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Psicologia desenvolvimento humano

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Centro Universitário Nobre (UniFan)
Alana Dias de Almeida.
Beatriz Portugal Kruschewsky.
Geovanna Reis
Rafaela Carvalho Araújo.
O Começo da Vida
Bahia
2022
Alana Dias de Almeida.
Beatriz Portugal Kruschewsky.
Geovanna Reis
Rafaela Carvalho Araújo.
O Começo da Vida
Trabalho de pesquisa apresentado ao 
Centro Universitário Nobre (UniFan) para
a matéria de desenvolvimento humano
baseado no documentário “O começo da
Vida” e aprendizados do curso de Psicologia.
Orientador Leandro Ribeiro Azevedo.
Bahia
2022
Tendo em vista que na idade média, as crianças eram vistas como adultos em miniatura, realizam as mesmas tarefas, se vestiam como e se comportavam em sociedade como responsáveis. "A criança era, portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais" (ARIES, 1981, p.14). Pulando então fases necessárias para o seu desenvolvimento, logo após a amamentação a criança já saía de seu lar para acompanhar os adultos e aprender seus novos deveres.
Eles eram designados a trabalhos e recebiam suas tarefas como qualquer adulto, traços infantis como ingenuidade, infantilidade e imaturidade eram vistos como fraquezas que precisavam ser anuladas. A partir do século XIX com a escolarização imposta pela igreja, a sociedade começou a enxergar os mini-adultos de forma diferente, começando a conseguir entender a necessidade da separação entre infância e fase adulta.
Graças a isso, é evidenciado hoje que o aprendizado começa assim que a pessoa nasce e que mesmo antes de nascer, ela já está em aprendizado. É impressionante o cérebro de um bebê e como ele funciona, visto que no nascimento e nos primeiros anos de vida o cérebro dele faz ligações numa velocidade surpreendente de 700-1000 ligações entre neurônio por segundo. Logo quando nascem, os bebês tentam entender como funcionam e o apoio da mãe ou responsáveis é de extrema necessidade para que ele aprenda e se desenvolva. 
A mãe é o primeiro sinal de humanidade que a pessoa contempla e é a principal responsável na construção do capital humano do seu filho, o relacionamento que essa criança tem com ela e com seus responsáveis é o que ela espera do mundo, para isso existem vários fatores que podem influenciar no desenvolvimento dela, evento esses que acontecem entre pais, filhos e responsáveis, esses fatores podem impactar na vida adulta e é importante saber como agir para que não tenha graves consequências no seu futuro. O papel da família no crescimento das crianças é de extrema importância para orienta-las, entendê-las e elevar a autoestima delas, isso porque os responsáveis podem influenciar no aprendizado e no comportamento da criança, pais são os exemplos de referência para aquela criança fazendo com que elas no futuro sejam o reflexo de seus pais durante toda a sua vida, é de extrema importância que os pais, falem e prestem atenção no bebê pois é essa interação que faz com que o cérebro do bebê seja estimulado e desenvolvido. É muito importante ouvi-los, pois os pais são os melhores professores para os seus filhos. Em contrapartida, muitas vezes os pais, por pressão da sociedade e do trabalho, não criam seus filhos como um desejo, mas como uma obrigação e geralmente eles acabam se afastando dos próprios filhos ou não sendo presentes na vida deles, há uma suma diferença entre cuidar dos filhos como um desejo, ou criá-los por imposição ou dever, já que um vínculo sincero é algo que é preciso existir e ser construir no cotidiano, por isso é importante que os responsáveis sejam participativos na vida do bebê e que busquem compreender que não existe uma “regra” ou “uma receita de bolo” na hora de se educar um filho e que é preciso promover de todas as formas, o estímulo da criatividade e promover a brincadeira pois ela é o principal vínculo de aprendizagem, momentos de diversão e afeto são necessários para a sua vivência, por isso é preciso saber que o afeto é como um fio que faz ligações entre os neurônios dos bebês, quando você liga dois neurônios e os envolve com afeto, você cria um vínculo de amor entre os bebês e os pais.
As famílias são pessoas com referências sócio afetivas e que tem responsabilidade legal sobre o menor, como por exemplo, crianças que sofriam algum tipo de negligência, foram abandonadas logo após o nascimento ou sofreram algum tipo de violência familiar, estas são levadas para instituições de acolhimento até encontrar uma família substituta, essas pessoas que compõem esse ambiente são vistas e tem o papel de família para aquela criança, mas isso não significa dizer que criança institucionalizadas tem essa primeira socialização tal como crianças não institucionalizadas, a função/papel da família pode ser executada por pessoas que não compartilham de laços sanguíneos com a criança. 
