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Recapitulação para Prova - Inserção Externa

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Conjuntura Econômica
Recapitulação para 1a. Prova
Inserção Externa da Economia Brasileira (2003-2014)
Prof. Ricardo Rabelo
PUC - Minas
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RECAPITULAÇÃO
1) Defina o conceito de inserção externa e mostre porque se torna fundamental a questão do regime cambial.
2) Analise os fatores condicionantes da inserção externa financeira.
3) Analise a inserção financeira da economia brasileira no Governo Lula
4) Quais foram as características da inserção comercial da economia brasileira no Governo Lula.
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RECAPITULAÇÃO
5) Quais são as características da pauta de exportações da economia brasileira no Governo Lula em termos de valor agregado? Explique mostrando os problemas destas características.
6) Analise a composição e principais caracteristicas da pauta importadora brasileira.
7) Analise a situação do Balanço de Pagamentos e Balança Comercial em 2010, mostrando como se comportaram as exportações e importações de manufaturados.
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RECAPITULAÇÃO
8) Analise as características da evolução recente do Setor Externo Brasileiro
9) Explique, analisando os dados sobre setor externo referentes a 2011 e 2012, porque os resultados tanto do balanço de pagamentos como da balança comercial se deterioraram gerando um expressivo deficit de transações correntes.
10) Analise o desempenho do Balanço de Pagamentos em 2013
11) Analise o desempenho da Balança de Comercial em 2013 e os fatores da queda do Saldo 
12) Analise os vários aspectos da evolução da Balança Comercial no 1º. Semestre de 2014, mostrando as razões de seu baixo desempenho
13) Analise o comportamento das nossas exportações no 10. semestre de 2014 com relação ao mercados compradores.
14) Mostre as características de nossas exportações de acordo com o valor agregado dos bens exportados.
15) Analise o comportamento do Balanço de Pagamentos no 1º. Semestre de 2014.
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CONCEITO DE INSERÇÃO EXTERNA
A análise deve levar em consideração aspectos macroeconômicos (como o regime cambial adotado) e estruturais ( graus de abertura comercial e financeira e a estrutura de comércio exterior e do sistema financeiro). 
A interação entre os dois conjuntos de fatores moldará as características dos fluxos financeiros e comerciais entre o país e o exterior. 
o volume e a composição efetiva desses fluxos dependem da dinâmica da economia internacional principalmente para os paises emergentes 
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REGIME CAMBIAL X FLUXOS COMERCIAIS E FINANCEIROS
Grau elevado de abertura financeira faz com que a dinâmica dos fluxos de capitais sobrepõe-se à dos fluxos comerciais dando importância estratégica ao regime cambial 
Experiências recentes:
 - Regimes de câmbio administrado (fixo ou bandas cambiais) garantiram a estabilidade da taxa de câmbio nominal sendo extremamente suscetíveis à apreciação da taxa de câmbio real e a ataques especulativos.
 - Regimes de flutuação suja impedem ataques especulativos, mas podem propiciar volatilidade excessiva da taxa de câmbio (alta mobilidade de capitais),que depende do grau de abertura financeira da economia e da forma de interação entre a autoridade monetária e os agentes privados no mercado de câmbio. 
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A inserção financeira 
Fatores condicionantes: 
 - novo ciclo de liquidez internacional para os países periféricos; - o regime de câmbio flutuante
 - gestão da política cambial no período
 - aprofundamento da abertura financeira. Enquanto o
Níveis de abertura financeira (facilidade com que os residentes podem adquirir ativos e passivos em moeda estrangeira e acesso de não-residentes ao mercado financeiro doméstico) : 
 1) inward transactions entrada de não-residentes no mercado financeiro doméstico e captação de recursos externos pelos residentes
 
