiciais em atividades de grande intensidade, quando os movimentos requerem recrutamento máximo das fibrasmusculares para produzir altas potências” (WANH et al., 2007 apud MACEDO e GUIRRO, 2013, p.7).
O uso prolongado também pode gerar danos, pois diminui a sensibilidade nas fibras nervosas rápidas e lentas. Quanto à sensação da temperatura, esta é transmitida pelas terminações nervosas encapsuladas da pele para a medula espinhal, principalmente pelas fibras nervosas não mielinizadas para os receptores do frio. Esta sensação é a seguir transmitida pelo trato espinotalâmico lateral até os centros superiores. No hipotálamo, existem duas partes que estão envolvidos com a termoregulação. O hipotálamo anterior inicia a sudorese e a vasodilatação cutânea quando a temperatura está elevada. Esta diminuição de temperatura corporal leva a um estímulo no hipotálamo, que inicia a vasoconstrição periférica, produzindo calafrios e o aumento das atividades viscerais (GOUD III 1993 apud SANDOVAL; MAZZARI e OLIVEIRA, 2005).
Vários autores discutem o efeito do frio sobre a dor, através do mecanismo de comporta da dor. Low e Redd (2001), por exemplo, defendem que a rapidez do efeito do frio sobre a dor sugere que este age como outro estímulo sensorial no mecanismo de comporta da dor e como os estímulos de frio são bastante intensos levam à liberação de endorfinas e encefalinas com o mesmo mecanismo. 
Andrews (2000), por sua vez, diz que o frio alivia a dor através do mecanismo de controle das comportas por interferir na transmissão dos impulsos de dor ao nível dos neurônios de segunda ordem localizados no gânglio da raiz dorsal da medula espinhal. As técnicas de resfriamento aliviam a dor por tornarem mais lentos e reduzirem o número de impulsos dolorosos enviados pelos nervos periféricos e por interferirem na transmissão desses impulsos para o cérebro.
3 DISCUSSÃO
Após as pesquisas, observou-se que muitos estudos apontam os benefícios da crioterapia. Um deles foi desenvolvido por Baroni (et al, 2010), o qual teve como como objetivo analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado a fadiga muscular, após exercício de alta intensidade. Os sujeitos dessa pesquisa foram quinze atletas do sexo masculino entre 15 a 17anos, escolhidos aleatoriamente e divididos em dois grupos. Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8).
Os atletas foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta intensidade em ciclo-ergômetro. Os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão, por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a mais ou menos 1° C, enquanto os atletas do GC permaneceram 10 minutos em repouso. 
Essa pesquisa permitiu comprovar que a crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados, mostrou-se menos eficiente que a recuperação passiva (repouso) para a remoção do lactato sanguíneo após exercício de alta intensidade. Assim, a utilização desta modalidade para o objetivo proposto parece ser uma pratica equivocada por parte dos profissionais da área.
Não existe evidências que a crioterapia de imersão altere parâmetros fisiológicos (como a concentração de lactato) ou aumente o desempenho subsequente, porém as sensações de bem estar e relaxamento muscular gerados pela mesma podem estar relacionadas a outros efeitos da técnica (BARONI, et. al., 2010, p. 06). 
Outro estudo que deve ser mencionado foi realizado por Eston e Peters (1999). Esses pesquisadores tiveram como sujeitos de pesquisa 15 indivíduos do sexo feminino, os quais possuíam idade de 22 anos. Eles foram escolhidos aleatoriamente e distribuídos em 2 grupos: A e B. O primeiro experimental, com imersão em água fria (n=8); o segundo grupo de controle, sem tratamento (n=7). O objetivo foi avaliar os efeitos da imersão em água fria nos sinais e sintomas dos danos musculares provocados pelo exercício excêntrico. 
O teste foi realizado através de exercício de 8 séries de 5 repetições de contração máxima (excêntrica e concêntrica) com 60 s de descanso entre as séries, usando-se dinamômetro isocinético. A intervenção foi realizada por imersão do membro superior exercitado (origem e inserção do bicípite imerso) num tubo de plástico com água, sendo 15 min de imersão em água fria de mais ou menos 15 ºC. O tratamento foi aplicado imediatamente após o exercício e a cada 12h durante 3 dias. O estudo concluiu que a imersão em água fria não altera o padrão temporal normal da dor, perda de força e edema.
Montari (2009) também investigou a questão, num estudo composto tendo como sujeitos de investigação dezoito mulheres entre 18 a 24 anos, o qual estudo objetivou verificar os efeitos da crioterapia e da FNP sobre a força das musculaturas flexora e extensora de joelho. As participantes foram divididas de forma aleatória em dois grupos: G1 (crioterapia) e G2 (técnica mantém-relaxa da FNP). Antes e após uma sessão de aplicação das técnicas foi feita avaliação isocinética. 
