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Situação problema PDCV

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Pedagogia
OBSERVAÇÃO DE SITUAÇÃO PROBLEMA
ARIANNE LUIZA C. S. PEREIRA RA N326360
DARA CARRASEDO RA D6875J-7
KAMILLA CRISTINA ASSOLINI RA N317760
MARIA JÚLIA AUGUSTO RA N279DF-5
NICOLE BIANCA CAMARGO RA N246235
SHEILA CRISTINA DOS S. SILVA RA N229BF-3
Campus Dutra - São José dos Campos 
2018
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Pedagogia
OBSERVAÇÃO DE SITUAÇÃO PROBLEMA
ARIANNE LUIZA C. S. PEREIRA RA N326360
DARA CARRASEDO RA D6875J-7
KAMILLA CRISTINA ASSOLINI RA N317760
MARIA JÚLIA AUGUSTO RA N279DF-5
NICOLE BIANCA CAMARGO RA N246235
SHEILA CRISTINA DOS S. SILVA RA N229BF-3
Projeto de Pesquisa, apresentado para a disciplina de Psicologia do desenvolvimento: Ciclo vital
Campus Dutra - São José dos Campos
2018�
SUMÁRIO
41.	INTRODUÇÃO	�
52.	OBJETIVO	�
52.1 OBJETIVO GERAL	�
52.2 OBJETIVO ESPECÍFICO	�
63.	DESENVOLVIMENTO	�
63.1 SITUAÇÃO PROBLEMA	�
73.2 COMO O DIVÓRCIO AFETA A VIDA DOS FILHOS	�
93.3 CRIANÇA SEM LIMITES	�
93.4 DISLEXIA	�
113.5 FRUSTRAÇÃO	�
133.6 RECLUSÃO	�
154.	ANÁLISE DOS ENVOLVIDOS	�
165.	CONCLUSÃO	�
176.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado a seguir contém uma situação problema com um relato sobre Salim e sua família. Salim é uma criança que está passando por uma série de mudanças em sua vida e o objetivo dessa pesquisa é tentar entender e/ou encontrar uma solução para os problemas enfrentados pela criança.
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OBJETIVO
2.1 OBJETIVO GERAL
Introduzir o aluno na prática de pesquisa científica e acadêmica dos fenômenos do desenvolvimento infantil.
Os alunos deverão organizasse em grupos, em busca de compreender a situação problema apresentada desenvolvendo uma pesquisa bibliográfica com no mínimo três referências, desenvolvendo um trabalho dentro das normas da ABNT.
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
O objetivo final deste trabalho é promover o contato do aluno com crianças através da técnica de reflexão sobre uma situação problema, no intuito de eliminar o julgamento e o senso comum ao avaliar um caso sólido.
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DESENVOLVIMENTO
3.1 SITUAÇÃO PROBLEMA
Salomão e Romana vão à sua procura para tentar resolver um problema prático com seu filho Salim que tem atualmente 8 anos.
O casal resolveu se separar e busca uma orientação sobre o filho, pois têm dúvidas se ele conseguirá aceitar esse momento.
Para poder orientá-los, você necessita saber algumas informações sobre como foi o desenvolvimento da criança até aquele momento, para conhece-lo melhor.
Os pais contam que aos três anos Salim, sempre que possível buscava dormir na cama com eles. Para isso ele insistia muito, com suplícios e soluços. Após 3 ou 4 noites, os pais cediam, pois acabavam com pena da criança. Quando não cediam, ele dormia no próprio quarto, mas ao longo da madrugada, Salim mudava-se para a cama dos pais, entre os dois e os mesmos, muito sonolentos, nada faziam.
Aos 5 anos ele começou a frequentar a escola. Todos os dias selecionava quem ia busca-lo: ora a mãe, ora o pai. E se caso os pais trocavam na hora de pega-lo, ele armava uma gritaria na porta da escola e não queria ir embora para casa enquanto a pessoa desejada não chegasse. As professoras e a direção da escola achavam tudo muito estranho, pois no dia-a-dia das atividades ele se saia muito bem.
