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A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão

A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que:

 

💡 4 Respostas

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Johnatan Lemos

no caso em questão podemos afirmar que a escola da exegese é um escola de interpretação da lei jurídica que leva em consideração apenas a interpretação gramatical da lei.

foi grande expoente na época do positivismo jurídico, tendo em vista que a escola positivista valorizava bastante a letra da lei positivada, sem levar em consideração tudo que envolve ela.

bobbio, nessa aspecto, crítica bastante a escola da exegese, tendo em vista seu caráter meramente rígido que se baseia na posição rígida do estado no que diz respeito ao poder judiciário.

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Andre Smaira

Noberto Bobbio, como um grande jurista contemporâneo, analisa as características principais do que chamamos da Escola da Exegese e entende que esta vertente é muito voltado para um positivismo jurídico, não dando margem para nenhum tipo de subjetividade ou valores morais de uma sociedade, mas de modo bastante objetivo e rígido, já que deveria ser aplicada de forma neutra e sem problematizações, principalmente porque tendo em vista a concepção de que a lei é a norma máxima e a verdade, deve ser aplicada do jeito que é determinado.

Portanto, Bobbio entende que a lei não deveria ser interpretada, mas sim aplicada do jeito que é estabelecida, porque na Escola de Exegese não há espaço para outra razão se não aquela expressa pela lei.

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Dorinha Timóteo

 A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei.

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