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A inserção financeira 
 2) Liberalização das outward transactions - saída de capitais pelos residentes e endividamento de não-residentes no mercado financeiro doméstico 
 3) Conversibilidade interna da moeda, ou seja, à permissão de transações internas em moeda estrangeira (depósitos no sistema bancário doméstico e emissão de títulos indexados à variação cambial) .Resulta em dolarização progressiva das economias sem moeda conversível.
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Inserção financeira no Governo Lula
Crescente integração financeira mediante resoluções e circulares do Banco Central ou por meio de Medidas Provisórias. 
Principais medidas:
 1) Unificação dos mercados de câmbio livre e flutuante e a extinção da Conta de Não-Residentes (CC5) em março de 2005 resultando em liberalização adicional das outward transactions, ao eliminar os limites para que pessoas físicas e jurídicas convertam reais em dólares e os remetam ao exterior.
Conseqüências: Qualquer residente no país pode efetuar suas remessas diretamente, sem a intermediação das antigas contas de instituições financeiras não-residentes.
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Inserção financeira no Governo Lula
2) Em fevereiro de 2006, a MP 281 sancionou a concessão de incentivos fiscais aos investidores estrangeiros para a aquisição de títulos da dívida pública interna.
 O objetivo dessa medida é exatamente reduzir os custos fiscais e financeiros da Resolução 2689 de janeiro de 2000 e, assim, estimular o aumento da demanda por títulos públicos internos pelos investidores estrangeiros. 
Em janeiro de 2006 os resultados haviam sido irrisórios já que o estoque de títulos públicos detido por investidores externos totalizava somente US$ 5 bilhões.
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Inserção financeira no Governo Lula
3) Cobertura cambial às exportações foi flexibilizada, com a ampliação dos prazos de retenção de dólares no exterior pelos exportadores, ampliando a conversibilidade da conta corrente do balanço de pagamentos.
 Em 08/2006, a MP 315 autoriza o Conselho Monetário Nacional a fixar o percentual da receita que as empresas exportadoras poderão deixar depositados no exterior. O percentual foi fixado em 30% 
Posteriormente, em 12 de março de 2008, visando mais uma vez reduzir os custos dos exportadores brasileiros a Resolução CMN nº 3.548 permitiu fim da cobertura cambial nas exportações, possibilitando aos exportadores brasileiros a manutenção no exterior até 100% dos recursos advindos das suas exportações.
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Inserção financeira no Governo Lula
Conseqüências:
 a) Fluxos de dólares gerados pelas transações comerciais passaram a se subordinar às mesmas variáveis que guiam os fluxos de capitais (diferencial de juros interno e externo, expectativa de variação da taxa de câmbio e risco de default); 
b) o raio de manobra da política cambial será ainda menor, pois o Banco Central terá dificuldades de acumular reservas.
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Inserção comercial no Governo Lula
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Inserção comercial no Governo Lula
Nos dois primeiros anos após a mudança do regime cambial, a resposta das exportações e das importações à taxa de câmbio desvalorizada foi tímida. 
No biênio 2001-2002, o novo patamar da taxa de câmbio num contexto de desaceleração da demanda doméstica surtiu efeitos mais expressivos sobre a balança comercial devido, sobretudo, à redução das importações.
A partir de 2003, as exportações iniciaram uma trajetória consistente de crescimento, que se transmitiu ao saldo graças às taxas de crescimento inferiores das importações
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Inserção comercial no Governo Lula
A partir de 2003, os superávits comerciais crescentes são acompanhados por uma tendência de queda da taxa de câmbio real, 
Motivos da apreciação da taxa de câmbio nominal (que se transmitiu à taxa real):
 - ingresso líquido de divisas no mercado de câmbio à vista, 
 - patamar anômalo da taxa de juros básica que condicionou movimentos especulativos nos mercados derivativos financeiros de ativos brasileiros.
Este patamar dificulta a compra de divisas pela autoridade monetária, ao elevar o custo das operações de esterilização, reduzindo o raio de manobra do Banco Central brasileiro na gestão
cambial.
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Inserção comercial no
Governo Lula
Manufaturados, por não ser commodities, sofrem maior influencia da desvalorização do real (1999-2004) , sendo favorecidos também pela redução do mercado externo, menor carga tributária e acesso ao crédito externo.
Maior reação do quantum exportado é vinculada ao crescimento da Economia dos EUA e do resto do mundo.
Para desagregar a análise da inserção comercial, serão utilizados dois tipos de dados: por conteúdo tecnológico e setorial, para verificar se houve mudança neste perfil
