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Fisioterapia

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FISIOTERAPIA
ESPORTIVA
PROJETADO POR JHONNYS BRITO
@jhonnysfisio
EBOOK
01
FISIOTERAPIA
ESPORTIVA
PROJETADO POR JHONNYS BRITO
EBOOK
Esse material não deve ser
comercializado.
@jhonnysfisio
02
Sumário
01. Definção de fisioterapia esportiva.......05
02. Áreas de atuação.......07
03. Tecnicas de condicionamento......08
04. Tipos de alongamentos......10
05. Periodização do condicionamento.......12
06. Abordagem do fisioterapeuta 
esportivo á reabilitação.......15
07. Plano de reabilitação.......17
08. Principais componentes de um 
plano de reabilitação.......21
09. Protocolos de tratamento........23
03
10. O que caracteriza um exercicio 
em CCA ou CCF.......26
11. Distenções musculares.......29
12. Cãibra muscular.......32
13. Dor muscular.......33
14. Bandagem funcional.......35
15. Fifa 11+ e Fifa 11 + kids.......38
17. Referências.......40
04
Fsioterapia 
Esportiva
05
I – Atividade física no contexto da saúde, do
esporte e do lazer;
II – Exercício físico e condicionamento físico
dentro do processo da recuperação funcional,
seguindo os critérios de retorno à prática
esportiva;
A fisioterapia esportiva é uma especialidade
reconhecida pelo -COFFITO, conforme resolução
COFFITO nº. 336 de 08/11/2007
A Atuação do Fisioterapeuta na Especialidade
em Fisioterapia Esportiva se caracteriza pelo
exercício profissional "desde a promoção de
atenção básica direta à saúde do paciente por
meio do diagnóstico cinético-funcional bem como
a eleição e execução de métodos
fisioterapêuticos pertinentes a este, observando
os seguintes aspectos relacionados à prática
esportiva:
06
III – Relação do esporte e atividade física no
contexto da saúde coletiva e da prevenção das
lesões;
IV – Fisiologia do exercício, propriedades
biomecânicas do tecido músculo-esquelético e
características biomecânicas das lesões
esportivas;
V – Fatores predisponentes (extrínsecos e
intrínsecos) relacionados com as modalidades
esportivas;
VI – Fatores epidemiológicos e predisponentes à
ação da assistência fisioterapêutica
especializada na área;
VII – Contextualização dos diferentes níveis de
complexidade de atenção à saúde e das políticas
públicas de saúde, com enfoque especial para a
Atenção Básica garantindo a promoção da
saúde de atletas profissionais, praticantes de
atividades esportivas, incluindo aqueles com
deficiência ou necessidades especiais, bem como
a prevenção de lesões e a recuperação funcional
em casos de comprometimentos".
Clubes esportivos
Clinicas especializadas
Locais de atividades físicas
Box de crossfit
Meio acadêmico
Autônomo ou empreendedor
07
Áreas de 
Atuação
Técnicas de 
Condicionamento
Seja qual for o foco principal, deixar o atleta em
boa forma ou recondicionar o atleta lesionado, o
fisioterapeuta esportivo precisa conhecer bem os
princípios do condicionamento, da melhora de
resistência cardiorrespiratória, da força e da
resistência muscular e flexibilidade.
os seguintes princípios devem ser
respeitados em todos os programas de
condicionamento, a fim de minimizar a
probabilidade de lesões: 
08
Segurança.
Aquecimento/Resfriamento.
Motivação .
Sobrecarga.
Consistência.
Progressão.
Intensidade.
Especificidade.
Individualidade.
Estresse Mínimo.
09
Tipos de 
Alongamento
 BALÍSTICO
Envolve um movimento de balanceio, em que
contrações repetidas do músculo agonista
são usadas para produzir alongamentos
rápidos do músculo antagonista.
 DINÂMICO
Alongamentos controlados, real izados antes
do inicio da atividade. Exerc ícios de
alongamento dinâmico estão mais proximos
do tipo de atividade em que os atletas se
envolvem e podem ser considerados mas i
funcionais.
 ESTÁTICO
Envolve o alongamento passivo de
determinado músculo antagonista,
colocando-o em alongamento máxi mo e
mantendo nessa posição por um tempo
prolongado.
10
11
FACILITAÇÃO
NEUROMUSCULAR
PROPRIOCEPTIVA
(FNP)
Técnicas de alongamento que envolvem
combinações de contração e alongamentos
alternados, usados para melhorar a
flexibi l idade.
