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A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) PEDAGOGIA

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).........................................5
3 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE................................................................8
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................10
1 introdução
A história dos sistemas de educação nos países ocidentais foi baseada na tradição religiosa judaica e no cristianismo, a segunda tradição da educação derivada da antiga Grécia, onde Sócrates, Platão e Aristóteles foram os pensadores que influenciaram o seu conceito de ensino. 
O objetivo grego era preparar os jovens intelectualmente para assumir posições de liderança na obra de Estado e da sociedade, nos séculos seguintes, os conceitos gregos serviram para o desenvolvimento da educação artística em todas as filiais da filosofia, o cultivo do ideal estético e a promoção da ginástica treinamento.
A história da educação tem sua origem bem antiga, e tinha duas características comuns conhecidas, como o ensinou da religião e manter as tradições dos povos. No antigo Egito, as escolas do templo ensinaram não só a religião, mas também os princípios de escrita, ciência, matemática e arquitetura. 
Da mesma forma, na Índia a educação estava nas mãos de sacerdotes, educação na antiga China era focada em filosofia, a poesia e a religião, de acordo com os ensinamentos de Confúcio, Lao-Tsé e de outros filósofos. 
A origem da história da educação está inteiramente interligada com a religião e cultura dos povos das mais diversas regiões do mundo no passado e é extremamente importante, pois foi à base e trouxe conceitos atuais para a formação do pedagogo.
2 A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
Os fatores sociais e históricos que perpassam a educação de jovens e adultos na educação brasileira é que a educação de jovens e adultos obteve alguns avanços em termos legais, pois, tornou-se um direito garantido na Constituição Federal de 1988, onde foram estabelecidas algumas leis e diretrizes para esta modalidade de ensino no Brasil, assim enunciadas:
[...] garantia de educação básica, para os jovens e adultos das camadas populares; inserção orgânica da educação de jovens e adultos no sistema de ensino do país; a locação de dotação orçamentária para o desenvolvimento dos serviços educacionais para jovens e adultos no conjunto do sistema nacional de ensino; construção da identidade própria da educação de jovens e adultos; garantia de habilitação e profissionalização dos educadores de jovens e adultos; exercício da gestão democrática na educação de jovens e adultos. (PIERRO, 2005, p. 1115).
Ao se refletir sobre a evolução histórica da EJA (Educação de Jovens e Adultos), se pode ver que no ao longo de sua história houve alguns progressos no que se referem às leis que regem esta modalidade de educação no Brasil, especialmente nas últimas duas décadas com a promulgação da Constituição Federal de 1988. Mas, apesar das novas leis, que determinam as características e objetivos desta modalidade de ensino, sabemos que a mesma ainda não garante uma educação de qualidade para os sujeitos que buscam na EJA (Educação de Jovens e Adultos) uma oportunidade de crescer socialmente, com melhores empregos e salários, ou mesmo uma satisfação de cunho pessoal em elevar o nível de conhecimento sobre variados temas.
Com isso, pode-se analisar e compreender que a educação de jovens e adultos (EJA), estabelecida como uma modalidade de ensino lhe confere uma identidade única, em que toda a sua ação deve ser elaborada e posta em prática pensando nas necessidades dos sujeitos a que essa educação se é destinada, estabelece que os sistemas de ensino devam assegurar de forma gratuita aos jovens e adultos, que não puderam fazer os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho.
De fato essas características parecem não ser levadas em consideração, pois, verifica-se por meio das observações realizadas, que a instituição não tem oferecido um ambiente propício para a permanência dos alunos na escola no que diz respeito à infraestrutura e metodologia pedagógica de ensino. O perfil dos alunos participantes a nível nacional do EJA é de pessoas jovens, entre 22 a 35 anos, sendo que a grande maioria que já passou pela escola e retornaram motivados pela família ou pela grande necessidade de se qualificarem para entrarem no mercado de trabalho. 
A avaliação da aprendizagem escolar na EJA, em geral, no contexto brasileiro, tem sido utilizada como elemento de auxílio no processo ensino aprendizagem, porém, ainda apresenta um caráter excludente na medida em que as escolas aplicam métodos tradicionais e classificatórios, o que não auxilia o avanço e o crescimento dos educandos. (PIERRO, 2005, p. 1119).
As salas usadas para a educação EJA muitas vezes tem iluminação insuficiente, com falta de estrutura adequada e materiais de trabalho, o que impossibilita a organização do grupo em círculo para uma melhor socialização dos saberes, dificultando também a visão do quadro negro e do professor.
Com isso, se nota que é colocado um grande desafio para a educação e professores de EJA, pois necessitam inovar suas aulas tornando-as mais atrativas e motivadoras para que auxilie o aluno a vencer essa dificuldade e isso não é tarefa fácil devido às dificuldades de espaço e recursos pedagógicos.
A função social da escola diante do processo de escolarização desse público é ter uma qualidade como sua principal missão e garantir a alfabetização e execução da escolaridade obrigatória para todos aqueles cidadãos que não tenham completado a idade estabelecida por regulamento e assegurar a formação técnica profissional da população adulta e economicamente ativa.
A função social da escola diante do processo de escolarização para se ter qualidade na educação de jovens e adultos é um campo de conhecimento, que é baseado no conhecimento contido nas disciplinas teóricas, como psicologia e sociologia, mas carece de uma teoria própria para integrar esse conhecimento em um composto interdisciplinar coerente e adequado aos objetivos específicos da educação adultos e campo teórico do conhecimento.