Serão analisadas também as exportações as importações, dado seu papel central para a geração dos superávits comerciais no período.
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Abordagem setorial das exportações
 1) commodities primárias - Destacam-se o setor de extrativa mineral e a agropecuária, beneficiados pela alta dos preços no mercado internacional e pela demanda chinesa. 
2) Na agropecuária, a expansão do quantum exportado desde 1999 foi beneficiada pelo aumento da competitividade, associado aos ganhos de escala (com a expansão da área plantada), ao desenvolvimento de novas sementes (Embrapa) e aos baixos salários, mas em contrapartida o desempenho dos preços não foi tão favorável.
3) Grupo de baixa intensidade tecnológica: o setor siderúrgico – efeito China - e vantagens comparativas estruturais associadas à dotação de recursos naturais e à escala de produção
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Abordagem setorial das exportações
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Abordagem setorial das exportações
Pauta exportadora brasileira revelou-se funcional dadas as características da expansão econômica da China, o patamar inusitadamente alto dos preços das commodities e a recuperação sincronizada da economia e do comércio mundial no período 2002-2005 
Manutenção da importância do grupo de commodities primárias na pauta de exportação brasileira reproduz as fragilidades estruturais desta pauta
Vários estudos sancionam a conclusão de que, em grande parte devido ao seu perfil tecnológico, a pauta exportadora brasileira continua marcada pelo baixo dinamismo. 
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Abordagem setorial das Importações
Importações são concentradas em produtos de média e alta intensidade tecnológica 
Participação desses produtos no total das compras externas manteve-se praticamente a mesma entre 2002 e 2005, superando 60%. 
Efeitos da mudança cambial sobre a estrutura da pauta de importações foram muito tímidos. 
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Abordagem setorial das Importações
Fatores: - natureza da propriedade de capital nos setores de alta intensidade tecnológica (equipamentos eletrônicos, material elétrico, produtos químicos e farmacêutico, dentre outros). 
 - Inexistência de substituição de importações em resposta às variações de preços relativos após as desvalorizações cambiais
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Abordagem setorial das Importações
Em contexto de retomada sustentável do crescimento, pode ocorrer aumento das importações desses setores e elevação do coeficiente importado.
Destacam-se as contribuições significativas ao crescimento das importações de outros setores liderados pelas Ets
filiais brasileiras não são lócus da produção de insumos de maior valor agregado (químicos e químicos diversos , ou plataformas de exportação (equipamentos eletrônicos)
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Abordagem setorial das Importações
Houve substituição de importações após a adoção do regime de câmbio flutuante em doze dos 26 setores industriais produtores de insumos , vários do segmento de média intensidade tecnológica 
Mudança não têm necessariamente caráter estrutural, pois ocorreu simultaneamente à queda da demanda doméstica dos setores que utilizam esses insumos. 
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Abordagem setorial das Importações
Assimetria entre as pautas de exportação e importação em relação ao grau de intensidade tecnológica resulta em um saldo comercial concentrado em commodities primárias, bens de baixa intensidade tecnológica e intensivos em trabalho e recursos naturais com exceção do superávit no setor de alta intensidade tecnológica (associado,principalmente, às exportações da Embraer), 
O padrão de inserção comercial da economia brasileira não apresentou mudanças relevantes no governo Lula, seja em termos setoriais, seja em termos da intensidade tecnológica.
Padrão consolidou-se na segunda metade dos anos 1990 como reflexo da reestruturação produtiva induzida pelo tripé: abertura comercial, valorização real da moeda doméstica e novas estratégias das empresas transnacionais 
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O balanço de pagamentos registrou superávit de US$49,1 bilhões em 2010. No ano, o resultado em conta corrente foi deficitário em US$47,5 bilhões, equivalente a 2,28% do PIB, comparativamente a déficit de US$24,3 bilhões, 1,52% do PIB, em 2009. 
 Em 2010, a conta serviços registrou saídas líquidas de US$31,1 bilhões, acréscimo de 61,4% na comparação com 2009. 
No ano, os pagamentos líquidos de juros, em todas as modalidades, alcançaram US$9,7 bilhões, aumento de 6,8% na comparação com 2009, evidenciando redução das receitas, de US$6,9 bilhões, em 2009, para US$5,9 bilhões, em 2010. 
As remessas totais líquidas de lucros e dividendos somaram US$30,4 bilhões em 2010, com acréscimo de 20,4% na comparação com o ano anterior.
Balanço de Pagamentos – 2010
 
