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Recapitulação para Prova - Países Emergentes

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Recapitulação Ciclos Internacionais e os Paises Emergentes
Prof. Ricardo F. Rabelo 
PUC MINAS
Conjuntura Econômica
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Recapitulação Emergentes
1) Analise a relação entre os Ciclos Internacionais e a evolução das economias emergentes
2) Analise as características do ciclo econômico do perído 2003-2007
3)Analise o impacto da crise de 2008 sobre as economias emergentes
4) Quais são as características dos mecanismos de transmissão da crise para os emergentes
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Recapitulação Emergentes
5) Analise a retomada pós-crise nos Paises Emergentes 
6) Analise a evolução recente das economias emergentes mostrando seu papel na retomada pós-crise global.
7) Analise as características e evolução recente da economia chinesa
8) Analise as características e evolução recente da economias da Rússia
9) Analise as características e evolução recente das economias da Índia
10) A criação do Banco dos Brics abre a perspectiva de uma Nova Arquitetura Financeira Internacional?
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Características do Ciclos Internacionais
Períodos de Ciclos Internacionais positivos se alternaram com outros negativos nos últimos dez anos
Influência destes ciclos é decisiva no desempenho das economias emergentes, mais até que os fundamentos macroeconômicos
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Ciclos Financeiros
Amplo aumento da mobilidade internacional dos capitais ensejada por processos nacionais de liberalização financeira interna e externa,
 a emergência de novos atores relevantes (principalmente os chamados investidores institucionais)
 Ganho relativo de participação das finanças de mercado e securitizadas em relação aos tradicionais fluxos de empréstimos bancários e o predomínio da lógica especulativa
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Assimetrias entre Paises Emergentes e Centrais
Aumento do estoque de riqueza financeira global 
Mudança na composição para instrumentos de dívida / ações em detrimento de depósitos e empréstimos bancários
 80% do estoque total, se concentrava em 2003 na Europa, Japão e Estados Unidos (37%). 
Emergentes: China (4% do estoque financeiro global, aproximadamente US$ 5,1 trilhões),
América Latina representa apenas 2% 
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Integração Financeira
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Ciclo de Alta Liquidez (2003-2006):
Superávits em conta corrente
Crescimento dos estoques de reservas internacionais
Desendividamento externo - processo também ensejado pelo contexto de liquidez abundante e saldos em conta corrente.
Os prêmios de risco mergulham a partir do final de 2002 em direção aos seus mínimos históricos atuais. 
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Reservas Internacionais – Emergentes
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Ciclos Internacionais e os Paises Emergentes - Ciclos Financeiros
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Fatores Decisivos do Ciclo de Liquidez
Ritmo e a intensidade de uma contração da liquidez global 
Íntima ligação entre o ambiente financeiro e o ciclo comercial
Profunda distância que separa os diferentes países emergentes entre si
Resultados distintos que a fase de alta gerou em cada caso
Variável fundamental: taxa de câmbio. 
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As Três etapas do comércio global
1) Até 1997, o volume das trocas 
internacionais de mercadorias cresce a taxas altas que, se não constantes, são em média mais elevadas 
2) No período entre 1998 e 2001, há uma queda , com um pico isolado em 2000. 
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As Três etapas do comércio global
3) A partir de 2002
Movimento ascendente com ápice em 2004, caindo em 2005 e em 2006 , volta a subir diante da perspectiva de crescimento da economia global 
4) A partir de 2008
Inicia-se o ciclo da crise financeira internacional, com impactos amplos sobre os países desenvolvidos tanto no aspecto financeiro, como real.
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Paises Emergentes e o Comércio de Manufaturados
Existe uma correlação expressiva entre o movimento geral e o do comércio de manufaturados 
Os asiáticos exportam mais manufaturados do que os latino-americanos
Países dependentes de alimentos ou de combustíveis e minerais:
Balança comercial atrelada a produtos cujo dinamismo, em volume, é menor nas fases de alta.
