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eXERCÍCIOS E SIMULADOS 4

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1a Questão
	
	
	
	Quimiorreceptores centrais, influenciam o centro de controle respiratório no bulbo, sendo predominantemente mais sensíveis às variações na concentração de
		
	
	Oxigênio e glicose
	 
	Prótons de hidrogênio e gás carbônico
	
	Oxigênio e gás carbônico
	
	Gás carbônico e nitrogênio
	
	Prótons e oxigênio
	
Explicação: O centro de controle respiratório encontra-se localizado na região da formação reticular no tronco cerebral e possui dois núcleos de neurônios em constante comunicação bilateral. Esta área recebe informações de quimiorreceptores centrais, localizados no bulbo do tronco encefálico, que monitoram constantemente os níveis de CO2 e a concentração de prótons, entretanto, interessantemente, não são influenciados por variações nos níveis de oxigênio. Desta forma, quando os níveis de CO2 e H+ se elevam no sistema nervoso central, os neurônios sensoriais provenientes destes quimiorreceptores centrais despolarizam e informam ao centro respiratório que é hora de aumentar a ventilação para regular estes excessos.
	
	 
	Ref.: 201703252877
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A acetazolamida é um diurético capaz de inibir a anidrase carbônica e atenuar os sintomas do ¿mal das montanhas¿. Isto ocorre porque a inibição desta enzima
		
	
	Promove acidose que aumenta a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio nos alvéolos
	
	Aumenta a alcalose que representa importante estímulo para se opor a vasoconstrição induzida pela hipóxia
	
	Eleva a hematopoiese na medula óssea
	
	Por elevar a diurese, provoca retenção de líquidos na circulação sistêmica e reduz o edema tecidual característico do mal das montanhas
	 
	Reduz a magnitude da alcalose que representa um dos principais problemas do mal das montanhas
	
Explicação: Por inibir a anidrase carbônica e aumentar as perdas renais de sódio e bicarbonato, esta droga atenua a alcalose provocada pela hiperventilação e ainda contribui para diminuir o edema resultante do maior extravasamento de líquidos nos capilares cerebrais e pulmonares, permitindo alívio dos sintomas do mal das montanhas.
	
	 
	Ref.: 201703252873
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Assinale a afirmativa que representa a explicação do reflexo de Hering-Bruer mediado por mecanoceptor
		
	
	Representa reflexo de hiperventilação em resposta a acidose e de hipoventilação à alcalose
	
	É um reflexo de tosse provocado por partículas que ingressam pelas narinas ativando quimiorreceptores localizados nesta estrutura
	
	É um reflexo vagal broncoparenquimatoso
	
	Representa reflexo ativado por produtos do metabolismo muscular-esquelético
	 
	Trata-se de reflexo que inibe a inspiração excessiva e possibilita o início da expiração
	
Explicação: Apesar da inexistência de receptores de CO2 no pulmão, existe na parede torácica deste órgão, mecano-receptores que procuram inibir a inspiração. Esta resposta, conhecida como reflexo de Hering-Bruer, regula a amplitude da inspiração e protege contra a hiper-insuflação dos pulmões, sendo importante para iniciar a expiração principalmente durante o exercício.
	
	 
	Ref.: 201703252876
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A respeito do ¿mal das montanhas¿ verificado na rápida exposição a ambientes com hipóxia hipobárica, assinale a afirmativa correta
		
	 
	Decorre de alcalose secundária à hiperventilação que induz vasoconstrição cerebral e pulmonar
	
	Encontra-se associada aos sinais de euforia e bem-estar que levam a comportamentos anti-sociais
	
	Resulta da hipóxia e acidose metabólica que provoca vasodilatação cerebral e pulmonar
	
	Decorre de hiperatividade simpática em resposta ao estresse da hipóxia que provoca hipotensão e síncope
	
	Somente é observada em asmáticos em face a exposição ao clima frio e seco das montanhas
	