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Em 2010, os fluxos líquidos de IED alcançaram o valor recorde de US$48,5 bilhões, com elevação de 86,8% na comparação com o resultado do ano anterior. 
Em 2010, os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros em carteira totalizaram US$67,8 bilhões, comparativamente a US$46,2 bilhões, no ano anterior. 
As reservas internacionais somaram US$288,6 bilhões, em 2010, tendo crescido US$3,1 bilhões em relação ao estoque apurado no mês anterior.
Em 2010, a dívida externa total estimada somou US$255,7 bilhões, valor US$9,9 bilhões superior à posição estimada do mês anterior. A dívida externa de longo prazo aumentou US$7,6 bilhões, atingindo US$198,7 bilhões, enquanto a dívida de curto prazo cresceu US$2,3 bilhões, totalizando US$56,9 bilhões.
Balanço de Pagamentos – 2010
 
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Em 2010, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de US$ 383,6 bilhões, com ampliação de 36,6% sobre 2009, quando atingiu US$ 280,7 bilhões. 
As exportações encerraram o período com valor de US$ 201,9 bilhões e as importações de US$ 181,6 bilhões, resultados igualmente recordes. Em relação a 2009, as exportações apresentaram crescimento de 32,0% e as importações de 42,2%. Estes crescimentos significativos indicam a retomada das vendas externas brasileiras e a recuperação da economia nacional, após a crise econômica global de 2009. 
O saldo comercial atingiu US$ 20,3 bilhões em  2010, significando retração de 19,8% sobre o consignado em 2009, de US$ 25,3 bilhões, motivado por um maior aumento das importações em relação às exportações. 
Balança Comercial – 2010
 
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Balança Comercial – 2010
 
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Balança Comercial – 2010
 
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Balança Comercial – 2010
 
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Na comparação com 2009, as vendas de produtos básicos cresceram 45,3%, e os semimanufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 37,6% e 18,1%. O grupo de produtos industrializados respondeu por mais da metade (55,7%) do total exportado pelo Brasil no ano de 2010. 
Do lado da importação, as compras de matérias-primas e intermediários representaram 46,2% da pauta total, e as de bens de capital, 22,6%, demonstrando que a pauta brasileira de importação é fortemente vinculada a bens direcionados à atividade produtiva.
Balança Comercial – 2010
 
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Balança Comercial – 2010
 
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As importações de bens de consumo representaram 17,3% e as de combustíveis e lubrificantes, 13,9%. Sobre 2009, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento, de 51,3%, seguida de bens de consumo (+46,0%), matérias-primas e intermediários (+40,4%) e bens de capital (+38,0%). 
Por mercados de destino, destacam-se as vendas para a Ásia. As vendas aumentaram 39,9%, garantindo à região a primeira posição
de mercado comprador de produtos brasileiros em 2010, superando América Latina e Caribe e a União Européia, que também registraram aumento expressivo de, respectivamente, 34,6% e 26,7%.    
Balança Comercial – 2010
 
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Balança Comercial – 2010
 
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Balanço de Pagamentos – 2010
 
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Balanço de Pagamentos – 2010
 