As participantes foram submetidas a uma fase de aquecimento, na qual pedalaram cinco minutos na bicicleta estacionária, sem carga. Após o aquecimento, foi feito alongamento passivo dos isquiotibiais, com a voluntária em decúbito dorsal com o joelho totalmente estendido; o examinador, ajoelhado na mesa, mantinha a perna apoiada em seu ombro ou braço e membro do lado oposto estabilizado na face anterior da coxa. Com o joelho em extensão máxima, flexionou-se o quadril o máximo possível, mantendo por 20 segundos. 
O mesmo foi realizado no membro oposto. O alongamento do quadríceps foi realizado na posição ortostática com a voluntária em pé sobre um membro inferior, o que não iria ser alongado, segurando-se na mesa com uma mão para manter o equilíbrio. Foi orientada a estender o quadril e flexionar o joelho da perna a ser alongada o máximo possível. O examinador segurava a tíbia distal trazendo o pé em direção à nádega para fletir ainda mais o joelho, sendo essa flexão máxima mantida por 20 segundos e repetida no membro contra-lateral. 
Em um segundo momento, conforme o grupo ao qual as voluntárias pertenciam, estas foram submetidas à crioterapia ou à técnica mantém-relaxa de FNP. As participantes do grupo G1 permaneceram na posição sentada com gelo picado em sacos plásticos sob e sobre ambas as coxas. As participantes do grupo G2 foram posicionadas em decúbito dorsal primeiro, com o membro inferior levado ao máximo de flexão de quadril com extensão de joelho. 
Esse estudo concluiu que ambos os recursos para dor aguda na prática clínica diária, dependendo somente da disponibilidade do material (gelo) ou do conhecimento da técnica (FNP), sendo de fácil aplicação e baixo custo, podendo, ainda, aumentar a efetividade dos tratamentos propostos pelos profissionais de fisioterapia.
Bleakley, Glasgow e Webb (2012) alertam que, ao se tratar de lesões musculares agudas, os efeitos da crioterapia vão depender da profundidade da lesão muscular (em média até dois centímetros) e o espessamento do tecido adiposo do atleta, podendo interferir diretamente na efetividade do resfriamento tecidual.
Outra pesquisa que deve ser citada foi realizada por Bailey (et al., 2007) e objetivou avaliar os efeitos de imersão em água fria (crioterapia) em índices de lesão muscular seguintes a uma sessão de exercício prolongado intermitente. A amostra dessa pesquisa constou de 20 homens, com uma média de idade de 22 anos, distribuídos em dois grupos: experimental e controle. 
O teste foi realizado através de uma corrida intermitente (90 min) para resultar em lesão muscular acentuada e dor. Após o exercício, os participantes foram aleatoriamente designados para 10 min de imersão em água fria (média de 10°C) ou um grupo controle não-imersão. Classificações de dor percebida, alterações na função muscular e de e fluxo intracelular de proteínas foram monitorados antes do exercício, durante o tratamento, e em intervalos regulares até 7 dias pós-exercício. Os exercícios resultaram em dor severa muscular, disfunção muscular temporária, e os marcadores séricos de lesão muscular, todos picos dentro de 48 h após o exercício.A Crioterapia foi administrada imediatamente após o exercício reduzindo a dor muscular após 1, 24 e 48 h. Decréscimos em contração voluntária máxima isométrica dos flexores do joelho foram reduzidos após tratamento de crioterapia em 24 e 48 h, em comparação com o grupo controle. Aumentos induzidos por exercício de concentração de mioglobina sérica e atividade creatinaquinase atingiu um pico de 1 e 24 h, respectivamente. Os resultados demonstraram que a crioterapia não teve efeito sobre a creatinacinase resposta, mas reduziu mioglobina 1 h após o exercício sugerindo que a imersão em água fria imediatamente após prolongada shuttle corrida intermitente reduz alguns índices de lesão muscular induzida pelo exercício.
Outro pesquisador foi Gross (2011), o qual realizou estudo com 14 atletas jogadores de rugby, com idades entre 20 e 40 anos, distribuídos em dois grupos, experimental e controle. Seu objetivo foi verificar os efeitos da crioterapia de imersão em valores de força e potência em atletas de rugby após protocolo indutor de fadiga. Cada atleta comparecia por dois dias ao laboratório. 
Em cada dia, o sujeito foi avaliado por meio de um teste de impulsão vertical, contração voluntária máxima em dinamômetro isocinético, antes e após um protocolo de fadiga composto de uma corrida a 120% da intensidade do VO2max, pelo tempo que o atleta suportasse. Após o protocolo, o atleta ia para um tanque com água a 10° C ou ficava parado na mesma posição ao ar livre. No dia com gelo, permaneceu dentro de um tanque por 10 minutos, sob uma temperatura de ais ou menos 1º C. No dia sem gelo o atleta permaneceu por 10 minutos em pé. 
