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REL. GEODÉSIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
GABRIELA DA COSTA FEGUEREDO C65487-6 EC6Q12
RELATÓRIO TÉCNICO
Levantamento topográfico
CAMPINAS
2017
GABRIELA DA COSTA FEGUEREDO C65487-6 EC6Q12
RELATÓRIO TÉCNICO
Levantamento topográfico
Relatório de Geodésia para o curso de Engenharia Civil
Orientador: Prof. Me. Ivan Carlos Zampin
CAMPINAS
2017
LISTA DE ILUSTRAÇÃO
FIGURA 1 – Trena	08
FIGURA 2 – Nível topográfico	08
FIGURA 3 – Tripé	09
FIGURA 4 – Mira milimétrica	09
FIGURA 5 – Nônio	09
FIGURA 6 – Giz	09
FIGURA 7 – Prumo	09
FIGURA 8 – Desenho esquemático do levantamento topográfico	11
FIGURA 9 – Ponto mais alto e mais baixo	12
LISTA DE QUADRO E TABELA
TABELA 1 – Área total	13
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT		Associação Brasileira de Normas Técnicas
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	06
1.1 Objetivo geral	06
1.2 Objetivos específicos	07
2 DESENVOLVIMENTO	08
2.1 Materiais	08
2.2 Procedimentos	10
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
1 INTRODUÇÃO
	O significado da palavra "Topografia" deriva das duas palavras gregas "topos" (lugar) e "graphen" (descrever), ou seja, é a descrição precisa de um lugar. Ela é responsável por indicar contorno, dimensão e posição de uma determinada região da superfície terrestre, desprezando sua curvatura (DOMINGUES, 1979).
A topografia lida com pequenas ou médias regiões da superfície terrestre (aproximadamente 80km), e em grandes regiões como, planetas inteiros, é conhecido pelo nome de geodésia, ambas se baseiam nos estudos dos instrumentos e das técnicas para a representação do terreno numa superfície plana de projeção (PASTANA, 2010).
	Desde os primórdios da civilização o homem passou a determinar seus territórios, e, sem saber, ele já aplicava a topografia, que começava a ficar ainda mais presente a partir do momento em que ele deixa de ser nômade e passa a se concentrar em determinados pontos. Credita-se a origem das primeiras medições topográficas no Egito Antigo, nas margens do rio Nilo, onde se desenvolvia a agricultura que necessitava definição de limites de terras, levantamentos cadastrais e definição de áreas rurais (FONTES, 2005).
O estudo topográfico é de fundamental importância para arquitetos e engenheiros antes do início de qualquer obra, indispensável na construção civil, como obras viárias, edifícios, aeroportos, hidrografia, usinas hidrelétricas, sistemas de água e esgoto, planejamento, urbanismo, paisagismo entre outras. Os projetos são desenvolvidos de acordo com o terreno no qual se encontram, portanto, é essencial o seu conhecimento tanto na criação quanto na execução do mesmo, nesse sentido, a topografia proporciona os processos e as ferramentas, garantindo uma correta inserção do projeto no terreno (DOMINGUES, 1979).
	
Objetivo geral
	Este relatório tem como objetivo geral descrever as atividades realizadas no dia 28 de agosto da disciplina de Geodésia do curso de Engenharia Civil ministrado pelo Prof. Me. Ivan Carlos Zampin.
Objetivos específicos
	Para o alcance do objetivo geral são traçados objetivos específicos:
Conhecer os materiais usados para um levantamento topográfico.
Mensurar uma área pré-determinada pelo professor.
Analisar as declividades.
Analisar os resultados obtidos.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Materiais
Os materiais utilizados foram os seguintes:
Trena: utilizada em campo para medições lineares, geralmente possuem comprimento de 20m a 50m, Figura 1.
Nível topográfico (ou ótico): possui como finalidade medir desníveis entre pontos de diferentes alturas, Figura 2.
Tripé: necessário para a sustentação dos outros equipamentos como, Estação Total e Teodolito, Figura 3.
Mira milimétrica: utilizado para manter o alinhamento. Possui cerca de 4m, devendo ser posicionada verticalmente no solo para leitura, Figura 4.
Nônio: sistema de regulagem para medidas de ângulos pequenos, Figura 5.
Giz: utilizado para marcação dos vértices, Figura 6.
Prumo: necessário para centralizar verticalmente o centro do tripé, Figura 7.
FIGURA 1 – Trena
Fonte: www.tudoemtopografia.com.br, 2017
FIGURA 2 – Nível topográfico
Fonte: www.gpsolutiontopografia.com.br, 2017
FIGURA 3 – Tripé
Fonte: www.gpsolutiontopografia.com.br, 2017
FIGURA 4 – Mira milimétrica
Fonte: www.geosysteming.com, 2017
FIGURA 5 – Nônio
Fonte: www.topografia-turmav2c-uam.blogspot.it, 2017.
FIGURA 6 – Giz
Fonte: www.jaivirdi.com, 2017.
FIGURA 7 – Prumo
Fonte: www.lojadomecanico.com.br, 2017.
2.2 Procedimentos
	Para a realização do experimento em determinar os desníveis no piso foram seguidas as seguintes etapas:
Reconhecer a área de estudo:
Mapear no piso com o giz, dez vértices escolhidos aleatoriamente.
Determinar a posição do tripé, de modo a ficar inserido na área escolhida.
Regulagem do tripé para sua utilização.
Alinhamento do nível topográfico, posicionando as bolhas de nível para o aparelho ficar o mais vertical possível.
Com a mira milimétrica, posicionar verticalmente em cima do primeiro vértice.
Posicionar o nônio em 0º.
Realizar a leitura da altura encontrada na mira milimétrica, ajustando o foco e direcionamento.
Utilizar a trena para medir a distância do tripé ao primeiro vértice.
Girar a mira milimétrica no sentido horário até encontrar o segundo vértice.
Realizar a leitura angular no nônio.
Repetir as etapas: e, g, h, i e j para todos os vértices até completar 360º.
	Após realizar todas as etapas, desenhou-se no AutoCAD o levantamento topográfico (FIGURA 8) e, conhecida todas as medidas, ângulos e alturas, pode-se observar de forma prática o escoamento natural da água (ponto mais alto para o ponto mais baixo). Para o vértice P5 considerou-se 1,19m, pois o mesmo se encontrava acima de uma mureta de 0,60m (FIGURA 9).
FIGURA 8 – Desenho esquemático do levantamento topográfico
Fonte: Próprio autor (2017).
FIGURA 9 – Ponto mais alto e mais baixo
Fonte: Próprio autor (2017).
	De acordo com Pastana (2010) o cálculo da área é realizado através da Equação do Semi-perímetro (2.2.1) e da Equação da Área (2.2.2):
	