Ex.: Rússia e Argentina
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Características do atual Sistema Monetário
Hierarquia de moedas assimétrica, em função do caráter fiduciário do dólar:
Estados Unidos tem um grau de liberdade quase ilimitado na gestão das suas políticas cambial, monetária e fiscal.
Câmbio flexível e livre mobilidade de capitais reforçam essa autonomia
Sistema tem uma instabilidade intrínseca, que atingiu de forma perversa os países emissores de divisas inconversíveis. 
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Conseqüências das Assimetrias monetária e Financeira
Vendas de títulos resultam em depreciações cambiais e quedas dos preços dos ativos 
Causam impacto negativo sobre outros setores do mercado financeiro, afetando também a dinâmica macroeconômica e o nível de atividade 
“Currency mismatch” dos balanços dos bancos, empresas e governos com dívidas em moeda estrangeira
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Impacto da Crise nas economias emergentes
A crise atual originou-se no centro do sistema, nos Estados Unidos convertendo-se numa crise sistêmica
A crise difundiu-se por meio de diversos mecanismos de transmissão, para os países em desenvolvimento, cujas empresas e bancos não tinham nenhum vínculo com os títulos vinculados às hipotecas subprime
Movimentos tiveram efeitos muito mais instabilizadores sobre os mercados de câmbio desses países , mesmo economias emergentes com fundamentos macroeconômicos relativamente sólidos
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Estratégias dos Governos dos emergentes
América Latina:
Replica a estratégia asiática de acumulação de reservas e a alta do preço das commodities 
Leste Europeu:
Vinculação ao euro impede desvalorização da moeda 
Países acumulam déficits expressivos em transações correntes
Dependência dos fluxos de capitais externos para fechar seus balanços de pagamento 
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Impactos sobre as taxas de câmbio
Desvalorização das moedas dos emergentes: 
Afeta países, como África do Sul e Turquia, com elevados déficits em transações correntes 
Também afeta países como o Brasil e a Coréia, que registraram superávits em transações correntes em 2007 e possuem volumes elevados de reservas internacionais
 
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O Ciclo pós-crise e os Paises Emergentes
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 Mecanismos de transmissão da crise para as economias emergentes
(i) a retração dos investimentos de portfólio num contexto de crescente aversão ao risco e preferência pela liquidez;
 (ii) a diminuição e após a falência do Lehman Brothers, a virtual interrupção dos créditos externos, inclusive daqueles direcionados ao comércio exterior; 
(iii) a diminuição dos fluxos de investimento direto externo diante da desaceleração nos países avançados; 
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Mecanismos de transmissão da crise para as economias emergentes
(iv) a queda da demanda externa desses países e dos preços das commodities; 
(v) o aumento das remessas de lucros pelas filiais das empresas transnacionais e dos bancos estrangeiros;
 (vi) a redução das transferências unilaterais dos imigrantes. 
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Mecanismos de transmissão da crise sem repercussão nas contas externas
Fatores que diferenciam os impactos da crise:
Regimes cambiais e monetários vigentes;
Perfil da inserção comercial;
Grau de abertura financeira; 
Características dos mercados financeiros internos;
Grau de internacionalização da estrutura produtiva e financeira. 
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O Ciclo pós-crise e os Paises Emergentes
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A retomada pós-crise: Três Grupos de Paises Emergentes
Primeiro grupo: economias que não entraram em recessão
 Índia e China sustentaram taxas elevadas de crescimento 
China ingressou numa lenta trajetória de desaceleração no segundo trimestre;
Polônia acelerou seu ritmo de expansão (mas esse se manteve abaixo do indiano e chinês), 
 Indonésia também sustentou taxas positivas de crescimento, com perda de ritmo mais intensa no primeiro trimestre.