MÉTODO PILATES
DE
ALONGAMENTO
É um programa de condicionamento qu e
melhora o controle muscular, a f lexibi l idade,
a coordenação, a força e o tônus. Os
princ ípios básicos envolvem tornar a pessoa
mais consiente do al inhamento do próprio
corpo e da própria respiração, além de
aumentar a eficiência do movimento. 
12
Periodização do
Condicionamento
hoje em dia atletas consistente não se envolvem
apenas em um condicionamento pré-temporada
e na competição durante a temporada. O
condicionamento esportivo é um
empreendimento (afinal nenhum clube quer seu
jogador parado, sem participar de treinos e
jogos) que dura o ano inteiro.
A periodização é uma abordagem de
condicionamento que cuida do pico do
desempenho, ao mesmo tempo que reduz lesões
e excesso de treinamento do atleta por meio de
um programa de condicionamento, com duração
contínua ao longo das temporadas. 
Sendo definidas as necessidades individuais de
cada atleta durante as diferentes temporadas,
pode-se modificar o programa de acordo com as
necessidade de impostas.
 O CONDICIONAMENTO
ESPORTIVO GERALMENTE
ABORDA TRÊS PERIODOS:
1 Pre-temporada
2 Temporada
3
Periodo fora de
temporada
13
 MACROCICLO:
A periodização organiza o programa de
condicionamento em ciclos . O período de
treinamento completo que pode ser de um ano,
no caso de esportes sazonais ou de quatro para
atletas ol ímpicos .
Dentro do macrociclo há uma série de mesociclos ,
cada um deles com duração de algumas semanas
ou meses . O mesociclo é subdividido nos períodos
de:
01 Transição.
02 Preparação.
14
 MESOCICLOS:
03 Competição.
15
Abordagem do
Fisioterapeuta
esportivo à lesão
Os primeiros socorros e as técnicas de
tratamento podem ter um impacto muito grande
sobre o curso e o resultado final do processo de
reabilitação. Assim, além de possuir uma boa
compreensão de como as lesões podem ser
prevenidas, o fisioterapeuta esportivo, também
deve ser capaz de fornecer o atendimento inicial
correto e adequado quando ocorre uma lesão.
O fisioterapeuta assume o papel de elaborar,
executar e supervisionar o programa de
reabilitação do paciente. 
16
Em um programa de reabilitação o objetivo
deve ser: minimizar a dor, controlar edema,
reestabelecer o controle neuromuscular,
estabelecer o melhorar a estabilidade central,
restaurar ou aumentar a força e a resistência
muscular, recuperar ou melhorar amplitude de
movimento (ADM), recuperar o equilíbrio e o
controle postural e manter os níveis de
condicionamento cardiorrespiratório.
No âmbito esportivo a abordagem à
reabilitação é diferente do que a maioria das
outras situações. A natureza competitiva do
esporte exige uma abordagem agressiva, como a
temporada é relativamente curta, o atleta não
pode se dar o luxo de ficar parado até que a
lesão cicatrize. O objetivo é que o paciente
retorne o quanto antes de forma segura.
Assim o fisioterapeuta esportivo responsável
pelo programa de reabilitação , deve saber
equilibrar entre pressionar o atleta apenas o
necessário e ser excessivamente agressivo.
Plano de
Reabilitação
Nenhum programa de reabilitação pode ser
eficaz sem um plano cuidadosamente concebido.
O fisioterapeuta esportivo que supervisiona um
programa de reabilitação, deve ter uma
completa compreensão da lesão, incluindo o
conhecimento de como o dano ocorreu, as
principais estruturas anatômicas afetadas, o
grau do trauma e a fase ou estágio da
cicatrização da lesão.
17
Definindo metas a curto e
longo prazo:
Definir metas é a melhor maneira de conseguir
um resultado bem sucedido. Ao iniciar um
programa de reabilitação, o paciente deve ter
ao menos uma ideia de como ele se vê ao final
do programa. Para um atleta o objetivo ao
longo prazo é quase sempre retornar à prática é
à competição esportiva, logo que possível e de
forma segura. Para um empresário ou dona de
casa, o objetivo ao lo go prazo pode ser
simplesmente retornar às atividades diárias.
As metas de curto prazo devem ser um meio
para alcançar o objetivoa longo prazo. Pro
exemplo, se um corredor tem uma entorse no
tornozelo e seu objetivo de longo prazo na
conclusão da reabilitação é correr 5km, as
primeiras fases da reabilitação devem incluir
dois objetivos curto prazo:
18
1 Dar uma volta ao redor deuma pista de atletismo
(400 m) sem mancar.
