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Desaf de Aprend Psic Soc Serv Soc Papéis sociais Etapa 05

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Disciplina: Psicologia Social e Serviço Social 
Acadêmica: Alda Maria Brandão de Freitas
RA: 221088
Etapa 5
Papéis Sociais
Representações e Papéis Sociais são teorias pertencentes à Psicologia Social , onde ganhou corpo teórico, essa teoria tem fundamento na Sociologia e na Antropologia com Durkheim e Lévi- Bruhl, tendo sido mencionada pela primeira vez por Moscovici e aprofundada por por Denise Jodelet, em seu estudo sobre a Representação Social da Psicanálise – Psychanalyse: son image et son public, em 1961, na França.
É evidente a aproximação das Representações sociais com as teorias de gênero, principalmente em relação as questões epistemológicas que aproximas as duas, por se relacionarem, em que não se pode conhecer sem apreeciar a afinidade entre o objeto (tema) e o seu contexto.
Moscovici conceitua as Representações sociais como conjuntos dinâmicos, seu status é o de uma produção de compotamentos e relações com o meio, o de uma ação que modiifica uns e outros, e não o de uma reprodução[...], nem o de uma reação a um estímulo exterior determinado. […] são sistemas que têm uma lógica própria e uma linguagem particular, uma estrutura de implicações que se referem tanto a valores como a conceitos [com] um estilo de discurso próprio. Não as consideramos como opiniões sobre nem imagens de, mas como teorias,, como ciências coletivas, siu generis, destinadas à interpretação e à constução da realidade. (1974, p. 48).
Traz também a definição de Jodelet, sendo a que melhor exprime o significado de Representações Sociais segundo pesquisadores, “as representações sociais são uma forma de conhecimento socialmente elaborado e compartilhado, com um objetivo prático,e que contribui para a construção de uma realidade comum a um conjunto social”. (JODELET, 2002, p. 22).
Tendo como base os pensamentos desses teóricos supracitados acima, podemos entender como os indivíduos desempenham seus papéis sociais e tentar buscar o equilíbrio dos papéis sociais existentes entre homens e mulheres evidenciados nas diferenças e desigualdades presentes na sociedade em que vivemos.
Segundo um estudo realizado recente pela Confederação Sindical Nacional apontou que, dos vinte países pesquisados, o Brasil é o que apresenta a maior diferença salarial entre os sexos. Aqui as mulheres recebem em média 34% menos que os homens, enquanto que em outros países a média é de 22%. 
Embora as mulheres exerçam as mesmas funções que os homens no trabalho, elas ainda não são reconhecidas quando se fala em remuneração, especialistas em recursos humanos afirmam que essa diferença grotesca esta relacionada a preconceito dos empregadores. Essa desigualdade se relaciona à diferença regional e à difereça de papeis que homens e mulheres ocupam na sociedade, afirma Adriano Meirinho, Diretor de Marketing da empresa Catho on line. Ele enumera vários fatores que contribuem para essa distinção na disputa salarial. As porcentagens de ocupação feminina estão em niveis hierárquicos mais baixos que as dos homens, a maioria das mulheres está empregada em pequenas empresas e com salários mais baixos, menos tempo, mais tarefas, outros elementos favorecem a careira profissional das mulheres juntamente com seus salários. Os homens acumulam mais emprego durante sua carreira e trabalham mais horas, enquanto que as mulheres cumprem jornada dupla após o trabalho em suas casas em atividades domésticas.
Por causa da falta de disponibilidade alguns empregadores deixam de contratar a mulher, principalmente se tiver filhos pequenos. 
As diferenças e desigualdades entre sexos vai além dos desníveis salariais, é notória também essa distinção na relação de níveis de escolaridade entre homens e mulheres.
O homem por uma questão cultural se sente superior à mulher em todos os aspectos. Os homens não foram educados para assumir as tarefas domésticas, ficando esse encargo com as muheres, o resultado é o acúmulo de tarefas domésticas, aumentando a jornada feminina de trabalho.
