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ESCOLA TÉCNICA LIDERANÇA 
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Nomes: Cleide Gonçalves de Freitas, Cleide Manoel da Silva,
Daiane Rodrigues Chaves, Elizângela Leite de Souza, 
Gabriela Lopes Pereira Carvalho, Jéssica Nayara Nunes,
 Luciana Santos da Silva, Marianna Rodrigues Damasceno,
Polianna Azevedo Bregalda, Thaina Pires Santana da Silva,
 Thais Gonçalves Santos. 
INTRODUÇÃO 
Consideramos hoje que a Biossegurança é a parte da medicina do trabalho que envolve as medidas destinadas a p2reservar a qualidade de vida do profissional. Enfoca atualmente o contexto epidemiológico com ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. A Norma Regulamentadora 32 (NR32) estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde com finalidade de diminuir os acidentes ocupacionais, que ainda se apresentam de maneira significativa no âmbito hospitalar..
Para entendermos a importância das Precauções Específicas no ambiente hospitalar, a fim de evitar a transmissão de doenças, é necessário fazer um breve resgate da origem da história das doenças contagiosas e do surgimento destas medidas que são chamadas tradicionalmente de “isolamento”. O surgimento das doenças contagiosas teve início desde a Antiguidade, com o confinamento dos leprosos, distanciando-os da vida social. Da mesma forma, ocorreu com grandes epidemias, como a peste negra, onde os doentes eram obrigados a permanecer trancados em suas casas.
A doença passou por várias fases, desde algo sobrenatural, representada por um castigo dos deuses para a impureza espiritual dos homens, passando por outra fase, onde a causa seria a de um desequilíbrio dos quatro elementos do planeta (terra, ar, água e fogo) até chegar à definição de princípios de contágio, baseados no contato direto (através da pele) ou indireto (através de objetos). 
Assim, nasciam as primeiras práticas de isolamento, com a separação dos doentes do convívio da sociedade. As primeiras tentativas de isolamento em ambiente hospitalar resultou em fracasso, devido ao agrupamento de pessoas com diversos tipos de doenças contagiosas em condições precárias de higiene e limpeza onde, ao contrário de proteger os doentes, ocorria maior disseminação das enfermidades. As práticas de isolamento no ambiente hospitalar passaram por várias modificações até chegar aos dias atuais. 
BIOSSEGURANÇA NAS AÇOES DE ENFERMAGEM 
A biossegurança é um conjunto de ações, procedimentos, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. O princípio básico da biossegurança é o controle de riscos, sendo um elemento considerável do esforço gradual da busca de proteção contra as ameaças à vida humana. 
No que diz respeito aos profissionais de saúde, a biossegurança preocupa-se com as instalações laboratoriais, as boas práticas em laboratório, os agentes biológicos aos quais o profissional está exposto e até mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Isso é importante porque, nesses locais, existe a freqüente exposição a agentes patogênicos, além, é claro, de riscos físicos e químicos.
Apesar de muitos profissionais considerarem a biossegurança como normas que dificultam a execução de seu trabalho, são essas regras que garantem a saúde do trabalhador e do restante da população. O não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias. 
INFECÇÕES HOSPITALARES: CONCEITOS E PECULIARIDADES 
Analisando de forma geral, a infecção pode ser definida como uma invasão por micro-organismos nocivos, que vão além da capacidade de reação do organismo afetado e após infecção irão se multiplicar afetando os órgãos de acordo com a sua espécie e virulência. No caso da infecção hospitalar, considera-se como tal todo e qualquer tipo adquirida após a entrada do paciente na unidade médica ou após a sua liberação1. Para um melhor entendimento, apresenta-se um esquema com o ciclo da infecção.
Em condições sadias, o corpo do homem responde de forma positiva a possíveis problemas relacionados à infecção. No entanto, existem diversos fatores que acabam afetando essa defesa humana . 
Quadro 1 - Fatores que interferem na defesa do organismo : 
O Ministério da Saúde instituiu a Portaria nº 196 em junho de 1983, determinando que todos os hospitais do país deverão manter Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), independente da entidade mantenedora.
 Além da Portaria nº 196/83, o Ministério da Saúde publicou as Portarias de nº 930/92 e 2.616/98, que normatizam e regulamentam medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar.
 Ainda sobre o tema, a Lei Federal nº 9.431/97, torna obrigatória a manutenção de um programa de controle de infecções hospitalares pelos hospitais do país.
 Já a Portaria nº 2.616/98 expediu em forma de anexos, diretrizes e normas para a prevenção e o controle de infecções hospitalares.
 A Lei nº 9.782/99 criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e neste mesmo ano o programa nacional de Controle de Infecção Hospitalar passou a ser responsabilidade deste órgão.
MECANISMOS DE DISSEMINAÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS EM HOSPITAIS
PRECAUÇÃO PADRÃO - CONCEITO 
Medidas de proteção adotadas por todos os profissionais, em relação a todos os clientes, visando evitar qualquer tipo de contato com sangue e fluido corpóreos (pele íntegra, não íntegra, mucosas ou acidentes pérfuro cortantes).
Este tipo de precaução deve ser aplicado no atendimento de todos os pacientes, independente do seu estado de saúde. O profissional de saúde deve adotar o uso de alguns equipamentos de proteção, como luvas descartáveis, avental, máscara e óculos de segurança ao realizar qualquer procedimento nos quais exista o risco potencial de contaminação. 
Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções;
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais.
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las.
 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇO DE SAÚDE 
O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS?
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante. 
POR QUE FAZER?
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. 