Importa mencionar que a análise dos dados (médias e desvios-padrão) foi realizada em três momentos: pré-teste (PRÉ), pós-fadiga (PF) e pós-intervenção com ou sem gelo (PI). No grupo crioterapia em teste de salto verificou-se diferença significativa entre os momentos: PRÉ e PF; PRÉ e PI. A impulsão vertical diminuiu significativamente nesse grupo. 
No grupo controle verificou-se diferença entre os momentos: PRÉ e PF. No pico de torque isométrico no grupo crioterapia ocorreu diferença entre os momentos: PRÉ e PF. No grupo controle houve uma diminuição após a fadiga e após a imersão. No pico de torque isocinético concêntrico não houve diferença entre os momentos e nem entre os grupos. 
Em face disso, o pesquisador concluiu que o método de aplicação da crioterapia de imersão adotado diminui a altura de saltos, não influenciou no pico de torque concêntrico e no pico de torque isométrico o grupo controle diminuiu significativamente, sugerindo que a crioterapia pode ser um método de recuperação adequado.
O processo de recuperação pós exercício físico é relacionado diretamente aos processos do metabolismo energético, velocidade de recuperação muscular e neuromotora. Este processo é essencial para que ocorra melhora no desempenho e recuperação do treinamento físico do atleta (BOMPA, 2002).
Diante das considerações feitas nesta sessão, apresenta-se uma tabela que sintetiza as observações dos estudos mencionados nesta pesquisa.
Quadro 1- Resumo dos Estudos nesta revisão
	Autor
	Idade
	População
	Técnica
	Teste
	Tempo 
	Conclusão
	Baroni et al., 2010
	15 a 17 anos
	15 atletas masculino
	Imersão 
temp.aproximadamente 5º C 
	três sessões do Teste de Wingate, 
	10 minutos
	A crioterapia de imersão apresentou-se menos efetiva que o repouso para a remoção do lactato sanguíneo. 
	Eston e peters 1999
	média de idade de 22 anos
	5 Indivíduos do sexo feminino
	Imersão do membro superior exercitado (origem e inserção do bicípite imerso) num tubo de 
plástico com água. 15 min de imersão em água fria de 15 ± ºC.
	exercício de 8 séries
de 5 repetições de contracção máxima (excêntrica e concêntrica) 
com 0,58 rad. s-1 com 60 seg de descanso entre as séries. Realizado com dinamómetro isocinético
	imediatamente após o exercício e a cada 12h durante 3 dias.
	Apesar dos aparentes efeitos na DOMS relativam
ente à possível redução da lesão muscular e 
diminuição do encurtamento muscular
ou do tecido conjuntivo, a imersão em água fria não altera o 
padrão temporal normal da dor, perda de força e edema. 
	Mortari
et al.,
2009
	18 a 24 anos
	18 mulheres
	compressas com pacotes de gelo
	Aquecimento, alongamento passivo dos isquiotibiais, alongamento do quadríceps
	25 minutos
	Os efeitos agudos foram maiores no grupo submetido ao resfriamento. Os efeitos crônicos não sofreram influências.
	Gross, 2011
	20 a 40 anos
	14 atletas jogadores de rugby
	Os atletas permaneceram dentro de um tanque por 10 minutos, sob uma temperatura de 10 ± 1º C.
	teste de impulsão vertical, contração voluntária máxima em dinamômetro isocinético, antes e após um protocolo de fadiga composto de uma corrida a 120% da intensidade do VO2max, pelo tempo que o atleta suportasse
	10 minutos
	a crioterapia pode ser um método de recuperação adequado.
	Bailey et al., 2007
	Média de 22 anos
	20 homens
	10 min de imersão em água fria (média de 108C, s ¼ 0,5) ou 
um grupo controle não-imersão.
	90 minutos de exercício intermitente, corrida
	90 minuitos
	imersão em água fria imediatamente 
após prolongada shuttle corrida intermitente reduz alguns índices de lesão muscular induzida pelo exercício. 
Fonte: Dados da pesquisa, 2016.
Os estudos acima apresentados possuíram amostras diferentes variando de 5 a 20 participantes, com variação de gênero e idade. Foram aplicadas somente duas técnicas crioterápicas, imersão e pacotes de gelo a última foi utilizada por Montari et al., (2009).
Os testes utilizados para avaliação foram distintos, o que não contribui para a comparação, mas complementa e ratifica a eficácia da prática fisioterápica. Em todos os estudos da tabela 01 os objetivos foram alcançados. Porém, no que tange aos resultados Baroni (et al., 2010) e Eston e Peters (1999) não apontaram benefícios sobre a utilização da crioterapia nas lesões musculares oriundas de práticas esportivas. É válido pontuar que os dois estudos tiveram a mesma técnica imersão, sexo distintos. O primeiro estudo apontou que o repouso é mais eficaz que sua utilização e o segundo, que ela não interfere na dor, ganho de força nem no edema.
Quadro 02- Resultados dos estudos
	