Porém, segundo estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), cruzando com dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) 2009, divulgados este ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no estudo de 2001 a 2009 as famílias chefiadas por mulheres subiu aproximadamente de 27% para 35% do total.
O perfil das mulheres é variado, solteira, casada, viúva, com filho e sem filho. Com relação ao nível de escolaridade as mulheres superam os homens, estudam mais anos em média, e aquelas que são responsaveis pelas famílias com filhos apresentam a mais alta escolaridade.
Em relação ao tipo de ocupação que as mulheres desempenham é notório que na atualidade são diversas as tarefas exercidas por elas. Elas são aptas a desempenhar quase todas as funções masculinas embora muitas vezes ela seja descriminada não atingindo a sua equiparação salarial igual a do homem, mas muitas conquistas já foram obtidas por parte das mulheres na luta pelos seus direitos na sociedade.
Estudos comprovam a intensificação da mulher no mercado de trabalho, com o passar dos anos elas conseguiram exercer outras atividades das que exerciam anteriormente. 
No contexto atual devido o investimento na educação, suas profissões são bem diferentes, elas trabalham como advogadas, médicas, repórteres etc, e as vezes assumem cargos de chefia.
Dentre as muitas conquistas femininas estão os planos nacionais de política para mulheres, que foi criada com o objetivo de promover a igualdade e respeito à diversidade, o aleitamento materno, campanha de prevenção contra o câncer de colo de útero e de mama.
A saúde da mulher tem que ser priorizada e no âmbito dessa questão são disponibilizados programas que apoiam a mulher, haja visto que o câncer de colo de útero tem significado importante na relação de mortalidade materna e como incentivo à saúde da mulher todos os postos oferecem tratamento ginecológico preventivo, bem como pré-natal.
Nos hospitais, visando a saúde da mulher, outros serviços são disponibilizados: - Assistência à gestante de alto risco; - Assistência ao casal infértil; - serviço de reprodução assistida; - Assistência oncológica; - Assistência infanto-puberal; - Assistência ao climatério e outros.
No governo de Dilma Roussef, há o programa de apoio à criação de seus próprios negócios, o que causa a inclusão econômica da mulher autônoma e também o programa de apoio à mulher contra a violência doméstica.
A implantação dessas políticas de assistência e apoio à mulher surgiu da análise do processo de construção do SUS (Sistema Único de Saúde), no qual se enfrentaram o modelo já existente e as novas forças instituintes “do SUS que temos e do SUS que queremos”. Dessa forma, foi possível elaborar uma política transversal às diversas ações e instâncias gestoras do SUS, integrando objetivos e ações fragmentadas e setorizadas em programas, como exercitar um novo modo de construir praticar a política pública de saúde, em que o público não diz respeito apenas ao Governo ou ao Estado, mas implica “à experiência concreta dos coletivos”. A saúde se apresenta como saúde pública e em relação com o SUS, envolve a participação de diferentes atores, usuários, trabalhadores e gestores (BENEVIDES & PASSOS, 2005).
 De acordo com a análise apresentada pelo Humaniza SUS documento base para gestores e trabalhadores do SUS (MS, 2006), apesar de grandes avanços no seu processo de construção, o SUS ainda enfrenta uma série de desafios a superar, desntre eles: fragmentação do processo de trabalho e das relações entre os diferentes profissonais, assim como da rede assistencial; o despreparo das equipes para lidar com a dimensão subjetiva nas práticas de atenção, o modelo de atenção baseado na relação queixa-conduta e na formação de vínculo e usuários e equipes, a pouca valorização do trabalho em saúde e os desrespeito dos direitos do usuário.
Bibliografia
http://bvsms.saude.gov/bvspublicacoes/pnpm_compacta.pdf
http://www.fiocruz.br/redeblh/midia/albam.pdfhttp://www.inca.gov.br/enfermagem/docs/caps³.pdf
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/11/11/mulher-chefe-de-familia-e-a-que-trabalha-mais.

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