Quando as crianças estão no orfanato elas sentem que precisam de um investimento sócio afetivo onde naquele ambiente elas não conseguem achar, fazendo com que se torne algo carente. Os adultos e responsáveis por aquela instituição não tem condições humanas de dar tanto investimento social e afetivo, portanto é difícil fazer o papel de uma família para tantas crianças, isso não significa necessariamente que elas desenvolverão algum trauma de maneira obrigatória, mas para que isso não aconteça no geral, deve se pensar em algum tipo de estratégia e enfrentamento que elas vão ou devem desenvolver para sanar esta questão, por isso que é importante investir em campanhas para adoções, pois aquele ambiente acaba não promovendo toda a referência que é necessária. 
Associando isto, o psicólogo Harry Harlow fez um experimento utilizando primatas ainda filhotes que foram separados de suas mães e dadas a uma espécie de "mãe de aluguel" feita de arame e outra de pelúcia. A mãe de arame fornecia alimento, em contrapartida a mãe de pelúcia fornecia aconchego. No entanto ele descobriu que os bebês macacos preferiam ficar perto do substituto de pelúcia mesmo quando o de arame fornecia leite, podendo então desencorajar a ideia de alguns psicólogos de que o bebê se apegaria ao seu cuidador apenas porque ele satisfaz suas necessidades fisiológicas e nomeando de “amor interesseiro”, se essa teoria estivesse correta os filhotes teriam escolhido a mãe de arame que fornece alimento, invés da mãe de pano, que fornece aconchego, proteção e afeto. Isso só reforça a ideia de que as crianças sentem necessidade de afeto e não criam apenas vínculos com cuidadores que irão apenas suprir suas necessidades fisiológicas.
O trabalho de Harlow foi de grande importância, porque os psicólogos e médicos da época desencorajavam os pais de segurar ou embalar bebês chorando. Os resultados de sua experiência foram tão convincentes que desplumaram sua atitude em relação à maternidade no Ocidente.
O pesquisador também separou outro grupo para um isolamento social e parcial onde eles demonstraram comportamentos anormais e distúrbios psicológicos graves. O trabalho de Harlow mostrou a importância do desenvolvimento saudável sócio afetivo e do contato físico, tornando-se uma influência exemplar para a educação infantil sobretudo em orfanatos, tendo em vista que o ser humano necessita de uma família e de toque físico. As crianças que não possuem uma família presente, que carecem de contato físico, apresentam altos índices de se colocarem em faixa de risco.
Quando falamos de crianças, esperamos que sejam saudáveis ​​para crescer e se desenvolver dentro dos limites “comuns”, como outras pessoas, quando recebemos uma criança doente, seu comportamento muda. A doença (ou até mesmo a ausência dela, mas um passado difícil) pode trazer culpa, medo, ansiedade, depressão e ameaçar a vida cotidiana. Os sinais e sintomas da doença, incluindo as limitações físicas, muitas vezes alteram a vida da criança e, em alguns casos, levam à internação para avaliação e tratamento quando a doença progride, alterando em maior ou menor grau o seu cotidiano, separando-o dos seus cuidadores. Condições crônicas como autismo, síndrome de Down, entreoutras, trazem mudanças na vida familiar, que requerem ajustes e estratégias de enfrentamento. Esse processo depende da gravidade da doença, do estágio da doença e das instalações disponíveis para atender às necessidades do paciente e restaurar o equilíbrio. A doença infantil é uma jornada, às vezes longa, difícil e imprevisível. Suas vidas são definidas pela doença, seja um exame, hospitalização ou viagem. Do início dos sintomas ao diagnóstico e tratamento, tanto a família quanto a criança passam por fases críticas caracterizadas por obstáculos e incertezas para aprender a lidar com os sintomas, diagnóstico e tratamento, tentando reorganizar suas vidas. Muitos pais, ao receberem a notícia do diagnóstico do filho, muitas vezes negam e não aceitam o fato de o filho ter essa doença por causa do medo e da dor, o que provoca uma conversa interna que muitas vezes afeta a criança.
Além da questão de lares adotivos, doenças e traumas de infância, também é necessário abordar questões socioeconômicas. Não é verdade que quanto mais rica a família, melhor ela é, ou quanto mais pobre a família mais desestruturada ela é, a sociedade tem uma tendência a esse tipo de olhar e preconceito, todavia não se trata de uma classe socioeconômica, mas do investimento sócio afetivo e toque físico, ou no caso, a ausência destes. Pode-se existir um ambiente muito bem estruturado e ainda assim possuir desprovimento financeiro, por outro lado aquela criança que está em condições altamente insalubres no ponto de vista social, pode receber investimento sócio afetivo maior. A criança necessita crescer com a ideia de que tem alguém que ela pode confiar e que é responsável, o tipo de relação onde a família identifica a demanda da criança e consegue responder nos termos delas se tornando no ponto de vista do desenvolvimento infantil um lar potencializado. As famílias que são muito pobres as vezes possuem mais dificuldade para fazer esse investimento pois todo o seu tempo e energia é direcionado na busca da alimentação escassa. Entretanto, também pode ocorrer o contrário.
