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PROCEDIMENTO 
OPERACIONAL 
PADRÃO – POP Nº 30 
DATA DE EMISSÃO: 
30/04/2015 
DATA DE APROVAÇÃO: 
 
VALIDADE: 02 anos 
 
 REALIZAÇÃO DE CURATIVOS COM PINÇAS E COM LUVAS 
 
Definição: 
Curativo: é um procedimento utilizado para a limpeza, proteção e tratamento das lesões. O curativo 
consiste no cuidado dispensado a uma região do corpo com presença de uma ruptura da integridade de 
um tecido corpóreo. 
 
Executante: 
Enfermeiro, técnico de enfermagem, acadêmicos de enfermagem sob a supervisão docente. 
Material Necessário: 
- Luvas estéreis e de procedimentos, avental, máscara cirúrgica, gorro e óculos de proteção; 
- Bandeja ou carrinho de curativo contendo: 
- Frascos de antissépticos ou soluções que serão utilizadas 
- Éter ou benzina (se tiver) 
- Soro fisiológico 
- Gaze 
- Esparadrapo 
- Pacote de curativo 
- Cuba rim 
- Saco plástico para lixo 
- Cuba retangular com solução desinfetante 
Técnica Padronizada: 
 
Técnica de curativos com pinças 
2.1 Tempos ou fases do curativo 
 
 1º Tempo: remoção do curativo anterior com as pinças Kocher e Dente de Rato. 
 2º Tempo: limpeza da ferida com as pinças Anatômica e Kelly. 
 3º Tempo: tratamento da lesão com as pinças Anatômica e Kelly. 
 4º Tempo: proteção da ferida com as pinças Anatômica e Kelly. 
 
1. Lavar as mãos. 
2. Preparar a bandeja ou o carrinho de curativo com o material necessário. 
3. Levar a bandeja à unidade do paciente. 
4. Fechar as janelas para evitar correntes de ar e poeira. 
5. Cercar a cama com biombos. 
6. Expor a área e colocar a cuba rim forrada próxima ao local do curativo. 
7. Lavar as mãos. 
8. Cortar o esparadrapo em tiras e prendê-las numa das bordas da bandeja. 
9. Abrir o pacote de pinças e dispor sobre o campo as pinças com os cabos voltados para fora e colocar as 
gazes na quantidade suficiente próximas a cada conjunto de pinças. 
10. Pegar a pinça Kocher e Dente de Rato. 
11. Montar a pinça Kocher com tampão e embebê-lo em benzina sobre a cuba rim. 
12. Segurar o esparadrapo com a pinça Dente de Rato e desprendê-lo com o auxílio da pinça Kocher 
montada. 
13. Desprezar o curativo retirado e remover as marcas de esparadrapo ao redor da ferida com outro 
tampão de gaze embebido em benzina. 
14. Colocar as pinças Kocher e Dente de Rato em solução. 
15. Pegar outro par de pinças. Usar a pinça Anatômica para retirar o material do campo e auxiliar na dobra 
das gazes e, a pinça Kelly montada com tampão de gaze embebido em soro fisiológico, para limpar a 
ferida. Posteriormente tratar a ferida com o antisséptico apropriado (se for o caso) também usando a pinça 
Kelly. 
16. Repetir o processo tantas vezes quantas forem necessárias. 
17. Cobrir a ferida com gaze. 
18. Colocar as pinças em solução desinfetante. 
19. Fixar as gazes com esparadrapo. 
20. Cobrir o paciente e deixá-lo confortável. 
21. Deixar a unidade em ordem. 
22. Desprezar o lixo, lavar o material e colocá-lo em local apropriado. 
23. Lavar as mãos. 
24. Anotar no prontuário: região, aspecto da ferida, fase de cicatrização, quantidade e características da 
secreção, retirada de pontos, drenos, horário do curativo, etc. 
 
Técnica de curativo com utilização de luvas 
 
3.1. Tempos ou fases do curativo 
 
 1° Tempo: remoção do curativo anterior com o primeiro par de luvas. 
 2° Tempo: limpeza do ferimento com soro fisiológico utilizando o segundo par de luvas. 
 3° Tempo: tratamento da ferida com o segundo par de luvas. 
 4° Tempo: confecção da cobertura com o segundo par de luvas. 
 
