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Objetivos tabela b6 – PRODUTOS PERIGOSOS - Legislação: Conhecer as legislações que regulamentam o transporte, armazenagem, identificação, manipulação e as emergências envolvendo PP. Conceitos: Conhecer as Classses de Riscos, Sistemas de Identificação, Painel de Segurança, Rótulo de Risco, Ficha de emergência e FISP. Guia de Procedimento: Conhecer e saber consultar o Manual de Emergências com PP da ABIQUIM/PRÓ-QUÍMICA. EPI e EPR: Conhecer os equipamentos de proteção individual e respiratória nível A,B, e C específicos para atendimento a PP. Ações Operacionais: Conhecer o sistema de organização da área do sinistro em zonas de Segurança, Apoio e Acesso(Quente,Morna e Fria); Conhecer equipamentos e métodos de contenção e confinamento de derramamento de PP; Conhecer técnicas de resgates de vítimas contaminadas por PP e Métodos de descontaminação . Avaliação: Aprovação conforme esta Norma OBJETIVO GERAL DO CURSO Este curso tem como objetivo fornecer elementos teóricos, bem como a metodologia para implementar as ações referentes aos preparativos para emergências e desastres químicos. O conteúdo técnico do material apresentado foi desenvolvido de forma ministrar instruções que lhe permitirá conhecer os temas relacionados ao transporte, armazenagem, identificação, manipulação e as emergências envolvendo Produtos Perigosos de forma atender as Legislações vigentes no País. O QUE É PRODUTO PERIGOSO? É considerado produto perigoso todo aquele que represente risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo. CONCEITO BÁSICO SUMÁRIO LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO NO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS CLASSIFICAÇÃO, SINALIZAÇÃO E SIMBOLOGIA DA FROTA NO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS EPI’S E KIT DE EMERGÊNCIA NO TRANSPORTE E MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSO ANÁLISE E CONTROLE DE SITUAÇÕES DE RISCOS INFRAÇÕES E PENALIDADES Decretos: 96.044/88; 4.097/02. Aprovam o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências NBRs: 7500 (Símbolos de risco e manuseio para transporte e armazenamento de Materiais) 7503 (Ficha de emergência e envelope no transporte terrestre de P.P) 9735 (Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de P.P) 14619 (Catálogo ABNT). Portarias: 38/98 DENATRAN; 91/09, 101/09 - INMETRO. Resoluções: 420/04 ANTT; 157/04 CONTRAN (extintores). Leis: 9.503/97; (Código de Trânsito Brasileiro) 6.938/81; (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente) 9.605/98; (Lei de Crimes Ambientais) 10.357/01: (Lei de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos Passíveis de Causar Dependência) DOCUMENTOS BÁSICOS NA FISCALIZAÇÃO DE PP DOCUMENTAÇÕES FUDAMENTAÇÕES LEGAIS ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES NEA - Núcleo de Educação Ambiental 70% deles foram decorrentes do transporte de produtos perigosos registrados nas rodovias mineiras, sendo 286 acidentes na BR 381 ESTATÍSTICAS DE TRANSPORTE DOCUMENTOS ESPECÍFICOS PARA ALGUNS PP Explosivos: Guia de tráfego; CRLV e Certificado INMETRO (legislação EB). Produtos controlados: Autorização da PF (ver PE nº 90 na coluna 7) e Ministério do Exército. Resíduos: Documento de controle do órgão ambiental ou emitido pelo expedidor. Licença Ambiental: para transporte de produtos químicos PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverão estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e tipo de risco. Transporte fracionado deverá ser realizado em vasilhames certificados pelo INMETRO. É proibido o transporte, no mesmo veículo ou contêiner, de produto perigoso com outro tipo de mercadoria, ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados. Modelo de Envelope para Transporte Frente Verso OBRIGATÓRIO PARA COLOCAÇÃO DA FICHA DE EMERGÊNCIA (NBR 7503) 45 mm 1 9 0 m m + o u - 1 5 15 mm 250 mm = ou - 15 * Papel processo Kraft ou similar, nas cores ouro (pardo), puro ou similar com gramatura mínima de 80 g/m2 MODELO FICHA DE EMERGÊNCIA NBR 7503 Area A é destinada a “Identificação” Nome; Nº Risco; Nº ONU; Classe de Risco Área B é destinada ao “Aspecto” Deve ser preenchida com a descrição do estado físico do produto, podendo-se citar cor e odor. Incompatibilidades devem ser descritas aqui (NBR 14619). Área C é destinada ao EPI Os EPIs descritos são de uso das equipes de emergência. M ín im o 2 5 0 m m Mínimo 188 mm 5mm O que é FISPQ: É uma ficha de informação de Segurança de Produtos Químicos contendo informações de transporte, manuseio, armazenamento, descarte