Outro ponto necessário falar, é sobre as consequências da quarentena. Voltando aos dias atuais, podemos ver uma mudança no desenvolvimento das crianças durante a pandemia do COVID 19, o lockdown abalou a saúde mental de meninos e meninas. As crianças estão mais propensas à raiva e à agressividade e um dos motivos é a falta de interação social. Com o isolamento, as crianças se veem com contato limitado com as pessoas, com rotinas afastadas de outras crianças e escolas, onde o desenvolvimento depende muito da interação. A maioria das crianças pequenas tem experiências limitadas durante um período de vida que deveria ser marcado pela exploração do mundo, elas ficaram confinadas dentro entre as paredes do lar, suas interações com os outros foram reduzidas e o acesso à educação e ao entretenimento comprometido, geralmente resumido a tecnologia. “A restrição das atividades nos primeiros anos de vida claramente impacta no curto, no médio e no longo prazo. A área do cérebro ligada à integração social fica comprometida, bem como as habilidades cognitivas e as relacionadas ao planejamento motor”, (ARANTES, 2022, REVISTA VEJA SAÚDE). A pandemia também alterou a rotina, paciência e níveis de estresse dos pais fazendo com que eles tenham menos energia para lidar com a demanda de atenção que seu filho carece, entenda-se que esses novos comportamentos infantis surgiram ao estresse parental e a menor compreensão e paciência dos responsáveis. O estresse causado na pandemia é um fator de risco como grande potencializador tanto para os pais quanto para os seus filhos fazendo com que o ambiente familiar não seja tão saudável como deveria ser e criando impactos negativos na vida da família em geral. 
As famílias têm um papel saudável porque são a força motriz, já que elas compõe o motor primário e a ideia de universo de cada criança é um universo definido em sua família. Quando uma criança nasce, ela não nasce sabendo valores morais ou normas sociais, então o que os pais dão aos seus filhos é inicialmente verdade, quando eles começam a aprender é difícil vê-los questionando a seus pais, se o que a família impõe é verdade ou não, mas esta é a base sobre a qual se constrói uma apreciação holística da realidade, isso não significa, por exemplo, que as indicações iniciais da família não possam ser estruturadas ou irreparáveis. A família é a primeira “camada” de socialização que a criança começará a desenvolver.
As crianças passam pela segunda fase de socialização, o processo escolar, desde cedo, onde começam a criar uma espécie de “fricção” entre os valores e as normas aprendidas em sua família e outras coisas na escola.
Independente de laços sanguíneos, a família é o núcleo que acolha essa criança e faça ela se sentir amada desde o início, principalmente em seus primeiros anos de vida destruindo qualquer sensação de rejeição que o menor em questão sinta. Como por exemplo, as famílias adotivas, estas não tem uma questão genética envolvida mas tem uma questão contextual que é importante. É significativo que desde seus primeiros anos eles sejam cuidados com amor e brincadeiras regadas de aprendizagens para o melhor desenvolvimento. 
Os primeiros anos de vida são como construir a base de uma torre, então após construir uma base firme se constrói uma estrutura que irá se desenvolver conforme o planejamento para a torre, se a base não for bem construída, de acordo com que a construção se erga algo de ruim pode acontecer, dessa mesma forma acontece com a vida humana. “É tarde demais para fazer algo em relação aos adultos; o trabalho a ser feito é com as crianças” (DOLTO, apud BENSON, Nigel et. al., 2016, p. 279) É notório que, se pudermos mudar o início de uma história, seguramente o final será mudado para melhor.
Para uma criança se desenvolver plenamente, é necessário estímulos e afeto, para que ela se sinta autoconfiante. As crianças com a autoestima elevada estão dispostas arriscar e aprender novas coisas mesmo que no meio do caminho erre, já os adultos devem procurar entender como é ser uma criança, elas devem incentivar as crianças a continuar tentando, por exemplo: quando a criança está aprendendo a andar de bicicleta e tira as rodinhas, os pais devem continuar incentivando a criança a continuar pedalando mesmo depois dela cair no chão na sua primeira tentativa, isso faz com que a criança tente superar seus limites e tentem se desafiar. Uma criança deve ser criada de uma forma livre sem se sentir presos ou recriminados por tentar aprender e conhecer o mundo, quando ela está aprendendo não deve apanhar, pelo fato de ela ainda não saber o que é certo e o que é errado, cabe aos pais ensinar e orientar. Sem violência. Os pequenos nunca param de prestar atenção no mundo em sua volta, eles criam hipóteses, fazem experiências, usam e aprendem com sua criatividade, eles são estimulados a entender o mundo, eles aprendem uns com os outros, com a natureza e com as brincadeiras.