O casal sempre deu todos os presentes que o filho solicitava. Agora com a separação sabem que o padrão econômico de vida de ambos irá ser reduzido pela metade e com isso estão preocupados em não poder atender todas as necessidades do filho. E há uma grande probabilidade de Salomão ser transferido de cidade, sendo essa uma das principais razões da separação, pois Romana não quer abandonar os pais a quem dedica boa parte do seu tempo, mesmo estes não tendo nenhum problema.
Atualmente, Salim está no 3º ano do ensino fundamental, mas a coordenação da escola já comunicou que se ele não se dedicar mais, provavelmente será retido, já que no ano anterior foi aprovado pelo conselho de classe que considerou as dificuldades dos pais na sua educação. Vem apresentando problemas em matemática (não consegue compreender multiplicação e divisão) e em português troca letras e na escrita troca “p com q” e “b com d”.
Quando vai ler algo em sala, gagueja e troca também algumas letras.
Possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer.
3.2 COMO O DIVÓRCIO AFETA A VIDA DOS FILHOS
O divórcio é um processo delicado para aquele que está passando por ele, principalmente quando há filhos no meio. É prejudicial aos filhos, sejam eles crianças, juvenis ou adolescentes, pois causa frustrações, decepções, assim como tristezas, instabilidade e incertezas.
Perante a sociedade, a família é considerada o alicerce do bem-estar de todos, onde é necessário que os membros estejam em total harmonia para que ocorra o desenvolvimento saudável.
Com o cenário atual, o casamento tornou-se algo descartável, onde o divórcio é um fator socialmente aceitável, sem levar em consideração dos filhos na relação a dois. Atualmente, quase metade dos casamentos terminam em separação, causando sofrimento há quem convive diretamente com o casal. Silva (apud, 2003, p. 52), destaca: 
O que se observa, porém, é que, nas Varas da Família e das Sucessões dos Foros Regionais e dos Tribunais de Justiça estaduais, priorizam-se os casos em que há filhos envolvidos (direita ou indiretamente) nas relações processuais. Isso porque, como membro da família efetivamente mais sensível, a criança percebe mais facilmente os efeitos nocivos de uma desestruturação familiar, e por esse motivo sofre os maiores prejuízos emocionais e comportamentais. Além disso, os ex-cônjuges tentam punir-se mutuamente através dos filhos, utilizando-os como instrumento de vazão às suas frustrações e dificuldades, ou como um “troféu” diante da “derrota” do outro no litígio.
Toda separação é vivenciada como uma perda que se transforma em sofrimento, tanto para os conjugues, quanto para os filhos, que ainda se encontram na condição física e psíquica.
Filhos de pais separados, apresentam comportamento diferente, pois o divórcio traz consequências negativas e comportamentos prejudiciais, na maioria das vezes, consequências avassaladoras e irreversíveis, as quais poderão carregar pelo resto da vida, transformando em efeitos socialmente questionáveis e reprováveis pela sociedade, sendo assim, prejudiciais aos envolvidos. Trindade e Baiano (2006, p. 151) afirmam que:
É relevante ressaltar que as crianças tendem a reproduzir os padrões básicos de comunicação que os adultos utilizam entre si. Se inseridas em um ambiente de brigas, chantagens e ameaças passaram a utilizar esses mesmos recursos para obter o que desejam. O conflito de lealdade configura para a criança a condição de que, quando ela estiver bem com um dos pais, o outro estará se sentindo com raiva e traído pela sua escolha, o que muitas vezes favorece uma situação de dependência e submissão ao genitor alienador... no conflito de lealdade a criança recebe a mensagem de que só pode ficar de um lado, mas a maioria das crianças acaba conseguindo enxergar a situação com seus próprios olhos, embora as vezes a duras penas. Essa é uma situação muito comum em separações em que existem negociações referentes a visitas, pensão alimentícia e guarda dos filhos... A relação do filho com o genitor alienado torna-se praticamente arruinada. Caso a criança vivencie essa situação por muito tempo, ocorrerá uma destruiçãodos vínculos por completo e toda tentativa do progenitor não-custódio em resgatar esses vínculos não será mais válida.