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente que é mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele e à microbiota transitóriaque coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica.
PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; 
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
 5 MOMENTOS PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS?
Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. 
COMO FAZER? QUANDO FAZER?
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico.
USO DE ÁGUA E SABÃO
Indicação: Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.
Ao iniciar o turno de trabalho.
Após ir ao banheiro.
Antes e depois das refeições.
Antes de preparo de alimentos.
Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica.
USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA
Indicação: Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
Antes e após contato com o paciente;
Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos;
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
Após risco de exposição a fluidos corporais;
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente;
Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente;
Antes e após remoção de luvas (sem talco)
USO DE ANTI-SÉPTICOS
Estes produtos associam detergentes com anti-sépticos e se destinam à higienização anti-séptica das mãos e degermação da pele.
Indicação:
Higienização anti-séptica das mãos : os casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes e nos casos de surtos.
Degermação da pele : no pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica) e antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.
Importante: De acordo com códigos de ética dos profissionais de saúde , quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência.
TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
PRECAUÇÃO DE CONTATO - CONCEITO 
Utilizadas em pacientes com patologias, suspeitas ou confirmadas, cujos agentes são transmitidos de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou mucosa. A transmissão pode ocorrer por contato direto, quando um microrganismo é transmitido de um paciente a outro, através do contato da pele, sem que haja a participação de um veículo inanimado ou fômite. 
Pode ocorrer também a transmissão por contato indireto, quando a transmissão ocorre pelo contato da pele e mucosas com superfícies ambientais e contato com artigos e equipamentos de cuidados aos pacientes contaminados por microrganismos.
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. 
Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro.
Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente. 
PRECAUÇÕES COM AEROSSÓIS - CONCEITO 
Medidas recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos por (aerossóis), adotadas para pacientes com doenças transmissíveis por micropartículas (≤ 5 micras) suspensas no ar e com capacidade de dispersão maior que 1 metro. ( Professor Lincoln Vitor) . Dispersando-se com maior facilidade a grande distância, podendo ser inaladas e causar infecção em indivíduo susceptível. As precauções com aerossóis são utilizadas na suspeita ou confirmação de: (i) tuberculose pulmonar ou laríngea; (ii) varicela; (iii) herpes zoster disseminado ou com lesões extensas em pacientes imunossuprimidos; (iv) situações especiais (e.g., influenza aviária e Gripe A durante procedimento em vias aéreas).
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes. 
Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de entrar no quarto. 
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo. Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose. 
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
PRECAUÇÕES POR GOTÍCULAS - CONCEITO
Indicadas para a assistência a pacientes com infecção, suspeita ou confirmada, causada por microrganismos transmitidos por gotículas de tamanho grande (>5µ) de saliva ou de secreção nasofaríngea gerada durante tosse, espirro, fala ou realização de procedimentos. Essas partículas se disseminam a curta distância, aproximadamente um metro, atingindo as mucosas oral e nasal e se depositam rapidamente no chão, cessando a transmissão e por isso não ocorrem por períodos prolongados.
Diante desses casos deve-se manter, além das precauções padrão, as precauções baseadas na transmissão como colocar o cliente em quarto individual ou comum para clientes acometidos com o mesmo microrganismo (coorte de pacientes), utilizar máscara cirúrgica ao entrar no quarto e limitar o transporte do paciente, sendo que, quando realizado o paciente deve utilizar também máscara cirúrgica. Os artigos e equipamentos deverão ser exclusivos ao paciente ou comum aos pacientes acometidos com o mesmo microrganismo. 
Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Equipamentos de Proteção Individual – EPIs 
São elementos de contenção de uso individual utilizados para proteger o profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho. Servem, também, para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. Desta forma, a utilização do equipamento de proteção individual torna-se obrigatória durante todo atendimento/procedimento. 
Os equipamentos de proteção individuais e coletivos são considerados elementos de contenção primária ou barreiras primárias. E podem reduzir ou eliminar a exposição da equipe, de outras pessoas e do meio ambiente aos agentes potencialmente perigosos. 
 As luvas devem ser utilizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e antebraços com material biológico,durante a prestação de cuidados e na manipulação de instrumentos e superfícies. Deve ser usado um par de luvas exclusivo por usuário, descartando-o após o uso. O uso das luvas não elimina a necessidade de lavar as mãos.
 A higienização das mãos deve ser realizada antes e depois do uso das luvas, uma vez que estas podem apresentar pequenos defeitos, não aparentes ou serem rasgadas durante o uso, provocando contaminação das mãos durante a sua remoção. Além disso, os micro-organismos multiplicam-se rapidamente em ambientes úmidos.
	TIPOS DE LUVAS
	INDICAÇÕES DE USO
	