e procedimentos de segurança e emergência. NBR 14725 MODELO DE IRREGULARIDADES Envelope para Transporte Fichas de Indetificação Decreto 96044 de 18.05.1988 Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos Dos Veículos e dos Equipamentos Art. 27 Em caso de emergência, acidente ou avaria, o fabricante, o transportador, o expedidor e o destinatário do produto perigoso darão apoio e prestarão os esclarecimentos que lhe forem solicitadas pelas autoridades públicas. Art. 28 As operações de transbordo em condições de emergência deverão ser executadas em conformidade com a orientação do expedidor ou fabricante do produto, e, se possível, com a presença de autoridade pública. Art. 16. O transportador, antes de mobilizar o veículo deverá inspecioná-lo, assegurando-se de suas perfeitas condições para o transporte para o qual é destinado e com especial atenção para o tanque, carroceria e demais dispositivos que possam afetar a segurança da carga transportada. Art. 32. O Contratante do transporte deverá exigir do transportador o uso de veículo e equipamento em boas condições operacionais e adequados para a carga a ser transportada, cabendo ao expedidor, antes de cada viagem, avaliar as condições de segurança. TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS - NBR 15480 PLANO DE EMERGÊNCIA (PAE) NO ATENDIMENTO A ACIDENTES MODELO DE SINALIZAÇÃO DA CARGA FRACIONADA COM UM ÚNICO RODUTO É proibido o transporte, no mesmo veículo ou contêiner, de produto perigoso com outro tipo de mercadoria, ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados. (NBR 14619) Art.7º MODELO DE SINALIZAÇÃO DA CARGA FRACIONADA DE VÁRIOS PRODUTOS No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverão estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e tipo de risco. Transporte fracionado deverá ser realizado em vasilhames certificados pelo INMETRO. É proibido o transporte, no mesmo veículo ou contêiner, de produto perigoso com outro tipo de mercadoria, ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados. MODELO DE PAINEL DE SEGURANÇA A SER FIXADO NOS VEÍCULOS - NBR 7500 Nº de Risco Nº ONU X 423 2257 OBS.: O “X” no painel indica que o Produto em contato com a água, pode causar Reações perigosas IDENTIFICAÇÃO PARA O TRANSPORTE TERRESTRE, MANUSEIO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS RÓTULO DE RISCO NBR 7500 : 4-Pode Detonar 3-Choque e calor pode detonar 2-Reação Química Violenta 1-Instável com Caloria 0-Estávrel 4-Mortal 3-Extremamente Perigoso 2-Perigoso 1-Pequeno Risco 0-Material Normal 4-Acima de 22º3-Acima de 38º 2-Acima de 50º 1-Acima de 94º 0-Não Inflamável Oxidante = OXY Ácido = ACID Álcalis = ALK Corrosivo = CORR Não use Água = W Radioativo = 2 OXY 22 SISTEMA PADRÃO PARA A IDENTIFICAÇÃO DE RISCO DE INCÊNDIO DE PRODUTOS PERIGOSOS (NFPA 704) O sistema padronizado usa números e cores como aviso para definir os riscos básicos de um produto perigoso e estão identificadas e classificadas em uma escala de 0 a 4, dependendo do grau de risco que apresentem. Classe 1 - Explosivos Explosivos (6 subclasses) Classe 2 – Gases 2.1 Gás Inflamável 2.2 Gás não Inflamável não tóxico 2.3 Gás Tóxico Classe 3 – Líquidos inflamáveis Líquidos Inflamáveis Classe 4 – Sólidos Inflamáveis 4.1 Sólidos Inflamáveis 4.2 Substâncias sujeitas a Combustão espontânea 4.3 Substâncias que em contato com Água emitem Gases inflamáveis Classe 5 - Oxidantes 5.1 Substâncias Oxidantes 5.2 Peróxidos Orgânicos Classe 6 – Tóxicos e Infectantes 6.1 Substâncias Tóxicas 6.2 Substâncias Infectantes Classe 7 - Radioativos Materiais Radioativos Classe 8 - Corrosivos Corrosivos Classe 9 – P.P. Diversos Substâncias Perigosas Diversas CLASSES DE RISCO TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE PRODUTOS PERIGOSOS Classe 1 Explosivos Símbolo Subclasse 1.1 Explosivos com perigo de explosão e massa Subclasse 1.2 Explosivos com perigo de projeção Subclasse 1.3 Explosivos com perigo predominante de incêndio Subclasse 1.4 Explosivos com perigo de explosão não significativa Subclasse 1.5 Explosivos muito sensíveis Subclasse 1.6 Explosivos extremamente insensíveis, sem risco de explosão SUB-CLASSES DE RISCO Classe 2 Tipo Símbolo Subclasse 2.1 Gás Inflamável Chama preta ou branca; fundo vermelho e texto preto Subclasse 2.2 Gás não inflamável, não tóxico Cilindro de gás preto ou branca, fundo verde e texto preto Subclasse 2.3 Gás tóxico Caveira e tíbias pretas cruzadas, fundo branco e texto preto. Classe 3 Características dos Líquidos inflamáveis Símbolo Subclasse 3.1 Líquidos com ponto de inflamabilidade baixo Chama preta