Embora muitas pessoas acreditem que a brincadeira é apenas um passatempo para os pequenos, esta é uma forma de aprender. Uma criança ela não aprende da mesma forma que um adulto e exigir isso de uma criança, é negar o fato de que todos só entendemos isso porque já estamos desenvolvidos, a criança pelo contrário, ainda está nesse processo e sua forma de aprendizagem é através de uma linguagem que ela entenda e seja acessível, sendo necessário a ciência de que métodos de conhecimento é pessoal e dinâmico. Desde o nascimento, o contexto de aprender se remete a explorar, descobrir, vivenciar, sentir, enfim, conhecer e compreender o mundo. É fundamental oferecer tarefas que são apropriadas aquela fase específica do seu desenvolvimento, sempre estimulando pensamentos de independência e criatividade. 
Por exemplo, a birra. Para os responsáveis a birra é um sinal de mau criação, sendo que, para a psicologia, a birra é quando inconscientemente a criança faz imposição sobre si, na sensação que é dono do próprio corpo, isso é na verdadeum sinal de autonomia e independência. Invés de gritar, bater ou castiga-lo é crucial que, desencoraje a briga sem retirar daquela criança o sentimento, porque assim ela irá começar a sentir que pertence a algo. Há uma necessidade vital e urgente do enraizamento daquela criança para que ela sinta que pertence a si mesmo, a sua família, a sua história. 
Para Jean Piaget, biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, o desenvolvimento intelectual das crianças é mais afetado por fatores sociais, como linguagem e contato com parentes e amigos. No entanto, ao pesquisar as crianças, ele conseguiu percebeu que para elas o linguajar não é importante, mas sim suas próprias atividades importavam. Nos primeiros dias de vida, os bebês têm movimentos físicos limitados, basicamente choro e sucção, mas não demora muito para incluir novos movimentos, como pegar objetos. Portanto, Piaget concluiu que são as ações, não as interações sociais, que desencadeiam o raciocínio nesta fase. Essa constatação faz parte de sua teoria de que todas as crianças passam por estágios de desenvolvimento cognitivo e que esses estágios são apreciativamente diferentes e organizados gradualmente. 
Estes estágios são divididos por:
Sensório-motor: 0 a 2 anos. Nesta fase, a criança desenvolve a capacitância de se concentrar em sensações e movimentos. Começa então o processo de tomada de consciência dos movimentos, que antes eram involuntários, mas agora começam a ter um intento pois ao esticar os braços podem alcançar o objeto que desejam. A razão para isso é que a coordenação do movimento se desenvolve durante esse período. Também nesta fase, o bebê só sabe o que pode ver, então quando a mãe sai do seu campo de visão, ele choraminga. (Maia, 2020)
Pré-operacional: 2 a 7 anos. Durante esse tempo, eles reproduzirão a realidade de suas próprias mentes. Muitas vezes a criança não tem consciência real dos acontecimentos mas sua própria interpretação do que aconteceu. Ao olhar para diferentes recipientes com a mesma quantidade de líquido e perguntar se eles contém a mesma quantidade de líquido, com base em sua experiência visual, é provável que ela diga não. Também pode ser observado durante este período que é uma fase de egocentrismo muito proeminente que exige dar vida às coisas. Também é visto como um “porquê” e uma etapa de exploração da imaginação, onde a ficção é um elemento complementar da vida de uma criança. (Maia, 2020)
Operacional concreto: 8 a 12 anos. As crianças começam a demonstrar raciocínio lógico e normas sociais específicas, como a capacidade de entender que recipientes de tamanhos diferentes podem conter a mesma quantidade de líquido. Nesse período, o desenvolvimento da criança também leva em conta conceitos como regras sociais e senso de justiça. (Maia, 2020)
Operacional formal: a partir dos 12 anos. Aos 12 anos, as crianças já são capazes de compreender situações abstratas e as experiências dos outros. Mesmo que a criança não tenha tido essas experiências, ela possui os pré-requisitos necessários para compreender situações que outros vivenciam, ou seja, inicializa o processo de compreensão de situações abstratas. Antes da puberdade, o sujeito é capaz de desenvolver hipóteses, teorias e possibilidades, e inicia o processo de desenvolvimento da autonomia e independência da adolescência. (Maia, 2020)

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