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A retomada pós-crise nos Paises Emergentes
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A retomada pós-crise nos Paises Emergentes
O segundo grupo - economias (que saíram da recessão no último
trimestre de 2009 ou no primeiro de 2010
Aceleração do crescimento nos dois primeiros trimestres de 2010 gerada pelo aumento do gasto público e privado “induzido” pelas políticas anticíclicas
Com a retirada dos estímulos monetários e fiscais a retomada se deu pelo gasto privado “autônomo” com elevação da demanda doméstica ou da demanda externa regional (caso da Ásia).
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A retomada pós-crise nos Paises Emergentes
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A retomada pós-crise nos Paises Emergentes
Terceiro grupo : economias da Europa do Leste mais atingidas pelo efeito-contágio da crise
Saíram tardiamente da recessão, apresentando variação positiva do PIB somente no segundo trimestre de 2010 (Bulgária e Estônia) 
Permaneceram numa situação recessiva (Romênia e Letônia).
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A retomada pós-crise nos Paises Emergentes
Nos dois primeiros grupos novos dilemas de política econômica(2/2010):
Valorização de suas moedas e dos preços dos ativos (mobiliários e imobiliários), com atividade econômica aquecida e de ingresso de fluxos de capitais em busca de valorização
Pressões inflacionárias associadas ao novo boom de preços das commodities 
Elevação das metas das taxas de juros básicas, estabelecimento de controles de capitais e medidas de regulação financeira prudencial
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A retomada pós-crise no Brasil
O Brasil está no segundo grupo, que abrange as economias que saíram de forma rápida da recessão. 
O país sofreu os efeitos de contágio da crise:
PIB teve queda de 3,6 % (4o. Trimestre de 2008) e 0,2%(2009) apresentando recuperação do crescimento já no 3o. Trimestre de 2009.
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Evolução Recente das Economias Emergentes
As economias emergentes tendem a deixar o papel de líderes do crescimento global. 
Pela primeira vez desde a metade de 2007, as economias avançadas estão contribuindo mais para o crescimento mundial do que as economias em desenvolvimento
Economias desenvolvidas serão responsáveis por 60% dos 2,4 trilhões de dólares de atividade econômica adicional esperada para 2013
 O FMI estima que o crescimento global será de 3,1% em 2013 - menos do que os 3,2% do ano passado e bem abaixo dos 4% registrados em 2011. 
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Evolução Recente das Economias Emergentes
Um dos grandes responsáveis pela reversão de expectativas é o Japão. O produto interno bruto (PIB) real avançou 0,6% entre o primeiro trimestre de 2013 e o segundo trimestre deste ano. Em base anualizada, o PIB real do Japão cresceu 2,6% no entre abril e junho deste ano.
 Apesar do resultado ter sido abaixo do esperado, o país superou anos de estagnação e já é a grande economia desenvolvida que cresce mais rápido. 
Nos Estados Unidos, há sinais positivos de recuperação e a Zona do Euro cresceu 0,3% no último trimestre 
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Evolução Recente das Economias Emergentes
Os emergentes continuam crescendo, mas de forma mais modesta.
A China tem como meta crescer 7,5% em 2013 - se confirmada, seria a menor taxa desde 1990. 
A desaceleração chinesa contribuiu para diminuir o apetite global por commodities que havia sido um dos principais motores do boom dos emergentes na década passada.
 A Índia registrou seu pior crescimento da última década em 2012, mesmo ano em que o Brasil cresceu apenas 0,9%. 
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Evolução Recente das Economias Emergentes
De acordo com Economic Outlook, da OCDE Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, que integram o grupo denominado Brics deverão crescer, em média, 4,3% até dezembro, com previsão de elevação para 5,3% em 2014. 
 A China lidera registrando 7,8% este ano e com possibilidade de chegar a 8,4% em 2014. 
A Índia, deve ter crescimento de 5,7%, em 2013, e 6,6% no próximo ano. O Brasil registra crescimento de 2,9%, em 2013, e 3,5% em 2014. A Rússia deve registrar crescimento de 2,3% ao longo do ano e 3,6% para 2014. 