ou branca, fundo vermelho e texto preto Subclasse 3.2 Líquidos com ponto de inflamabilidade medio. Inclui os líquidos cujo ponto de inflamabilidade é igual ou superior a 18º C e inferior a 23º C Subclasse 3.3 Líquidos com ponto de inflamabilidade alto. Inclui os líquidos cujo ponto de inflamabilidade é igual ou superior a 23º C mas não superior a 61º C CLASSES E SUB-CLASSES DE RISCO Classe 4 Características dos Sólidos Inflamáveis Símbolo Subclasse 4.1 Sólidos inflamáveis Chama preta, fundo branco com sete barras vermelhas verticais e texto preto. Subclasse 4.2 Substância sujeitas a combustão espontânea Materiais que podem apresentar combustão espontânea. Chama preta com fundo branco (metade superior), fundo vermelho (metade inferior) e texto preto. Subclasse 4.3 Substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis Perigo ao contato com a água ou com o ar pois podem desprender gases inflamáveis. Chama preta com fundo azul e texto preto. Classe 5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos Símbolo Subclasse 5.1 Substâncias oxidantes Materiais que não são necessariamente combustíveis em si mesmos, embora possam acrescentar o risco de incêndio quando entram em contato com outros materiais Chama sobre um círculo preto, fundo amarelo Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos. Materiais orgânicos derivados do peróxido de hidrogênio, nos quais possuem uma ou várias das seguintes características; Ser susceptíveis de experimentar decomposição explosiva ;Arder rapidamente; Ser sensíveis ao impacto ou à esfregação; Reagir perigosamente com outras substâncias; Produzir lesões nos olhos. Chama sobre um círculo preto, fundo amarelo e texto preto. Classe 6 Substâncias tóxicas (venenosas) e infectantes Símbolo Subclasse 6.1 Tóxicas: grupos de risco I e II Materiais que podem causar a morte ou podem produzir efeitos gravemente prejudiciais para a saúde do ser humano se forem ingeridas ou inaladas ou se entrarem em contato com a pele Caveira e tíbias pretas cruzadas, fundo branco e texto preto. Subclasse 6.1 Nocivos, evitar o contato com os alimentos. Grupo de perigo III. Espiga de milho cruzada por um "X" preto, fundo branco e texto preto. Subclasse 6.2 Substância infectante Materiais que contêm microorganismos patogênicos Três círculos que interceptam outro círculo central preto, fundo branco e texto preto. Só é aplicável para etiquetas. Classe 7 Materiais Radioativos Símbolo Categoria 1 Branca Trevo preto, fundo amarelo (metade superior), texto obrigatório (metade inferior), "radioativo", "conteúdo...", "Atividade..." Pretos, categoria vermelha e fundo branco Categoria 2 Amarela Trevo preto, fundo amarelo (metade superior) texto obrigatório (metade inferior em branco) "radioactivo", "conteúdo...", "Atividade..." Em preto, categoria em vermelho e fundo branco. Em um quadro preto "índice de transporte". CLASSES E SUB-CLASSES DE RISCO Classe 8 Características Símbolo Corrosivos Materiais sólidos ou líquidos que em estado natural têm em comum a propriedade de causar lesões mais ou menos graves nos tecidos vivos. Se uma fuga de um destes materiais é produzida, o seu recipiente e/ou embalagem, também podem deteriorar outras mercadorias ou causar danos no sistema de transporte. Líquido que escoa de dois tubos de ensaio sobre uma mão e uma lâmina de metal preta, fundo branco (metade superior) e fundo preto (metade inferior) e texto branco. Classe 9 Características Símbolo Substâncias perigosas diversas Este tipo não está incluído nas classificações anteriores. Possui características especiais; nesta situam-se todos os materiais que por suas características não podem ser classificados nos oito tipos anteriores. Sete barras verticais pretas, fundo branco (metade superior) e texto preto, fundo branco (metade inferior), número nove sublinhado CLASSES E SUB-CLASSES DE RISCO SISTEMA GLOBALMENTE HARMONIZADO DE CLASSIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS – GHS Método também elaborado no âmbito da ONU, enfocando seus objetivos, aplicações e a maneira como este se relaciona com o transporte de produtos perigosos. TABELA DE SIMBOLOS DE RISCO TABELA DE CRIPTOGRAMAS SISTEMA GHS T o u T+ T ou T+ T o u T+ T o u T+ F ou F+ Xn ou Xl SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGOS (NFPA) PERIGOS À SAÚDE (AZUL) Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS 4 Produtos que em pouco tempo podem causar a morte ou danos permanentes, mesmo que a pessoa afetada tenha recebido assistência médica rapidamente. Acrilonitrila / Bromo / Paration 3 Produtos que em curto tempo