	Contato com membranas mucosas, lesões e em procedimentos, que não requeiram o uso de luvas estéreis.
	
	Procedimentos cirúrgicos.
	
	Não contém látex, são transparentes e sem amido, por isso antialérgica.
	
	Para serviços gerais, tais como processos de limpeza de instrumentos e descontaminação.
Essas luvas podem ser descontaminadas por imersão em solução de hipoclorito a 0,1% por 12 h;
Após lavar,enxaguar e secar para a reutilização.
Dever ser descartadas quando apresentam qualquer evidência de deterioração. 
	
	Atividades leves e sem contato com objetos molhados em ambientes de baixa temperatura (até – 35°)
	
	Para manipulação de animais que ofereçam risco de perfuração por garras,unhas e bicos.
Máscaras EPI indicado para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral durante a realização de procedimentos com produtos químicos e em que haja possibilidade de respingos ou aspiração de agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e outros fluidos corpóreos. 
 A máscara deve ser escolhida de modo a permitir proteção adequada. Portanto, use apenas máscara de tripla proteção e quando do atendimento de pacientes com infecção ativa, particularmente tuberculose, devem ser usadas máscaras especiais, tipo N95 (refere-se à capacidade para filtrar partículas maiores que 0,3μm com uma eficiência de 95%), N99 ou N100. Os profissionais que trabalham com amostras potencialmente contaminadas com agentes biológicos classe 3 (Mycobacterium tuberculosis ou Histoplasma capsulatum, por exemplo), devem utilizar máscaras com sistema de filtração que retenha no mínimo 95% das partículas menores que 0,3μm.
	TIPOS DE MÁSCARAS
	INDICAÇÃO DE USO
	
	Composta por grânulos de resina de polipropileno unidos por processo térmico. É um material inerte e que funciona como barreira contra passagem de micro-organismos. A eficiência de Retenção Bacteriana (EFB) é de 99,8. Devem ser descartadas após o uso.
	
	Para proteção das vias respiratórias em ambientes hospitalares contra presença de aerodispersóides e prevenção de disseminação de alguns agentes de transmissão por via respiratória, como o Mycobacterium tuberculosis , o vírus do Sarampo, e o vírus da H1N1/Gripe tipo A.
	