A África do Sul deverá ter um crescimento econômico de 2,8%, até dezembro, e 4,3% no próximo ano.
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Evolução Recente das Economias Emergentes: China
FMI aponta "riscos internos relacionados, com o setor imobiliário, o sistema financeiro e as finanças dos governos locais.
Elevação do crédito bancário gerou um boom no setor imobiliário. 
 FMI aponta para a possibilidade de uma bolha especulativa,onde a progressão do mercado imobiliário dependa da entrada de novos participantes.
A China já impôs aumentos das entradas na compra de casa e restrições ao número de imóveis que um indivíduo pode adquirir em algumas cidades, pra aevitar a bolha.
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: China
FMI critica a taxa de investimento de 50 % do PIB que torna a economia dependente dos investimentos
FMI recomenda transformação do modelo de crescimento econômico para reforçar a demanda e o consumo como fatores dinâmicos
O FMI aponta que a moeda oficial da República Popular da China é “moderadamente subvalorizada”, apoiando o consenso internacional crescente de que o yuan está se aproximando do seu “justo valor”
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,2% em 2011, totalizando US$ 7,46 trilhões, ultrapassando a meta de 8%.
Em 2010, a economia chinesa cresceu 10,4%.
A economia da China passa por uma desaceleração na medida em que diminui a demanda por exportações e o mercado imobiliário se enfraquece.
Essa desaceleração ainda está dentro dos parâmetros de um "pouso suave" (soft landing) para a economia do país.
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
O investimento em ativos fixos teve em 2011 ascendeu a 30,19% do PIB um crescimento anualizado de 23,8%.
As vendas no varejo, que tiveram aumento de 17,1%, são estimuladas pelo governo chinês para atenuar a redução das exportações.
A China reduziu para 7,5% a meta de crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB) para 2012 para reorientar o modelo de desenvolvimento econômico para o consumo interno, a inovação e a economia de energia.
O governo fixou também a meta de 4% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), principal índice da inflação contra os 5,4% anualizado de 2011. 
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
O Produto Interno Bruto (PIB) da China para todo o ano de 2012 cresceu 7,8%.
A produção industrial chinesa desacelerou seu crescimento para 10% em 2012, 3,9 pontos percentuais abaixo do índice alcançado em 2011.
As vendas a varejo registraram alta de 15,2% em dezembro, em contraste com os 14,9% de novembro, o que levou a um avanço de 14,3% em 2012 - 2,8 pontos percentuais abaixo de 2011.
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
O investimento chinês no setor imobiliário aumentou 16,2% em 2012 com relação ao ano anterior, apesar da campanha do Governo para desinflar a bolha imobiliária.
O setor imobiliário é o mais importante da economia chinesa, já que representa mais de 10% do cômputo total do PIB.
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
As exportações chinesas cresceram 7,9% na comparação com 2011, enquanto as importações subiram 4,3%.
O superávit comercial chinês cresceu 48,1% em 2012, chegando a US$ 231,1 bilhões
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
O banco central chinês informou que vai se concentrar em controlar riscos no sistema financeiro e que buscará um crescimento "estável e apropriado" do "financiamento agregado", uma medida de funding que inclui empréstimos, vendas de ações e de títulos.
A autoridade monetária informou ainda que vai se ater a uma política monetária prudente no próximo ano e que vai tentar estabilizar o crescimento, rebalancear a economia e conter a inflação. 
Um dos objetivos da política monetária é o controle de riscos o que mostra a preocupação com o aumento nos empréstimos não bancários que possa levar a calotes com potencial para criar agitação social.
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
A expansão do PIB em 2012 resultou de uma nova onda de expansão do crédito,formada por fontes paralelas aos empréstimos bancários formais, empacotadas em inovações financeiras sobre as quais
há pouca - ou nenhuma - regulação e supervisão. 