podem causar danos temporais ou residuais, mesmo que a pessoa afetada tenha recebido assistência médica rápidamente. Anilina / Hidróxidos / Ácido Sulfúrico 2 Produtos que sob exposição intensa ou constante podem causar incapacidade temporal ou possíveis danos residuais a não ser que a pessoa afetada receba assistência médica rápidamente Bromobenzeno / Piridina 1 Produtos que sob exposição causam irritação, mas só lesões residuais leves, mesmo que a pessoa não receba tratamento. Acetona 0 Produtos que sob exposição ao fogo não oferecem perigo além daquele que poderia ser causado por um produto combustível ordinário. Metanol SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGOS (NFPA) PERIGOS À INFLAMABILIDADE (VERMELHO) Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS 4 Produtos que se evaporam rápida ou totalmente com a pressão atmosférica e na temperatura ambiente normal e se queimam fácilmenteno ar. Butadieno Propano / Óxido de Etileno 3 Líquidos e sólidos que podem ignizar-se temperatura ambiente. Fósforo Branco / Acrilonitrila 2 Produtos que devem ser aquecidos moderadamente ou ser expostos a temperatura ambiente relativamente alta antes que a ignição seja produzida Butanona / Querosene 1 Produtos que devem ser pré-aquecidos antes que a ignição seja produzida Sódio / Fósforo vermelho 0 Produtos que não ignizam CLASSIFICAÇÃO DO DIAGRAMA DE HOMMEL SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGOS (NFPA) - PERIGOS DE REATIVIDADE (AMARELO) Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS 4 Produtos que podem detonar facilmente ou que se decompõem de maneira explosiva ou reagem a temperaturas e pressões normais. Peróxido de Benzoila / Ácido pícrico 3 Produtos que podem ter uma reação de detonação ou explosão mas precisam de uma forte fonte de ignição ou devem ser aquecidos e confinados antes do início ou reagem explosivamente com a água. Diborano / Óxido de Etileno Nitro / Propadieno 2 Produtos que normalmente são instáveis e sofrem facilmente uma mudança química violenta mas não detonam ou podem reagir violentamente com a água, ou podem formar misturas potencialmente explosivas com a água. Acetaldeído / Potássio 1 Produtos que normalmente são estáveis, mas podem se tornar instáveis em temperaturas altas ou reagir com alguma liberação de energia mas não violentamente. Éter etílico sulfúrico 0 Produtos que normalmente são estáveis, até quando são expostos ao fogo e que não reagem com a água. CLASSIFICAÇÃO DO DIAGRAMA DE HOMMEL SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGOS (NFPA) PERIGOS ESPECÍFICOS (BRANCO) Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS OXY Indicam a existência de um Produto oxidante ACID Indica materiais ácidos Ácido Sulfúrico, ácido nítrico ALK Indica materiais alcalinos CORR Indica materiais corrosivos W Indicando que um material pode ter uma reação perigosa quando entra en contato com a água. Não quer dizer "não utilize a água", visto que algumas formas de água, névoa ou água finamente espalhada podem ser utilizados em muitos casos indicar que o material é radioativo, neste caso o símbolo correspondente e internacionalmente aceito é utilizado O símbolo internacional para os materiais radioativos. MODELO DE IRREGULARIDADES TABELA DE COMPATIBILIDADE DE PRODUTOS PERIGOSOS X = Incompatível; A- Incompatível para produtos da subclasse 2.3 com toxicidade por inalação LC50<1000 ppm ; B- Incompatível apenas para produtos da subclasse 4.1 Nº ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232; C-Incompatível apenas para produtos da subclasse 5.2 Nº ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112;D- Incompatível apenas para produtos da subclasse 6.1 GE I; E= entre mesma classe ou subclasse; F= entre classes ou subclasses diferentes- E e F- embarcador informa ao transportador por escrito esta incompatibilidade, podendo ser na FISPQ, na FE, no rótulo de segurança ou outro documento O QUE É ABIQUIM? A ABQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química) é a uma Associação Brasileira da Indústria de Química e de Produtos Derivados com sede na Av. Chedid Jafet, 222, Bloco C – 4º andar, Vila Olímpia CEP 04551-065 - São Paulo - SP. Tel: (11) 2148-4700 – FAX (11) 2148-4760 / Ligação gratuita: 0800 118270. Esta associação congrega mais de 150 indústrias químicas, e através do Sistema PRO-QUÍMICA dispõe de uma central de emergências a qual opera 24 horas por dia e tem como principal objetivo informar ao usuário os riscos das substâncias químicas. Para tanto, a ABIQUIM possui um banco de dados alimentado pelos associados