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A análise da evolução das exportações brasileiras evidencia dois processos do atual padrão de comércio, a saber:
 i) o próprio processo de reprimarização, já que a participação relativa dos produtos industriais exportados reduziu-se consideravelmente
Ii) Nas exportações industriais brasileiras os produtos de maior intensidade tecnológica (alta e média-alta) foram os que mais perderam participação ao passo que produtos industriais exportados de mais baixa intensidade tecnológica (baixa e média-baixa) tiveram uma redução na participação menor.
Setor Externo Brasileiro: Reprimarização e Financeirização
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O processo de reprimarização, bem como a predominância da baixa intensidade tecnológica das exportações industriais brasileiras, é fruto do processo de especialização regressiva da estrutura industrial nacional que se volta aos segmentos intensivos em recursos naturais.
Fatores do processo de especialização regressiva da industrial nacional: avanço do processo de desregulação e liberalização da esfera comercial, produtivo e financeira, (1º governo FHC). 
Processo teve continuidade no Governo Lula e se acelerou após a crise internacional,devido à valorização do real e seus efeitos sobre a demanda e o preço das commodities.
Setor Externo Brasileiro: Reprimarização e Financeirização
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Financeirização
Lucros e Dividendos remetidos ao exterior, tanto de Investimentos Diretos, quanto de Investimentos em Carteira estão aumentando, enquanto as despesas com Juros vêm caindo de forma constante, exceto no período crítico da crise creditícia de 2008-09. 
Em 1994, a participação dos Juros no total do Balanço de Rendas era de 72%, caindo para 20% em 2011. 
A participação das remessas de Rendas de Investimentos aumentou de 29% para 82% do total. 
Setor Externo Brasileiro: Reprimarização e Financeirização
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Financeirização
Fatores:
Aprofundamento da crise nos países desenvolvidos. 
Necessidade de suprir os rombos financeiros das empresas através do aumento da a remessa de lucros das companhias estrangeiras com filial no País. 
 Conta Capital e Financeira está financiando o déficit em Transações Correntes desde 2008, sendo suficiente para acumular reservas. 
Setor Externo Brasileiro: Reprimarização e Financeirização
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Financeirização
 Fluxo internacional de capitais tem aumentado consideravelmente.
Há um movimento contrário entre o investimento estrangeiro direto e o investimento em carteira. O primeiro triplicou, o outro se reduziu à metade. 
Motivos: 
1) característica de volatilidade dos investimentos em carteira com as incertezas no mercado internacional
2)Decisão de o Governo brasileiro taxar os capitais especulativos para atenuar a variação do câmbio.
Setor Externo Brasileiro: Reprimarização e Financeirização
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Em 2011, o balanço de pagamentos registrou superávit de US$58,6 bilhões. 
No ano, o resultado em conta corrente foi negativo em US$52,6 bilhões, equivalentes a 2,12% do PIB, comparativamente a déficit de US$47,3 bilhões, 2,21% do PIB, em 2010. 
A conta financeira acumulou saldo de US$110,3 bilhões, destacando-se novamente os ingressos líquidos de IED, que atingiram US$66,7 bilhões.
Em 2011, a conta serviços registrou saídas líquidas de US$37,9 bilhões, acréscimo de 23,2% na comparação com 2010.
 No ano, o saldo negativo de US$14,5 bilhões constituiu o recorde da série, com receitas e despesas também atingindo os patamares máximos de US$6,8 bilhões e de US$21,2 bilhões, respectivamente. 
 
SETOR EXTERNO :
Balanço de Pagamentos – 2011
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As remessas líquidas de renda para o exterior foram de US$47,3 bilhões em 2011, superando em 19,8% o montante registrado em 2010. 
No ano, os pagamentos líquidos de juros, em todas as modalidades, alcançaram US$9,7 bilhões, estáveis na comparação com 2010. As remessas totais líquidas de lucros e dividendos somaram US$38,2 bilhões em 2011, com acréscimo de 25,7% na comparação com o ano anterior.
SETOR EXTERNO: SERVIÇOS E RENDAS 2011
 
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Os investimentos estrangeiros diretos registraram ingressos líquidos no valor recorde de US$66,7 bilhões, com elevação de 37,4% na comparação com o resultado do ano anterior. 
A participação no capital de empresas no País, incluídas as conversões em investimentos, somou ingressos líquidos de US$54,8 bilhões, enquanto os empréstimos intercompanhias totalizaram US$11,9 bilhões, no ano.
SETOR EXTERNO:FLUXOS DE CAPITAIS 2011
 
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Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$17,5 bilhões em 2011, comparativamente a US$67,8 bilhões, no ano anterior. 
As reservas internacionais atingiram US$352 bilhões em dezembro, enquanto a posição estimada da dívida externa total em dezembro totalizou US$297,3 bilhões, redução de US$870 milhões em relação ao montante apurado para setembro.
 A dívida de longo prazo alcançou US$258,3 bilhões, aumento de US$6 bilhões, enquanto a de curto prazo atingiu US$39 bilhões, retração de US$6,9 bilhões no período comparativo.
SETOR EXTERNO:FLUXOS DE CAPITAIS RESERVAS E DÍVIDAS 2011
 
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Em 2011, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de US$ 482,3 bilhões, com ampliação de 25,7% sobre 2010, quando atingiu US$ 383,7 bilhões. 
As exportações encerraram o período com valor de US$ 256,0 bilhões e as importações de US$ 226,2 bilhões, resultados igualmente recordes.
 Em relação a 2010, as exportações apresentaram crescimento de 26,8% e as importações de 24,5%. 
O saldo comercial atingiu US$ 29,8 bilhões em 2011, significando ampliação de 47,9% sobre o consignado no mesmo período de 2010, de US$ 20,1 bilhões, motivado por um maior aumento das exportações em relação às importações. 
Na comparação com 2010, as vendas de produtos básicos cresceram 36,1%, e os semimanufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 27,7% e 16,0%. 
SETOR EXTERNO: Balança Comercial - 2011 
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Do lado da importação, as compras de matérias- primas e intermediários representaram 45,1% da pauta total, e as de bens de capital, 21,2%, 
As importações de bens de consumo representaram 17,7% e as de combustíveis e lubrificantes, 16,0%. Sobre 2010, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento, de 42,8%, seguida de bens de consumo (+27,5%), matérias-primas e intermediários (+21,6%) e bens de capital (+16,8%). 
As vendas aumentaram para a Ásia 36,3%, garantindo à região a primeira posição de mercado comprador de produtos brasileiros em 2011. Destaque também para o crescimento das vendas para os Estados Unidos (+33,3%), África (+32,0%), União Européia (+22,7%) e América Latina e Caribe (+19,1%).
SETOR EXTERNO: Balança Comercial - 2011 
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Balanço de Pagamentos – 2010
 
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Balanço de Pagamentos – 2010
 