Explicação: Aqueles aonde as respostas ventilatórias são mais amenas, parecem ser mais susceptíveis ao mal das montanhas. A hipoxemia pode também provocar disfunção na bomba de sódio celular e contribuir para o desenvolvimento do problema. Quando chegamos rapidamente na altitude, é natural que a hiperventilação seja acionada pela reduzida PO2 arterial. Este procedimento, comandado pelo centro de controle respiratório no bulbo, ajuda a preservar a ventilação e a PO2alveolar e maximizar o conteúdo de oxigênio arterial (CaO2). Apesar de aumentar a PO2 alveolar, a hiperventilação reduz significativamente a PCO2 arterial. Neste contexto, a diminuição da PCO2 pode provocar broncoconstrição e vasoconstrição da circulação pulmonar, dificultando a troca gasosa e contribuir para formação de edema pulmonar que integra um dos sintomas do mal das montanhas. A pressão arterial pulmonar também aumenta na altitude em efeito que resulta não apenas da ativação simpática mas também da hipertrofia do musculo liso vascular das arteríolas pulmonares e este fenômeno representa a provável causa para o edema pulmonar que se manifesta em alguns indivíduos susceptíveis e que inclui a extensa lista de sintomas do mal das montanhas. A hipoxemia aumenta a permeabilidade capilar da circulação cerebral e a hiperventilação sustentada na altitude, reduz a PCO2 gerando estímulos para vasoconstrição deste mesmo leito vascular e, em conjunto com a ativação simpática, contribui para redução do fluxo sanguíneo e edema neste órgão. Este é outro sintoma do mal das montanhas e que pode promover prejuízos na memória de curto prazo, comprometimento motor e evoluir para edema com grave risco a vida.
	
	 
	Ref.: 201703252875
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Doenças pulmonares restritivas e doenças pulmonares obstrutivas, são aquelas que, respectivamente
		
	
	Restringem a hematose E obstruem a circulação alveolar
	
	Determinam a formação de coágulos nos capilares alveolares E de fluidos que aumentam a espessura da membrana alveolar
	
	Provocam dificuldades na expiração E na inspiração
	
	Promovem aumentos na espessura da membrana dos alvéolos e impossibilitam a expansão pumonar
	 
	Impossibilitam a expansão pulmonar E que provocam dificuldades na expiração
	
Explicação: De um modo geral, podemos enquadrar as doenças respiratórias em quatro grande grupos: aquelas em que o oxigênio tem dificuldade de ingressar nas vias aéreas, aquelas aonde o CO2 tem dificuldade de deixar os pulmões além de problemas na troca gasosa e de alvélos pouco perfundidos pois o sangue não consegue ser adequadamente distribuído pelos capilares. Estas doenças ajudam a consolidar o conhecimento acerca do sistema respiratório pois estimulam a reflexão dos processos envolvidos na inspiração e na ventilação em seres humanos. De fato, para haver movimento de difusão do oxigênio em direção aos capilares ao redor dos alvéolos e de CO2 no sentido contrário, é necessário que as concentrações destes gases sejam favoráveis para tal movimentação. Neste contexto, as doenças restritivas são aquelas em que o pulmão é incapaz de se expandir adequadamente impossibilitando o ingresso adequada de oxigênio nos alvéolos. Nestes casos, o pulmão pode ficar rígido em face a formação de fibrose, doenças musculares que impeçam a ação dos músculos inspiratórios e por deposição de proteínas nos tecidos pulmonares que impedem sua expansão como é o caso da amiloidite. Outro grupo é caracterizado por doenças obstrutivas aonde o ar tem dificuldade de sair. Trata-se de problemas com a expiração que deixam o pulmão permanentemente expandido por redução de suas propriedades elásticas. Nestes casos, são incluídas doenças como enfisema pulmonar, bronquite crônica e asma, essa última, resultado do espasmo das vias aéreas.
	
	 
	Ref.: 201703252874
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A inspiração ocorre pela ativação do centro respiratório localizado na região bulbar daformação reticular em resposta a vários estímulos, como aqueles provenientes de quimiorreceptores centrais e periféricos. De fato, a ativação do centro apneurístico promove ativação dos músculos
		
	
	Abdômen e trapézio
	
	Diafragma e intercostais internos
	
	Intercostais internos, diafragma e esterno-cleido-mastóideo
	 
	Diafragma e intercostais externos
	
	Abdômen e romboides
	
Explicação: O centro de controle respiratório do tronco encefálico, determina a frequência e a amplitude da ventilação e incluem vários núcleos redundantes aonde caso algum não funcione, o outro assume o lugar desempenhando a mesma função. Ele é dividido em centro expiratório, centro inspiratório, centro apneurístico e centro pneumotáxico. Enquanto os dois últimos encontram-se localizados na ponte, os dois primeiros situam-se no bulbo e são responsáveis pela nossa ritmicidade respiratória. O centro apneuristico facilita o centro inspiratório e o centro pneumotoraxico facilita a expiração. O centro respiratório controla dos núcleos motores medulares de neurônios motores que inervam os músculos respiratórios. Neste contexto, entre a terceira e a quinta vértebra cervical, encontram-se os núcleos de neurônios motores que inervam o diafragma e entre T1 e T11, aqueles que controlam os diferentes músculos intercostais.

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