e um manual adaptado daquele elaborado pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT). A Central pode ainda, além de informar os riscos inerentes ao produto, realizar ou fornecer as formas de contato com o fabricante, transportador, expedidor e outras entidades que participam do atendimento emergencial. GUIA DE PROCEDIMENTO: CATÁLOGO ABIQUIM GUIA DE PROCEDIMENTO: CATÁLOGO ABIQUIM CICLO BÁSICO PARA O TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS PRODUÇÃO PREPARAÇÃO DOCUMANTAÇÃO IDENTIFICAÇÃO TRANSPORTE Um estudo de análise de riscos deve ter como objetivo principal responder às seguintes perguntas: Que pode acontecer errado? Quais são as causas básicas dos eventos não desejados? Quais são as conseqüências? Qual é a freqüência dos acidentes? Os riscos são toleráveis? CONCEITOS BÁSICOS PERIGO: Uma ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos. RISCO: Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação entre a freqüência da ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (conseqüências). O risco também pode ser definido através das seguintes expressões: • combinação de incerteza e de dano; • razão entre o perigo e as medidas de segurança; • combinação entre o evento, a probabilidade e suas conseqüências. • ANÁLISE DE RISCOS É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou quantitativa) dos riscos, baseada na engenharia de avaliação e técnicas estruturadas para promover a combinação das freqüências e conseqüências de cenários acidentais. • AVALIAÇÃO DE RISCOS É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos. • GERENCIAMENTO DE RISCOS É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes na instalação industrial, objetivando mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. CONCEITOS BÁSICOS Geralmente um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas: Localização da empresa: (levantamento das redondezas da empresa) Corpos d’ água: (consumo humano; utilização de gado; geração de energia;) Áreas costeiras: (pântanos; praias; costas rochosas; estuários; portos e áreas de navegação.) Áreas de residências: (áreas urbanas; áreas de expansão urbana;áreas rurais.) Sistemas viários: (rodovias; linhas férreas; transporte marítimo; aeroportos.) Combinação e/ou interferências: (galerias; eletrodutos; gasodutos; oleodutos; regiões inundáveis; áreas de preservação ou de proteção ambiental;) Características das instalações: (planta geral; disposição física (layout); especificações dos equipamentos; descrição das operações; procedimentos de segurança; identificação; condições de armazenagem; características fisico-químicas e toxicológicas das substâncias.) DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE ANÁLISE DE RISCOS DESENVOLVIMENTO DE TÉCNCIAS ANÁLISE DE RISCO. A utilização de técnicas e de métodos específicos para a análise de riscos ocupam cada vez mais o espaço nos programas sobre segurança e gerenciamento ambiental das indústrias Além disso, deve-se esclarecer que essas técnicas podem ser amplamente empregadas para lidar com outros tipos de riscos (riscos de mercado, de imagem, financeiros, de produção, etc). Os estudos de análise de riscos, que podem ser feitos com diferentes formas, porém devem ser considerados como instrumentos importantes de gerenciamento e planejamento. ETAPAS DE ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS APLICAÇÃO Check List E se? Análise Perigo Análie Métodos Falhas e Efeitos Estudo de Perigos e Operabilidade Identificação de desvios relativos às boas práticas Identificação de perigos genéricos Identificação das causas básicas (eventos iniciais) Proposta de medidas para mitigar os riscos EXPLOSÃO COM CAMINHÃO DE GÁS EXPLOSÃO COM CAMINHÃO DE NAFTA INCÊNDIO DEPÓSITO DE FERTILIZANTE COMNITRATO DE AMÔNIA INCÊNDIO CONTAINER DE PÓ DE ALUMÍNIO ACIDENTES COM VEÍCULOS DE TRANSPORTES KIT DE EPI - BÁSICO OBS: Ao consultar a NBR é necessário saber o número da ONU que corresponde ao produto e depois encontrar o grupo que ele pertence. O Kit de EPI para transporte de produtos perigosos não é necessariamente o do exemplo ao lado. O Kit está disposto em 11 grupos. Para saber qual é o EPI indicado por lei referente ao produto transportado, basta consultar a NBR 9735. 