2 Correr 1.600 m em menos deoito minutos, sem aumento
de dor ou edema.
19
 FASES DO
EXERCÍCIO
As progressões da reabi l i t ação podem ser sub di v i d i da s e m
três fases, baseadas pr incipalmente nas três et apas do
processo de c icatr ização
1
Resposta
inflamatória.
2
Reparo
fibroblástico.
3
Maturação /
Remodelação
Se for necessário cirurgia, uma quarta fase (a
fase pré-operatória) também deve ser
considerada. Cada fase deve incluir objetivos
cuidadosamente considerados e critérios para o
avanço de uma fase para outra.
Em geral quando se faz um programa de
exercícios, é melhor ter dois ou três exercícios
simples que são realizados com fidelidade e
rigor, do que ter um programa revolucionário
que não será seguido, seja por falta de tempo
ou compreensão.
20
21
Principais
componentes de
Um plano de
reabilitação
Um plano de reabilitação deve ser bem
projetado, ele deve abordar os aspectos de
inúmeros componentes fundamentais antes que
um atleta lesionado possa retornar ao nível de
competição pré-lesão.
Esses componentes são:
Minimizar o edema.
Controlar a Dor
Restabelecer o controle neuromuscular.
.Desenvolver ou melhorar a estabilidade
central.
.Recuperar ou melhorar a amplitude de
movimento (ADM).
Restaurar ou aumentar a força e a
resistência muscular.
Recuperar o controle postural e o equilíbrio.
Manter a resistência cardiorrespiratória. 
Incorporar as progressões funcionais.
22
23
Protocolos de
Tratamento
Em lesões no esporte, existem várias propostas
de tratamento sobre lesões de tecidos moles, há
uma constante evolução dos princípios que tais
protocolos abordam.
Esses protocolos visam a intervenção logo após
que a lesão ocorreu
✅Controlar sinais e sintomas pós trauma.
✅Entorse ou luxação de joelho.
✅Entorse de tornozelo.
✅Entorse ou luxação de punho.
✅Luxação de ombro.
Indicações:
24
PRICE
( P R O T E C T I O N + R E S T + I C E + C O M P
R E S S I O N + E L E V A T I O N )
A diferença entre o PRICE e o RIC E,
consiste em acrescent ar prot eção,   a
á rea lesada deve ser protegida cont ra
lesões adic ionais , seja por ó rt eses ou
disposit ivos de imobi l ização.
POLICE
( P R O T E C T I O N + O P T I M A L + L O A D +
I C E + C O M P R E S S I O N + E L E V A T I O N )
É uma atual ização do PRICE, a
diferença entre e les é a ret i rada do
repouso e a inserção da carga de forma
controlada.
RICE
( R E S T + I C E + C O M P R E S S I O N + E L E
V A T I O N )
De forma s imples e sem segredo v em
sendo seguido desde 1978 , as
indicações são, descanso, gelo ,
compressão e e levação para auxi l iar na
drenagem do edema.
PEACE
( P R O T E C T I O N + E L E V A T I O N + A V O I D
A N T I I N F L A M A T O R I E S +
C O M P R E S S I O N + E D U C A T E )
Seguindo os mesmos pr inc ípios do s
anter iores, porém acrescent ando agora
o Avoid ant i - inf lamat or ies, que indi c a
evitar o uso de Anti - inf lamató r ios, já
que os mesmos atrasam ou int errompem
o processo natural de c icatr ização.
Acrescentou-se também um segundo E
de educação, onde se mostra uma
necessidade de educar o paciente s o bre
os mecanismos de lesões e respostas a
Dor .
LOVE
( L O A D + O P T M I S M + V A S C U L A R I Z A T
I O N + E X E R C I S E )
L corresponde a carga, O ao ot imismo, o
prof issional de saúde deve a lertar ao
paciente que um emocional só l ido, a juda
a passar por lesões de forma ma is
segura. V de vascular ização, mobi l i zar
precocemente e real izar at iv ida de s
aeróbicas, melhoram a função e o
aumento do aporte sangu íneo local . E de
exerc ício, sobre isso as evidên c i a s
cient íf icas não deixam dúvidas, qua n to
antes o exerc ício é in ic iado, maior é o
potencia l de recuperação, seja de
mobi l idade, força, equi l íbr io e contro l e
motor . 25
26
O que
caracteriza um
exercicio em
CCA ou CCF
Existe o conceito de que, em CCA o segmento
distal da cadeia se move no espaço, enquanto
em uma CCF o segmento distal está fixo e as
partes próximas se movem.