	Mascara de inalaçãoem polipropileno.Após sua utilização, lavar com água e sabão e ácido peracético a 1 em imersão em 1 min, enxaguAR E SECAR. 
Óculos de segurança Devem ser usados em atividades que possam produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de estilhaços pela quebra de materiais, bem como em procedimentos que utilizem fontes luminosas intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco químico, físico ou biológico. Após sua utilização, lavar com água e sabão. No caso de trabalho com agentes biológicos, utilizar solução desinfetante - hipoclorito a 0,1%. O uso de solução alcoólica pode danificar os óculos.
	ÓCULOS
	INDICAÇÃO DE USO
	
	Para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultravioleta, radiação infravermelha, e contra respingos de produtos químicos.
	TIPOS DE JALECO
	INDICAÇÃO DE USO
	
	É um protetor da roupa e da pele que deve ser utilizado exclusivamente em ambiente laboral, para prevenir a contaminação por exposição a agentes biológicos e químicos. O jaleco deve ter colarinho alto e mangas longas ,podendo ser de algodão ou de material sintético.
Deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado separadamente das roupas de uso pessoal.
	
	Oferece proteção ao usuário criando uma barreira contra contaminação cruzada, poluição ambiente e fluida corpóreos, além de higienização em locais que necessitem de cuidados especiais. Descartável após cada uso.
	AVENTAL
	INDICAÇÃO DE USO
	
	É normalmente utilizado para lavagem de material e no atendimento de animais de grande porte. 
Deve ser lavado com água e sabão e descontaminado através de fricção com solução de hipoclorito a 0,1% ou álcool etílico a 70 %;
São descartados quando apresentam qualquer evidência de deterioração. 
	GORRO
	INDICAÇÃO DE USO
	
	Deve ser utilizado no ambiente laboral. Proporciona uma barreira efetiva para o profissional e usuário. Protege contra respingos e aerossóis. Confeccionado em TNT. Os cabelos devem estar presos e o gorro cobrindo todo o cabelo e as orelhas. Para retirá-lo, puxe pela parte superior central, descartando-a em recipiente apropriado. 
	CALCADO FECHADO
	INDICAÇÃO DE USO
	
	Devem ser utilizados para a proteção dos pés no ambiente laboral durante suas atividades. É obrigatória a utilização de calçados fechados tipo tênis. 
	PRO PÉ
	INDICAÇÃO DE USO
	