1 – Capacete 2 – Óculos de Segurança 3 – Bota de PVC 4 – Luvas de PVC 5 – Máscaras com Filtros VO 6 – luvas de Raspa 7 – Mangote de Raspa 1 2 3 4 5 6 7 EPR: EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL RESPIRATÓRIA – NÍVEL “A” Respirador PFF1 é uma eficaz indicação contra poeiras e névoas. Fabricado com mantas de tecidos sintéticos e tecidos filtrantes, este equipamento está aprovado para classe PFF1 (poeiras e névoas) até o volume máximo indicado. Respirador PFF2 O respirador descartável é uma eficaz indicação contra poeiras, névoas e fumos. Seu formato dobrável é prático de usar e armazenar. Respirador PFF3 9332 - O respirador descartável é uma opção simples e eficaz contra Poeiras, névoas e baixas concentrações* de Vapores Orgânicos. modelo com válvula de exalação Respirador PFF1 8713 - O respirador descartável é uma opção simples e eficaz contra Poeiras, névoas e baixas concentrações* de Vapores Orgânicos. modelo com válvula de exalação PEÇAS FACIAIS FILTRANTES EPR: EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL RESPIRATÓRIA – NÍVEL “B” RESPIRADOR COM FILTROS REMOVÍVEIS SEMI-FACIAL OBJETIVO: Proteção das vias respiratórias do usuário contra a inalação de partículas sólidas, quando utilizados com filtros mecânicos ou combinados e contra gases e vapores, quando utilizados com filtros químicos ou combinados. DESCRIÇÃO TÉCNICA MATERIAL: Corpo moldado, em silicone com duas aberturas laterais, uma abertura frontal, através das quais se encaixa, internamente, um suporte, confeccionado em material plástico rígido. O suporte deve apresentar nas laterais da peça, duas válvulas de inalação para fixação dos filtros (químicos, combinados, mecânicos), e uma válvula de exalação. Em cada lado da peça deverão existir dois tirantes elásticos dotados de presilhas plásticas e um suporte na cabeça regulável. Tamanhos: pequeno, médio e grande. RESPIRADOR COM FILTROS REMOVÍVEIS FACIAL INTEIRA MATERIAL DOS FILTROS : 1) Filtros químicos: classe 1: vapores orgânicos e gases ácidos; amônia e metilamina; formaldeído e vapores orgânicos; , gás sulfúrico, vapores de mercúrio e gás cloro; 2) Filtros mecânicos: poeiras, névoas e fumos (p2); poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos (p3); 3) Filtros combinados (químico classe 1 e mecânico classe p3): gases ácidos, gás sulfúrico e poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos (p3); vapores orgânicos, gases ácidos, gás sulfúrico, etc., IDENTIFICAÇÃO: o EPI deve ser identificado com o nome do fabricante, tamanho da peça e o número do Certificado de Aprovação (CA) do MTE. SELEÇÃO DOS FILTROS Determinar qual contaminante predominante no ambiente Qual o limite de tolerância (exposição) Concentração do contaminante Estado Físico do contaminante ( poeira, névoa, fumos, gás ou vapor) Propriedades de advertência do contaminandte (limite de odor X limite de tolerância) Deficiência de O2(medir risco potrencial) EPR: EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL RESPIRATÓRIA – NÍVEL “B” EPR: EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL RESPIRATÓRIA – NÍVEL “B” Descrição: Os filtros químicos são compostos por carvão ativado granulado envolvido por um cartucho Aplicação: Vapores orgânicos, gases ácidos, formaldeído, amônia até dez vezes o limite de tolerância ou até a concentração IPVS ou até 1000 ppm, o que for menor. *Os filtros e cartuchos não possuem um tempo específico de durabilidade. Depende do tempo de uso e frequência da máscara. Recomendamos que seja realizada a troca dos cartuchos/filtros assim que sentir os contaminantes com o uso do respirador. EPR: EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL RESPIRATÓRIA –NÍVEL “C” SISTEM A DE LINHA DE AR MANDADO - (CILINDROS OU AR COMPRIMIDO) VANTAGEM DO SISTEM A DE LINHA DE AR MANDADO Permite a permanência por tempo indeterminado no ambiente DESVANTAGEM DO SISTEM A DE LINHA DE AR MANDADO Reduza a liberdade de movimentos, por causa dos limites que a mangueira impõe. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA AUTÔNOMA - (EPRA) O tempo de autonomia da máscara autônoma de ar comprimido é condicionado à pressão do ar, ao volume do cilindro e à atividade (consumo de ar). Para efeito de cálculo, o indivíduo em atividade consome, em média, 50 litros de ar por minuto. Exemplo de cálculo : CÁLCULO = VOLUME X PRESSÃO CONSUMO EPR: EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL RESPIRATÓRIA –NÍVEL “C” DESCRIÇÃO: Os Macacões encapsulados Níveis A,B e C são confeccionado por fibras 40% de polipropileno, 34% de polietileno laminado, 12% de poliamida, 8% copolímero álcool vinil etileno, 6% de copolímero de ácido etilênicometalacrílico, com gramatura 372g/m² ou 11 oz/yd². Fechamento frontal com zíper, dupla pala e velcro. Elástico nos punhos, tornozelos e capuz. Costura Termosselada. Costas expandidas para cilindro de ar, visor em três camadas de PVC e poliamida, fechamento com zíper