Qualidade liga-se à ação humana, sempre incontrolável e inconstante, capaz de se sobrepor ao anteriormente fixado, de agir contra os efeitos de um poder totalizante e englobante. Qualidade implica participação e compromisso, oportunidade de desenvolver potencialidades e a capacidade de ser sujeito de sua própria ação. (CANÁRIO, 2006, p. 12).
A qualidade da educação brasileira para jovens e adultos (EJA) precisa das habilidades, conhecimentos, valores e atitudes que promovam o ensino e a aprendizagem devem refletir as necessidades e expectativas dos indivíduos, os países, a população mundial e local de trabalho de hoje e de fornecer respostas para eles. E isso não só é conseguida através do ensino de habilidades básicas como leitura e aritmética, mas incentivando o pensamento crítico e o desejo e a capacidade de aprender ao longo da vida, adaptando-se às tendências locais, nacional e global.
Tanto a função social da escola como dos professores no Brasil que atuam com a educação de jovens e adultos (EJA) são essenciais para melhorar a aprendizagem e a qualidade da mesma, porque possuírem grande impacto sobre a qualidade do que os alunos aprendem, a aprendizagem com base na qualidade é essencial não só para atender às necessidades básicas da população, mas também indispensáveis ​​para fomentar condições que tornam a paz e o desenvolvimentosustentável no mundo possível. 
As contribuições de Paulo Freire a partir da educação libertadora que poderão ser utilizadas pelos professores são que a partir de perspectivas e diferentes preocupações em três pontos: em primeiro lugar, que este cenário é desenhado no horizonte próximo e está prestes a se consolidar com um muito mais rápido do que o esperado, até recentemente, carrega o potencial de formas e processos de segregação e risco de exclusão social nova e poderosa; em segundo lugar, que a educação será mais uma vez, como tem sido no passado e atualmente é a principal ferramenta para neutralizar este risco; e em terceiro lugar, que, a fim de continuar a jogar esse papel no futuro, a educação terá de enfrentar alguns desafios até então inédito.
O pressuposto de que a educação de jovens e adultos (EJA) está entre as melhores alternativas para conter os avanços da miséria e da desigualdade social, tem sido assunto de pauta até mesmo de governos reconhecidamente antidemocráticos, mesmo não recebendo a atenção devida e o respeito merecidos. 
3 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE
Escola: Escola Municipal de Casa Verde
Estagiária: Português
Perído de realização: De Maio até Junho de 2018
Professores: Andro Brito do Nascimento e Lailton Vanique da Cunha
Objetivo Geral:
Conhecer de forma consistente as letras vogais do alfabeto.
Objetivos Específicos:
Identificar as letras vogais em textos;
Conhecer as palavras que mais usamos no dia a dia com vogais.
Conteúdos
As letras vogais;
Seus usos no nosso dia a dia.
Cronograma de atividades:
	Maio/2018
	Junho/2018
	Julho/2018
	Conhecer as letras vogais.
	Conhecer a importância e o uso das letras vogais.
	Utilizar as letras vogais na escrita de palavras.
Percurso metodológico:
Acolhida e chamada dos alunos;
Através de atividade ilustrada identificar e conhecer as letras vogais;
Posteriormente conhecer as principais palavras que usamos no dia a dia que contem vogais, e praticas a escrita das mesmas.
Recursos
Lápis, lápis de cor, borracha e papel oficio.
Avaliação
Observar a coordenação motora e a memorização dos alunos
Referências
CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e avaliação educacional. 2ed. rev.,atual e ampl. Curitiba: Ibpex, 2008. 
WEFFORT, Madalena Freire. Observação, registro e reflexão: Instrumentos metodológicos. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. Educando o olhar da observação, p. 10-14.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que apesar dos avanços garantidos à EJA, por meio das leis estabelecidas, esta modalidade de ensino não tem garantido as prioridades da educação básica, que são a leitura, a escrita e a interpretação textual, uma vez que estes três aspectos da educação constituem o passo mais significativo para a inserção do indivíduo em um ambiente letrado. Sem a aquisição do hábito da leitura dificilmente estes alunos terão desejo de educar-se por mais tempo, além de interferir na aprendizagem de outras disciplinas, como por exemplo, a matemática que exige, antes de tudo, a interpretação de dados e isso é fundamental conhecer para no futuro se exercer a prática docente.
Os problemas da educação brasileira para jovens e adultos são tantos e tão graves que fica difícil prever seu futuro, diante do que foi observado, pode-se perceber que a modalidade de Educação para Jovens e Adultos (EJA) ainda continua à margem das políticas públicas, pois há muitas questões a serem revistas pelos órgãos competentes. 
Os conteúdos trabalhados e a metodologia aplicada não contribuem para formar um sujeito reflexivo, crítico, participativo e autônomo, a falta de material didático adequado também contribui para as dificuldades de aprendizagem e a escola não trabalha de forma a motivar esses sujeitos a permanecer na escola e saber disso é agregador e auxiliará na pratica docente futura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANÁRIO, Rui. Escola: Crise ou mutação. In: CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro/ Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Caxambu: ANPEd, 1999. 
PIERRO, Maria Clara Di. Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de educação de jovens e adultos no Brasil. Educ. Soc., Campinas, vol. 26, n. 92, p. 1115-1139, Especial - Out. 2005 1135. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em 01 de Maio de 2018.
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
andro brito do nascimento
lailton vanique da cunha
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS AO LONGO DA HISTÓRIA
Remanso
2018
andro brito do nascimento
lailton vanique da cunha
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS AO LONGO DA HISTÓRIA
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Práticas Pedagógicas.
Orientadores: Profº. Thiago Viana Camata, Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Jacqueline Rodrigues Gonçalves, Natália Gomes dos Santos, Okçana Battini Renata de Souza F. D, Almeida
Remanso
2018

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