Técnica com utilização de luvas: 
 
1. Lavar as mãos. 
2. Preparar a bandeja ou o carrinho de curativo com o material necessário (neste caso não se utiliza o 
pacote de curativo e sim dois pares de luvas estéreis). 
3. Levar a bandeja à unidade do paciente. 
4. Fechar as janelas para evitar correntes de ar e poeira. 
5. Cercar a cama com biombos. 
6. Expor a área e colocar a cuba rim forrada próxima ao local do curativo. 
7. Lavar as mãos. 
8. Cortar o esparadrapo em tiras e prendê-las numa das bordas da bandeja. 
9. Abrir o primeiro par de luvas (se não tiver luvas estéreis pode-se utilizar a de procedimento tomando o 
máximo de cuidado para que a luva não entre em contato com a pele ou ferimento do paciente) e calçá-las 
tomando cuidado para não tocar com as mãos ou contaminar a parte interna do invólucro da luva, pois ele 
será utilizado como campo para a realização do curativo. 
10. Pedir para um auxiliar oferecer a gaze. 
11. Dispor as gazes no campo para o primeiro tempo e para o segundo, terceiro e quarto tempos. 
12. Fazer a trouxinha de gaze com uma mão passá-la para outra mão, pedir para um auxiliar embeber a 
gaze com éter ou benzina, umedecer a ponta do esparadrapo e, com a outra mão tracionar o esparadrapo 
fazendo uma dobra na ponta para que o esparadrapo não grude na luva. Retirar delicadamente o 
esparadrapo. Repetir o procedimento até retirar todo o esparadrapo e o excesso de cola. 
13. Retirar o primeiro par de luvas e desprezá-las. 
14. Calçar o segundo par de luvas (devem ser obrigatoriamente estéreis). 
15. Fazer a trouxinha de gaze com uma mão, passa-la para a outra mão e proceder a limpeza do 
ferimento obedecendo os critérios já mencionados anteriormente, sempre com ajuda de um auxiliar. 
Realizar este procedimento quantas vezes forem necessárias. A mão que trabalha no campo não deve 
entrar em contato com o ferimento. 
16. Após o término do segundo tempo, realizar o mesmo esquema descrito no item anterior para o 
tratamento da ferida. 
17. Ocluir o ferimento se assim necessário, retirar as luvas e despreza-las e fixar o esparadrapo tomando 
cuidado para não tocar na gaze ou na pele do paciente. 
18. Cobrir o paciente e deixa-lo confortável. 
19. Deixar a unidade em ordem. 
20. Desprezar o lixo, lavar o material e colocá-lo em local apropriado. 
21. Lavar as mãos. 
22. Anotar no prontuário: região, aspecto da ferida, fase de cicatrização, quantidade e características das 
secreções, retirada de pontos, drenos, horário do curativo, etc. 
 
Observações: 
 Isolar o paciente com biombo, se necessário. 
 Observar a data da esterilização do pacote do curativo, confirmar se está dentro do prazo de validade. 
 Desprezar a porção inicial do soro fisiológico e do antisséptico utilizado pela primeira vez. 
 Se as gazes estiverem aderidas à ferida, umedecê-las com soro fisiológico antes de retirá-las. Não falar 
e não tossir sobre a ferida e ao manipular material esterilizado. 
 Considerar contaminado qualquer objeto que toque em locais não esterilizados. 
 Iniciar os curativos pelas incisões limpas, depois as abertas não infectadas, as infectadas e por último 
as colostomias e fístulas em geral. 
 Limpar as feridas partindo sempre da área menos contaminada para a mais contaminada. Nas feridas 
não infectadas, a pele ao redor é considerada mais contaminada que a incisão, e nas feridas infectadas, 
a área mais contaminada é a da lesão. 
 Orientar o paciente para não tocar a ferida com as mãos. 
 Ao embeber a gaze com antissépticos manter as pontas das pinças voltadas para baixo devido ao risco 
de contaminação. 
 Evitar correntes de ar (janelas abertas, ventiladores, etc.). 
 Manter o ambiente iluminado e limpo. Se possível executar o curativo em sala apropriada. 
 Expor somente o local do curativo. 
 Fazer o curativo após a higiene corporal. 
 Não tocar as gazes e pinças nas bordas dos frascos de soluções. 
 Não depositar material contaminado na cama, mesa de cabeceira e recipiente de lixo do doente. 
 Lavar as mãos antes e depois do curativo. 
 Recomenda-se nas feridas abertas infectadas o uso de luvas (além do pacote de curativos) e uma 
pessoa para auxiliar na manipulação dos frascos de soluções. 
 Colocar no carinho de curativos ou bandeja somenteos materiais que serão utilizados nesse paciente. 
 Limpar o carrinho de curativo ou bandeja antes e depois do curativo. 
 Desprezar o lixo após cada curativo. 
 Para executar a técnica de curativos com luvas recomenda-se o uso de 2 pares de luvas : um para a 
retirada e outro para a realização do curativo. 
 
Referências Bibliográficas: 
VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. Técnicas básicas de enfermagem. 4 ed. São Paulo: Martinari, 2015. 
DEALEY, C. Cuidando de feridas: uma guia para as enfermeiras. 3 ed. São Paulo, ATHENEU, 2008. 
IRION, G. Feridas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. 
MALAGUTTI, W. Feridas: conceitos e atualidades. São Paulo: Martinari, 2015. 
SILVA, R.C.L.; FIGUEIREDO; M. A.; MEIRELES, I. B. Feridas: fundamentos e atualizações em 
enfermagem. São Caetano do Sul, Yendis, 2007.

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