Se seguirmos esse conceito na teoria, ok, mas na
prática clínica a situação é diferente.
Seu paciente está em um pós operatório de LCA
por exemplo, sabemos que exercício na bicicleta
não é indicado mas primeiras semanas, porém se
você ofertar uma carga maior nessa bicicleta vc
pode fazer sem estresse maior na articulação ou
no ligamento.
A real diferença entre CCA e CCF está na força
que atua dentro da articulação ou seja na carga
intra-articular durante o exercício
 FORÇA DE
CISALHAMENTO
27
Estruturas ósseas indo em direções opost as .
 FORÇA DE
COMPRESSÃO
Uma força de compressão que pux a ou empu rra
as estruturas ósseas ent re s i .
Ou seja uma cadeira extensora será sempre
CCA pois ocorre o cisalhamento independente
da carga imposta. Já um agachamento será a
maioria das vezes em CCF (exceto em
hidroterapia) seja livre ou com peso, pois existe
uma força de compressão na articulação.
Concluindo o exemplo da bicicleta, não é
recomendado pois a cadeia que se realiza é
CCA porém quando colocamos uma carga que
ofereça uma compressão articular nós mudamos
para CCF, onde existe força de compressão
mesmo que tenha um cisalhamento a força de
compressão é mais relevante. Lembrando que
colocando mais carga, protegemos o joelho.
28
29
Distensões 
Musculares
O músculo é composto por fibras separadas,
capazes de realizar contração simultânea
quando estimulados pelo sistema nervoso
central.
Quando um músculo sofre excesso de
alongamento por causa de uma tensão, ou é
forçado a se contrair contra uma sobrecarga,
ocorre a separação ou ruptura das fibras
musculares, causando um estiramento excessivo,
esse dano é chamado de distensão muscular.
As lesões musculares são as mais comuns no
esporte, com incidência variando de 10 a 55% de
todas as lesões sofridas nos eventos esportivos. A
maioria das lesões musculares (mais de 90%) é
causada pelo esforço excessivo do músculo ou
por contusão.
 DISTENSÃO DE
SEGUNDO GRAU
Há rompimento de uma sé r ie de f ibra s
musculares, é a cont ração at iva do músc u l o
torna-se muito dolorosa, em geral po de- se
sentir uma depressão ou um v ol u me de
di latação em algum ponto do ventre mu s cu lar
no local da d istensão (Pode ocorrer edem a ).
Assim como as distensões ligamentares, as
distensões musculares tem formas diferentes de
classificação:
 DISTENSÃO DE
PRIMEIRO GRAU
Algumas f ibras musculares sofrem disten são o u
até ruptura. Há certa sensibi l idade e do r
durante movimentos at ivos.
30
Ocorre a ruptura completa de um músc u l o na
á rea do ventre muscular , no ponto em q u e o
músculo se transforma em tendão o u na
inserção tendinosa com o osso. Há s i gni f i c at i va
ou total perda de movimento, a Dor é i n te n sa
in ic ia lmente, mas logo d iminui por ca us a da
completa separação da f ibra nervosa.
 DISTENSÃO DE
TERCEIRO GRAU
Pode ocorrer distensão muscular em qualquer
músculo, porém as de terceiro grau são mais
comuns no tendão do bíceps da parte superior
do braço e na corda do tendão do calcâneo, na
parte de trás da panturrilha. Quando um desses
tendões se rompe, o músculo tende a se retrair
na direção de sua inserção com o osso.
Distensões musculares que causam
incapacitação ocorrem com maior frequência nos
grandes grupos musculares, quadríceps e
isquiotibiais, produtores de força, dos membros
inferiores.
O tratamento pode exigir de 6 a 8 semanas.
31
Cãibras
Musculares
As cãibras musculares são contrações
extremamente dolorosas e involuntárias que
ocorrem mais comumente na região da
panturrilha, no abdome ou nos isquiotibiais,
embora qualquer músculo possaser afetado. 
A ocorrência de cãibras provocadas pelo calor
está relacionada a perda excessiva de água e,
em certa medida, de vários eletrólitos ou íons
(sódio, cloreto, potássio, magnésio e cálcio) que
são elementos essenciais na contração muscular.
32
Dor
Muscular
O excesso de esforço em exercícios musculares
extenuante costuma resultar em dor muscular.