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Em 2012 , o balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 18,9 bilhões, com um déficit de déficit nas transações correntes de US$ 54,2 bilhões, equivalentes a 2,40% do PIB, contra um déficit de US$ 52,5 bilhões, 2,12% do PIB, em 2011. 
A conta financeira acumulou saldo de US$ 74,6 bilhões, tendo grande importância os ingressos líquidos de Investimento Externo Direto (IED), que alcançaram US$ 65,3 bilhões. 
Em 2012, o comportamento da conta de serviços foi tradicionalmente negativo, pois registrou saídas líquidas de US$ 41,1 bilhões, com aumento de 8,3% na comparação com 2011.
SETOR EXTERNO :Balanço de Pagamentos 2012
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Dívida e Reservas Externas:
Em 2012 , o estoque de reservas no conceito caixa teve crescimento de US$ 21,1 bilhões ao passo que no conceito liquidez acusou aumento de US$ 26,6 bilhões. 
A Dívida Externa Total, a posição estimada referente a dezembro somou US$ 316,8 bilhões, aumentando US$7,3 bilhões em relação ao estoque apurado para setembro. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 279,3 bilhões, com aumento de US$ 6,5 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo elevou-se US$ 875 milhões, para US$ 37,5 bilhões, significando a manutenção de um perfil muito equilibrado de nossa Dívida Externa Total.
 Balanço de Pagamentos em 2012
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Em 2012 as exportações apresentaram no ano passado o valor total de US$ 242,580 bilhões. 
Queda das exportações, em relação a igual período de 2011, de 5,3%, pela média diária.
Importações somaram US$ 223,149 bilhões, com queda de 1,4% sobre o mesmo período anterior.
Resultado:
Superávit comercial acumulado totalizou US$ 19,431 bilhões, valor 34,8% inferior ao registrado em 2011 - US$ 29,794 bilhões.
Retração em relação a 2011, das exportações dos produtos semimanufaturados (-8,3%), básicos (-7,4%) dos manufaturados (-1,7%)
 SETOR EXTERNO : Balança Comercial 2012
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Conjuntura Econômica em 2012
Nível de Atividade
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Conjuntura Econômica em 2012
Nível de Atividade – PIB - OFERTA
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Fatores do Desempenho do Setor Externo :
Impacto da crise internacional, em particular na União Européia.
Queda de demanda resultou na queda do índice de preços em 4,9% em relação a 2011 , enquanto que o índice de quantum reduziu-se apenas de 0,3%.
Queda dos preços afetou muito mais fortemente os produtos básicos (-8,2%) e semimanufaturados (-6,8%) enquanto que os manufaturados registraram queda de apenas 0,3%. 
Há problemas de competitividade (talvez influenciados pela taxa de câmbio baixa)
SETOR EXTERNO : Balança Comercial em 2012
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O balanço de pagamentos registrou deficit de US$5,9 bilhões, em 2013. As transações correntes apresentaram deficit deUS$81,4 bilhões, equivalentes a 3,66% do PIB, comparativamente a deficit de US$54,2 bilhões, 2,41% do PIB, em 2012. 
A conta financeira acumulou saldo de US$72,6 bilhões, destacando-se novamente os ingressos líquidos de IED, que atingiram US$64 bilhões. 
SETOR EXTERNO : Balanço de Pagamentos de 2013
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 A conta serviços registrou despesas líquidas de US$47,5 bilhões, elevação de 15,8% na comparação com 2012. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos atingiram US$19,1 bilhões no ano, acréscimo de 1,7% em relação a 2012. 
A conta de viagens internacionais apresentou no ano deficit de US$18,6 bilhões constituiu o recorde da série, aumentando 19,5% em relação ao ano anterior, com receitas e despesas atingindo os níveis máximos de US$6,7 bilhões e US$25,3 bilhões, respectivamente 
SETOR EXTERNO : Balanço de Pagamentos de 2013
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 As remessas líquidas de renda para o exterior acumularam US$39,8 bilhões em 2013, crescimento de 12,2% na comparação com 2012. 
Os pagamentos líquidos de juros alcançaram US$14,2 bilhões, ante US$11,8 bilhões no ano anterior. As remessas totais líquidas de lucros e dividendos somaram US$26 bilhões, elevação de 8% na comparação com 2012.
As transferências unilaterais somaram ingressos líquidos acumulando no ano US$3,4 bilhões, aumento de 18,2% na comparação com 2012. 
SETOR EXTERNO : Balanço de Pagamentos de 2013
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 Os investimentos brasileiros diretos no exterior acumularam retornos líquidos de US$3,5 bilhões em 2013, ante US$2,8 bilhões em 2012, compreendendo US$14,8 bilhões em aquisições líquidas de participação no capital de empresas no exterior, e US$18,3 bilhões em amortizações líquidas de empréstimos de intercompanhias.
Os investimentos estrangeiros diretos registraram ingressos líquidos de US$64 bilhões, redução de 1,9% comparativamente ao resultado do ano anterior. 
A participação no capital de empresas no País, incluídas as conversões em investimentos, somou ingressos líquidos de US$41,6 bilhões e os empréstimos intercompanhias totalizaram US$22,4 bilhões, em 2013.
SETOR EXTERNO : Balanço de Pagamentos de 2013
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 Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$34,7 bilhões em 2013, comparativamente a US$16,5 bilhões, no ano anterior.
 Os investimentos estrangeiros em ações totalizaram ingressos líquidos de US$11,6 bilhões no ano. No mercado doméstico, os investimentos de não residentes em títulos de renda fixa apresentaram ingressos líquidos de US$25,4 bilhões no ano.
SETOR EXTERNO : Balanço de Pagamentos de 2013
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 As reservas internacionais, no conceito liquidez, totalizaram US$375,8 bilhões. 
Na comparação anual, o estoque de reservas no conceito liquidez recuou US$2,8 bilhões. 
No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$358,8 bilhões com recuo de US$14,3 bilhões em relação a 2012.
A dívida externa bruta estimada totalizou US$312 bilhões, elevação de US$4,3 bilhões em relação ao estoque de setembro de 2013.
A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$279,2 bilhões e o estoque de curto prazo, US$32,9 bilhões, variações de US$5 bilhões e de -US$697 milhões nas mesmas bases comparativas.
SETOR EXTERNO : Balanço de Pagamentos de 2013
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 Em 2013, as exportações apresentaram valor de US$ 242,2 bilhões. Sobre igual período de 2012, as exportações registraram retração de 1,0%, pela média diária. 
As importações somaram recorde de US$ 239,6 bilhões, com aumento de 6,5% sobre o mesmo período anterior, pela média diária.
O saldo comercial acumulou superávit de US$ 2,558 bilhões, valor 86,8% inferior ao observado no mesmo período de 2012, de US$ 19,395 bilhões. 
A corrente de comércio alcançou cifra recorde de US$ 481,8 bilhões, representando aumento de 2,6% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 465,8 bilhões, pela média diária.
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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 No acumulado janeiro-dezembro de 2013, registraram retração, em relação a igual período de 2012, as exportações dos produtos:		 	Semimanufaturados (-8,3%, para US$ 30,526 bilhões) 
 		Básicos (-1,2%, para US$113,023 bilhões). 
Em igual período comparativo, os produtos manufaturados cresceram 1,8%, para US$ 93,090 bilhões.
O índice de preço das exportações brasileiras, no período comparativo janeiro/dezembro 2013/2012, registrou retração de 3,2% 
O índice de quantum registrou aumento de 3,1% 
Com relação aos preços, retrocederam as três categorias de produtos: semimanufaturados (-10,1%), manufaturados (-2,8%), e básicos (-1,4%). 
Em volume, as três categorias assinalaram aumentos: produtos manufaturados (+5,6%), semimanufaturados (+2,7%) e básicos (+1,1%).
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
*
 