Os ativos movimentados por esse sistema "informal" atingiram 30 trilhões de yuans (US$ 4,8 trilhões) no fim de 2012, o que representa cerca de 60% do PIB. 
Em 2012, o volume de novos financiamentos chegou a 33% do PIB do país no ano anterior e ao tamanho total da economia brasileira. 
A agência de classificação de risco Fitch estima que o volume total de crédito saltou de 124% do PIB em 2008 para 190% do PIB em 2011 uma alta de 66 pontos porcentuais em quatro anos. 
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
A economia da China cresceu 7,7% em 2013, segundo números oficiais divulgados recentemente. A taxa anual é quase a mesma registrada em 2012 e a mais baixa do país desde 1999, o que confirma um esfriamento gradual da economia chinesa, a segunda maior do mundo – atrás apenas dos EUA.
Esse processo tem ocorrido por um esgotamento do modelo de desenvolvimento baseado em exportações / investimentos, debilitado diante da queda na demanda após a crise financeira global, que começou em 2008.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China alcançou no ano passado 56,88 trilhões de iuanes (US$ 9,31 trilhões, ou R$ 21,7 trilhões), de acordo com dados do Escritório Nacional de Estatísticas do país.
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Desempenho Recente da Economia Chinesa
O Escritório Nacional de Estatísticas informou que as vendas no varejo tiveram um aumento de 13,1% em 2013.
A produção industrial da China registrou alta de 9,7% em 2013, em relação ao ano anterior, segundo os dados oficiais.
As autoridades chinesas anunciaram uma série de reformas profundas que buscam mudar o modelo de exportações/ investimento para baseá-lo gradualmente na demanda interna de bens de consumo e permitir um crescimento estável a longo prazo
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NOVAS REFORMAS 
O novo governo anunciou em 2013 novas reformas econômicas que serão implementadas gradualmente:
A nova estratégia envolve, de maneira geral, a redução da intervenção do governo no mercado dando um maior papel à competição entre empresas privadas nas decisões de investimento e preços. 
As propostas desenvolvidas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma incluem:
 Ampliar um imposto sobre recursos naturais;
Dar passos graduais para liberalizar as taxas de juro bancárias;
Desenvolver políticas para "promover a entrada eficiente de capital privado nas esferas de finanças, energia, ferrovias, telecomunicações e outras" 
Dar oportunidades para Investidores estrangeiros em finanças, logística, assistência médica e outros setores. 
Acelerar esforços para liberalizar os controles cambiais, o que deverá reduzir as distorções de preços na economia e permitir que o mercado determine o valor do yuan. 
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NOVAS REFORMAS 
A China experimentará uma ampla série de reformas, incluindo aliviar a restrição sobre a moeda chinesa, investimento, comércio e administração comercial na Zona Piloto do Livre Comércio (de Shanghai). 
A experiência criará condições para testar a convertibilidade de yuan (moeda chinesa) sob conta de capital, taxas de juros estabelecidas pelo mercado e o uso transfronteiriço da moeda chinesa na zona piloto.
Os regulamentos sobre a zona piloto também serão aliviados em 18 setores das finanças, remessa, comércio e cultura. 
Com uma área de quase 29 quilômetros quadrados, a zona será criada com base nas zonas já existentes de livre comércio nesse centro econômico do país: a Zona de Livre Comércio Waigaoqiao, o Parque Logístico de Livre Comércio Waigaoqiao, a Área do Porto de Livre Comércio Yangshan e a Zona de Livre Comércio Integral do Aeroporto de Pudong. 
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Perspectivas de Crescimento da Economia Mundial : Índia
Desempenho da economia indiana pode ser considerado como resultado da combinação de três fatores:
 i) Reformas estruturais iniciadas nos anos 1980 geraram aumento da produtividade na economia;
 ii) política macroeconômica voltada ao crescimento e à geração de empregos; 
 iii) uma visão estratégica de longo prazo, que mantém o planejamento e a presença do Estado em setores economicamente pouco atrativos à livre iniciativa. 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Índia
O baixo crescimento do PIB e impasses nas políticas econômicas podem fazer Índia perder seu rating de grau de investimento, que é "BBB-", o menor dentro do espectro de grau de investimento e o mais baixo dos Bric.