O divórcio é desgastante para ambos os lados, estendendo-se essa situação de forma direta e indireta para pessoas ligadas ao casal, pois ambos estabelecem novos caminhos a serem adotados, com o fim do casamento, quando presentes, os filhos ficam no meio dessa fase conturbada, trazendo estes problemas, além de físicos, psicológicos e sociais dos quais podem acompanha-los de alguma maneira. Preceitua Volpato (2007, p. 01), diz que:
Diante da situação da separação dos seus pais, muitos filhos tornam-se rebeldes, malcriados ou deprimidos, e esta situação logo se refletirá de uma maneira negativa no seu desenvolvimento na escola, no seu contato com a família, e em sua convivência social, o que fará com que passem a buscar outras saídas não adequadas e benéficas para seus conflitos... Por outro lado poderá adotar uma conduta antissocial: não acata nem aceita normas, desobediência, condutas de roubo, consumo de álcool, drogas, violência, atos de delinquência, dentre muitos outros fatores negativos, que se refletem na nossa sociedade, na nossa economia, e em diversos outros setores.
Dificilmente a separação será aceita pelos filhos do casal, por isso, é inevitável que aconteça mudanças no comportamento dos filhos, que muitas das vezes, não são boas. 
3.3 CRIANÇA SEM LIMITES
O estabelecimento de limites é uma grande dificuldade encontrada nos dias atuais pelos pais, que muitas vezes acabam cedendo à criança depois de muita insistência e birra. Com Romana e Salomão a situação não foi diferente, pois desde que o filho aprendeu à ganha-los ficou fácil ter tudo o que queria. Segundo La Taille (1999), “o limite é um termo associado à obediência, ao respeito, à retidão moral e à cidadania” e é a falta de tudo isso que encontramos no relacionamento de Salim com as pessoas que estão ao seu redor, já que quando colocado em uma situação de submissão aos seus colegas ele também tenta passar por cima e dominá-los.
Impor limite sobre uma criança, ao contrário do que muitos pensam, não é proibi-la de algo, é fazer com que ela não pule fases de sua vida e aprenda a respeitar regras. Para um limite ser cobrado é necessário que os pais sejam sempre firmes, pois as normas nunca devem ser restringidas. O diálogo é uma ferramenta importante, pois dá aos pais a confiança dos filhos para expor determinada opinião, os limites devem sim ser impostos, entretanto não devem atrapalhar o relacionamento familiar. É importante que os pais tenham consciência que os limites melhoram a convivência social de seus filhos, que mostram que nem sempre eles poderão ter o controle sobre os outros.
3.4 DISLEXIA
Para entender melhor a probabilidade do menino Salim ter dislexia precisa-se entender o que é.
Cândido (2013, p. 13) diz que a:
[…] dislexia é um transtorno de aprendizagem que se caracteriza por dificuldades em ler, interpretar e escrever. Sua causa tem sido pesquisada e várias teorias tentam explicar o porquê da dislexia. Há uma forte tendência que relaciona a origem à genética e a neurobiologia.
Segundo Moura (2013):
Os disléxicos recebem informações em uma área diferente do cérebro, portanto o cérebro dos disléxicos é normal. Infelizmente essas informações em áreas diferentes resultam de falhas nas conexões cerebrais. O resultado é que devido a essas falhas no processo de leitura, eles têm dificuldades de aprender a ler, escrever, soletrar, pois é difícil assimilarem as palavras.
Moura (2013) explica ainda que detectar o distúrbio da dislexia não é uma tarefa fácil. Há alguns sinais e sintomas que podem indicar a presença da dislexia desde cedo, mas um diagnóstico preciso só é possível a partir do momento que a escrita e a leitura são apresentadas formalmente à criança. […] como o distúrbio é comprovadamente genético, os especialistas afirmam que as crianças podem ser avaliadas a partir dos cinco anos de idade […]
Contudo, pode-se observar que Salim apresenta alguns sintomas da dislexia, porém cabe a um especialista analisar o caso, para assim iniciar um tratamento adequado envolvendo seus pais e educadores.