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
VARIAÇÃO (%) DOS ÍNDICES DE PREÇO E QUANTUM
JANEIRO/DEZEMBRO – 2013/2012
Plan1
		
				Preço		Quantum
		
		Exportação Total		-3.2		3.1
		
		Básicos		-1.4		1.1
		Semimanufaturados		-10.1		2.7
		Manufaturados		-2.8		5.6
		
		Elaboração: FUNCEX
		Obs : Dados preliminares sujeitos a alterações
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 Mercados 
Houve crescimento nas exportações para a Ásia, Mercosul e América Latina e Caribe, exceto Mercosul.
O declínio mais expressivo no período ocorreu nas vendas para África, cujas exportações retrocederam 9,9% pela média diária, registrando US$ 11,1 bilhões. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,6% no acumulado de 2013. 
Para os Estados Unidos, houve decréscimo de 8,1%, passando de US$ 26,8 bilhões no ano de 2012 para US$ 24,9 bilhões em 2013. 
As exportações destinadas ao Oriente Médio retrocederam 5,7%, atingindo US$ 11,0 bilhões. A participação dessa
região nas exportações brasileiras passou de 4,8% para 4,5%. 
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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 Mercados 
Para a Europa Oriental, assinalou-se queda de 4,2% nas exportações, para US$ 4,2 bilhões. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 3,0 bilhões (-5,3%), seguida por: Ucrânia (US$ 483 milhões, -22,6%); Geórgia (US$ 257 milhões, +21,9%) e Azerbaijão (US$ 151 milhões, +339,9%).
Com respeito à União Europeia, anotou-se redução de 3,5% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 49,1 bilhões para US$ 47,8 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras registrou queda, de 20,2% para 19,7%. 
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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 Mercados 
As exportações para o Mercosul registraram aumento de 5,2% pela média diária, alcançando US$ 29,5 bilhões, o que implicou ganho de participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras, passando de 11,5% para 12,2%. 
Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, que ocupa a terceira posição entre os países compradores do Brasil, elevou sua participação para 8,1%, com exportações de US$ 19,6 bilhões em 2013. 
As exportações destinadas à Venezuela, segundo principal destino das vendas brasileiras ao Mercosul e o mais novo integrante do bloco, reduziram-se em 4,1%, somando US$ 4,8 bilhões. 
Ao Uruguai, as vendas caíram 5,2%, baixando para US$ 2,1 bilhões. Já as exportações ao Paraguai se expandiram em 14,5%, atingindo US$ 3,0 bilhões.
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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 Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram crescimento de 2,3%, atingindo US$ 77,7 bilhões no ano de 2013. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 46,0 bilhões, representando aumento de 10,8% pela média diária. 
Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se crescimento de 6,1% nas vendas destinadas à região, alcançando US$ 24,2 bilhões, o que implicou ganho na participação do bloco na pauta brasileira, de 9,3% para 10,0%. 
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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 Fatores da queda do saldo 
1) Processo de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultaram na queda da produção ao longo de 2013, e, também, com o aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.
A "conta petróleo", que engloba as transações comerciais deste produto, e de combustíveis e lubrificantes, resultou em um déficit comercial (importações maiores do que vendas externas) superior a US$ 20,27 bilhões em 2013 - contra um saldo negativo de US$ 5,59 bilhões no ano anterior.
2) Crise financeira internacional - que diminui as exportações brasileiras para mercados tradicionais que ainda estão com demandas desaquecidas como o mercado europeu.
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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 Fatores da queda do saldo 
3) Atraso na contabilização da importação de combustíveis e derivados.Devido a Instrução normativa 1.282 da Receita Federal, que ampliou o o prazo de 20 para até 50 dias para registro das importações de combustíveis e derivados feitas pela Petrobras. 
Cerca de US$ 4,5 bilhões em importações de petróleo e derivados que aconteceram, de fato, em 2012 foram contabilizadas em 2013 pelo governo federal - impactando para baixo o resultado de 2013 na mesma proporção. 
Razões do saldo positivo
 Os dados oficiais mostram que o saldo comercial do ano passado só foi positivo por conta da “exportação” de plataformas de petróleo que, na realidade, nunca deixaram o Brasil. Essas operações somaram US$ 7,73 bilhões em 2013.
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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Razões do saldo positivo
 As plataformas foram compradas de fornecedores brasileiros por subsidiárias de empresas, como a Petrobras, no exterior e depois "internalizadas" no país como se estivessem sendo "alugadas", mesmo sem saírem fisicamente do Brasil. Esse expediente permite às empresas do setor recolher menos tributos.
A “exportação” de plataformas de petróleo, que não saíram de fato do Brasil, nunca foi tão alta quanto no ano passado (US$ 7,73 bilhões). 
O maior valor “exportado”, antes de 2013, havia sido registrado em 2008 (no valor de US$ 1,48 bilhão). Em 2012, as "vendas" ao exterior de plataformas somaram US$ 1,45 bilhão.
SETOR EXTERNO : Balança Comercial de 2013
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No acumulado janeiro-julho de 2014, o saldo comercial acumulou déficit de US$ 919 milhões.
As exportações apresentaram valor de US$ 133,555 bilhões,retração de 0,6% sobre 2013. As importações somaram US$ 134,474 bilhões, com queda de 3,4% sobre 2013. 
No acumulado janeiro-julho de 2014, registraram retração em relação a igual período de 2013, os produtos: manufaturados (-8,5%, para US$ 46,054 bilhões) e semimanufaturados (-4,8%, para US$ 16,136 bilhões). Por outro lado, cresceram as vendas de básicos (+6,1%, para US$ 67,793 bilhões). 
Balança Comercial Janeiro – Julho 2014
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No acumulado janeiro-julho de 2014, o saldo comercial acumulou déficit de US$ 919 milhões.
As exportações apresentaram valor de US$ 133,555 bilhões,retração de 0,6% sobre 2013. As importações somaram US$ 134,474 bilhões, com queda de 3,4% sobre 2013. 
No acumulado janeiro-julho de 2014, registraram retração em relação a igual período de 2013, os produtos: manufaturados (-8,5%, para US$ 46,054 bilhões) e semimanufaturados (-4,8%, para US$ 16,136 bilhões). Por outro lado, cresceram as vendas de básicos (+6,1%, para US$ 67,793 bilhões). 
Balança Comercial Janeiro – Julho 2014
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Os índices de preço e de quantum das exportações brasileiras, no período comparativo janeiro /julho 2014/2013, registraram variações de -4,2% e +3,3%, respectivamente. 
Com relação aos preços, retrocederam as três categorias de produtos, a saber: semimanufaturados (-5,7%), manufaturados (-0,7%), e básicos (-6,3%). 
Em volume, apresentaram crescimento os produtos básicos (+12,9%) e os semimanufaturados (+0,3%), por outro lado retrocederam os manufaturados (-8,5%).
Balança Comercial – Índices de Preços e Quantum
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VARIAÇÃO (%) DOS ÍNDICES DE PREÇO E QUANTUM
JANEIRO /JULHO – 2014/2013
Plan1
		