	
	(2.2.1)
	
	
	(2.2.2)
Onde:
	A = área de um triângulo qualquer (m²);
	S = semi-perímetro (m);
	a, b, c: lados de um triângulo qualquer (em ordem crescente).
	Substituindo os valores encontrados do levantamento topográfico de acordo com a Figura 1, obteve-se o cálculo da área total do polígono (TABELA 2).
	TABELA 2 – Área total
	TRIÂNGULO
	MEDIDAS (m)
	S (m)
	A (m²)
	
	a
	b
	c
	
	
	P11-P0-P1
	5,55
	9,69
	7,07
	11,16
	19,343606
	P1-P0-P2
	5,55
	9,86
	10,27
	12,84
	27,774475
	P2-P0-P3
	5,14
	10,26
	10,27
	12,84
	25,540803
	P3-P0-P4
	6,22
	9,59
	10,26
	13,04
	29,141678
	P4-P0-P5
	6,22
	8,85
	14,92
	15,00
	7,787326
	P5-P0-P6
	11,73
	14,92
	25,16
	25,91
	54,819049
	P6-P0-P7
	11,10
	15,32
	25,16
	25,79
	49,989660
	P7-P0-P8
	5,59
	11,59
	15,32
	16,25
	27,399316
	P8-P0-P9
	8,97
	10,84
	11,59
	15,70
	45,940573
	P9-P0-P10
	7,94
	10,84
	15,67
	17,23
	39,848889
	P10-P0-P11
	6,79
	9,69
	15,67
	16,08
	19,646012
	
	
	
	
	Total =
	346,231388
	Fonte: Próprio autor (2017).
	
	
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observou-se que todos os alunos souberam manusear corretamente os aparelhos e fizeram a leitura de maneira correta, visto que a última mensuração no ângulo deu exatamente 360° sem variações. Além disso, pôde ser visto através do levantamento topográfico pra onde a água escoa, uma vez que o aparelho também permite a visualização da altura do ponto, o que se confirmou com os pontos dos ralos no local, os quais estão próximos aos pontos de menor altura.REFERÊNCIAS
ABCP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Uma breve história do cimento portland. Disponível em: <http://www.abcp.org.br/cms/basico-sobre-cimento/historia/uma-breve-historia-do-cimento-portland>. Acesso em: 21 set. 2017.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 43/03: Determinação da pasta de consistência normal. Rio de Janeiro, 2013.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 65/03: Cimento Portland – determinação do tempo de pega. Rio de Janeiro, 2013.
CPE TECNOLOGIA. Trena de fibra de vidro 50m. Disponível em: <http://www.tudoemtopografia.com.br/index.php/acessorios/trena/trena-de-fibra-de-vidro-50m.html>. Acesso em: 21 set. 2017.
DOMINGUES, Felipe Augusto Aranha. Topografia e astronomia de posição: para engenheiros e arquitetos. 1 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979. 403 p.
FONTES, Luiz Carlos. A evolução histórica e tecnológica do instrumental topográfico. Evolução Tecnológica dos Equipamentos Topográficos, Bahia, v. 1, n. 1, p. 1-29, abr. 2005. Disponível em: <http://www.topografia.ufba.br/evolucao%20tecnologicatop.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
GEOSYSTEM INGENIERIA. Mira milimétrica. Disponível em: <http://www.geosysteming.com/guatemala/producto/148/mira-milimetrica/>. Acesso em: 21 set. 2017.
GPSOLUTION. Nível topográfico 32x com tripé e mira. Disponível em: <https://gpsolutiontopografia.com.br/p-3328497-nivel-topografico-32x-com-tripe-e-mira>. Acesso em: 21 set. 2017.
JAIPREET VIRDI. Giz. Disponível em: <https://jaivirdi.com>. Acesso em: 22 set. 2017.
LOJA DO MECÂNICO. Prumo. Disponível em: <http://www.lojadomecanico.com.br>. Acesso em: 22 set. 2017.
PASTANA, Carlos Eduardo Troccoli. Topografia I e II: anotações de aula. 1 ed. Marília: Pastana, 2010. 255 p.
TOPOGRAFIA. Nônio. Disponível em: <http://topografia-turmav2c-uam.blogspot.it>. Acesso em: 22 set. 2017.

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