e dupla pala com velcro, meias acopladas, cobre botas, reforço nos joelhos, cinto interno para ajustes, costuras termosseladas com linha de poliéster torcida por toda peça. VESTIMENTAS INDIVIDUAIS DE PROTEÇÃO NÍVEL “A” NÍVEL “B” NÍVEL “C” NÍVEL “D” NÍVEL “E” O kit emergência NBR 9734/9735 contém: 1- 01 pç capacete de segurança 2- 01 pç óculos ampla visão 3- 01 pç avental de pvc 4- 01 pr bota de borracha altura séte léguas 5- 01 pr par de luvas de pvc punho 26 1ªlinha 6- 01 pç mascara semi-facial com filtro VO 7- 02 pçs calços de madeira 8- 04 pçs placas de perigo afaste-se 9- 06 pçs cones zebrados preto/amarelo 10- 01 pç pá ou enxada antifaiscante 11- 02 pçs mantas de contenção / absorção 12- 02 pçs batoques de madeira 13- 01 pç martelo antifaiscante 14- 10 mt tirante de amarração 15- 01 rl fita zebrada com 100 mt 16- 01 pç lanterna com duas pilhas 17- 01 pç lona 3x4 18- 01 pç kit de ferramentas 19- 01 pç bolsa de lona impermeável O KIT EMERGÊNCIA NBR 9734/9735 CONTÉM: 11 16 15 14 13 12 9 6 19 18 17 2 5 3 8 1 4 7 10 Extintor Água 10 Litros Extintor Água 10 litros - Modelo Portátil Capacidade extintora :2 -A Tempo de descarga :55 segundos. Extintor Pó Quimico 8 Kg - Classe BC Extintor Pó Quimico 8 kg - Modelo Portátil Capacidade extintora :40 BC Tempo de descarga :16 segundos Extintor Pó Quimico 12 Kg - Classe BC Extintor Pó Quimico 12 kg - Modelo Portátil Capacidade extintora :40 BC Tempo de descarga :20 segundos EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO - NORMA NBR 11715 OBS: Ao adquirir os extintores é necessário saber o número da ONU que corresponde ao produto e depois encontrar o adequado ao mesmo. 13/04/2016 KIT’s PARA ESTANCAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZAÇÃO DO KIT PARA ESTANCAMENTO Em qualquer operação envolvendo produtos perigosos deve-se trabalhar com uma equipe especializada neste tipo de atendimento que exige de seus integrantes um treinamento voltado a essa atividade. Toda equipe deve tentar obedecer o melhor possível as funções abaixo representadas no organograma ao lado ORGANOGRAMA E SISTEMAS DE TRABALHO A sequência operacional padrão em uma ocorrência envolvendo Produtos Perigosos será a seguinte: • identificação • isolamento • salvamento• contenção • descontaminação SEQUÊNCIA OPERACIONAL OBS.: Como pudemos observar no quadro anterior, os Corpos de Bombeiros Militares, são os únicos Órgãos responsáveis por todas as fases de atendimento, no que se refere a Produtos Perigosos, sendo ainda o único responsável diretamente pelas ações de Salvamento e Resgate de vítimas contaminadas ou decorrentes do acidente. Após a avaliação dos itens supracitados, o socorrista irá definir suas Zonas de Trabalho da seguinte forma: • ZONA QUENTE OU ZONA DE EXCLUSÃO: Local onde está localizada a origem do acidente. Neste local o risco é iminente, devendo ser isolado, tendo somente o acesso as Equipes de Intervenção. • ZONA MORNA OU ZONA DE REDUÇÃO DE CONTAMINAÇÃO: Local que servirá de ligação entre as Zonas Quente e Fria. Neste local será montado o Corredor de Descontaminação, tendo o acesso somente as Equipes de Descontaminação. • ZONA FRIA OU ZONA DE SUPORTE: Local externo ao acidente, onde o risco será mínimo ou inexistente. Nele deverão estar localizados todas as Equipes de Suporte. Nesta será também montado o Posto de Comando, devendo estar a presença do Coordenador. ZONEAMENTO DE ÁREA DE TRABALHO O zoneamento da Área de Risco deverá seguir os seguintes fatores e parâmetros: • Direção e velocidade dos ventos. • Topografia do local. • Lençol freático e recursos hídricos da região. • População local. • Características do Material. • Previsões e condições meteorológicas. • Tempo previsto de trabalho. FATORES A SEREM OBSERVADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO QUALIFICAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA DE RISCO ZONA QUENTE: Área onde ocorreu o acidente ZONA MORNA: Área de transição/descontaminação ZONA FRIA: Área livre de contaminações QUALIFICAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA DE RISCO NÍVEIS DE CORREDORES DE DESCONTAMINAÇÃO LESÕES DE QUEIMADURAS QUÍMICAS Art 43. A inobservância das disposições deste Regulamento e instruções complementares referente ao transporte de produto perigoso sujeita o infrator a: I - multa até o valor máximo de 100 Obrigações do Tesouro Nacional - OTN; II - cancelamento do registro de que trata a Lei nº. 7.092, de 19 de abril de 1983 RTB). Art 44. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com a sua gravidade, divididos em três grupos: I - Primeiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 100 OTN; II - Segundo Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 50 OTN; e III - Terceiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 20 OTN Parágrafo 1º. Na reincidência específica, a multa será aplicada em dobro. Parágrafo 2º. Cometidas, simultaneamente, duas ou mais infrações de natureza diversa, aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades correspondente a cada uma. PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 Art 45. Ao transportador serão aplicadas as seguintes multas: I - Primeiro Grupo, quando: a) transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério do Transportes; d) transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou, ainda, embalagens destinadas a estes bens; e e) transportar produtos perigosos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo expedidor. PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 II - Segundo Grupo, quando: a) não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento; b) estacionar ou parar com inobservância ao preceituado no Art 14; c) transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições; d) não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte; e e) transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à autoridade competente, quando solicitado. PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 O transportador III - Terceiro Grupo, quando: a) transportar carga mal estivada; b) transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para situação de emergência e proteção individual; c) transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel (Art 22, I); d) transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de responsabilidade do expedidor (Art 22, II, "c"), aposta no Documento Fiscal; e) transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte (Art 22, III); PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 O transportador f) transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e painéis de segurança em bom estado e correspondente ao produto transportado; g) circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando produto perigoso; e h) não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou avaria. Parágrafo único. Será cancelado o registro do transportador que, no período de 12 meses, for punido com 6 multas do Primeiro Grupo. PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 III - Terceiro Grupo, quando: O transportador Art 46. Ao expedidor serão aplicadas as seguintes multas: I - Primeiro Grupo, quando: a) embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si; c) não lançar no Documento Fiscal as informações de que trata o item II do Art 22 ; d) expedir produto perigoso mal acondicionado ou com embalagens em más condições; e e) não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade competente (Art 25); PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 II - Segundo Grupo, quando: a) embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamento para situações de emergência e proteção individual; b) não fornecer ao transportador a Ficha de Emergência e o Envelope para o Transporte; c) embarcar produto perigoso em veículo que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis de segurança, afixados nos locais adequados; d) expedir carga fracionada com embalagens externa desprovida dos rótulos de risco específicos; e) embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente adequadas condições de manutenção; e f) não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou acidentes, quando solicitados pelas autoridades. O expedidor PENALIDADES ESTABELECIDAS PELO DECRETO 96.044 MILAGRES NEM SEMPRE ACONTECEM!! DEVEMOS SEMPRE: Inspecionar todo sistema de distribuição de Produtos Químicos Inspecionar funcionamentos de manômetros de pressostato do Sistema de Distribuição Verificar possíveis sinais de vazamentos no sistema Verificar válvulas de estancamento dos diques de Contenção Inspecionar Equipamentos de combate a Incêndio e seu funcionamento Sistemas de comunicação de Emergências LEMBRE-SE!! EMERGÊNCIA NÃO É BRINCADEIRA CALMA NÃO É VIRTUDE Amigo da Onças É ATRAVÉS DOS CURSOS E TREINAMENTOS QUE APRENDEMOS AS HABILIDADES E TÉCNICAS NECESSÁRIAS A FIM DE LIDAR COM ESTAS SITUAÇÕES DE PRIGOS QUE POSSAM OCORRER EM NOSSO DIA A DIA DÚVIDAS ?OBRIGADO! Miguel Augusto da Rocha Técnico de Segurança do Trabalho – Reg. 32381 Bombeiro Profissional Civil – Padrão ABNT E-mail: maugustorocha@hotmail.com Tel.: (35) 99839-4190
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