Fatores do crescimento do PIB da economia indiana (média de 5,7% nos anos 1990 e de 6,3% entre 2000 e 2005): baixa inflação e crescimento expressivo das exportações de bens e serviços, especialmente de os relacionados à tecnologia da informação. 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Índia
O crescimento econômico de foi de 5% em 2012, a pior expansão dos últimos dez anos para a terceira maior economia da Ásia. 
Em 2011 houve uma alta de 6,2% - mesmo essa taxa de crescimento é considerada insuficiente para garantir a criação dos empregos necessários para atender à população jovem em expansão.
A economia cresceu 4,8% entre janeiro e março de 2013, em comparação com o mesmo período de 2012, ligeiramente mais do que o avanço anual de 4,7% registrado nos três últimos meses do ano passado. 
Considerando os números de todo o ano fiscal encerrado em março, o resultado mostra uma expansão de 5,0% - o ritmo mais fraco de crescimento da economia indiana em uma década e muito menor do que a expansão anual de mais de 9,0% vista alguns anos atrás 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Índia
A economia da Índia vem desacelerando há vários trimestres, em meio a inflação alta, desaceleração nas exportações e nos gastos dos consumidores.
A Índia enfrenta uma inflação de mais de 7%, uma das maiores entre as economias emergentes.
Em 2013, O índice de preços no atacado, a principal medida de inflação da Índia, subiu 5,79% em julho em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério de Comércio e Indústria. Em junho, a alta anual havia sido de 4,86%.
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Índia
A produção industrial da Índia caiu pelo segundo mês consecutivo em junho de 2013, reduzindo as esperanças de uma recuperação na economia em breve. 
O índice de produção industrial caiu 2,2% em junho, em bases anuais, afetado por um declínio igual na produção manufatureira, de acordo com dados do Ministério de Estatísticas.
 A média das previsões dos 13 economistas consultados pela Jones Newswires era de uma contração de 1,0%. O governo também revisou a leitura da produção em maio para um recuo de 2,8%, de uma queda de 1,6% reportada preliminarmente. 
No período de abril a junho, o primeiro trimestre do atual ano fiscal, a produção caiu 1,1%, em comparação com a expansão de 1% vista no mesmo período do ano fiscal anterior.
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INFLAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO DA RÚPIA AMEAÇAM ESTABILIDADE NA ÍNDIA
Em 2013 a economia da Índia demonstra sinais de desaceleração do crescimento juntamente com acelerada desvalorização da moeda.
Em agosto , a rúpia perdeu cerca de 15 por cento em relação ao dólar, atingindo níveis recordes quase que diariamente, desde que o FED anunciou em maio que iria em breve reduzir seu programa de estímulo econômico, o que provocou um êxodo de investidores dos mercados emergentes vistos como os mais expostos ao financiamento externo. 
A economia indiana está presa em um ciclo de baixo crescimento, alta inflação, finanças públicas frágeis e desvalorização da moeda, com um dos piores desempenhos em mercados emergentes.
A inflação acumulou alta de 6,1% em agosto e, apesar das pressões para redução da taxa de juro e redução do depósito compulsório, o Banco Central indiano, em sua última revisão da política em 29 de julho optou por manter todas as taxas de juro inalteradas. 
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INDICADORES DO SETOR EXTERNO SÃO POSITIVOS
Entre junho e agosto de 2013, registrou-se
uma saída de US $ 4 bilhões de investimentos, mas recentemente houve uma entrada de US$ 1 bilhão, indicando uma recuperação.