	Habitualmente compostos por material permeável, usados com sandálias e sapatos abertos. Não permitem proteção adequada e são proibidos nos laboratórios e clínicas, sendo permitido seu uso apenas em ambientes cirúrgicos e no Centro de Material Esterilizado (CME). 
NORMAS DE ISOLAMENTO E PRECAUÇÕES 
Isolamento é a segregação de um paciente do convívio de outras pessoas durante o período de transmissibilidade da doença infecciosa, a fim de evitar que indivíduos suscetíveis sejam infectados. Este isolamento pode ser domiciliar ou hospitalar. Os objetivos adicionais do isolamento são: (i) promover assistência adequada ao paciente; (ii) aumentar a segurança e a confiança no trabalho; (iii) diminuir a possibilidade de ocorrência de um surto entre as pessoas que assistem diretamente ao paciente, familiares e a comunidade. A sistematização do isolamento. Proporciona vários benefícios: (i) facilidade de atuação dos profissionais da área, (ii) economia para a instituição (evita desperdício de EPIs) e (iii) humanização da assistência, pois demonstra que o indesejável é o agente infeccioso e não o seu portador. Responsabilidade. 
A instalação de isolamento fica sob a responsabilidade da equipe médica e de enfermagem da unidade de internamento, que deverão analisar a natureza da infecção/colonização e as condições do paciente. 
É de fundamental importância que as medidas indicadas sejam observadas precocemente e na suspeita de doença infecciosa, a equipe deve avaliar se a doença é passível de isolamento e tomar as medidas necessárias para prevenir sua transmissão o mais breve possível. Cuidados com o aspecto psicológico do paciente em isolamento.
 Observar os seguintes aspectos: (i) permitir visitas e acompanhamento após orientação (mesmo de forma limitada), (ii) conversar com o paciente, explicando o porquê das medidas de isolamento e buscar esclarecer suas dúvidas, visando diminuir sua ansiedade e temores sem fundamento; (iii) incentivar uma boa interação entre o paciente e a equipe multiprofissional; (iv) verificar se o alarme ou campainha do quarto está funcionando, para garantir a rápida comunicação do paciente com a equipe de enfermagem; (v) solicitar assistência social e psicológica.
CONCLUSÃO 
Os profissionais de saúde estão expostos freqüentemente a material biológico, por isso os riscos de contaminação podem ser altos a depender da atividade realizada. Apesar de muitos profissionais considerarem a biossegurança como normas que dificultam a execução de seu trabalho, são essas regras que garantem a saúde do trabalhador e do restante da população. O não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias.Baseando-se nesses fatores devem ser elaboradas açõespreventivas, tais como: uso racional de antimicrobiano, controle de esterilização, desinfecção e limpeza, e bloqueio de transmissão pelos profissionais de saúde.
As precauções universais são medidas adotadas pelos profissionais da saúde envolvidos na assistência aos pacientes independente da doença diagnosticada. O profissional de saúde deve ter uma postura consciente da utilização destas precauções como forma de não se infectar ou servir de fonte de contaminação. A adoção destas medidas é importante para não adquirir doenças tais como a Hepatite B e C, AIDS, sífilis doença de Chagas , influenza ,além de tuberculose e outras patologias respiratórias. 
Essas dicas são apenas o começo de como o profissional de saúde precisa estar engajado no combate às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). “É necessário que esse novo paradigma se difunda e que os gestores hospitalares descubram que o impossível é possível. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
KAROLINE, Mayara. CAROLINE, Sarah. MERCURY, Danyela. REZENDE, Beatriz. RIBEIRO, Joanilva. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. Disponível em <https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/viewFile/4952/3985> Acesso em Ago. 2017.
FERNANDA, Priscila. CLARA, Profa. Dra. Maria. INFECCÇÕES RELACIONADAS A SERVIÇOS DE SAÚDE . Disponível em <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/infeccao-hospitalar/doc/iras12_leigos_precaucao.pdf&gws_rd=cr&dcr=0&ei=qUqnWdm4HoSD0wLUvLHgCA > Acesso em Ago. 2017.
CERTIFICADO, Curso. BIOSSEGURANÇA NAS AÇOES DE ENFERMAGEM. Disponível em <http://cursocertificado.com.br/biosseguranca-na-enfermagem/ > Acesso em Ago. 2017.
SARDINHA, Vanessa. Biossegurança em saúde. Disponível em <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/biosseguranca-saude.htm> Acesso em Ago. 2017.
WILLIAMS, Francisco. ZILDÊNIA, Maria. PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES NO AMBIENTE HOSPITALAR. Disponível em <https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/viewFile/330/264> Acesso em Ago. 2017.
SANTOS, Mary. PRECAUCÃO PADRÃO. Disponível em <http://enfermagemintensiiva.blogspot.com.br/2014/01/precaucao-padrao.html> Acesso em Ago. 2017.
SAUDE, SP. PRECAUCÃO PADRÃO. Disponível em <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/infeccao-hospitalar/doc/iras12_leigos_precaucao.pdf&gws_rd=cr&dcr=0&ei=qUqnWdm4HoSD0wLUvLHgCA> Acesso em Ago. 2017.
ANVISA. HIGIENIZAÇÃO. Disponível em <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/higienizacao.htm> Acesso em Ago. 2017.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA. Serviço de controle de infecção hospitalar. Disponível em <agentesinfecciosos.pdf >Acesso em Ago. 2017.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA. Precauções padrão e normas de biossegurança. Disponível em <http://www.hum.uem.br/wp-content/uploads/2014/05/agentesinfecciosos.pdf>Acesso em Ago. 2017.
CORRÊA, Iris. ENFERMAGEM EM BIOSSEGURANÇA. Disponível em <https://pt.scribd.com/doc/16061060/ENFERMAGEM-EM-BIOSSEGURANCA>Acesso em Ago. 2017.
IBSP. Controle de infecção hospitalar é sinal de segurança e qualidade hospitalar. Disponível em <https://www.segurancadopaciente.com.br/noticia/controle-de-infeccao-hospitalar-e-sinal-de-seguranca-e-qualidade-hospitalar/>Acesso em Ago. 2017.

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