Todas as pessoas ativas já tiveram algum nível
de dor muscular, resultante geralmente de
alguma atividade física à qual não estavam
acostumadas. Quanto mais a pessoa envelhece,
mais facilmente a dor muscular parece se
desenvolver.
Há dois tipos de dor muscular:
1 Dor muscular aguda.
2 Dor muscular de iníciotardio (DMIT)
33
Dor muscular Aguda acompanha a fadiga, é
passageira e ocorre durante e logo depois do
exercício 
Dor muscular de inicio tardio, se manifesta mais
tarde, cerca de 12 horas após a lesão, torna-se
mais intensa após 24 a 48 horas e, a partir daí,
vai cedendo gradualmente de modo que não se
sente mais em 3 ou 4 dias.
A DMTI tem várias causas possíveis, podendo
ocorrer devido a rupturas muito pequenas no
tecido muscular, que parecem mais prováveis
com contrações excêntricas ou isométricas.
Também pode ocorrer por causa de rompimento
do tecido conjuntivo que mantém unidas as
fibras dos tendões musculares.
Para prevenir a dor muscular, deve-se começar o
exercício de forma moderada, com um aumento
gradual da intensidade ao longo do tempo. O
tratamento da dor muscular geralmente envolve
uma atividade de alongamento estático ou FNP.
34
Bandagem
Funcional
As técnicas de bandagem são usadas
frequentemente pelos fisioterapeutas esportivos
e têm sido realizadas com vários objetivos
específicos como:
1 Fornecer compressão paraminimizar edemas na fase
inicial do tratamento de
uma lesão;
3 Fornecer suporte adicionala uma estrutura lesionada.
2 Reduzir os riscos da lesão,colocando o esparadrapo
profilaticamente antes da
ocorrência de uma lesão;
Aplicar bandagem ou colocar esparadrapo de
maneira correta e efetiva em determinada parte
do corpo é uma habilidade que tradicionalmente
tem sido deixada a cargo do fisioterapeuta
esportivo.
35
A revisão de dados científicos a respeito da
colocação de esparadrapos indica que boas
pesquisas têm mostrado a limitada eficácia
desse recurso. Enquanto ele continua sendo
amplamente usado por um serie de razoes, o
fisioterapeuta esportivo tem avançado além da
técnica especifica de uso de bandagens em
lesões. Em alguns casos específicos, o uso de
imobilização tem demonstrado ser mais efetivo
do que a colocação de esparadrapos.
KINESIO TAPING
É uma técnica desenvolvida no Japão, ela difere
da bandagem com esparadrapo porque é
elástico e pode ser esticado até 140 % em
relação ao comprimento original antes de ser
colocado sobre a pele, aplicando, portanto, uma
força de tensão constante (cisalhamento) sobre
a área coberta.
36
Enquanto o esparadrapo é considerado de
sustentação, o kinesio é considerado terapêutico,
ativando os sistemas neurológico e circulatório à
medida que ocorre o movimento.
Costuma se usado tanto logo depois da lesão
quanto durante o processo de reabilitação. É
usado para redução de edema, controle da dor e
inibição e facilitação da atividade motora.
O principio básico do kinesio taping consiste em
aplicar a bandagem de uma extremidade a outra
do musculo, com pouco ou nenhum alongamento
na fita a partir da origem até a inserção do
musculo, afim de dar suporte ao musculo durante
a reabilitação.
37
Fifa 11+ e
Fifa 11+ Kids
O programa de prevenção de lesões Fifa 11+ e
Fifa 11+ kids foi desenvolvido por um grupo
internacional de especialistas com base na sua
experiência prática com vários programas de
prevenção de lesões para jogadores amadores
com idades de 7 a 13 anos para o Fifa 11+ kids, e
iguais e superiores a 14 anos para o Fifa 11+. É
um aquecimento completo, devendo substituir o
aquecimento normal realizado antes do treino.
38
39
O FIFA 11+ tem três partes, num total de 15
exercícios, a realizar na sequência especificada
no início de cada treino.
Parte
1: 
exercícios de corrida a velocidade
reduzida combinados com alongamentos
ativos e contatos controlados com o
parceiro;
Parte
2: 
seis conjuntos de exercícios, com enfoque
na força das pernas e do centro, equilíbrio
e pliometria/agilidade, cada um com três
níveis de dificuldade crescente;
Parte
3: 
exercícios de corrida a velocidade
moderada/elevadas combinados com
movimentos de mudança de direção.
40
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