Os fluxos de IDE no primeiro trimestre deste ano fiscal foram US$ 9,14 bilhões, um aumento de 70 por cento em relação ao mesmo trimestre do ano passado. As exportações aumentaram 11,7% em julho de 2013 sobre julho de 2012 e o déficit da balança comercial entre junho e julho 2013 diminuiu para US$ 12,3 bilhões. 
As exportações líquidas de serviços têm aumentado mensalmente, desde abril, foram de US $ 6,1 bilhões em junho deste ano, em comparação a US $ 4,5 bilhões em igual mês de 2012. 
A dívida pública total em relação ao PIB diminuiu de 73,2% em 2006-07 para 66% em 2012-13. A dívida externa da economia é apenas 21,2 % do PIB. As Reservas Internacionais da Índia são hoje de US$ 277 bilhões
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Índia
A economia cresceu 4,8% entre janeiro e março de 2013, em comparação com o mesmo período de 2012, ligeiramente mais do que o avanço anual de 4,7% registrado nos três últimos meses do ano passado. 
Considerando os números de todo o ano fiscal encerrado em março, o resultado mostra uma expansão de 5,0% - o ritmo mais fraco de crescimento da economia indiana em uma década e muito menor do que a expansão anual de mais de 9,0% vista alguns anos atrás 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Índia
As exportações da Índia aumentaram significativamente em julho de 2013, ajudadas por uma moeda local mais fraca e recentes incentivos do governo para os exportadores, elevando as expectativas de que a desfavorável balança comercial do país pode melhorar nos próximos meses.
O déficit comercial da Índia diminuiu para US$ 12,27 bilhões em julho, de US$ 17,48 bilhões no mesmo mês do ano anterior, mas se manteve praticamente estável em comparação com os US$ 12,20 bilhões em junho.
As exportações de mercadorias subiram 11,64% em julho em relação ao ano anterior, para US$ 25,83 bilhões. A leitura de julho também foi mais elevada do que no mês anterior, de US$ 23,79 bilhões. 
As importações caíram 6,2% em relação ao ano anterior, para US$ 38,10 bilhões, mas ficaram superiores ao resultado de junho, de US$ 36,03 bilhões.
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Rússia
 
Em 2011 o superávit da balança comercial foi de US$ 198,8 bilhões (acima dos USD 151,7 bilhões em 2010), próximo da meta de USD 200 bilhões estabelecida pelo governo. Nesse mesmo ano, as exportações cresceram 30,4% e as importações 29,9%. 
Em 2011, o preço médio do barril de petróleo tipo "Ural" foi de US$ 109,35 o que contribuiu para que as exportações de commodities energéticas respondessem por 69,2% do total (67,6% em 2010). 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Rússia
 
A receita com as exportações dos demais produtos também cresceu, com destaque para fertilizantes nítricos (crescimento anual de 61,6% em volume) e produtos químicos em geral (crescimento de 26,2% em volume) e alimentos.
 As exportações de produtos de alto valor agregado cresceram menos: 8,4% para máquinas e equipamentos (19,9% em 2010); 5,1% para metalurgia não- ferrosa (32% em 2010); e 15,5% para siderurgia (20,1% em 2010). 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Rússia
A economia da Rússia expandiu-se 3,4% em 2012, o menor ritmo dos últimos 13 anos, com exceção da forte recessão durante o auge da crise financeira mundial de 2009.
Mesmo com os altos preços do petróleo, o crescimento diminuiu em relação ao avanço de 4,3% em 2011 e não atingiu a previsão do mercado, de 3,6%,
 O governo definiu a meta de seu "plano quinquenal" de modernizar a economia e impulsionar o crescimento anual a 5% em 2018.
Os fatores que asseguraram o crescimento nos últimos dez anos, em grande parte, não funcionam mais. O potencial para desenvolvimento da estrutura de um modelo tradicional, voltado às exportações, está praticamente esgotado.
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Rússia
Crescimento ficou na metade do patamar visto entre 2000 e 2008, quando os preços do petróleo alimentaram uma onda de consumo e trouxeram de volta à atividade a capacidade que havia ficado ociosa nos anos 90.
