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Mudança de fases em substâncias puras. Quando a água está a 100°C e você continua dando calor a ela, a qualquer momento ela passará para outro estado, o estado de vapor. Há uma diferença entre a transferência de energia que está sendo dada ao sistema para que ele eleve a sua temperatura, a essa energia chamamos de calor sensível. O calor latente é a energia que você está dando para o sistema para ele trocar de fase (de líquido para vapor, V para L, L para S, S para L, S para V e V para S). Nessa passagem de fase, a temperatura permanece constante até que todas as partículas se tornem vapor, já o volume aumenta porque o gás ocupa mais espaço que o líquido (1). Há uma expansão de volume. Quando temos um liquido, por exemplo a uma temperatura de 40°C que ainda não está pronto para se transformar em vapor, chamamos de liquido comprimido ou sub-resfriado. Um líquido que está pronto para se transformar em vapor é chamado de líquido saturado (imagine um liquido na condição 1) Caso, depois da passagem do liquido, alguma parte do calor se perder, o vapor passará para o estado líquido, a esse vapor chamamos de vapor saturado (que está pronto para condensar), isso ocorre porque o vapor está a 100° e permanecerá a essa temperatura até que a última gota de líquido evapore. Quando todo líquido já evaporou, logo só tem vapor, a temperatura volta a subir e a esse vapor chamamos de vapor superaquecido, ele não tem perigo mais de precipitar a qualquer instante. A temperatura na qual uma substância pura muda de fase chama-se temperatura de saturação. Assim como a pressão na qual, a determinada temperatura, uma substância muda de fase é chamada de pressão de saturação. Através do diagrama PT, observamos que a Pressão e a Temperatura aumentam juntas, a medida que aumenta a temperatura, aumenta a pressão e vice-versa. A altitudes maiores, as pressões são menores, logo para passar do líquido para o vapor, cozinhar um alimento, etc., demanda mais tempo. Pressão e temperatura são totalmente dependentes uma da outra. Entalpia = conteúdo de calor de um sistema cuja expressão em outro termodinâmico é definida pela soma de sua energia interna com o produto do volume do sistema pela pressão a que está submetido. A entalpia é uma grandeza física que mede a máxima energia em um sistema termodinâmico em forma de calor. A maioria das reações químicas são acompanhadas pela liberação ou pela absorção de calor. Quando há liberação de calor a reação é chamada exotérmica e quando há necessidade de absorver calor para que ela ocorra, é conhecida como endotérmica. Entalpia Absoluta (H): É uma propriedade que está relacionada ao calor de reação, permitindo realizar o cálculo da quantidade de calor absorvida ou liberada na reação química, em condições normais de temperatura e pressão (CNTP). A variação de entalpia é calculada a partir da seguinte fórmula: ΔH = H final (produto) – H inicial (reagente) Quando em um sistema, a pressão for constante, temos que: Qp = ΔH Em qualquer sistema químico, quando há a ocorrência de uma reação química com liberação ou absorção de calor pelo sistema há a variação de entalpia (ΔH). Para as reações exotérmicas, o valor de ΔH será sempre negativo (ΔH < 0): Para as reações endotérmicas, o valor de ΔH será sempre positivo (ΔH > 0): Existem alguns fatores importantes que devem ser considerados responsáveis pela alteração dos valores de ΔH de uma reação química, são eles: Fase de Agregação das partículas (o estado físico influencia diretamente no ΔH); Alotropia entre reagentes e produtos (cada estado alotrópico possui um ΔH distinto); Temperatura de ocorrência da reação; Pressão; Quantidade de matéria (há aumento proporcional de ΔH); Meio reacional Germain Henri Hess (1802 – 1850) foi um químico Suíço que aprofundou seus conhecimentos no campo da termoquímica, com a criação de uma lei que afirma que a mudança na entalpia de uma reação é igual a somatória das mudanças nas entalpias em suas etapas individuais. Alguns conceitos para resolução de problemas: Repare que o volume na tabela é o volume específico, para achar o volume da substância, é preciso multiplicar pela massa. Durante o processo de saturação, a temperatura é constante, mas o volume varia, para achar a mudança desse volume, pegar o volume do vapor – o volume do líquido, na tabela, porém esses são volumes específicos, aí depois multiplicar pela massa achar o volume real. Título: Quando está havendo transformação de fase, a substancia existe como uma mistura de liquido saturado com vapor saturado, podemos conhecer as proporções das fases líquidas e vapor usando a seguinte fórmula: Equação de estado de um gás ideal É uma equação que relaciona temperatura, pressão e volume específico de uma substância. É dada por: PV = RT onde, P = Pressão absoluta, T= Temperatura absoluta, V = volume específico e R = constante do gás, é diferente para cada tipo de gás. R é obtida através da equação: R= , onde Ra é a constante universal dos gases e M é a massa molar dos gases. Para uma massa fixa, obtemos a seguinte relação para dois estados diferentes: Fator de compressibilidade Para um gás ideal, o fator de compressibilidade vai ser igual a 1. Gases reais, podem ser maiores ou menores que 1, sendo que quanto maior for o desvio de 1, mais distante esse gás está de ser considerado ideal.