Prévia do material em texto
ESCOLA MUNICIPAL NAPOLEÃO REIS MATHEUS GLENDER VALE BARBOSA 7° ANO – SALA 12 TRABALHO DE HISTÓRIA Conselheiro Lafaiete 2018 TRABALHO DE HISTÓRIA As oito Cruzadas As Cruzadas foram expedições militares, religiosas, políticas e econômicas que rumaram ao Oriente Médio, especificamente à Palestina, com a justificativa de libertar a “Terra Santa”. Primeira Cruzada 1096 – 1099 Foi em 1095 que o Papa Urbano II proclamou a primeira Cruzada. Primeiramente foi iniciada a Cruzada dos Mendigos, que foi realizada por inúmeros marginais liderados por Pedro, o Eremita. Essa expedição partiu sem nenhuma organização, os indivíduos não possuíam armas nem recursos, apenas tinham a certeza de que combatendo os infiéis teriam a garantia da salvação de alma. Depois de percorrer toda a Europa por vários meses, a Cruzada dos Mendigos chegou a Constantinopla, de lá seguiram para a Ásia Menor, onde chegaram já enfraquecidos e foram destruídos pelos turcos. Em 1096, efetivamente a expedição da Primeira Cruzada partiu em direção à Jerusalém. Esta era constituída por grandes senhores que eram liderados por Godofredo de Bouillon. Após atravessar a Constantinopla conquistaram várias cidades asiáticas, como Edessa, Antioquia, Trípoli, Acre, e finalmente Jerusalém. A tomada de Jerusalém durante a Primeira Cruzada em 1099, de um manuscrito medieval Segunda Cruzada 1147-1149 Os cruzados se envolveram em disputas internas e como estavam distantes de suas bases européias, os turcos armaram um contra-ataque e reconquistaram Edessa. Com isso, São Bernardo de Claraval fixou a Segunda Cruzada que foi liderada por Conrado II, imperador germânico, e Luís VII, rei da França. Partiram para Antioquia e Acre, mas a conquista de Damasco foi fracassada, por isso acabaram renunciando. Em 1187, Saladino, sultão do Egito enfrentou os cristãos e conseguiu conquistar Jerusalém. Terceira Cruzada 1189-11921 A Terceira Cruzada que foi convocada em 1189 teve a participação de Frederico Barbarroxa, imperador germânico, Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra e Felipe Augusto, da França. Frederico, que vinha por terra, morreu na Ásia Menor. Ricardo e Felipe, que avançavam por mar, chegaram à Palestina, e depois de um desentendimento entre eles, Felipe retornou à França onde tomou alguns dos feudos do rei inglês, e Ricardo ficou na Palestina onde disputou a Batalha de Arsuf e venceu Saladino, porém suas tropas já estavam arruinadas e não teve condições de sitiar a Cidade Santa. Nesse contexto, Ricardo firmou um acordo diplomático com Saladino, e retornou à Europa. Esse acordo garantia que Jerusalém ficaria aberta aos peregrinos cristãos por dez anos. Quarta Cruzada 1202-1204 A Quarta Cruzada foi convocada em 1202 por Inocêncio III, que recentemente havia assumido o pontificado. Esta expedição foi liderada pelo marquês de Montferrat e pelo conde Balduíno de Flandres. Primeiramente, os cruzados conquistaram a cidade de Zara, e no ano seguinte sitiaram e conquistaram a Constantinopla. No entanto, essa Cruzada não combateu os mulçumanos, apenas atacou e saqueou os povos cristãos. Por essa razão, Inocêncio III excomungou os cruzeiros da Quarta Cruzada. Esse fato indica que a intensa religiosidade não foi a principal causa das Cruzadas. A entrada dos cruzados em Constantinopla Quinta Cruzada 1217-1221 A Quinta Cruzada foi liderada por João de Brienne, rei de Jerusalém e por Leopoldo VI, duque da Áustria. Essa expedição alcançou o Acre, e em seguida seguiu para o Egito, porém a conquista desse território foi fracassada. Sexta Cruzada 1228-1229 A Sexta Cruzada foi comandada por Frederico II, imperador alemão. O líder teve bom êxito nas negociações com os maometanos: conseguiu algumas licenças econômicas, firmou um acordo de livre acesso dos cristãos à Jerusalém por quinze anos e foi titulado o rei de Jerusalém. Sétima Cruzada 1248-1250 A conquista de Frederico foi breve (Jerusalém foi reconquistada pelos muçulmanos em 1234) e o Rei Luis IX (França) resolve organizar uma nova Cruzada. Não houve êxito na empreitada, e Luis e todo seu exército foram cercados e feitos prisioneiros. Os nobres pagaram pela sua liberdade, já os demais foram vendidos como escravos ou mortos em batalha. Oitava Cruzada (1270) Durante os anos de 1265 e 1268, os egípcios mamelucos conquistaram vários territórios. O rei francês Luis IX retoma o espírito das Cruzadas, no entanto, agora o objetivo era a convenção do Emir de Tunis. Nenhuma das cruzadas obteve o sucesso esperado e foram abandonadas.