Quando há pouco [espaço de valorização] para o preço do petróleo e a capacidade está plena, a questão é como gerar crescimento. 
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Rússia
A economia da Rússia cresceu 1,3% em 2013, segundo o Serviço Federal de Estatísticas.
 É o ritmo mais baixo de expansão econômica desde a crise financeira de 2008. 
O resultado ficou abaixo da previsão do governo, que era de 1,4%, e mostra uma desaceleração em comparação com 2012, quando o país avançou 3,4%.
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 Evolução Recente das Economias Emergentes: Rússia
As maiores pressões sobre a economia russa em 2013 foram os setores de construção e utilitários, que contraíram 1,6% e 2,4%, respectivamente. Em 2012, ambos tinham registrado crescimento.
A economia da Rússia tem sido prejudicada por uma demanda mais fraca para as suas exportações, assim como a atividade de investimento doméstico.
Para 2014, a previsão é que os investimentos continuem fracos e os gastos do consumidor desaceleram, o que contribuirá para uma expansão do PIB de 2,5%, segundo as estimativas do governo. 
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PERSPECTIVAS :Rússia
Há riscos de a economia russa entrar em recessão se não forem tomadas medidas para apoiar seu crescimento.
A atual desaceleração econômica se deve sobretudo aos fatores internos e não à economia mundial, como a valorização do rublo, o aumento das taxas de juro e a consolidação fiscal.
A inflação é superior à meta de 5% a 6% fixada pelo governo. É possível uma redução da inflação e das taxas de juro devido queda dos preços dos grãos, pela dinâmica moderada da massa monetária e pelo balanço do orçamento relativamente estável.
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A criação do Banco dos Brics: Nova Arquitetura Financeira Internacional?
Os presidentes do Brasil, Rússia, Índia, China e África dos Sul assinaram os tratados de formação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Acordo Contingente de Reservas. 
O documento final da cúpula afirma que visarão “à mobilização de recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países dos BRICS e em outras economias emergentes e países em desenvolvimento”.
  Os países membros do bloco BRICS emitiram a Declaração Conjunta de Fortaleza, em que destacaram a “necessidade de se alcançar simultaneamente crescimento, inclusão, proteção e preservação para cada uma de suas economias. 
O resultado foi a criação do banco do desenvolvimento dos BRICS, com um capital inicial de 50 bilhões de dólares, e que financiará projetos de infraestrutura, e de um fundo de contingências de 100 bilhões de dólares para apoiar países em crise com suas balanças de pagamento.
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 A criação do Banco dos Brics: Nova Arquitetura Financeira Internacional?
O tema escolhido para esta Sexta Cúpula de chefes de Estado do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, realizada na cidade de Fortaleza, foi “Crescimento Inclusivo: Soluções Sustentáveis”. 
De acordo com a declaração, a temática de análise dos presidentes “coincide com as políticas macroeconômicas e sociais inclusivas implementadas” pelos governos do bloco “com o imperativo de enfrentar desafios à humanidade postos pela necessidade de se alcançar simultaneamente crescimento, inclusão, proteção e preservação”. 
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 A criação do Banco dos Brics: Nova Arquitetura Financeira Internacional?
“Continuamos desapontados e seriamente preocupados com a presente não implementação das reformas do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 2010, o que impacta negativamente na legitimidade, na credibilidade e na eficácia do Fundo”.
Os líderes manifestaram sua “disposição para o crescente engajamento com outros países, em particular países em desenvolvimento e economias emergentes”. 
Foi também realizada uma sessão conjunta com os líderes
das nações sul-americanas, sob o tema da VI Cúpula do BRICS, com o intuito de aprofundar a cooperação entre os BRICS e a América do Sul..
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Recapitulação Ciclos Internacionais e os Paises Emergentes
FIM
Prof. Ricardo F. Rabelo 
PUC MINAS
Conjuntura Econômica
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