Fonseca (2011) corrobora com o sistema pedagógico citando que se a dificuldade não for detectada e equacionada adequadamente, o portador de dislexia, desencadeia um processo de conflitualidade que não se reflete apenas na escola, como também na família e no meio social. Deve-se, entretanto, criar estratégias a fim de fazer com que supere as dificuldades, adequando métodos e materiais, como parte de um processo de desenvolvimento linguístico que irá contribuir expressivamente para o crescimento de outros vários saberes.
A escola tem um grande papel para ajudar alunos com quaisquer seja as dificuldades, pois ela é responsável pelo desenvolvimento das capacidades educativas das crianças que conta com a assistência de uma equipe pedagógica que deve estar sempre preparada para diagnosticar o caso da dislexia e a dificuldade de aprendizagem dos alunos, assim como os pais que também deve acompanhar seus filhos para saber de possíveis dificuldades que venham a aparecer para que deste modo ambos possa encaminhar a criança a um tratamento com profissionais especializados. 
Por fim, se acaso Salim for diagnosticado com dislexia se faz necessário pais e professores caminharem juntos na busca do melhor atendimento para a criança e que seja correspondido positivamente. 
3.5 FRUSTRAÇÃO
Frustação é um sentimento, uma reação da não realização de algo não correspondido. Para que se entenda melhor, é aquilo que desejamos e não conseguimos ter. Essa não realização, gera um sentimento interno, como um tensão e sentimento de aborrecimento e tristeza. De 2 a 6 anos, enfoca o desenvolvimento da criança na parte emocional, dessa forma é importante a participação dos pais e da escola nesse processo.
A psicóloga Laurema Suckow de Castro diz: “O pais e as mães estão muito mais ausentes, trabalhando muito. As crianças ficam muito ligadas em aparelhos tecnológicos e tendo pouco contato com a família. Isso desencadeia um comportamento social sem muitos limites”.
Como a psicóloga retrata, o problema com essas frustrações está ligado as atitudes dos pais e por isso acaba criando um comportamento ruim para seu filho, pois os pais não querem repreender a criança por que se sentem culpados por alguma atitude deles. Os próprios filhos ao verem essa situação, aproveitam para seu próprio favor. Esses comportamentos dos pais em relação a fazer tudo o que a criança deseja pelo fato de se sentirem culpados, faz com que essa criança desenvolva uma baixa resistência à frustração.
Crianças desse tipo, tornam-se  adolescentes voluntariosos, rebeldes e, posteriormente, adultos infantilizados, com problemas de adaptação em diversas áreas. 
Ressalta MARQUES: 
“O comportamento agressivo na criança é normal e deve ser vivenciado por ela. O grande problema é que ela não sabe como controlá-lo. Normalmente, acontece quando se sente frustrada ou quando necessita mostrar aos pais que algo não vai bem. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ela e controle seu impulso agressivo, já que ela é pequena e não tem condições de fazer por si própria. Por isso precisa de um "para com isso" ou "eu não quero que você faça". É como se ela pedisse para levar uma bronca. Nessa hora é como se o adulto emprestasse seu controle para a criança. ” 
Diante disso, os pais não sabem como lidar e saber agir corretamente, e principalmente, como ajudar a criança com essa frustação para não se tornar frequente ou fazer parte da sua vida posteriormente. Eles precisam saber que, a frustação é importante para que ele entenda que nem sempre todos os seus desejos e vontades serão atendidos, quando começar a chorar ou a ter reações de bater por exemplo, abrace-o, dê carinho, mais é importante não voltar atrás com o que já foi dito, pois ele precisa entender que frustação é normal e que ele teráem toda sua fase de crescimento.
São muitos as atitudes que se tornam agressivas, como exemplos: 
Temperamento difícil e impulsivo; falta de carinho; violência física ou emocional; ausência de limites ou tolerância excessiva dos pais; excesso de energia mal canalizada; necessidade de experimentar limites até reconhecer os próprios controles; não tolerar frustrações; e deficiências físicas ou mentais ainda não descobertas (BRIZA e CLARO, 2005)
Para que os pais consigam lidar com a criança diante dessas situações de frustação, é ter sempre uma conversa, falar com a criança em tom sério, que faça com que a criança entenda que você é a autoridade e fique claro para ela, que a atitude que ela tomou, não agradou. E também, demonstrar sentimentos de afeto, para que a criança saiba que ela é amada pelos pais e que não precisa fazer o que fez, dando carinho e atenção naquele momento. E assim que obtiver uma compreensão da criança, poderá dar algo que ela goste. Tanto no ambiente familiar ou na escola, a criança precisa se sentir amada, e ser livre para brincar, falar, para que ela possa amadurecer e aprender constantemente. 