	Resultados positivos
	Resultados negativos
	Baroni (et al., 2010)
	
	X
	Eston e Peters (1999)
	
	X
	Mortari (et al., 2009)
	X
	
	Gross (2011)
	X
	
	Bailey (et al., 2007)
	X
	
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
4. CONCLUSÃO
A pesquisa observou a falta de estudos fisioterapêuticos voltados para o uso da crioterapia em lesões esportivas. A maioria dos materiais tratava de lesões provenientes de atividades com pessoas sem serem atletas, sendo que apenas um foi destinado especificamente a atletas (GROSS, 2011). E os demais autores utilizados não questionaram esta possibilidade. Nas poucas pesquisas encontradas (cinco), a técnica demonstrou-se resultados positivos em três estudos e negativo em dois.
Assim, fazem-se necessárias mais pesquisas a respeito da técnica associada ao atleta principalmente enfatizando mais detalhadamente as restrições quanto ao uso. 
 Através deste estudo, pode-se verificar que as terapias usando o frio (crioterapia) não proporcionam a cura de doenças, mas são instrumentos de baixo custo e fácil acesso, que auxiliam e aceleram o retorno do atleta aos treinamentos por reduzir lesões musculares e sensação de dor sendo indicada também como estratégia de recuperação pós-exercício.
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1 Graduando em Fisioterapia pela Faculdade de Tecnologia e Ciências, FTC. E-mail: danfisio3@hotmail.com 
2 Orientadora, Fisioterapeuta e Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Tecnologia e Ciências-Itabuna/BA. Mestranda em saúde pública e especialista em UTI e Cardio respitatória.

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