				Preço		Quantum
		
		Exportação Total		-4.2		3.3
		
		Básicos		-6.3		12.9
		Semimanufaturados		-5.7		0.3
		Manufaturados		-0.7		-8.5
		
		Elaboração: FUNCEX
		Obs : Dados preliminares sujeitos a alterações
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O superávit comercial, em doze meses, acumula cifra de US$ 6,454 bilhões, valor 43,5% acima de equivalente período anterior (US$ 4,499 bilhões). 
As exportações somaram US$ 240,357 bilhões, contra US$ 239,592 bilhões no período agosto/2012-julho/2013 com queda de 0,5%. 
As importações totalizaram US$ 233,903 bilhões, retração de 1,3% sobre o mesmo período anterior, de US$ 235,093 bilhões.
Balança Comercial: Acumulados de Doze Meses
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O superávit comercial, em doze meses, acumula cifra de US$ 6,454 bilhões, valor 43,5% acima de equivalente período anterior (US$ 4,499 bilhões). 
As exportações somaram US$ 240,357 bilhões, contra US$ 239,592 bilhões no período agosto/2012-julho/2013 com queda de 0,5%. 
As importações totalizaram US$ 233,903 bilhões, retração de 1,3% sobre o mesmo período anterior, de US$ 235,093 bilhões.
Balança Comercial: Acumulados de Doze Meses
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No comparativo janeiro/julho-2014/2013, observou-se queda de 0,6% nas vendas externas brasileiras, ainda assim, houve crescimento nas compras provindas de EUA, Europa Oriental e Ásia.
Ocorreu crescimento de 13,5%, nas vendas aos Estados Unidos, passando para US$ 15,6 bilhões. A participação dos Estados Unidos no total de exportações nacionais é de 11,7%.
À Europa Oriental, assinalou-se crescimento de 5,9% nas exportações, para US$ 2,6 bilhões. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 2,1 bilhões (+18,8%),
Balança Comercial: Mercados Compradores
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Ao mercado asiático, as exportações
brasileiras apontaram crescimento de 4,9%, alcançando US$ 46,5 bilhões de janeiro a julho de 2014.
 A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 28,0 bilhões, representando aumento de 4,3%. 
Outros importantes parceiros no bloco são: 
Japão (US$ 3,8 bilhões, -15,2%); 
Índia (US$ 2,5 bilhões, +56,8%);
 Cingapura (US$ 2,3 bilhões, +123,4%);
 Coréia do Sul (US$ 2,1 bilhões, -21,2%); 
Hong Kong (US$ 1,9 bilhão, -2,7%); 
Indonésia (US$ 1,1 bilhão, +17,7%); 
Tailândia (US$ 1,0 bilhão, +8,9%) 
Balança Comercial: Mercados Compradores
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Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram crescimento de 4,9%, alcançando US$ 46,5 bilhões de janeiro a julho de 2014.
 A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 28,0 bilhões, representando aumento de 4,3%. 
Outros importantes parceiros no bloco são: 
Japão (US$ 3,8 bilhões, -15,2%); 
Índia (US$ 2,5 bilhões, +56,8%);
 Cingapura (US$ 2,3 bilhões, +123,4%);
 Coréia do Sul (US$ 2,1 bilhões, -21,2%); 
Hong Kong (US$ 1,9 bilhão, -2,7%); 
Indonésia (US$ 1,1 bilhão, +17,7%); 
Tailândia (US$ 1,0 bilhão, +8,9%) 
Balança Comercial: Mercados Compradores
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As exportações para o Mercosul retrocederam 8,7%, caindo para US$ 14,8 bilhões, o que implicou perda de participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras, de 12,1% para 11,1%. 
Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, que ocupa a terceira posição entre os países compradores do Brasil, reduziu suas compras em 22,1%, com exportações de US$ 8,7 bilhões nos primeiros sete meses de 2014. 
As exportações destinadas à Venezuela, segundo principal destino das vendas brasileiras ao Mercosul, cresceram 7,4%, somando US$ 2,5 bilhões. Ao Paraguai, as vendas cresceram 9,8%, passando para US$ 2,0 bilhões, e ao Uruguai se expandiram em 65,2%, atingindo US$ 1,7 bilhão.
Balança Comercial: Mercados Compradores
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Quanto aos países da (exceto Mercosul), notou-se queda de 3,5% nas vendas destinadas à região, totalizando US$ 12,0 bilhões. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 2,9 bilhões, com aumento de 19,5%) e México (US$ 2,1 bilhões, -3,3%
Na União Européia, notou-se redução de 3,4% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 26,3 bilhões para US$ 25,3 bilhões. 
Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras registrou queda, de 19,5% para 18,9%. 
Destacaram-se como os parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Países Baixos (US$ 8,5 bilhões, -3,9%); Alemanha (US$ 3,7 bilhões, +4,1%); Itália (US$ 2,5 bilhões, +0,5%); Reino Unido (US$ 2,4 bilhões, +3,9%); 
Mercados Compradores: América Latina e União Européia
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Relativamente à África, as exportações declinaram 12,0%, passando de US$ 6,0 bilhões para US$ 5,3 bilhões. 
A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 3,9% nos primeiros sete meses de 2014. 
As exportações destinadas ao Oriente Médio retrocederam 4,2%, caindo para US$ 5,6 bilhões.
 A participação dessa região nas exportações brasileiras diminuiu de 4,3% para 4,2%. 
Balança Comercial: Mercados Compradores
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Mais da metade das exportações brasileiras realizadas no primeiro semestre deste ano foi de produtos básicos, ou seja, itens sem acabamento, como grãos, petróleo e minério de ferro, segundo o MDIC.
Segundo a série histórica semestral do MDIC, esse fenômeno não tem precedentes, pelo menos, nos últimos 34 anos, ou seja, desde 1980, quando começa a série histórica semestral disponibilizada.
Nos seis primeiros meses de 1980, por exemplo, 41,99% das vendas externas foram de produtos básicos, valor que foi gradativamente recuando até 1994 - quando atingiu 23,78%. 
Balança Comercial:Mais da metade das exportações do 1º semestre foi de produtos básicos
*
Essa participação dos produtos básicos nas vendas externas subiu até 1997, quando atingiu 30%, e depois recuou novamente, atingindo 22,80% no ano 2000. De 2007, quando somou 30,5%, até 2014, a marca avançou, chegando a 47,5% no ano passado e, ultrapassando os 50% nos seis primeiros meses deste ano.
Ao mesmo tempo em que sobe o peso dos produtos básicos na pauta exportadora brasileira, também recua o de produtos manufaturados, ou seja, industrializados. Nos seis primeiros meses deste ano, os manufaturados responderam por 34,4% das vendas externas brasileiras. Este é o menor percentual desde 1980 - quando o peso dos manufaturados nas exportações somou 45,36%.
Esta tendência permanece no período janeiro/julho de 2014, conforme tabela a seguir
Balança Comercial:Mais da metade das exportações do 1º semestre foi de produtos básicos
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EXPORTAÇÃO BRASILEIRA POR FATOR AGREGADO JANEIRO /JULHO – 2014/2013
 US$ MILHÕES FOB
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O saldo das transações correntes ficou negativo em US$ 43,311 bilhões no primeiro semestre de 2014 contra US$ 43,18 bilhões em 2013. 
O investimento estrangeiro direto (IED) somou US$ 29,264 bilhões no primeiro semestre deste ano. Em 2013, no mesmo período, estava em US$ 29,989 bilhões. 
Os investimentos estrangeiros em carteira totalizaram US$ 27,354 bilhões no período janeiro-junho de 2014, contra US$ 12,410 bilhões no mesmo período de 2013, representando um acréscimo em 2014 de US$ 14,944 bilhões
O balanço de pagamentos apresentou superávit de US$ 12, 02 bilhões no 1o. Semestre de 2014 contra US$ 6, 277 bilhões em 2013
Balanço de Pagamentos: 1o. Semestre de 2014
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 As reservas internacionais totalizaram US$ 380,5 bilhões em junho, aumento de US$1,4 bilhão em relação ao mês anterior. 
A posição da dívida externa bruta estimada para junho totalizou US$330,2 bilhões, acréscimo de US$10,1 bilhões em relação ao estoque de março de 2014. 
A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$290,6 bilhões, elevação de US$8,5 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo somou US$39,6 bilhões, aumento de US$1,5 bilhão em relação à posição do primeiro trimestre de 2014.
Balanço de Pagamentos: 1o. Semestre de 2014
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Conjuntura Econômica
Recapitulação para 1a. Prova
Inserção Externa da Economia Brasileira (2003-2014)
Prof. Ricardo Rabelo
PUC - Minas
FIM
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