Educar seu filho não é uma tarefa fácil, precisa ser uma construção, saber ter a devida paciência e saber lidar com atitudes difíceis, a família e o educador da criança, precisa ter muita compreensão e muito amor. E assim, com calma e aos poucos, ela vai entender que sempre haverá frustrações e saberá como controlar, terá habilidades e capacidade para lidar com todos os tipos de mágoas e raivas. 
3.6 RECLUSÃO
A separação dos pais e problemas de saúde física e de desaptação psicológica do Salim estão diretamente ligados. A separação gera um grande estresse no âmbito familiar, é um grande estressor que deve ser considerado por todos os profissionais da saúde como um grande desencadeador de problemas psicológicos. 
Sabe-se que a separação está relacionada com diversos fatores como o conflito Inter parental, a psicopatologia de um dos pais, chances de diminuição do nível socioeconômico, um estilo parental inconsistente, ou seja, causando uma inadequada adaptação gerando pior rendimento acadêmico, piores níveis de saúde física, dependência e comportamento de risco. Tais comportamentos estão interligados a partir do conflito conjugal como mostrado na figura abaixo: 
Figura 1 – Modelo biopsicossocial de Troxel & Matthews do impacto dos pais na saúde física das crianças (adaptado).
A depressão parental vem sendo extremamente comum e estudada durante um processo separação, causando a probabilidade de diminuição da qualidade de prestação de cuidados materiais e emocionais, tal comportamento afeta diretamente nas crianças fazendo com que estas também fiquem depressivas ou ansiosas, causando uma menor autoestima, menos comportamento social, pior rendimento acadêmico, maiores déficits de atenção e maiores dificuldades de relacionamento interpessoal.
Reclusão no sentido figurado significa o afastamento voluntário do convívio social e até mesmo um ato de prender. Sendo assim com apoio do que já foi citado acima o risco de depressão parental e a consequência disso no comportamento das crianças podem causar uma reclusão da família como um todo, pode-se interpretar que estes ficam presos em uma nuvem de problemas não solucionados. 
Desse modo, a preocupação da reorganização familiar, com um acompanhamento de profissionais da saúde como psicólogos após a dissolução conjugal é capaz de impedir que esses pais fiquem depressivos causando um aprisionamento emocional, principal causador de problemas de adaptação, perturbações de ansiedade e comportamentos de oposição da criança.
 
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ANÁLISE DOS ENVOLVIDOS
Tópicos:
Dificuldade em "educar";
Ceder aos caprichos do filho;
Redução do valor monetário;
Medo do futuro;
Salomão e Romana resolveram passar por um processo de separação, e desde então, possuem enfrentando dificuldades em "educar" seu filho, Salim.
Estavam sempre cedendo aos caprichos do filho fazendo assim, o mesmo ser uma criança que não consegue aceitar um não como resposta, e com a consciência de que diante de qualquer birra ou choro, conseguirá o que quer. Mas com o processo de separação, houve uma redução no valor monetário de ambos, sendo assim, os deixando com medo de não conseguir atender as necessidades de Salim.
Salomão e Romana estão com medo do futuro de seu filho, já que desde o ocorrido da separação, Salim vem apresentando dificuldades no rendimento escolar.
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CONCLUSÃO
Diante de tudo o que foi apresentado, Salim é uma criança enfrentando mudanças em sua vida, fazendo assim o mesmo passar por vários problemas com a família e na escola.
Diante da separação de seus pais, houve um estresse no âmbito familiar, afetando diretamente em Salim, fazendo que o mesmo tenha um comportamento menos social, dificuldades de relacionamento interpessoal, déficits de atenção e o pior rendimento escolar.
Salim se tornou uma criança com o temperamento difícil e impulsivo, pois Romana e Salomão não demonstravam sentimentos de afeto ao filho, para que saiba o quanto é amado pelos pais.
Desse modo, os pais precisam se relacionar com seus filhos diante de qualquer situação, conversar para que se chegue em um ponto que o filho não sofra com a consequência de tal ato que está sendo feito na família. Os pais não podem ter "medo" de seus filhos, se os mesmos começarem a chorar e fazer birra, continue firme na sua própria decisão, não recue. Ensine aos filhos o que é o certo e errado, os pais são os maiores responsáveis pela educação da criança. E principalmente, escutem o que o filho tem a dizer, isso ajuda a criar o diálogo e a construir uma relação de confiança entre pais e filhos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, G. B; SPERB, T. M. Crianças e a construção de limites: Narrativas de mães e professoras. Psicologia em estudo, Maringá, v. 14, n. 1, 2009, p. 185-194.
BAUMAN, Z. Criança mimada é falta de educação, sim. E a culpa é dos pais. Disponível em: <http://pensamentoliquido.com.br/crianca-mimada-de-quem-e-culpa/>. Acesso em 30 de março de 2018.
BRIZA, L. DEL CLARO, P. Aluno agressivo? Ele precisa de afeto e de limites. Revista Nova Escola. Ed 184, São Paulo. Agosto/2005,
FERRARI, J. S. "Frustração"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/frustracao.htm>. Acesso em 30 de março de 2018.
FERREIRA, D. L.; WIEZZEL, A. C.D.; AGRESSIVIDADE INFANTIL: ENTRE OS FATORES EMOCIONAIS E AMBIENTAIS. Discente do 4ºano do curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Tecnologia UNESP – Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente, 2015.
FONSECA, R. M. R. M. da.; O desenvolvimento da competência linguística na Dislexia. Especialização em Psicopedagogia Institucional. Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro, 2011.
MARQUES, M. F. M. A.; A agressividade nas crianças pequenas. Disponível em: http://guiadobebe.uol.com.br/bb2a3/a_agressividade_nas_criancas_pequenas.htm Acesso em: 30 de março de 2018.
MOURA, S. P. P. T. de.; A dislexia e os desafios pedagógicos. Especialização em Orientação Educacional e Pedagógica. Universidade Cândido Mendes. Niterói: RJ. 2013. 
NETO, M. T., Frustração. Disponível em: https://artigosdepsicologia.wordpress.com/2008/09/28/frustracao/#more-89. Acesso em 30 de março de 2018.
Nunes-Costa, Rui A.; Lamela, Diogo J. P. V.; Figueiredo, Bárbara F. C. Adaptação psicossocial e saúde física em crianças de pais separados. Jornal de Pediatria, vol. 85, núm. 5, septiembre-octubre, 2009, pp. 385-396 Sociedade Brasileira de Pediatria Porto Alegre, Brasil.
SILVA, D. M. P. A interface da Psicologia com Direito nas questões de família e infância, 1 ed, Psicologia Jurídica no Processo Civil Brasileiro, Ed. Casa do Psicólogo, São Paulo – SP, 2003.
SILVA, Nilza Sebastiana da; SILVA, Fábio José Antônio da. A dislexia e a dificuldade na aprendizagem. Revista Científica Multidisciplinar, Ano 1, Vol 5, pp. 75-87. Julho 2016, ISSN: 2448-0959.
TAVARES, C. H.; Divórcio: Suas consequênciaspara os filhos, Porto velho, 2017.
TENENTE, L. Frustração: porque ela deve fazer parte da vida do seu filho. Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/12/frustracao-por-que-ela-deve-fazer-parte-da-vida-do-seu-filho.html. Acesso em 30 de março de 208.
TRINDADE, J.; BAIANO, M. Separação e Divorcio: um olhar para os filhos, Revista do Ministério Público do RS, num. 58, Porto Alegre–RS, 2006. VENOSA, S.S. Direito Civil, 13 ed, Direito de Família, Ed. Atlas: São Paulo–SP, 2013.

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